sábado, 6 de agosto de 2011

Sugestão de Leituras para férias

Há um tempo atrás, apresentei num dos meus posts algumas leituras de verão, para lermos em tempo de férias, com a calma e o sossego necessários. 

Encontramos na Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós os Almanaques e Outros Dispersosedição de Irene Fialho e coordenação do Professor Carlos Reis. Na introdução, que consta de 80 páginas, é explicado de que trata a colecção de textos dispersos, de diversas origens.


De Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura 2010, podemos ler sete contos incluídos num volume, publicados no princípio da sua carreira, quando jovem: o primeiro foi Os  Chefes (1959) e o último Os Cachorros (1967); são textos diferentes entre si, com utilização de vários recursos estilísticos. A consagração como escritor já amadurecido dá-se com "Conversas n'A Catedral".

                       

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Anedotas para rir...


Referência:

Dois alentejanos, aproximando-se a hora do almoço discutem onde seria o melhor sítio para almoçar. Diz um deles: - Olha, aquele chaparro parece um bom sítio! - Tu estás tolo! - diz o outro - Estás a ver a estrada! Os gajos vêm lançados na curva e depois vêm bater no chaparro! - Então onde vamos comer? - Vamos comer no meio da estrada! E foram! Um homem que vinha de carro, ao ver dois homens no meio da estrada, não tem mais nada, desvia-se e vai bater no chaparro. Diz então o segundo alentejano: - Tás a ver compadre! Olha se a gente lá estivesse os dois!


Sabem porque é que as árvores de Natal têm um anjinho em cima? É uma longa historia ... Na véspera de um destes Natais, o Pai Natal estava muito aflito porque ainda não tinha embrulhado as prendas todas, tinha uma rena coxa e outra constipada. Desesperado foi beber um copo, chega à adega e não havia nada. Voltou à cozinha para comer alguma coisa e os ratos tinham comido tudo. Para alegrar-lhe a vida, a mulher avisou-o que a sogra ia passar o Natal com eles. No meio do desespero, tocam-lhe à porta. Com a pressa de abrir a porta, tropeça e amassa a cara toda, começando a sangrar. Abre a porta neste lindo estado e aparece-lhe um anjinho dizendo com uma voz angelical: - Olá Pai Natal! Boas Festas! Venho visitar-te nesta quadra tão feliz, cheia de paz e amor. Trago-te aqui esta árvore de natal. Onde é que queres que a meta?




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A expressão "Maria vai com as outras"

"Ser uma Maria vai com as outras e D.Maria I" diz-se de alguém sem vontade ou opinião própria, que aproveita as ideias dos outros.

É alguém que não se impõe nem apresenta características distintivas próprias em relação à sua personalidade.

"Maria vai com as outras" acaba por ser uma forma genérica de descrever uma Maria qualquer.

Pensa-se que a expressão terá nascido no reinado de D. Maria I, a quem apelidavam de "a louca".  Sabe-se que, quando saía à rua acompanhada por um número elevado de aias, estas tentavam que não se notassem os acessos de loucura da rainha, disfarçando o facto o mais possível...

Então as pessoas diziam: "Lá vai D. Maria com as outras".

Daí, o surgir desta expressão!


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os benefícios do gengibre

              

Sabia que foram as cruzadas que trouxeram o gengibre para a Europa e originaram receitas maravilhosas?

O gengibre tem origem na ilha de Java e tem ciclos de 7 a 10 meses, sendo  colhido quando as folhas começam a ficar amarelas...

O rizoma ou caule subterrâneo do  gengibre faz muito bem à garganta, tendo um sabor apicantado.

E não só: é uma delícia para preparar pratos doces ou salgados...

Eis duas receitas de gengibre (uma, doce; e outra, salgada) e ainda uma terceira, mas esta é oferta: - receita de uma bebida:

Receita de Biscoitinhos de gengibre
Ingredientes:

•160 gr de manteiga

•160 gr de açúcar mascavo

•1 unidade(s) de ovo

•60 gr de melaço

•230 gr de farinha de trigo

•2 colher(es) (chá) de bicarbonato de sódio

•1 colher(es) (chá) de sal

•2 colher(es) (chá) de gengibre ralado(s)

•1 colher(es) (chá) de canela-da-china em pó

•1 colher(es) (chá) de cravo-da-índia em pó

Preparação:

Bata a manteiga com o ovo, o melaço, o açúcar mascavo, até ficar cremoso. Misture a farinha de trigo, o bicarbonato de sódio, o sal, o gengibre, a canela e o cravo da índia, adicione à mistura de açúcar e manteiga e bata bem. Com uma colher de chá, forme bolinhas, passe-as pelo açúcar e coloque numa assadeira untada, deixando intervalos grandes entre uma e outra. Asse em forno médio, pré aquecido, por 10 minutos.

