sábado, 21 de agosto de 2010

Português correcto



A propósito do calor e das mudanças de temperatura por que temos passado este verão, é caso para dizer:

"Mas que condições climatéricas estas!!!" (climatéricas ou climáticas?)
"Tanta mudança climática (climática ou climatérica?), tem trazido tanta desgraça ao mundo, Santo Deus!!!" 

A dúvida surge na nossa mente, mas... as duas formas são correctas.

Segundo a obra "Bom Português", RTP (Porto Editora), climático e climatérico são dois adjectivos que são sinónimos; no entanto, quando se usa uma frase a referir-se a mudanças de clima, deve dizer-se: mudanças climáticas; quando nos referimos às condições do clima, devemos dizer: condições climatéricas.




  

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A expressão popular portuguesa "cruzes, canhoto"!!!



"Cruzes, canhoto!" é uma expressão que significa que alguém está a tentar afugentar espíritos malignos.

No Dicionário de Expressões Populares Portuguesas, de Guilherme Augusto Simões, diz que é «Frase para dar sorte ou para que não venha a má sorte» Referência: (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=17555) .

Para saber mais sobre expressões populares portuguesas, consulte Ciberdúvidas da Língua Portuguesa:
 http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=17555


Outra sugestão de pesquisa:
http://www.cruzescanhoto.com/acerca/

 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Em férias: visita ao Museu Nacional do Traje, em Lisboa


Agora no verão, em tempo de férias, pode saber bem visitar  um ou outro museu, aproveitando alguns momentos de lazer para, sem stress e sem correrias, adquirir conhecimentos culturais importantes.

Dependendo da situação e do local em que nos encontramos, é possível visitar em Portugal (sozinhos ou em família) espaços onde por vezes se desenvolvem actividades culturais muito interessantes e onde se podem visitar exposições, ver colecções...e muito mais!

Outra possibilidade é estar-se atento a anúncios nos meios de comunicação social, que divulgam eventos muito bem concebidos  e nos quais se pode ser integrado, participando activamente e divertindo-se.

Deixo aqui uma sugestão, em relação à hipótese de visita a um museu:

Museu Nacional do Traje  
Largo Júlio de Castilho Lumiar - 1600-483 Lisboa
Tel: (+351) 217 567 620
Fax: (+351) 217 591 224
 
Referência:
"Museu Nacional do Traje"

"Museu de Artes Decorativas, especializado em Traje. 90% das colecções provêm de ofertas e as restantes de aquisições, legados e depósitos. Reúne peças de traje civil de âmbito nacional e internacional desde o século XVII à actualidade. Salienta-se o núcleo de traje de corte setecentista e Império. As colecções de acessórios incluem uma variedade de tipologias como botões, leques, malas, chapéus, sapatos, xailes e roupa interior. Além do bragal e do traje regional, o museu também recolhe diverso material e equipamento relativo à produção têxtil bem como bonecas, jogos e brinquedos."

Fundação

(...)

"O Museu Nacional do Traje surgiu após a exposição Traje Civil em Portugal realizada em 1974 no Museu Nacional de Arte Antiga pela então conservadora de têxteis, Dr.ª Natália Correia Guedes, teve o patrocínio e o empenhamento pessoal da Sr.ª D. Maria José de Mendonça, directora daquele museu. O sucesso obtido conduziu à decisão de encontrar um local para albergar as colecções existentes e as que, de imediato, começaram a ser doadas e colocar desde logo a colecção inicial."

História

(...)

"D. Domingos de Sousa e Holstein (1818-1864), então Marquês de Palmela, adquire à herdeira da Casa de Angeja, D. Mariana de Castelo Branco, o Palácio do Lumiar. É assim que, em 1840, as propriedades passam para a posse da Casa Palmela. Neste Palácio viveram vários descendentes desta última família entre os quais a 3ª Duquesa, escultora, Dona Maria Luísa."

