sábado, 11 de agosto de 2012

Anedota: o marido dela...




O Sr. Manuel Teixeira foi à consulta médica. No fim, o velho Doutor Esteves disse-lhe:

- Senhor Teixeira, vai ter de ficar em casa e permanecer muito quietinho na cama, proíbo-o de se levantar, não pense em sair de casa; as gripes não são para brincadeiras; só quando eu lhe telefonar a autorizá-lo é que o poderá retomar. Entretanto, faça esta medicação.

-Está bem, senhor doutor. Fico a aguardar as suas ordens.

Passados três meses, o Sr. Teixeira continuava deitado e sem sair de casa e a Susana, amiga da Maria (mulher do sr Teixeira), estranhando que ele continuasse sempre deitado e sem já ter nada, perguntou a esta:

- Ouve lá, então o teu marido continua na cama?

- Continua. O médico não telefonou.

- Por que será?

- Porque morreu...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Os Retornados...

Capa do livro

Os Retornados!!!

VERDADES INCONTORNÁVEIS

Uma das ideias feitas que ainda hoje subsiste no nosso País, é a de que os «retornados do Ultramar» constituíam uma legião de indivíduos que vieram agravar de várias formas o já de si deplorável estado da sociedade portuguesa à data da Descolonização. Sociedade que estava sofrendo o inevitável depauperamento causado pela emigração maciça dos seus braços mais válidos em busca de melhores condições de vida, sangria que começara muito antes das chamadas «guerra colonial» e que esta veio inevitavelmente acentuar. Disse-se, escreveu-se, e ficou gravado no entendimento comum dos portugueses, que a maioria dos retornados era uma legião de pessoas rudes, na maioria já de idades avançadas, que tinham queimado as suas energias pelas terras de África, pouco produtivas para a tarefa da reconstrução nacional, e sobretudo escassamente preparados do ponto de vista profissional. A ideia geral que se fazia — e intencionalmente se propalou!... acerca dos retornados do ex-Ultramar, era a de uma maioria de rudes capatazes agrícolas, broncos e violentos, de astutos comerciantes do mato, e de uns tantos «endinheirados» que exploravam negócios altamente chorudos! Acontece que os sucessivos contingentes que os aviões despejavam diariamente no Aeroporto de Lisboa, nos dois ou três meses que se seguiram ao êxodo maciço dos portugueses de Angola e de Moçambique, bem como as imagens fotográficas ou da Televisão, davam uma aparência de realidade a tão deploráveis e errados juízos. São hoje suficientemente conhecidas as deploráveis condições em que os retornados de Angola e Moçambique regressaram a Portugal - nove em cada dez, apenas com as roupas que tinham vestidas no momento do embarque, por não terem tido tempo nem possibilidade de voltar aos lares de onde tinham sido expulsos a ferro e fogo para salvar as vidas. Todavia, serenada a tempestade ou calamidade que se abateu sobre os retornados do Ultramar, acalmadas as inevitáveis paixões políticas e serenados os juízos precipitados — as estatísticas encarregaram-se de rectificar as asneiras insidiosas e intencionais, e de dar ao País um retrato real dos retornados, sob mais diversos aspectos. Paralelamente, as manipulações da opinião pública foram cessando, e estudiosos atentos e imparciais debruçaram-se sobre a realidade - e os retornados do ex-Ultramar surgem aos olhos da opinião pública e dos seus concidadãos em geral, como aquilo que na realidade são. Para esboçar esse retrato do retornado socorremo-nos de um valioso e insuspeito estudo realizado por um grupo de universitários, prefaciado por uma brilhante Secretária de Estado de um dos Governos pós 25 de Abril, editado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento, para neste momento e neste local, traçarmos um RETRATO DE CORPO INTEIRO dos retornados, e da sua contribuição para a revitalização da sociedade portuguesa. O apuramento realizado pelo Instituto Nacional de Estatística em 1978, citado pelo referido grupo de universitários no estudo que consultámos, referia a existência de 505.078 indivíduos entrados no País e inscritos como «retornados do Ultramar». Em termos percentuais esses 505 mil retornados representavam pouco mais de 5% do total da população nacional.