Rendimento:

60 porções
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Encontrei aqui:

Receita de Frango com Gengibre

Ingredientes:
•3 unidade(s) de peito de frango desossado Sadia em metade(s)
•1 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
•4 colher(es) (sopa) de manteiga
•2 unidade(s) de abobrinha ralada(s)
•2 unidade(s) de cenoura ralada(s)
•1 xícara(s) (chá) de vinho tinto
•2 xícara(s) (chá) de caldo de frango
•1 colher(es) (chá) de gengibre ralado(s)
Preparação:
Temperar o frango com sal e passar no trigo. Derreter metade da manteiga e fritar os filés em fogo baixo por 3 minutos. Virar e fritar mais 3 minutos. Retirar da frigideira, acrescentar a manteiga restante e cozinhar a abobrinha e a cenoura por 5 minutos. Retirá-las. Adicionar o vinho e o caldo de galinha, misturar, juntar os filés e cozinhar em fogo alto por 6 minutos. Acrescentar o gengibre e misturar.
Rendimento:
4 porções
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Encontrei aqui:

Bebida quente de canela, gengibre e mel
Ingredientes

2 xícara(s) de ades sabor cereais com mel
3 unidade(s) de canela em pau
1 colher(es) de sopa de gengibre fresco picado
3 colher(es) de chá de amido de milho maizena®
Modo de preparo
1.Em uma panela pequena, coloque 1 xícara e meia (chá) do ADES sabor cereais com mel, a canela e o gengibre
2.Deixe ferver por 5 minutos
3.Em uma tigela pequena, dissolva o amido de milho MAIZENA® no restante do ADES cereais com mel e junte à panela
4.Cozinhe por mais 3 minutos ou até engrossar levemente
5.Passe por uma peneira e retire o gengibre e a canela
6.Coloque em xícaras e sirva em seguida
7.Dica: Você pode polvilhar canela em pó nas xícaras antes de servir
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Encontrei aqui:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Homenagem a Zezinha Nogueira Pinto



Texto do marido de Maria José Nogueira Pinto


"Palavras de Jaime Nogueira Pinto

Não vos vou falar mais da Zézinha. Porque todos a conheceram e já muitos falaram dela nestes dias. E bem. Eu, aqui, vou falar-vos da Zézinha e de nós - de mim, dos meus filhos e da nossa família - nestes cinco últimos meses desde que soubemos da doença dela, num Sábado 12 de Fevereiro, faz hoje precisamente cinco meses.

Conheço bem as narrativas de aceitação cristã e resignada das provações que Deus manda - desde o Livro de Job às histórias dos mártires e perseguidos de todos os tempos. Mas nunca tinha assistido, e vivido, de perto, e também na pele, essa experiência. Nesse dia no Hospital da Luz a Zézinha foi informada quase ao mesmo tempo que nós do que tinha e quais eram as perspectivas; e percebeu perfeitamente que tinha uma sentença de morte a curto prazo em cima da cabeça.

Jantámos nessa noite com os nossos filhos e começámos, conscientes, uma longa e dolorosa noite das Oliveiras. Às quatro da manhã, vi que ela não estava no quarto e fui procurá-la. Estava na casa de jantar, a fumar um cigarro.

Perguntou-me se queria também um chá, que ia fazer para ela. E assim ficámos até às seis, a beberricar um chá e a falar da nossa vida. Da nossa vida que tinha sido uma vida boa, mas que não tivera nada a ver com uma boa vida. Tinha sido uma vida difícil, muito rica de riscos e afectos, de grandes amizades e algumas desilusões. E ela agradeceu - e eu com ela - a Deus que nos tinha dado essa vida, e os nossos filhos, e os nossos netos, e toda a família. E os nossos amigos. Todos vós.

Depois foi o princípio desta caminhada que acabou na semana passada: ela estava resignada mas, por nós - por mim e pelos filhos - aceitou lutar, com fé em Deus e respeito pelas ciências e artes dos homens. E partimos para Nova Iorque, e depois para Madrid. E tivemos essa longa espera das consultas, dos exames, das análises, dos relatórios, das esperanças alimentadas e perdidas, das histórias dos amigos próximos solidários que vêm com uma casuística de receitas e curas. Partilhámos isto tudo com ela, mas ela - sendo a vítima - foi sempre a mais corajosa e a mais desprendida de todos nós.

Ela rezava as suas devoções antes de dormir e eu muitas vezes rezei com ela. Nunca nessas longas semanas pediu a cura; pedia que se fizesse a vontade de Deus. Aceitava pedir pequenas coisas: para ter apetite; para não ter náuseas depois da quimioterapia; para ter ossos e cabeça no dia seguinte, para cumprir as suas obrigações profissionais - e ir ao Parlamento, ir à Renascença, ir ao debate da SIC, aguentar a campanha eleitoral, escrever o artigo para o DN.

E estar presente com a sua extrema atenção como mulher, como mãe, como avó, como dona de casa, nas grandes e pequenas tarefas, nas rotinas todas.

