sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher (08.03.2013)

Dia da Mulher 
 
Ana Gomes quer mulheres mais agressivas na defesa de direitos
A eurodeputada Ana Gomes defendeu esta sexta-feira, em Lisboa, a necessidade de as mulheres serem "mais agressivas e mais exigentes" na defesa da igualdade de direitos, um tema que também "tem que ser feito no seio dos partidos".
 
Ana Gomes quer mulheres mais agressivas na defesa de direitos
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POLíTICA

"Se for preciso temos que exercer retaliações; não se esqueçam das mulheres de Atenas", acrescentou a eurodeputada socialista, sublinhando que apesar de "haver já um bom caminho percorrido" no que respeita à igualdade de direitos, ainda há que lutar para que a Lei da Paridade, aprovada em 2006, cifre a percentagem de quotas em 40 por cento.
 
Um direito que, referiu, as mulheres deviam exigir já para as próximas autárquicas, referiu.

Ana Gomes falava nas instalações do Parlamento Europeu em Portugal onde hoje decorreu um debate subordinado ao tema "O impacto da crise na vida das mulheres. Que respostas?", que contou com testemunhos de Organizações Não-Governamentais (ONG) e associações como Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), Cais, Banco Alimentar, Ajuda de Berço, entre outras.

Também a eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, defendeu a necessidade de continuar a lutar pelos direitos das mulheres, alegando que apesar destas serem, nos países europeus, quem mais investiu em educação e formação, são quem menos ocupa cargos directivos.

Para a professora universitária Margarida Chagas Lopes, da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM), são três os maiores problemas atuais das mulheres: o desemprego de longa duração, o aumento da precariedade do emprego e a dupla e tripla "penalização" de que estão a ser vítimas.

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