sábado, 8 de dezembro de 2012

Florbela Espanca



"Rasga esses versos que eu te fiz, amor! 
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento, 
Que a tempestade os leve aonde for! (...)
Rasgas os meus versos... 
Pobre endoidecida! Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!..    
 

Florbela Espanca

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