Ela que era a pessoa mais modesta do mundo e gastava metade do que ganhava nas suas "caridades". Tinha a sua economia pensada e articulada para a velhice. Com a doença e os tratamentos dizia, solta, a rir e a sorrir - "se duro muito, gasto o que tenho com a doença e depois vais tu ter que me sustentar."

Vivi isto tudo com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e também com a Helena, o Martim e o Tiago. E com as minhas cunhadas Maria João e Sumsum, e com a minha sogra, Maria José.

Mais que todos com a Teresinha porque estava na linha da frente, estávamos os dois com a Zézinha em casa e, talvez por isso fomos os que alimentámos mais esperanças.

A Teresinha e eu, nesta linha da frente, tínhamos que ser mais esperançosos que os outros. Vigiávamo-nos e ajudávamo-nos, atentos a quando o outro ia a cair. Como dois Cireneus, mas quem levava a Cruz era a Zézinha.

Escolheu - ela escolheu e nós seguimo-la - viver habitualmente esta tragédia. Nós às vezes revoltávamo-nos e pensávamos que Deus estava a escrever por linhas tortas, muito tortas. Sentíamo-nos na sua cela da morte, e pedíamos - nós - graça e clemência. Mas ela continuou a aceitar com simplicidade, com modéstia, com aquele seu sorriso que era a coisa mais luminosa do mundo, quase a pedir desculpa por estar doente, por nos preocupar, por nos mudar a vida.

Uma ou duas vezes houve episódios positivos, animadores, que quase a perturbaram. A resignação é comovente, mas a esperança - sobretudo nos resignados - ainda é mais. Nela, a esperança guardou-a para outras coisas. Em nós houve sempre esperança quase até ao fim. Acreditamos num Deus que faz milagres, que ressuscita mortos, porque não havia de curar enfermos?

Desta vez não curou. Há dez dias, mais ou menos, tudo se precipitou, vieram as más notícias do TAC de avaliação; já nos tínhamos apercebido que tudo estava pior, pois ela perdia mais e mais forças, os olhos perdiam o brilho, a vida ia desaparecendo. E só essa sua coragem e vontade de espírito a mantinham de pé.

Conhecia-a há mais de quarenta anos, no dia 12 de Março de 1970. Íamos fazer quarenta anos de casados no próximo mês de Janeiro e ela faria 60 anos em 23 de Março.

A vida a dois é uma vida difícil, mas conseguimos chegar juntos até que a morte, nos separou. Foi uma longa vida em que estivemos juntos em tudo o que de importante, bom ou mau, nos aconteceu - ou ao nosso país, ou à nossa família.

Mas estes quase cinco meses finais na sua dor e esperança, mais que uma descida para um abismo - que também foram - transformaram-se numa escalada para além da dor, uma subida de um calvário muito particular. Um calvário de alguém que pela fé, pela entrega aos outros, pelo amor aos mais fracos, pela caridade evangélica, acabou por seguir como sempre aspirava, o caminho de Cristo.

Sempre sem medo, nem da doença, nem da dor, nem do fim, porque ela acreditava que esse Cristo, esse Senhor era o seu pastor, e que por isso nada lhe faltaria ao atravessar o vale das trevas.

Não faltou. Falta-nos ela a nós.

Jaime Nogueira Pinto

Julho de 2011"








































Comida saudável com Gastronomia Alentejana




                            


Há dias estive em Lisboa com um familiar e, a dada altura, resolvemos visitar o Centro Comercial Vasco da Gama.

Procurámos à hora do almoço um local para comer e resolvemos sentarmo-nos num dos inúmeros self-service, cuja tabuleta anunciava:

                                  Alentejo 
                             PÃO, AZEITE & ALHO  

Gostei logo dos ingredientes anunciados, tipicamente portugueses. No individual em papel que protege o tabuleiro que fica por baixo do prato escolhido, surgia a seguinte explicação:

"Dieta Mediterrânica distinguida pela Unesco".

"A Dieta Mediterrânica, na qual se enquadra a Gastronoma Alentejana, é composta por ingredientes base como Pão, Azeite, Frutas Frescas, Legumes, Carnes brancas e Peixes e está associada a hábitos sociais ligados às refeições. Os inúmeros benefícios desta dieta valeram-lhe o reconhecimento e protecção da UNESCO como PATRIMÓNIO MUNDIAL - PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE."

Gostei do que li e gostei do que comi! Sim, senhora!

É bom saber que Portugal é reconhecido pela sua excelente gastronomia, fazendo parte da dieta mediterrânica. 

Por isso, seria bom que fosse o mais divulgada possível, de maneira a haver cada vez mais locais onde pudessemos aprender a comer "saudável", acabando de vez com a comida de "plástico", que cada vez nos "cerca" mais...

Pode pesquisar em:

"Nada me faltará": última Crónica de Maria José Nogueira Pinto para o DN, na manhã do dia em que partiu...


"Nada me faltará
por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência. Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação. Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários. 

A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.

Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé. Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.

Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará."