sábado, 10 de julho de 2010

Pensamento Fantástico!





"O saber é a parte mais considerável da felicidade". Sófocles

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Faz hoje 30 anos que morreu Vinícius de Moraes




Pesquisa efectuada em:
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,ha-30-anos-morria-o-poeta-vinicius-de-morais,578925,0.htm

"Há 30 anos morria o poeta Vinícius de Morais"

"Um dos maiores poetas contemporâneos brasileiros, Vinícius     
também ficou famoso por músicas e parcerias

09 de julho de 2010
14h 40
Leia a notícia
...(...) ...  (...) ...

Arquivo pessoal
Poeta, diplomata, músico e boêmio, Vinícius foi famoso pelos seus diversos amores. Foi com emoção que o Brasil recebeu, no dia 9 de julho de 1980, a notícia da morte do poeta e compositor Vinícius de Morais. Depois de passar a madrugada compondo músicas infantis com seu parceiro Toquinho, sentiu-se mal ao acordar pela manhã. Antes que ambulância chegasse, morreu ao lado de sua mulher Gilsa. Estava com 66 anos de idade.

...(...)...
Capa do Estado de S. Paulo um dia após a morte de Vinícius
Além da notícia estampada na capa do Estado, duas páginas inteiras foram dedicadas para homenagear o poeta, com informações sobre sua vida pessoal, discografia, livros publicados, fotos, charges, reprodução de poemas e artigos enaltecendo a sua contribuição à música popular brasileira.
Repercussão. Considerado um dos maiores nomes da poesia contemporânea, Vinícius deixou uma forte marca na memória das pessoas com as quais conviveu. "Ele era perfeito, senhor absoluto de sua arte e soube interpretar, de maneira fina, o sentimento do seu povo", falou ao Estado, o escritor Carlos Drummond de Andrade.
"Eu o conhecida há quase 50 anos. Era como se fosse meu irmão mais moço. Vinícius ocupa um papel enorme na poesia e na música popular", destacou o historiador Sérgio Buarque de Hollanda.
Antonio Callado lamentou, "estou bastante chocado, pois há pouco mais de um mês estive com ele e pareceu-me bem de saúde".
Sua musa Heloísa (Helô Pinheiro), a moça que inspirou Garota de Ipanema, a mais conhecida de suas composições, foi ao enterro e declarou à reportagem "A música silenciou. Ele representava o amor e o carinho, tudo o que uma pessoa pode ter de bom".
Biografia. O carioca Vinícius de Moraes era predestinado à poesia. Filho de um casal da classe média (seu pai, Clodoaldo, era funcionário público), nasceu no dia 19 de outubro de 1913, no bairro da Gávea.
Formou-se em Direito, mas não exerceu a advocacia por mais de um mês. Trabalhou como redator, foi crítico de cinema durante algum tempo (combateu o cinema falado), e foi até censor cinematográfico.
Em 1943 ingressou na carreira diplomática. Serviu em Los Angeles e em Paris, onde era mais encontrado nos bistrôs (em que tomava bons vinhos) do que na embaixada onde dava expediente. Nesse tempo nasceu o apelido carinhoso,

Poetinha
Apesar de notória aversão ao trabalho burocrático, exerceu o ofício até ser aposentado, compulsoriamente, pelo AI-5, em 1968. Ao perder o emprego, porém, já se dedicava para a Música Popular Brasileira. Participou do surgimento da bossa nova e era o autor de clássicos como a Canção do Amor Demais, Soneto da Separação e Garota de Ipanema.
Mulheres. Vinícius amou tanto quanto pôde. Além das inúmeras paixões pelas quais foi acometido ao longo da vida, ao morrer havia sido casado nove vezes, tinha cinco filhos e três netos.
Depois de demitido do Itamaraty, passou a viver de música, apresentando-se ao lado de Toquinho, do Quarteto em Cy, de Maria Creuza, entre outros.
Tópicos: Vinícius de Morais, Arte & lazer, Variedades "

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um Poema de Fernando Pessoa




AUTOPSICOGRAFIA


O poeta é um fingidor.


