sábado, 10 de novembro de 2012

Um Problema de subtrair..., de Manuel António Pina. Atualíssimo!




Um Problema de Subtrair

 Apanhado a subtrair, um matemático foi condenado a dois dias de prisão. Sabendo que tem de cumprir, além da pena, uma medida de prevenção, e prestar uma caução, e pagar uma indemnização, e do seu bolso repor o valor da diminuição que o diminuidor fez ao diminuendo, mais juros de compensação, juros de mora e juros vincendos. E pagar a procudadoria e a solicitadoria, além das ...multas, emolumentos, selos e custas do processo... Calcula que resto, excesso ou diferença lhe farão ficar para sempre na prisão...

 Manuel António Pina, in Pequeno Livro de Desmatemática, Assírio & Alvim, 2007.
Eis um texto atualíssimo que se aplica integralmente à intervenção e aos efeitos do programa da Troika em Portugal!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Para nos rirmos um pouco...
















Diz a mãe à filha:   
'Minha filha... as vizinhas andam a dizer que andas a deitar-te com o teu noivo!'
'Ai, mamã, esta gente é muito maldizente.... A gente deita-se com um qualquer e dizem logo que é noivo!'


' Maria, o teu marido vai atirar-se da janela.'
'Diz ao tarado que eu só lhe pus os cornos e não as asas!'

'Maria, estás doente?... Pergunto-te isto porque hoje de manhã vi um médico sair da tua casa...'
'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'

- Diga-me uma coisa: Qual é o motivo por que quer divorciar-se do seu marido?
- O meu marido trata-me como se eu fosse um cão.
- Maltrata-a, bate-lhe?
- Não, quer que eu lhe seja fiel!


A meio de um assalto um ladrão grita para o outro:
- Vem aí a policia!
- E agora o que fazemos?
- Saltamos pela janela!
- Mas estamos no 13º andar!
- Este não é o momento para superstições!

Numa festa um empregado aproxima-se e oferece mais whisky a uma rapariga:
- Menina, aceita outro copo?
- Não, muito obrigada, faz-me mal às pernas.
- Adormecem?
- Não, abrem-se!

Uma jovem rebelde e muito liberal entra num bar, completamente nua. Pára em frente do barman e diz:
- Dê-me uma cerveja bem gelada!
O barman fica a olhar para ela sem se mexer.
- O que é que se passa? -diz ela- Nunca viu uma mulher nua???
- Muitas vezes!
- E então, está a olhar para onde???
- Quero ver de onde é que vai tirar o dinheiro para pagar a cerveja!
 
Um passageiro toca no ombro de um taxista para lhe fazer uma pergunta.
O taxista grita, perde o controlo do carro, quase choca com um camião, sobe o passeio e entra por uma montra dentro partindo o vidro em pedaços.
Por um momento não se ouve nada dentro do táxi até que finalmente o taxista diz:
- 'Olhe amigo, não volte a fazer isso nunca mais! Quase que me matou com o susto!'
O passageiro pede desculpa e diz:
- 'Nunca pensei que fosse assustar-se tanto só porque lhe toquei no ombro'
Responde o taxista:
- 'O que se passa é que hoje é o meu primeiro dia de trabalho como taxista'
- E o que é que fazia antes?
- Fui condutor de um carro funerário durante 25 anos!'

AVISO: É proibido ficares com as anedotas só para ti, os outros também querem rir.
 
 imagem conseguida em: http://images.search.conduit.com/search?q=imagens%20de%20risotas%20e%20anedotas&ctid=CT3106777&searchsource=2

Cilindro de Ciro

Cilindro de Ciro
 
Um dos primeiros ... livros do mundo.

O chamado "Cilindro de Ciro", gravado em argila, é um conjunto de leis e indicações para o bom governo do povo. 
 
Ele foi feito pelo rei persa Ciro, o Grande, após conquistar a Babilônia em 539 A.C. Tem cerca de 24,5 cm de comprimento e está gravado em acádio cuneiforme. 
 
Uma curiosidade: em 1971, a ONU publicou o texto completo em todas as línguas dos países membros, como a primeira declaração de direitos humanos na história.
Um dos primeiros ... livros do mundo.
O chamado "Cilindro de Ciro", que mostra gravado em argila, um conjunto de leis e indicações para o bom governo do povo. Ele foi feito pelo rei persa Ciro, o Grande, após conquistar a Babilônia em 539 aC. Cerca de 24,5 cm de comprimento está gravado em acádio cuneiforme. Uma curiosidade: em 1971, a ONU publicou o texto completo em todas as línguas dos países membros como a primeira declaração de direitos humanos na história.
[British Museum, Londres]
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Conheça o nosso Blog: http://elfikurten.blogspot.com.br/
[British Museum, Londres] 

Um Pensamento Importante...

