sábado, 13 de novembro de 2010

Robert Louis Stevenson


Robert Louis Balfour Stevenson nasceu a 13 de novembro de 1850, em Edimburgo e partiu a 3 de dezembro de 1894, em Apia, Samoa.

É considerado um novelista, poeta e escritor de roteiros de viagem.

Autor de obras clássicas como A Ilha do Tesouro, O Médico e o Monstro e As Aventuras de David Balfour (esta obra é composta por duas partes:  Raptado e Catriona).

Transcrição de uma parte da pesquisa, efectuada na Wikipedia:
"Robert Louis (originalmente Lewis) Balfour Stevenson nasceu em Edimburgo, capital da Escócia. Filho de engenheiro civil, era pressionado pelo pai a seguir mesma carreira, mas a saúde debilitada e a fraca inclinação para a área fizeram com que decidisse por uma carreira alternativa. Em 1866 entrou para a faculdade de Direito em Edimburgo. Lá, escreveu durante 1871 e 1872 para o jornal universitário, o Edimburgh University Magazine, revelando seu gosto e talento para a arte e literatura. No ano de 1873, após concluir a faculdade, Robert muda-se para a cidade de Londres, Inglaterra, pois sentia-se deslocado no ambiente familiar, marcado por um clima coercitivo e pela inexorável moral e religiosidade puritanas. Em sua curta estada na cidade, passa a frequentar os salões literários para, algum tempo depois, partir em uma longa viagem pela Europa continental. O ano de 1876 é importante na sua vida particular, pois, nesse ano, conhece uma mulher norte-americana dez anos mais velha, Fanny Vandergrift Osbourne, com a qual se casa em 1880, em São Francisco, Estados Unidos. Volta à Inglaterra e traz consigo esposa e um enteado, chamado Samuel Lloyd Osbourne. No ano seguinte é internado na cidade de Davos, Suíça, para tratar sua tuberculose, que há anos o vinha acompanhando. A carreira de engenheiro, jamais exercida, é preterida pela de escritor, que, a partir de 1882, é marcada por uma acentuada proficuidade. Conhece a notoriedade artística ao escrever, em 1886, The Strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (O Médico e o Monstro), um de seus maiores sucessos literários. Com a morte do pai, em 1887, Stevenson retorna aos Estados Unidos, onde volta a tratar de sua tuberculose. No ano seguinte aventura-se num veleiro em diversos arquipélagos do Pacífico-Sul, junto com a esposa e o enteado. Apaixonado pela paisagem paradisíaca, se estabelece definitivamente em Apia, nas Ilhas Samoa, em 1889. Morre prematuramente, em 3 de dezembro de 1894, aos 44 anos, enquanto escrevia sua obra-prima inacabada, Weir of Hermiston, vítima da tuberculose.

Cronologia das obras mais importantes
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Robert Louis Stevenson O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Robert Louis Stevenson.
1878 - An Inland Voyage
1879 - Travels with a Donkey in the Cévennes
1882 a 1883 - The New Arabian Nights, The Silverado Squatters e Treasure Island (A Ilha do Tesouro)
1884 a 1887 - A child Garden of Verses, Kidnapped (Raptado), "The Black Arrow" e "The Master of Ballantrae"
1886 - The Strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (O Médico e o Monstro)
1894 - Island Nights' Entertainments e In the South Sea"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quais os significados de "Boicotar" e "Sabotar"? Aprender até morrer...!!!

Encontrei aqui:
"[Pergunta
   Resposta]

Boicotar, sabotar,"despoletar" e implementar[Pergunta] Agradeço um comentário sobre o seguinte:

"Boicotar" vem sendo empregado como sinónimo de "sabotar" o que me parece errado pois boicotar é "abster-se de cooperar", p. ex., não comparecendo, ou seja, quando muito sabotar passivamente. "Despoletar" vem sendo usado como sinónimo de "desencadear" o que me parece errado já que significa precisamente o contrário na medida em que significa "tirar a espoleta" ou seja, "desactivar". "Implementar" é palavra que não existe em português, não a tendo encontrado em qualquer dicionário; parece-me um anglicismo escusado pois temos em português a palavra "executar" (um plano, uma lei ou uma ordem) que traduz plenamente a idéia que se quer significar com aquele anglicismo.
Muito obrigado.
José Nuno Valadas :: :: Caldas da Rainha, Portugal

[Resposta] Só não tem toda a razão sobre o que diz do boicotar e do sabotar. Sabotar (que originalmente tem o sentido de destruição, logo, de violência), em determinados contextos, passou a assumir a significação derivada de boicotar.

