sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fundação Champalimaud

Em testamento, António Champalimaud doou um terço da sua fortuna, 500


milhões de euros, para a criação de uma fundação na área da saúde.


Seis anos após a sua morte, nasceu à beira Tejo um dos “melhores espaços

de investigação de doenças cancerígenas no mundo”. Este centro vai dedicar-

se a duas áreas específicas: oncologia e neurociências.


"Moveu-se o céu e a terra para tornar este centro um dos melhores espaços


de investigação de doenças cancerígenas no mundo", afirmou Raghu Kalluri,


professor de Medicina em Harvard e director do futuro Centro do Cancro,


citado recentemente pelo “New York Times”. O Hospital do Cancro, preparado


para receber 300 doentes por dia, vai ocupar dois dos pisos (piso térreo e


cave) do Centro Champalimaud para o Desconhecido.


Já os dois pisos superiores são destinados à investigação. Raghu Kalluri


revelou ao jornal “Público” que os médicos contratados “vão ter 50% do seu


tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no


laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os


resultados clínicos, fazer ensaios clínicos de novos medicamentos”. Raghu


Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser “reconhecido como um dos


melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases”.


O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá “500 investigadores a


trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes


por dia”. Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será,


segundo o próprio Centro, algo “único” e “aplaudido por outros cientistas”.


Para além da Investigação Cientifica, o Centro tem uma Cafetaria virada


para o Rio Tejo.....cuja a paisagem que se desfruta é magnifica.
 

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