sábado, 25 de setembro de 2010

Lang Lang no YOUTUBE


http://www.youtube.com/user/langlang




http://www.youtube.com/watch?v=HvplGbCBaLA

Lang Lang plays with his father



(...)...(...)...

"Last year, DG released Dragon Songs, a DVD that reflects the other side of Lang Lang's professional life. Here we see him going back to his home town, giving master classes at the local academy, and being feted on a heroic scale: four orchestras plus 100 female pianists hammer their Steinways in time with his for an epic performance of The Yellow River Concerto. Yet Lang Lang has stayed true to his roots in a completely unpretentious way: he still plays chamber music with his father, whose instrument is the Chinese "erhu" (bowed like a cello, and more piercingly sweet than the violin), and he makes a point of including contemporary Chinese works in his recitals. Asked about the future for Chinese indigenous music, he replies, quite simply: "It's very bright." "   
in: http://www.langlang.com/us/press/lang-lang-peoples-pianist


erhu - Destaquei na transcrição,  a negrito, o nome do instrumento chinês tocado pelo pai do talentoso Lang Lang.

Pai e Filho... que maravilhoso dueto para os nossos ouvidos...!


"Que seca..." uma expressão que se ouve muito, hoje em dia!

Neste verão, resolvi reler algumas obras de autores portugueses, que estudei no liceu ou na Faculdade de Letras, entre elas: "Viagens na minha terra", de Almeida Garrett, e "O Primo Bazilio", de Eça de Queirós.

Para além do prazer indescritível que estas obras me proporcionaram e de fazerem recordar os meus "velhos tempos" de estudante (apesar de continuar a sê-lo sempre), a dada altura, quando lia O Primo Bazilio, deparei com uma expressão muito utilizada nos nossos dias, principalmente pelos  jovens e que, "pensamos nós", ser fruto do tempo actual  quando, afinal, não é bem assim. Pelos vistos, já  era utilizada no século XIX.

"Que seca..." é a expressão que aparece na citada obra, quando Eça, no  capítulo I nos dá a conhecer algumas das características e um pouco da personalidade de Luíza, escrevendo: "Luiza espreguiçou-se. Que seca ter de se ir vestir! Desejaria estar  numa banheira de mármore cor-de-rosa, em água tépida, perfumada, e adormecer!...(...)" (o sublinhado é meu).

O mais engraçado é que verifico que a expressão em causa está por mim assinalada no livro, acompanhada de pequenas notas alusivas ao momento que está a ser relatado pelo autor, e aquando do estudo feito nas aulas com a professora, na Faculdade, o que significa que, já nessa altura, a expressão era considerada fora do comum, talvez avançada para a época, chamando a atenção do leitor.

É indispensável que se leiam as obras dos nossos autores portugueses, antigos e actuais! Encontramos nelas passagens maravilhosas que nos surpreendem por alguns conteúdos!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A cantora brasileira Daniela Mercury na sua lindíssima composição "Sol do Sul"!

Sol do Sul

Daniela Mercury
Composição: Daniela Mercury


Eu trago o sol


Nos meus olhos um farol
Eu trago a luz
Que vem de lá do Sul


Eu trago o azul pra você
Eu trago o sol
Eu trago o sol do Sul da América


Latina com seu jeito doce de menina
E a cor da pele que me ensina a viver
A viver


Um jeito de pensar, de ser e de falar
E um sotaque de moça do lugar
Sotaque de moça do lugar


Lá lá lá lá lá lá lá lá latino América
Latino América, América do Sul (2x)


Eu trago o céu, o sol, o som, o azul do mar
Quem vem de cá pra lá
De cá pra lá da América






quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Fazer as coisas à Cabralina": qual o significado desta expressão?

Fonte de pesquisa: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

"[Pergunta | Resposta]
O significado e a origem da expressão «Fazer as coisas à cabralina»
[Pergunta] Qual a origem e o significado da expressão «Fazer as coisas à cabralina»?
Obrigada.
Teresa Silva :: Aposentada :: Porto, Portugal

[Resposta] A obra Nas Bocas do Mundo, de Sérgio Luís de Carvalho, edição da Planeta, regista a expressão «[Governar] à cabralina», dizendo que «Isto aplica-se a algo que é feito à força ou de forma autoritária. Trata-se de uma alusão ao governo de Costa Cabral (1803-1889), político liberal que se tornou primeiro-ministro [de Portugal] entre 1839 e 1851 (se bem que de forma descontínua). Apesar de algumas políticas modernizadoras, o seu governo autoritário e impopular valeu-lhe uma conotação negativa, como se vê nesta expressão».

