sábado, 12 de junho de 2010

L'Opéra Garnier de Paris (Académie Nationale de Musique)


A Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera de Paris, construída em estilo neobarroco e considerada uma obra-prima. Fica situada na Place de l'Opéra.

A sua fundação remonta a Louis XIV (1669), e já é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris. A sua construção começou em 1862,  não tendo sido  concluída até 1875, devido à descoberta de um lago subterrâneo.

Esse lago ainda existe sob o edifício da Ópera e, dizem os entendidos, que era o esconderijo do "Fantasma da Ópera" na peça de Paul Leroux, que viria a tornar-se muito famosa.

Tem cerca de 1980 lugares sentados.

O palácio, na sua origem, era conhecido como Ópera de Paris, mas, em 1989, depois da inauguração da Ópera da Bastilha, passou a chamar-se Ópera Garnier, sendo agora utilizada essencialmente para apresentações de ballet. Também chegou a ter, oficialmente, o nome  de Palais Opéra.Quando Paris sofreu uma grande reforma urbana, por alturas do Segundo Império, o prefeito da região, Georges-Eugène Haussmann obteve autorização de Napoleão III (1859) para mandar limpar 12 000 m2 de terreno; o projecto foi a concurso, em 1861, tendo vencido e ficado responsável pela sua construção, o arquitecto Charles Garnier (1825-1898), que curiosamente, também é o autor da Ópera de Monte Carlo (Mónaco).

O edifício de L'Opéra Garnier de Paris é considerado um dos maiores teatros do mundo. Colunas de mármore rosa decoram a sua fachada, bem como duas grandes estátuas douradas e ainda várias esculturas.


O seu interior é ainda mais fabuloso. A grande escada de mármore tem 30 metros de altura. No Grande hall de entrada podemos ver um tecto em mosaico, repleto de lustres. O luxo é de tal ordem que é comparável aos corredores do Palais de Versailles.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Musée d'Orsay à Paris


Le Musée d'Orsay, em Paris, está situado na margem esquerda do rio Sena.

Apresenta ricas colecções de arte, essencialmente pinturas e esculturas da arte ocidental, compreendendo o período entre 1848 e 1914.

Podemos deliciar-nos com obras de Van Gogh, Monet, Degas... e muitas outras. Também decorrem exposições temporárias, ao mesmo tempo das que estão expostas permanentemente.

Este museu, curiosamente, "instalou-se" na antiga Gare d'Orsay (estação ferroviária); essa gare fora construída para o "Chemin de Fer de Paris à Orléans", precisamente, no local ocupado até 1871 pelo Palais d'Orsay (palácio administrativo); este foi inaugurado em 1898, para a Exposição Universal de 1900, tendo sido projectado pelo arquitecto Victor Laloux.

Mais tarde, devido às pequenas dimensões do cais, tornou-se apenas numa estação da rede suburbana de caminhos de ferro (1939); depois, funcionou como uma estação de correios central (enquanto durou a segunda guerra mundial), vindo a fechar a 1 de Janeiro do ano de 1973.

Por vontade do governo francês, a estação foi transformada em Museu, tendo sido designados como responsáveis por essa adaptação, os arquitectos Renaud Bardon, Pierre Colboc e Jean-Paul Philippon; foi  inaugurado a 1 de Dezembro de 1986, pelo Presidente François Mittérand.


Segundo a pesquisa que efectuei na Wikipedia, nele podemos encontrar:

"Colecções
As colecções do museu provêm essencialmente de três locais: do museu do Louvre, as obras de artistas nascidos a partir de 1820, ou que tenham emergido no mundo da arte com a Segunda República; do museu do Jeu de Paume, as obras impressionistas desde 1947; e do museu de arte moderna de Paris, as obras mais recentes. Estas colecções abrangem várias vertentes das artes plásticas tais como a pintura, a escultura, a fotografia entre outras.

Pintores
Pierre Bonnard, Eugène Boudin, Gustave Caillebotte, Paul Cézanne, Camille Corot, Gustave Courbet, Honoré Daumier, Edgar Degas, Eugène Delacroix, Henri Fantin-Latour, Antoni Gaudí, Paul Gauguin, Vincent van Gogh, Hector Guimard, Jean-Auguste-Dominique Ingres, Gustav Klimt, Édouard Manet, Henri Matisse, Jean-François Millet, Piet Mondrian, Claude Monet, Gustave Moreau, Berthe Morisot, Edvard Munch, Nadar, Camille Pissarro, Pierre Puvis de Chavannes, Pierre-Auguste Renoir, Auguste Rodin, le douanier Rousseau, Paul Sérusier, Georges Seurat, Paul Signac, Alfred Sisley, Henri de Toulouse-Lautrec, James McNeill Whistler

Escultores
François Rude, Jules Cavelier, Jean-Baptiste Carpeaux, Auguste Rodin, Paul Gauguin, Camille Claudel e Honoré Daumier".