Finge tão completamente


Que chega a fingir que é dor


A dor que deveras sente.






E os que lêem o que escreve,


Na dor lida sentem bem,


Não as duas que ele teve,


Mas só a que eles não têm.






E assim nas calhas da roda


Gira, a entreter a razão,


Esse comboio de corda


Que se chama o coração.





quarta-feira, 7 de julho de 2010

"Sou Professora..."


Tive acesso a este texto lindíssimo, mas mesmo desconhendo quem o escreveu, atrevi-me a colocá-lo no meu blog. Assim que tiver a honra de saber os detalhes da autora, serão imediatamente aqui introduzidos. Adoraria ter sido eu a autora, repito, deste texto lindíssimo."

Transcrevo-o, tal como o recebi por correio electrónico:

"Digo ´´sou``porque quem é professora uma vida inteira nunca mais deixa de o ser.


Reconhecer em mulheres e homens que hoje são grandes Médicos, Advogados, Engenheiros, Políticos, Actores, Escritores...... e também no homem simples Mecânico, Padeiro,Taxista,...... aquela menina que chorou no seu primeiro dia de aulas agarrada às saias da mãe, que corria no recreio gritando e rindo, que chorava porque esfolara os joelhos ou o rapaz que errava as contas, que teve dificuldade em aprender o " ch,nh, lh" em distinguir o valor do "ss do ç"......... aquela criança que logo pela manhã corria para me abraçar, que repartia com a colega do lado o seu pão com marmelada......tudo isto e muito mais é algo que jamais se esquece.



Que pena tenho que os actuais professores não possam recordar mais tarde estas maravilhosas emoções que transformavam uma profissão mal paga e até subestimada na maior e mais maravilhosa Escola de Vida.



Que pena a Ministra não ter sido professora para saber quanto é mais importante ganhar tempo a conversar com os alunos, a ajudá-los a ultrapassar os seus medos, as suas incertezas, do que perder tempo a preencher papéis....



No meu Tempo dizia-se:



Onde houver uma CRIANÇA tem que haver uma Escola.



Os tempos mudaram. Os resultados estão à vista. As professoras não são respeitadas.



Ser professor é um castigo para a maior parte dos docentes.



Os alunos detestam a Escola. Os valores foram invertidos (até na fábula da cigarra e da formiga esta é parva e a cigarra uma espertalhona!). E os nossos jovens?!



Se tiverem sorte (?) vão fazer novelas. Os que podem vão para o estrangeiro. E os outros??



Gosto muito de receber mensagens (é sinal que se lembraram de mim), mas são tão impessoais!



E se cada um de acordo com a sua sensibilidade e sem pretenções literárias passasse a fazer os seus comentários?



Um grande abraço para todos.



(estou a ficar velha e piegas)"



Não me canso de ler este texto e tenho de concordar com ele, em absoluto!

É verdade! Aposentei-me...mas,  continuarei a ser professora...!!! É que o "bichinho" não nos larga, ele impõe-se de tal modo, que muitas são as noites que sonho com a escola e com todas as funções que lá exercia! E como vejo nitidamente as caras dos  meninos e meninas das centenas de turmas que tive ao longo de toda a minha carreira...


Sem Professores... o que seria do mundo? Quem formaria os homens e mulheres do futuro?

Enquanto leccionei, senti que estava a ter os melhores anos da minha vida, porque achava que a minha entrega era total! Foi do que mais gostei de fazer na vida! O convívio com os colegas, esse, nunca mais se esquece! São amigos para toda a vida!

Neste momento, aposentada há poucos meses, fazendo o balanço final, reconheço que houve uma inversão nítida de valores nos últimos anos, o que  muito me decepcionou, apesar de ter tido contacto com algumas experiências que muito me enriqueceram, por nunca as ter vivido anteriormente. Decepcionantes...mas enriquecedoras...!!! Desgastantes...mas fazendo-nos sentir realizadas!

De uma coisa tenho eu a certeza: os alunos têm de ser incentivados e voltar a gostar da escola! Para que isso aconteça, há muito a reformular!