Como se sabe, boicotar vem do inglês "boycott", de C.C. Boycott, um proprietário rural irlandês que conheceu pela primeira vez na pele esse tipo de acção dos seus rendeiros. O vocábulo boicotar tem o significado (in Dicionário Aurélio) de punir, constranger (pessoa, classe, estabelecimento, país), geralmente em represália, recusando sistematicamente relações sociais ou comerciais". E, também significa, "criar embaraços aos negócios ou interesses de."

Quanto a sabotar - quase sempre o sentido claro de "danificar (instalações militares, etc) de caso pensado." Mas Aurélio Buarque de Holanda Ferreira também acrescenta: "Minar, solapar, prejudicar clandestinamente. Dificultar ou impedir (qualquer serviço ou actividade) por meio de resistência passiva. Trabalhar mais ou menos sorrateiramente contra (alguém, ou actividade, empreendimento, etc., dessa pessoa.".
Logo, prezado consulente, às vezes não está mal empregada a tal sinonímia derivada...

Quanto ao que refere sobre o "despoletar" e o "implementar" (que por acaso já se encontra dicionarizado... ), estamos completamente de acordo. Cf. Respostas Anteriores + Pelourinho

P.S. - Implementar já se encontra dicionarizado. Por exemplo, no dicionário da Porto Editora (que o deriva do inglês "implement") ou no Aurélio (que o deriva de implementos). E atenção que em inglês, "implement" não significa só executar. Significa também levar a efeito, cumprir, dar seguimento a, preencher, acrescentar, completar, apetrechar.
J.M.C. :: 03/11/1997"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"A Saúde Mental dos Portugueses", artigo do psiquiatra Pedro Afonso


Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21

"Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com seu filho de 3 anos.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, assim, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

Pedro Afonso Médico psiquiatra"

11 de Novembro - Dia do Magusto



















quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Lenda de São Martinho!


                            
O porquê do "Verão" de S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.

O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.

O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.

Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.

Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.

              
1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.

PROVÉRBIOS POPULARES (S. MARTINHO)

- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.

- Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.

- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.

- Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.

- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.

- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.

- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.

- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.

- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.

- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.

QUADRAS

Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas

Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada

Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.

Com o frio a chegar
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.

O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.

Que lindo é o Outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.

Dia 11 de Novembro

É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.

É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.

                                                EB 1/JI de Fitares   "

Encontrei aqui:

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Aqui é que está o busílis da questão"

Etimologia: a palavra busílis foi originada por uma má tradução feita por um estudante de Latim, na Idade Média.

Quando encontrou a frase latina in diebus illis (naqueles dias), deparou-se com enormes dificuldades e não conseguiu traduzi-la, mas resolveu fazer a tradução de in die para "no dia"... ("Uma mão cheia de curiosidades", de Nunes dos Santos e revisão do Professor António Fernando Barbosa).

Para além disso, dividiu a palavra no final da página ficando de um lado "in die" e "bus illis" do outro... conseguindo, com isso, obter na época,  uma nova palavra, busílis.

Gerou-se uma grande controvérsia sobre o significado dessa nova palavra, que passou a ser sinónimo de algo muito difícil, por se achar que a própria palavra era o centro do problema.

Significados: ponto central na solução de um problema, de uma dificuldade.
Sinónimos: cerne, ponto crítico.
(http://pt.wiktionary.org/wiki/Bus%C3%ADlis)

domingo, 7 de novembro de 2010

A música de Rihanna

"Rihanna volta a ser notícia com o lançamento do terceiro single de seu último álbum de estúdio "Good Girl Gone Bad". A faixa se chama "Hate That I Love You" e é interpretada junto com o cantor de R&B Ne-Yo, que já havía trabalhado com a artista pop na canção "Unfaithful", incluída no seu segundo álbum "A Girl Like Me". O single foi produzido por StarGate, que também se encarregou da produção de "Unfaithful". http://br.musicamp3.com/0335381/Rihanna/Hate_That_I_Love_You_/