Este número é discutível e muitas fontes insistem em números mais elevados, entre 700 a 800 mil. Mas trata-se de números oficiais, registados pela estatística oficial, e é em presença deles que temos de raciocinar. Ora, segundo os números do Instituto Nacional de Estatística, daqueles 505.078 retornados, um pouco mais de metade - exactamente 298.968 - eram nascidos ou oriundos de Portugal, e portanto os restantes 206.110 eram portugueses já nascidos nas então províncias ultramarinas. Por enquanto trata-se apenas de distinguir entre portugueses oriundos de Portugal que regressavam ao país de origem, e portugueses nascidos noutras terras e aos quais, só por isso, parecia querer negar-se a qualidade de portugueses também...Porém, o que é realmente importante, e mostra insofismavelmente que os retornados vieram rejuvenescer a sociedade portuguesa, é a observação desses dados estatísticos quando entra na discriminação etária, cultural e profissional dos retornados. Assim, sob tais aspectos, verifica-se que: daqueles 505.078 retornados, 65,5% tinham menos de 40 anos e constituíam portanto uma parcela válida. Mas acima dos 40 e até aos 64 anos a percentagem de retornados era de 29,8% - todos sabem como no Ultramar os homens até aos 60 anos eram uma das parcelas mais válidas das populações, senão em energias físicas pelo menos em saber e experiência acumulada. Além disso, do total de retornados, 52,74% eram homens e apenas 47,26% mulheres — o que pressupõe uma maioria de braços válidos para o trabalho. Porém, um dos aspectos mais importantes desta notação estatística, é aquele que refere que a população retornada era em regra profissional e intelectualmente mais bem preparada do que a da metrópole, pois que do recenseamento efectuado, resultava que: 48,4% tinha instrução primária (numa época em que na metrópole havia mais de 20% de analfabetos); e dos restantes 51,6%, descontando apenas 6,5% de não-alfabetizados constituídos quase exclusivamente por crianças com menos de 10 anos de idade, havia 8,5% de possuidores de cursos superiores incluindo médicos, professores universitários, investigadores, advogados, etc., e mais de 30% possuíam cursos médios, secundários e profissionais. Com a entrada dos retornados, a sociedade portuguesa foi subitamente enriquecida com mais de 5.000 mil engenheiros, arquitectos e técnicos dos mais elevados graus e ramos da engenharia civil e de minas, de industrias transformadoras e outras; cerca de 1.800 biólogos, agrónomos, investigadores dos ramos fisico-químicos e similares; quase 13.000 professores e outros docentes de todos os ramos do ensino, desde o primário ao universitário; 325 navegadores, pilotos e outro pessoal especializado da navegação aérea e marítima; cerca de 16.000 quadros de serviços administrativos e outros, desde estenógrafas a operadores de informática. No sector da produção, a força do trabalho metropolitana foi enriquecida com mais 13.000 mecânicos especializados; cerca de 7.000 serralheiros civis, montadores de estruturas metálicas, caldeireiros e profissões similares. A construção civil, cuja maior força de trabalho tinha emigrado para os países da Europa, foi enriquecida com 13.000 pedreiros, carpinteiros e outros profissionais dos mais diversos ramos. As indústrias transformadoras foram enriquecidas com mais 12.000 operários especializados, desde os ramos têxtil ao da alimentação e bebidas, da mecânica fina ao mobiliário. O sector dos transportes viu-se repentinamente valorizado com a entrada de mais 13.000 condutores de veículos pesados e de transportes públicos. No sector agro-pecuário surgiram mais 16.000 capatazes e condutores de trabalhos agrícolas, de maneio e tratamento de gados ou de exploração florestal, em escalas que, em muitos casos, não eram conhecidas neste país. Mas vieram ainda cerca de dez mil trabalhadores dos ramos de hotelaria, restaurantes e similares, cozinheiros, ecónomos e outros. Porém, e talvez mais importante ainda que as suas especializações profissionais, os retornados trouxeram à força de trabalho do País a contribuição valiosíssima da disciplina, da produtividade, da assiduidade, que rapidamente os distinguiram. Cremos que estes números, extraídos de fontes absolutamente insuspeitas, serão suficientes para desfazer certas ideias que, infelizmente, ainda de tempos a tempos afloram em certos meios e em determinadas ocasiões, acerca dos Retornados do ex-Ultramar. Na realidade, e a despeito das desgraçadas condições em que se desenrolou o seu regresso à Pátria de origem ou de opção - o fluxo dos retornados constituiu na realidade um indiscutível e precioso factor de valorização da sociedade portuguesa.

in
sitiodopicapauangolano.wordpress.com


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Reflexões



Este alerta está colocado na porta de um consultório.


A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.


O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos,
existem semáforos chamados Amigos,
luzes de precaução chamadas Família,
e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão,
um potente motor chamado Amor,
um bom seguro chamado FÉ,
abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente
um maravilhoso Condutor chamado DEUS.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sabe por que os homens raramente estão deprimidos? !!!




SABE POR QUE OS HOMENS RARAMENTE ESTÃO DEPRIMIDOS?


· A garagem é inteirinha deles.


· Os preparativos para o casamento são simples.


· Podem comer chocolate sempre que quiserem.


· Não engravidam.


· Os mecânicos não lhes mentem ...


· Nunca precisam procurar outro posto de gasolina para achar um wc limpo.


· Rugas são traços de caráter... (e barriga, de prosperidade).


· Ninguém fica a olhar para os peitos deles quando estão a falar.


· Os sapatos novos não lhes apertam os pés.


· As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos.


· Para férias de 5 dias, apenas precisam de uma mochila.


· Podem abrir qualquer tampa de frasco.


· Se outro aparecer na mesma festa com roupa igual, não há problema;


chegam até a ser amigos.


· Cera quente não chega nem perto de suas regiões íntimas.


· Ficam a ver TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas,


sem ter que pensar: "Deve estar cansado de mim."


· Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim


vai continuar sendo seu amigo.


· Sua roupa íntima custa no máximo 50 € (em pacote de 3).


· Três pares de sapatos são mais que suficientes! (verdade)


· Não se incomodam se a roupa está amarrotada.


· O seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas.


· Uma cor só de sapatos dá para todas as estações.


· Meia dúzia de cervejas e um jogo de futebol na televisão já é o


suficiente para extrema felicidade.


· Os shoppings não lhes fazem falta nenhuma .


· Podem levantar a perna das calças sem se preocupar com a aparência das pernas.


· Podem deixar crescer o bigode, se quiserem.


· Se um amigo o chamar gordo, careca, bicha velha, cabelo de maricas,


etc., em nada abala a amizade. Aliás, é prova de grande amizade.


· Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de


dezembro, em 25 minutos!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reflexão sobre a Solidão

                     

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.


Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.


Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.


Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.


Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.


Solidão é muito mais do que isto.


Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....
                     Francisco Buarque de Holanda