quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Luzes de Árvore de Natal alimentadas por couves-de-Bruxelas


Luzes de árvore de Natal alimentadas por couves-de-Bruxelas

Luzes de árvore de Natal alimentadas por couves-de-Bruxelas



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Os londrinos podem visitar na zona de Southbank uma árvore de Natal cujas luzes são alimentadas por couves-de-Bruxelas.

A invenção, inaugurada esta terça-feira (3 de dezembro)e apresentada por cientistas no evento «The Big Bang UK Young Scientists and Engineers Fair» no Reino Unido, utiliza mil destes vegetais crus para dar energia ao sistema.

Na cerimónia de inauguração, ontem de manhã, o interruptor que ligou as luzes foi accionado por alunos da City of London Academy.
A bateria para as luzes é composta por cinco «pilhas», cada uma com 200 couves-de-Bruxelas, que produzem 63 volts, o que coloca o engenho na categoria de «muito baixa voltagem» (tipo um telefone), perfeitamente seguro de manusear.
O sistema requer a colocação de eléctrodos de cobre e de zinco dentro das couves, de modo que gera uma reacção química, o que resulta na produção de uma corrente eléctrica que pode ser armazenada e usada para alimentar as luzes LED na árvore de Natal.
Os cientistas podem monitorizar a voltagem num ecrã à parte, que mostra quanta energia está a ser produzida a cada momento.
A duração destas baterias depende de quanto tempo as couves-de-Bruxelas se mantêm frescas, explicou Sean Miles, director de protótipos da Designworks com base em Windsor, que fez a instalação.
«[As couves-de-Bruxelas] continuam a gerar corrente desde que se mantenham frescas e não entrem no processo de decomposição. Enquanto estiverem frescas, vão continuar a providenciar electrólitos para a reacção química que gera corrente eléctrica», afirmou o responsável.
Os vegetais exibidos nas fotos deverão durar um mês, mas pode-se sempre trocá-los quando apodrecerem.
O investigador disse que, em teoria, qualquer fruta ou vegetal pode ser usado para alimentar as luzes, no entanto, as couves-de-Bruxelas são das menos eficientes, «o que torna o achado ainda mais espectacular», sublinhou.
«Quanto mais húmido e flúido for o vegetal, melhor desempenhará o papel de condutor eléctrico», destacou Miles.

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