Berthe Morisot  (Manet, 1872)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas



Pensa-se que Camões nasceu em 1524 e que morreu a 10 de Junho de 1580. Por isso, neste dia se comemora a morte deste grande poeta português, para o lembrarmos como ele merece.

Todos os anos em Portugal e um pouco por todo o mundo se comemora esta data, em sua honra.

Luís Vaz de Camões,  considerado o príncipe dos poetas portugueses, viveu no século XVI e escreveu  "Os Lusíadas", na sua forma de epopeia, maneira sublime de tratar o tema grandioso dos feitos heróicos do povo português.

Com efeito, apesar de muito se desconhecer sobre a vida de Camões, uma coisa é indiscútível - a grandeza da sua poesia! Esta irá prevalecer como uma herança sua às gerações que se irão sucedendo e também à nossa mui amada Língua Portuguesa.

Este grande poeta viveu sempre com muitas dificuldades e desilusões; a sociedade do seu tempo nunca soube reconhecer, nem o seu talento, nem a sua obra. Viveu os últimos anos, amargurado pela doença e pela miséria.

No seu livro "Camões, o Super-Herói da Língua Portuguesa", Maria Alberta Menéres "romanceia a vida de Camões, através de excertos da lírica do autor, com ilustrações de Fernanda e José Fragateiro. Luís de Camões, Homem da desventura, nasceu pobre, viveu pobre e morreu pobre"; Camões, Príncipe dos Poetas, é herói que perdura no tempo à medida da sua poesia". (in ESTANTE/educação.11, Jornal de Letras, Número 1035, de 2 a 15 de Junho de 2010).

Hoje, por todo o nosso Portugal, o dia 10 de Junho está a ser comemorado com grandes honras dedicadas ao nosso país, a esse grande poeta Camões,  e às Comunidades lusófonas.


"Cavaco Silva defende valorização do país

O Presidente da República, Cavaco Silva, no âmbito das comemorações do dia 10 de Junho, a decorrer em Faro, defendeu que se deve “valorizar o potencial do País em várias frentes, incluindo a militar”. (...) http://www.cmjornal.xl.pt/

Comemorações do dia de 10 de Junho

"Nos tempos que correm, a segurança e a afirmação de um Estado não podem ser prosseguidas de forma isolada. Exigem, no quadro das alianças internacionais, uma aposta crescente na segurança cooperativa e na diversificação das dependências, mas não dispensa a valorização dos recursos, capacidades e competências que lhe são próprios", afirmou o chefe de Estado. Por outro lado, Cavaco Silva referiu aunda que a redução das Forças Armadas " tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades nacionais e o enfraquecimento da voz de Portugal no concerto das nações, como Estado soberano e independente". (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/cavaco-silva-defende-valorizacao-do-pais)








quarta-feira, 9 de junho de 2010

Frases Fantásticas

A Paciência de Job


                 

                 «A paciência é também uma forma de acção.»           
 (Francois Auguste Rene Rodin)



               «Cada um tem um fogo no coração para alguma coisa.
                É nossa meta na vida encontrá-lo e mantê-lo aceso.»

                                         (Mary Lou Retton)



terça-feira, 8 de junho de 2010

Pensamentos de Vinícius de Moraes



«Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...


Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...


Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...


Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...


Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!


A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...


Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...


Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...


Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!»


                                         Vinícius de Moraes


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reflexão sobre a vida dos professores



Citando Augusto Cury*:



"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente.


Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.


Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam."


Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual? "

* Augusto Jorge Cury é um médico psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro. Nasceu em Colina (interior de São Paulo, Brasil), a 2 de Outubro de 1958.

"Autor de vários livros de grande sucesso no Brasil, é um estudioso sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos.
Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais. À sua actividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados." http://www.pensador.info/autor/Augusto_Cury/biografia/

domingo, 6 de junho de 2010

"O Menino Jesus", de Fernando Pessoa

Vídeo de Maria Bethânia, declamando uma poesia de Fernando Pessoa - O Menino Jesus

Para visualizar: http://www.youtube.com/watch?v=ec6TEZLKfU4