                                               
 Bon Courage!














Fique a saber...

- Por que é que antigamente se chamava "diligência" à carroça puxada por cavalos?


- Porque diligência significa rapidez, presteza... Era um transporte diligente (rápido) para os passageiros!                     



- Por que é que nas mangas dos casacos há uns botões que não servem para nada?

- Porque os soldados de Maria Teresa de Áustria costumavam limpar o nariz às mangas dos casacos! Então, a Imperatriz ordenou que nelas se cosessem botões grossos. Assim, aqueles dificilmente repetiriam a proeza...

A moda foi adoptada pelos civis até aos dias de hoje!






terça-feira, 6 de julho de 2010

Homenagem a Matilde Rosa Araújo

                                                
Quando ouvia hoje, à hora do almoço, as notícias na televisão, houve uma que, em particular, me deixou profundamente triste - o falecimento dessa grande senhora e escritora, Matilde Rosa Araújo.

Quantas vezes, como professora de Português, li e explorei os seus textos, presentes no Manual adoptado para as nossas aulas. Ler para os alunos as suas obras, integrais, era outra das ocasiões das minhas aulas, que eu apreciava imenso, tentando ser o mais expressiva possível.

Do princípio ao fim da história, não se ouvia "uma mosca" (caso raro!). Os alunos ficavam presos às suas obras, de tal modo que pediam logo para ler outra, depois daquela acabar. 

Também não posso esquecer a orientação que dava aos meus dois filhos, quando liam e estudavam as obras de Matilde e a preparação destas para as Fichas de Avaliação! Tal como acontecia com os meus alunos. Por tudo isso, sinto, neste momento, os meus olhos humedecerem-se!

Neste preciso momento, parece-me estar a VÊ-LA, num dos Grandes Encontros de Professores de Português, patrocinado por uma das nossas Editoras do Porto, já lá vão uns bons anitos! Quando chegou o momento de tomar a palavra, fez-se um silêncio absoluto; e não só a sua doce voz, pausada, como aquilo que nos leu e transmitiu, nos deixou de tal modo "emocionados" e "arrepiados", que, ao acabar, a plateia aplaudiu-a de pé, por largos minutos!

Nunca poderei esquecer o que nos leu, pois é uma das histórias mais bonitas que uma professora pode contar e  que passou a ser uma das minhas preferidas. A história é verídica, passou-se quando ela começou a ensinar, ainda muito jovem: "A Fita Vermelha".
  

 Só me lembro que, na primeira aula que tive com as minhas turmas, senti que tinha de lhes contar  o que se passara nesse Encontro de Professores! E, não contendo a minha emoção e vontade de lhes transmitir tão emocionante história, li-a para todos os meus alunos, que como eu, iam deixando cair algumas "lagrimitas".

Foram momentos inesquecíveis, na minha vida de professora e tocou-me muito o facto de eu própria, também leccionar Português e Francês.

Não posso deixar de  transcrever esta pequena história ( tão comovente!)  da nossa já saudosa Matilde Rosa Araújo:

 A FITA VERMELHA

Eu tinha começado a ensinar. Era muito nova então. Quase tão nova como as meninas que eu ensinava. E tive um grande desgosto. Se recordar tudo quanto tenho vivido (já há mais de vinte anos que ensino), sei que foi o maior desgosto da minha vida de professora. Vida que muitas alegrias me tem dado. Mais alegrias que tristezas.

Se vos conto este desgosto tão grande, não é para vos entristecer. Mas para vos ajudar a compreender, como só então eu pude compreender, o valor da vida. O amor da vida. O valor de um gesto de amor. O seu «preço», que dinheiro algum consegue comprar.

Eu ensinava numa escola velha, escura. Cheia do barulho da rua, dos «eléctricos» que passavam pelas calhas metálicas. Dos carros que continuamente subiam e desciam a calçada. Até das carroças com os seus pacientes cavalos.

A escola era muito triste. Feia. Mas eu entrava nela, ou digo antas, em cada aula, e todo o sol estava lá dentro. Porque via aqueles rostos, trinta meninas, olhando para mim, esperando que as ensinasse.

O quê? Português, Francês. Hoje sei, acima de tudo, o amor da vida.

Com toda a minha inexperiência. Com todos os meus erros. Porque um professor tem de aprender todos os dias. Tanto, quase tanto ou até muito mais que os alunos.

Mas, desde o primeiro dia, compreendi que teria nas alunas a maior ajuda. O sol, a claridade que faltava àquela escola de paredes tristes. A música estranha e bela que ia contrastar com os ruídos dos «eléctricos», dos automóveis da calçada onde ficava a escola. Até com o bater das patas dos cavalos que passavam de vez em quando.

Porque, mais que Português e Francês, havia uma bela matéria a ensinar e a aprender. Foi nessa altura que comecei mesmo a aprender essa tal matéria ou disciplina – ou antes, a ter a consciência de que a aprendia.


Eu convivia com jovens (seis turmas de trinta alunas são perto de duzentas) que no princípio de Outubro me eram desconhecidas. Cada uma delas representava a folha de um longo livro que no princípio de Outubro me era desconhecido. Todas eram folhas de um longo livro por mim começado a conhecer. Não há ser humano que seja desconhecido de outro ser humano. Só é precisa a leitura.

Eu tinha agora ali perto de duzentas amigas. Todas aquelas meninas confiando em mim, esperando que as ensinasse; sorrindo, quando eu entrava, assim me ensinavam quanto lhes devia.

Mas um dia. Eu conto como aconteceu o pior. E conto-o hoje, a vós, jovens, que me podem julgar. Julgar-me sabendo este meu erro. E evitarem, assim, um erro semelhante para vós mesmos.

Já era quase Primavera. Na rua não havia árvores nem flores. Só os mesmos carros com o seu peso e a violência da sua velocidade. Gritos de vez em quando. Uma Primavera só no ar adivinhada.

Numa turma uma aluna faltava há dias. Era a Aurora.

Morena, de grandes olhos cheios de doçura. Talvez triste.

A Aurora estava doente. Num hospital da cidade, numa enfermaria. Num imenso hospital.

Olhei o retratinho dela na caderneta.

Retratinho de «passe», num sorriso de nevoeiro de uma modesta fotografia. Tão cheia de doçura a Aurora! Doente, do hospital tinha-me mandado saudades.

– Vou vê-la no próximo domingo – anunciei às companheiras.

E tencionava ir vê-la mesmo no próximo domingo.

Mas o próximo domingo foi cheio de sol. Sol do próprio astro, quente, luminoso. Igual e diferente, ao mesmo tempo, do sol-sorriso das meninas.

E eu, a professora, ainda jovem, que gostava do sol, fui passear. Ver mar? Campos verdes? Flores?

Já nem me lembro. E da Aurora me lembraria se a tivesse ido visitar.

Começava a Primavera.

Adiei a visita naquele próximo domingo, para outro dia, para outro próximo domingo.

Hoje sei que o amor dos outros se não adia.

Aurora esperou-me toda a tarde de domingo, na sua cama branca, de ferro.

Tinha posto uma fita vermelha a segurar os cabelos escuros. Esperava-me, esperava a minha visita, cuja promessa as companheiras lhe haviam transmitido.


Veio a família: mãe, pai, irmãos, amigos, as colegas.

– Estou à espera da professora...

No dia seguinte a doença foi mais poderosa que a sua juventude, a sua doçura, a sua esperança.

A cabeça escura, sem a fita vermelha, adormeceu-lhe profundamente na almofada, talvez incómoda, do hospital.

Sabemos todos já, amigos, que há vida e morte. Também isso temos de aprender.

Não fiquem tristes por isso. Vejam como as flores nascem quase transparentes da terra, como as podemos olhar à luz do Sol, e morrem, para de novo nascerem.

Lembrem-se como de um ovo de um pássaro podem sair asas que voem tão alto em dias de Primavera. T morrem, também, e todas as primaveras nascem de novo. E, sobretudo, lembrem-se do coração de cada um de nós, desta força imensa.