Foto

Provérbio Africano

As pegadas das pessoas que andaram juntas nunca se apagam.

"CHICO", de Chico Buarque de Holanda, um grande senhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Um Pensamento de José Saramago

"No princípio respondia que escrevia para ser querido. Imediatamente esta resposta pareceu-me insuficiente e decidi que escrevia porque não gostava da ideia de ter que morrer. Agora digo, e talvez isto esteja certo, que, no fundo, escrevo para compreender." José Saramago
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

"Missa Brevis", um disco único de João Gil


João Gil, em janeiro decidiu criar o projeto «Missa Brevis»; trata-se de uma missa cantada em latim e com base em textos litúrgicos. Já foi apresentada ao público e  o lançamento realizou-se na Igreja e museu de São Roque, no Largo da Misericórdia, em Lisboa.



«O latim obriga-me a um rigor estético diferente e a uma elasticidade musical diferente e maior», explicou o músico numa entrevista concedida à TVI.

«Nos anos 1970 cada país passou a missa ao seu vernáculo - eu creio que voltar ao latim neste momento é juntar os povos, porque podemos perfeitamente ir a Buenos Aires, a Paris, a Roma ou a Bucareste e rezar a missa em latim», acrescentou.

«Missa Brevis» conta com a participação de Luís Represas e Manuel Rebelo (vozes), Manuel Paulo (piano) e Diana Vinagre (violoncelo).
Mais informação:

Inserido no Ano da Fé, o CD foi lançado pela Genius y Meios, empresa do Grupo r/com – renascença comunicação multimédia.

“Numa manhã de Janeiro, ocorre-me fazer a missa em latim e foi uma inquietação. E coincidiu com o Ano da Fé, pelo que há um impulso global”, conta à Renascença.


A inquietação do músico não termina: “É constante, diária. Também se não fosse a inquietação e a interrogação das coisas, não haveria música, arte, não haveria esperança”.

“São tempos terrivelmente difíceis, em que somos encostados à nossa sobrevivência instintiva e básica”, reconhece ainda.

O CD é editado pela Genius y Meios, uma empresa do Grupo r/com – renascença comunicação multimédia.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rão Kiao



Rão Kyao expressa as «Coisas Que a Gente Sente»


29 de outubro de 2012

Rão Kyao regressa às origens com um novo disco a ser editado a 5 de novembro. "Coisas Que a Gente Sente" reúne onze temas que, de acordo com a promotora, fazem cada um de nós viajar por um mundo construído de sons. A flauta de bambú, o instrumento principal e a sua imagem de marca, continua presente.


"Sentir é o que na música e na vida nos faz vibrar, ou seja, viver. Podemos apreciar os contornos, o virtuosismo, a forma, a proposta, a estética e todos os outros elementos da música, mas só quando ela nos toca dentro e a sentimos é que ela serve o seu propósito - elevar-nos, modificando e dando nova dimensão à nossa existência. São momentos indefiníveis, são 'coisas que a gente sente'", explica Rão Kyao, citado em comunicado enviado pela promotora.


O músico adianta também que o novo disco inclui vários temas originais e apresenta uma "grande" ênfase na sonoridade portuguesa, "num caminho estreito e desafiante entre o respeito pela sua raiz e o desejo constante de uma procura de novos caminhos, seja na sua composição, na sua interpretação ou nos seus arranjos".


"Depois de um Sonho!" é o tema de apresentação da nova aposta de Rão Kyao e o respetivo teledisco foi realizado por Aurélio Vasques e gravado em Oliveira do Conde, uma pequena aldeia do concelho de Carregal do Sal, e contou com a participação dos Zés Pereira e de grande parte dos habitantes.


"A ideia foi recriar uma festa popular como forma de mostrar a portugalidade presente neste disco, num regresso às origens do Rão Kyao", detalha a promotora.



Espreite o alinhamento de "Coisas Que A Gente Sente":

 
1. Depois de um sonho

2. Na planície
3. Ao sentir a parábola

4. Com os amigos

5. Festejando

6. No dá e dá

7. Por Shankara

8. Em Aljezur

9. Pelo mundo da balada

10. Ouvindo a Cesária (À memoria de Cesária Évora)

11. No mundo contemplativo
http://musica.sapo.pt/noticias/discos/rao-kyao-expressa-as-coisas-que-a-gente-sente

Rão Kyao

domingo, 4 de novembro de 2012

Hoje - uma anedota para dispor bem...

