segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Primeiro Ministro Português aceita recuar na TSU


            (Correio da Manhã)

Acabo de ler: Governo confirma fim da TSU (Última Hora, Correio da Manhã, 22 setembro 2012).

Será que podemos pensar que para os portugueses surgiu uma luz ao fundo do túnel? É claro que não somos tão ingénuos que vamos pensar que agora é que tudo se vai resolver. Nada disso! Vamos sofrer ainda muito e por muitos anos, infelizmente!

Sei que a situação é péssima e o povo português está mesmo zangado, mas se esta atitude do 1º ministro não for "mera cosmética" e se se concretizar, sempre é melhor do que nada... Vamos ver, vamos acompanhar a situação... pois "quando a esmola é grande, o pobre desconfia"... 

Não esqueceremos nunca os sacrifícios a que ultimamente temos estado sujeitos e o exagero do número de medidas de austeridade. Sabemos que é preciso "controlar o barco, em águas tão agitadas" e que está mau "por todo o lado", mas tirar sempre aos mais desfavorecidos...isso, não...não pode continuar! Os mais poderosos têm de contribuir na proporção dos seus ganhos! Ao contrário, é uma forte injustiça e sem qualquer lógica!

Da Reunião do Conselho de Estado, conclui-se que:

"Conselho de Estado


Governo confirma fim da TSU


O Conselho de Estado recebeu ontem à noite a garantia do Governo de que este está "disponível para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única (TSU)", foi revelado em comunicado lido pela 01h20, após o final da reunião que se prolongou por oito horas em Belém.

Segundo o comunicado, o Conselho de Estado recebeu garantias de que "estão ultrapassadas as dificuldades da coligação de Governo [PSD-CDS]". O Conselho de Estado apelou ao "diálogo e consenso para encontrar soluções que garantam equidade na distribuição dos sacrifícios e protecção das famílias de mais baixos rendimentos", e alertou para a importância de serem realizados "todos os esforços para uma melhoria das condições de criação de emprego". À saída, os conselheiros foram vaiados por três centenas de manifestantes que ainda se encontravam à porta do Palácio de Belém."

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