E não adiem os vossos gestos. Procurar alguém que sofra, que precise de nós, nem sequer é um gesto generoso, deve ser um gesto natural que se não adia.

Às vezes até precisamos uns dos outros para dizermos que estamos felizes, contentes. Só para isso. Mesmo felizes precisamos dos outros.

Aurora ensinou-me para sempre esta verdade.

As lágrimas que por ela chorei já não lhe deram aquela visita do próximo domingo.

Nem a mim a alegria de a encontrar sorrindo, cheia de doçura, com uma fita vermelha a prender os cabelos escuros. Vermelha de sangue, como a vida. O Sol. Flores vermelhas.

Aurora era o seu nome. E a sua vida uma manhã apenas que, na minha distracção ou egoísmo, não tive tempo de olhar. Uma manhã com uma fita vermelha. Que lágrima nenhuma pode reflectir.

 


segunda-feira, 5 de julho de 2010

La Conciergerie à Paris


La Conciergerie é uma dependência do Palácio da Justiça de Paris (Île de la Cité), onde os arguidos aguardam que sejam recebidos pelo juiz de instrução.

Fazia parte do Palácio Real da Cidade; o concierge (guardião) que o administrava, exercia a baixa e a média justiça.

Foi sede e residência dos Reis de França (do século V ao XIV); ocupava o lugar onde se situa hoje o Palácio da Justiça de Paris.



Em 1392, tornou-se uma prisão do Estado,  situada no andar de baixo. O Parlamento ocupava o andar de cima.  A prisão era "a antessala da morte", durante a Revolução Francesa. Poucos escapavam desse triste fim. Em 1793, a Rainha Marie-Antoinette foi feita prisioneira na Conciergerie, sendo depois guilhotinada.


Na Île de la Cité, podemos ver hoje o edifício estender-se pelo Cais do Relógio de Paris.

A Torre do Relógio era rectangular, foi construída por Jean II na ala nordeste do Palácio da Cidade, e ficou assim chamada, por ter sido aí instalado o primeiro relógio público francês (1371).




Para  ficar a conhecer mais, p.f. consulte:
http://conciergerie.monuments-nationaux.fr/

domingo, 4 de julho de 2010

Le Grand Palais, à Paris




Le Grand Palais, como é normalmente conhecido,  está localizado na Avenida Winston Churchill, perto dos Champs-Élysées.

Também é conhecido como o Grand Palais des Beaux-Arts ou ainda de Grand Palais des Champs - Elysées.

Faz parte do conjunto formado pelo Petit Palais e a Ponte Alexandre III.

Foi construído em 1897, acolhendo a Exposição Universal de 1900 que teve lugar entre 15 de Abril e 12 de Novembro.

O seu estilo "Beaux-Arts" é característico da Escola de Belas Artes de Paris.

As suas fachadas de pedra são ornamentadas, a decoração é de uma riqueza espantosa; a sua cobertura é envidraçada, e, bem à vista dos nossos olhos maravilhados, encontramos a sua estrutura de ferro e aço.


Apesar de ter sido concebido como um Monumento para glorificar a arte francesa, onde tiveram lugar as manifestações de carácter oficial da Terceira República Francesa, a verdade é que ao longo do tempo que se lhe seguiu,  o Grand Palais foi utilizado para diversos fins, tais como:

"centro para salões técnicos e de exposições comerciais dos sectores automóvel, da aeronáutica, das ciências ou do desporto" (Wikipedia).

Assim, torna-se uma preciosa testemunha da arte moderna e como esta vai evoluindo e simultaneamente dos avanços civilizacionais durante o século XX.


Hoje em dia, o Grand Palais acolhe o Palais de la Découverte.

"No dia 12 de Junho de 1975, a nave central do edifício foi catalogada como Monumento histórico, classificação que se estendeu no dia 6 de Novembro de 2000 à totalidade dos 40.000 m² do Grand Palais." (Wikipedia)

Adaptação e referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grand_Palais