Anedota brasileira:

“Um velho fazendeiro vai ao cinema e o bilheteiro pergunta:

- O que é isso no seu ombro?

- É meu galo de estimação, raça "legorn".

- Lamento senhor, mas não permitimos animais no cinema.

O fazendeiro aparentemente, concorda.

Vai ao WC e enfia o bicho na calça.

Volta, compra o ingresso, entra e senta-se ao lado de duas idosas.

Quando o filme começa, o fazendeiro abre a braguilha para o galo respirar e o

bicho bota o pescoço pra fora, todo feliz.

Uma das idosas cochicha para a outra:

- Acho que o cara ao meu lado é um tarado.

- Por quê? Indagou a outra.

- É que o cara botou o negócio pra fora!

- Ah, não te preocupa, na nossa idade nós já vimos de tudo...

- Eu também pensava a mesma coisa, mas o negócio tá comendo a minha pipoca!”

Crónicas...



A Educação do meu Umbigo

Crónicas – Augusto Küttner De Magalhães

by Paulo Guinote

Não fazer reformas é matar pela certa

Estamos em cima do limite em que ou há coragem, força, capacidade, vontade e competência para fazer as reformas que já deveriam estar feitas, ou vamos estrondosamente rebentar.

Sabemos que temos institutos, autarquias, universidades, escolas, fundações – ainda, ainda – a mais, e que não nos vamos assim aguentar. Sabemos, vem de muito trás, que face ao conhecimento / cunha, se abrem portas, se arranjam tachos, se fazem jeitos, até lugares se criam, e sabemos que até isso está no limite da imbecilidade.

Várias hipóteses podem ser colocadas.

Uma primeira é continuar a deixar tudo na mesma, até acontecer algum milagre, que não vai acontecer, logo vai tudo implodir. Dentro de pouco. Tudo e todos. Escaparão os que conseguirem fugir, com pé de meia!!!

A segunda, é fazer uma única reforma, por gente capaz e competente, sem muito espalhafato, sem amigos, primos ou conhecidos, que poderá levar 80.000 Pessoas para o desemprego. Fechar, Fechar. Fechar. Horrendo!

A terceira será, sem acabar com hierarquias, sem nunca nivelar tudo por baixo – nem igualar - , diminuir, mas muito, mesmo muito, todos os salários de topo e quadros médios que ganhem o que não é justo ganhar, para que os custos de cada estrutura, logo do global, sejam corrigidos para patamares minimente comportáveis e aceitáveis.

E, hoje, quem tem que ser alvo desses cortes – no topo, nas benesses, nos exageros - por certo não tem alternativa, nem no instituto ao lado, nem na vizinha freguesia, aceitará, ou perde o emprego. Perde tudo. Pronto. Inconstitucional! Não! É duro, mas chega de brincarmos com o fogo. Isso nem se deixa às crianças, e temos demasiadas já adultas!

Claro que o automóvel, o almoço, o jantar, e muito mais pago pelo erário público direta ou indiretamente, para além do salario tao elevado, vão ter que acabar, mas não acabará tudo, e mesmo que o topo finalmente desça um pouco – bastante, estava muito alto - manter-se-á ainda muita gente a trabalhar, num tempo em que o desemprego dispara. E até faz bem guiar carro próprio, ou de quando em quando ir de transporte público, ou até a pé!

E, se mesmo assim cortes mais houvesse justamente a ter que fazer, seria melhor desempregar, - nunca, nunca - os 80.000 ou mais, mas alguns com promessa garantida Europeia e obedecida cegamente por cá, de terem apoio, imediato e durante tempo achado justo e necessário. Novas formas de encarar, pequenos/grandes problemas, mas com muita transparência!!!!

Estamos a falar de Pessoas, mas chega de tantos terem tanto e outros estarem quase no limite da não sobrevivência. Haja vergonha! Haja seriedade, cada um que olhe para si e não esqueça o vizinho.

E sem igualdades estúpidas – isso não existe!- , se for a ser bem conduzido pelo motorista pago pelo Erário Público num grande carrão, olhe pela janela e veja gente, lá fora com fome!! Não lhe dói? Devia. Não faça que não vê! Não é de dar esmola, é de reformar, cortando em si o que demasiado tem!

Talvez fosse agora de os deputados reverem em baixa não o seu numero, mas os seus salários, baixar, significativamente, remunerações, era no mínimo um exemplo, de quem diz estar representar o Povo. Talvez seja inconstitucional, mas por certo É Humano, e dá para mais terem trabalho! Ou não?

Rebentemos todos juntos???

Augusto Küttner de Magalhães

Outubro 2012