Consultar:









domingo, 15 de agosto de 2010

Amizade...ou amor?

Referência:


Vídeo:

http://www.youtube.com/watch_popupv=Yfbchq0xQmQ&vq=medium#t=183


Uma lição de amor para todos os humanos!


Morreu uma grande voz do "jazz" - Abbey Lincoln

Abbey Lincoln, norte-americana, cantora e compositora de jazz, morreu ontém, dia 14 de Agosto, em New York, aos 80 anos.

Além de ser considerada uma grande senhora do jazz, era também muito conhecida como activista política, lutando pelas minorias;  na década de 60, nos Estados Unidos, era uma acérrima defensora dos direitos humanos e raciais.

O seu estado de saúde era considerado delicado há já uns anos, após uma cirurgia ao coração.

Vamos recordá-la:







Uma "nota" de Fernando Pessoa





"Cada um de nós é vários, é muitos, é uma prolixidade de si mesmos. Por isso aquele que despreza o ambiente não é o mesmo que dele se alegra ou padece. Na vasta colónia do nosso ser há gente de muitas espécies, pensando e sentindo diferentemente."

Fernando Pessoa, Livro do desassossego, nota de 30.12.1932





Que significa "CATIVAR"?

in: www.newkidsonthegeek.com
Quem gostar de ler (ou reler) Saint-Exupéry, encontra na obra "O Principezinho", interessantes reflexões acerca do que significa este verbo: CATIVAR!

E  decerto ficará  de novo "cativado" ao retomar contacto com essa maravilhosa obra, lida ou estudada no 3º ciclo e no secundário.

Basta ler alguns excertos de diálogos entre o principezinho e a raposa:
" - Cativar" quer dizer o quê? (principezinho)
  - Quer dizer "criar laços." (raposa)

" (...)...(...)...se tu me cativares, passamos a precisar um do outro." (raposa)

"Por favor...cativa-me!" (pediu a raposa ao principezinho)

"Só conhecemos o que cativamos." (raposa)

"Se queres um amigo, cativa-me." (raposa)

"Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste." (raposa)

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos." (raposa)

"Mas os olhos são cegos. Só se procura bem com o coração." (principezinho dirigindo-se ao narrador).

in: 4.bp.blogspot.com
Pois é! Estes diálogos são muito profundos e convidam-nos a reflectir bem nas palavras proferidas, tanto pela raposa, como pelo principezinho. São demasiado verdadeiros! 

Numa época de tanta agitação, seria bom parar um pouco para pensar: como é que os nossos olhos vêem os outros? E o nosso coração, que sentimentos verdadeiros e sinceros consegue transmitir aos nossos semelhantes?

Será que cativamos mesmo os outros? É que, segundo a raposa, cativar é criar laços, é ficarmos a precisar uns dos outros, é ser-se amigo e ficar-se responsável por eles!

Estaremos mesmo a cumprir estes preceitos? Será que nos dispomos a isso?

E se não nos dispusermos, o que será de nós? O mais certo é acabarmos sozinhos...

Deixemo-nos aprisionar pelo afeto dos outros... Deixemo-nos cativar e cativemos também...

in: blog.paperblanks.com

Pensamento Fantástico



 "Nuestras vidas son los rios que van a dar en la mar, qu'es el morir".


"Jorge Manrique, Señor de Belmontejo, comendador de Montizón, Trece de Santiago, duque de Montalvo (Paredes de Nava, Palencia, 1440 ? – † Santa María del Campo, Cuenca, 1479), foi um nobre, militar e poeta espanhol. É autor das Coplas por la muerte de su padre, um dos clássicos da literatura espanhola de todos os tempos. Era filho de Dom Rodrigo Manrique, Grão-Mestre da Ordem de Santiago. Lutou no lado isabelista na Guerra de Sucessão de Castela." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Manrique)


Para consultar a biografia de Jorge Manrique:
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/m/manrique.htm



Jorge Manrique