sexta-feira, 27 de julho de 2012

Umas Reflexão para o dia de hoje: Jesus disse: "Estou no meio de vós como aquele que serve"

Lucas, 27. Pois qual é o maior: o que está sentado à mesa ou o que serve? Não é aquele que está sentado à mesa? Todavia, eu estou no meio de vós, como aquele que serve.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Reflexão: "Os maridos das outras são sempre melhores"


              

Temos aqui uma análise da letra da canção de Miguel Araújo, de "Os Azeitonas", feita pela Psicoterapeuta de Casais, Celina de Almeida...acredito nela... até porque sempre pensámos que "a galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha"...portanto, parece que se confirma a verdade que o ditado antigo encerra.



Por Rita Pimenta

“Toda a gente sabe que os homens são brutos”, diz a canção de Miguel Araújo. “Mas os maridos das outras não”, conclui, num tema que rapidamente chegou aos tops nacionais. Pretexto para escutar o autor e uma psicóloga sobre relações conjugais. Com música ao longe.

O autor de Os maridos das outras diz claramente: “A música não é sobre o meu casamento nem sobre mim.” Resposta via email quando se lhe pediu que escolhesse duas (ou mais) características que se lhe encaixassem de entre as da canção que o tornou conhecido do grande público. E Miguel Araújo sugeriu: “Teriam de perguntar à minha mulher.” Não o fizemos.

“Toda a gente sabe que os homens são brutos

Que deixam camas por fazer

E coisas por dizer.

São muito pouco astutos, muito pouco astutos.

Toda a gente sabe que os homens são brutos.

Toda a gente sabe que os homens são feios

Deixam conversas por acabar

E roupa por apanhar.

E vêm com rodeios, vêm com rodeios.

Toda a gente sabe que os homens são feios (…)”

À pergunta sobre se as relações humanas lhe interessam particularmente, o músico explicou: “Esta música tem a ver com a fase da vida em que me encontro, os trintas e poucos. De repente, os meus amigos são todos ‘jovens adultos’ e estas são as conversas que se têm à mesa. A mim interessa-me tudo o que caiba em três minutos e meio de canção. A mim interessa-me tudo aquilo que me interessa, passo a referência circular.”

Antes, afirmou que, “à partida, está tudo OK” com ele e com as mulheres. Nada há para mudar: “Está tudo correcto.”

“(…) Mas os maridos das outras não

Porque os maridos das outras são

O arquétipo da perfeição

O pináculo da criação.

Amáveis criaturas, de outra espécie qualquer

Que servem para fazer felizes as amigas da mulher.


E tudo o que os homens não...

Tudo o que os homens não...

Tudo o que os homens não...

Os maridos das outras são

Os maridos das outras são (…)”

Idealização do outro

Celina de Almeida, psicoterapeuta de casais, afirma que esta canção “diz mais sobre as relações do que sobre os homens ou as mulheres”. E alerta: “Quando os casais começam a centrar-se nestas questões logísticas do quotidiano — quem é que levanta a mesa, quem dá banho à criança, põe a roupa na máquina, etc. — e a desentender-se por esses motivos é um sintoma de que a relação já não está bem.” Fazendo com que “uma toalha deixada no chão tome uma proporção exagerada”. Quando a relação está bem, “é mais fácil gerir essas diferenças”. Por isso, estes conflitos podem ser vistos como “uma espécie de febre que antecipa uma doença, mostrando que é preciso ir ao médico”.

A psicóloga clínica dá-nos conta de que a partilha de tarefas continua a ser um dos problemas conjugais que ocupam bastante tempo nas primeiras sessões dos casais que procuram ajuda. “É a possibilidade de o casal ir discutindo e negando as origens mais profundas dos seus conflitos.” E, como na canção, “quando a relação vai mal, olhamos para as relações dos outros e parecem-nos muito melhores”.

Mas não se pense que é só o universo feminino que reclama das “camas por fazer e mesas por levantar”, também há lamentos masculinos dessa natureza no seu consultório. Embora em menor proporção.



terça-feira, 24 de julho de 2012

Homenagem ao Professor José Hermano Saraiva


Este fim de semana fomos todos surpreendidos com a notícia da morte do Professor José Hermano Saraiva, grande comunicador, divulgador cultural   de prestígio e destacado historiador português.

Era uma figura bem conhecida da nossa televisão e foi através dos seus programas, com grande impacto junto do público, que nos deu a conhecer a História do nosso país. Fazia-o de improviso denotando uma memória excecional.

Contando factos históricos, mais ou menos importantes, fazia-o de um modo apaixonante, deixando os telespectadores presos, eletrizados ao écran, do princípio ao fim. 

As suas histórias eram transmitidas com  sabedoria e conhecimento e com um estilo peculiar, muito próprio do Professor, acompanhados de expressões fisionómicas e gestos que nunca mais esqueceremos.

Com efeito, só ele sabia contar-nos grandes e pequenos episódios da nossa rica História de Portugal.


Consultar todas as obras da sua autoria, em

domingo, 22 de julho de 2012

O Poligrota...

Tendo recebido este texto por email, resolvi logo partilhá-lo aqui...

Acho-o muito engraçado e está bem imaginado, é um texto que nos diverte em tempo de férias... 

"O POLIGROTA"

É verdade matemática que ninguém pódi negá,

que essa história de gramática só serve pra atrapaiá.

Inda vem língua estrangêra ajudá a compricá.

Meió nóis cabá cum isso pra todos podê falá.


Na Ingraterra ouví dizê que um pé de sapato é xu.

Desde logo já se vê, dois pé deve sê xuxu.

Xuxu pra nóis é um legume que cresce sorto no mato.

Os ingrêis lá que se arrume, mas nóis num come sapato.


Na Itália dizem até, eu não sei por que razão,

que como mantêga é burro, se passa burro no pão.

Desse jeito pra mim chega, sarve a vida no sertão,

onde mantêga é mantêga, burro é burro e pão é pão.


Na Argentina, veja ocêis, um saco é um paletó.

Se o gringo toma chuva tem que pô o saco no sór.

E se acaso o dito encóie, a muié diz o pió:

''Teu saco ficô piqueno, vê se arranja ôtro maió'...


Na América corpo é bódi. Veja que bódi vai dá.

Conheci uma americana doida pro bódi emprestá.

Fiquei meio atrapaiado e disse pra me escapá:

Ói, moça, eu não sou cabra, chega seu bódi pra lá!


Na Alemanha tudo é bundes. Bundesliga, bundesbão.

Muita bundes só confunde, disnorteia o coração.

Alemão qué inventá o que Deus criou primêro.

É pecado espaiá o que tem lugar certêro.


No Chile cueca é dança de balançá e rodá.

Lá se dança e baila cueca inté a noite acabá.

Mas se um dia um chileno vié pro Brasir dançá,

que tente mostrá a cueca pra vê onde vai pará.


Uma gravata isquisita um certo francês me deu.

Perguntei, onde se bota? E o danado respondeu.

Eu sou home confirmado, acho que num entendeu,

Seu francês mar educado, bota a gravata no seu!


Pra terminar eu confirmo, tem que se tê posição.

Ô nóis fala a nossa língua, ô num fala nada não.

O que num pode é um povo fazê papér de idiota,

dizendo tudo que é novo só pra falá poligrota...

(Autor desconhecido do Brasil)