O Dicionário Prático de Locuções e Expressões Correntes, de Emanuel de Moura Correia e Persília de Melim Teixeira, edição da Papiro Editora, também acolhe a expressão «à cabralina», mas não se refere à sua origem, apresentando apenas o significado («à força; com prepotência; à valentona»).

Carlos Marinheiro :: 22/09/2010"






terça-feira, 21 de setembro de 2010

Touch & Go: "Straight to number one"...para relaxar...

A origem da expressão "laurear a pevide".


"laurear a pevide"

Tendo consultado as Perguntas e Respostas da CIBERDÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA, encontrei a seguinte resposta para a origem da expressão:

Transcrevo:

"[Pergunta
Resposta]

A origem da expressão «laurear a pevide»

[Pergunta] Qual a origem da expressão «laurear a pevide»?

Teresa Lula :: Investigadora :: Paris, França


[Resposta] A expressão tem duas variantes «larear a pevide» e «laurear a pevide». Larear é o mesmo que andar ao laré, ou seja, «vadiar», «não fazer nada», e pevide significa «nada», «cu», «rabo». Quanto a laurear, trata-se de uma variante de larear.

Parece-me que a origem da expressão será semelhante à da formação de uma outra, «andar de cu tremido», isto é, «andar de automóvel», que pode adquirir extensões semânticas como «andar a passear» e «não fazer nada». Enquanto «larear/laurear» a pevide pertence ao regist[r]o familiar, «andar de cu tremido» já se enquadra num registo mais baixo, com intenção jocosa ou ofensiva.1


1 Marcus Túlio Flores escrever-nos do Brasil para sugerir que laurear não é um variante de larear, antes se tratando do próprio verbo laurear na acepção de «tornar (algo) atraente, agradável; adornar, enfeitar», como aliás indica o Dicionário Houaiss; assim, considera que a expressão em apreço tinha originalmente a forma «laurear a pevide» com o sentido de «dourar a pílula». Note-se, contudo, que o Dicionário Houaiss indica que laurear é também a variante de larear. Deste modo, eu não diria que a expressão original seja a proposta pelo consulente, mas que, porque se perdeu a noção do significado de larear, se optou por a motivar, identificando-a com um verbo foneticamente próximo, laurear. Mantenho, por conseguinte, que a expressão original era «larear a pevide», agradecendo, de qualquer maneira, a sugestão.

Carlos Rocha :: 05/06/2007"


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Centenário da República

No nº 1042 do Jornal de Letras (de 8 a 21 de Setembro), pode ler-se um artigo na página 3, "Centenário da República", informando que esta data vai ser assinalada com actividades da iniciativa da CNRCC (Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República).

Há vários exemplos de convites efectuados por esta Comissão Nacional. Para além de pretenderem que todas as bandas filarmónicas do nosso país toquem, em concordância, no dia 5 de Outubro, às 10.30, em Lisboa, na Praça do Município, convidam também a população portuguesa a "vestir a pele" de Repórteres da República, relatando esta comemoração tão importante para o nosso país. 

Outros eventos terão também lugar: para além de inauguração de escolas e centros escolares "de inspiração republicana", há uma programação interessante com o apoio da CML: uma delas é a actuação do grupo de Teatro "O Bando", que desenvolverá uma acção de rua (na Praça do Município) "Os Bigodes na Res Pública", pedindo à população que participe.



domingo, 19 de setembro de 2010

"Sonata ao Luar", de Beethoven, convida a algumas reflexões...

Reflictamos profundamente nestas sábias palavras: 

Victor Hugo: "Há momentos que são simultaneamente melancólicos e misteriosos, tal como o nosso espírito que, sendo radioso como o sol, se disfarça com um véu como a lua que se renova."


Jules Renard: "A fantasia não é mais que um raio de luar do pensamento."


Anne Barratin: "A amizade não é como o sol, é antes um afago da lua que ilumina o entardecer da nossa vida."

Victor Hugo: "A lua de dia é suave e pálida como um alegre convalescente; delicada, ela abre os seus olhos de opala lançando doçura lá do céu."