quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Ministro das Finanças Vítor Gaspar quis demitir-se, mas Passos Coelho "não deixou"...


                            

O jornal i escreveu na quarta-feira passada que o ministro das Finanças, que tem sido muito contestado nos últimos tempos, dentro e fora do Governo, terá posto o seu lugar à disposição, antes de apresentar o Orçamento para 2013, mas Passos Coelho, que considera Vítor Gaspar o seu braço-direito,  não permitiu que tal acontecesse.
Vendo-se criticado dentro do próprio Governo, pelo CDS-PP e até por alguns colegas seus, Vítor Gaspar decidiu falar pessoalmente com Passos Coelho, transmitindo-lhe a sua disponibilidade para abandonar o cargo, acrescenta o i. "Mas o chefe de Governo disse “não” e segurou o ministro que, nos últimos meses, tem sido mais do que o seu braço-direito. Terá sido esta confiança transmitida por Passos Coelho que permitiu a Vítor Gaspar responder sem hesitação aos jornalistas, durante a apresentação do Orçamento do Estado, quando questionado sobre se se considerava “remodelável”."

Vítor Gaspar acentuou que ficaria no lugar enquanto fosse útil e que não estava a fazer mais "do que a retribuir a Portugal o “enorme investimento” que o País colocou na sua educação. Mais, sublinhou Vítor Gaspar, “a composição do Governo está à disposição do primeiro-ministro”".

Ainda consultando o jornal i , este também refere que "Vítor Gaspar tem sido o principal foco de tensão entre os dois partidos da coligação governativa, por isso foram já várias as vozes que se referiram a ele como remodelável. Mas Passos parece ter uma opinião diferente. Estes cenários de ameaças de demissão não são uma novidade num Governo que cada dia parece mais frágil. Há cerca de um mês, foi o próprio primeiro-ministro que ponderou a saída depois de o ministro dos Negócios Estrageiros e líder do CDS, Paulo Portas, ter revelado ser contra as alterações na Taxa Social Única (TSU). Na altura, fontes próximas de Passos Coelho, esclareceram que o primeiro-ministro só não abandonou o cargo devido à situação de urgência que se vive em Portugal."

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