sábado, 26 de outubro de 2013

Para rir um pouco..."Onde fica Portugal?"

Onde fica PORTUGAL?
Em Paris, um menino chegou a casa a chorar depois de sair da escola.

A mãe, uma loira francesa, muito incomodada, perguntou-lhe:
 
- O que é que tu tens, meu filho?

- Tive zero a geografia, mamã...

- Zero? Mas zero, porquê?

- Não soube dizer onde fica Portugal.

- Portugal? Então não sabes? Que tolo, passa-me aí o mapa de França.

A mãe, procurou, procurou...mas...nada encontrou e já começava a estar "pior que uma barata"...!!!

- Oh meu Deus, este mapa não é suficientemente pormenorizado,  passa-me o mapa da região.

E a mãe continuou a procurar; procurou...procurou...

- Também não encontro nada neste mapa; ora passa-me aí o mapa do departamento.

A mãe, agora já completamente danada...

- Porra...!!! Portugal não pode ficar muito longe. A empregada é portuguesa e vem trabalhar todos os dias de bicicleta!!!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O caráter internacionalista do povo português...

petrelint.wordpress.com
O carácter internacionalista do povo Português
traduzido na linguagem comum

- Se tem um problema intrincado Vê -se grego;

- Se não compreende alguma coisa "Aquilo" é chinês;

- Se trabalha de manhã à noite Trabalha como um mouro;

- Se vê uma invenção modernas - É uma americanice;

- Se alguém fala muito depressa Fala como um espanhol;

- Se alguém vive com luxo -  Vive à grande e à francesa;

- Se alguém quer causar boa impressão - É só para inglês ver;

- Se alguém tenta regatear um preço - É pior que um cigano;

- Se alguém é agarrado ao dinheiro - É pior que um judeu;

- Se vê alguém a divertir-se - Está a gozar que nem um preto;

- Se vê alguém com um fato claro vestido - Parece um brasileiro;

- Se vê uma loura alta e bonita - Parece uma autêntica sueca;

- Se quer um café curtinho - Pede uma italiana;

- Se vê horários serem cumpridos - Trata-se de pontualidade britânica;

- Se vê um militar bem fardado - Parece um soldado alemão;

- Se uma máquina funciona bem - É como um relógio suíço;

Mas quando alguma coisa corre mal ??? - É  "à Portuguesa" !!!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Festival Internacional de Jazz no Seixal




Nelson Cascais é o mentor deste projeto que homenageia o 
contrabaixista Charles Mingus, ao lado do cubano Victor
Zamora no piano, Vasco Furtado na bateria, Diogo Duque 
no trompete, e Ricardo Toscano no saxofone alto, um jovem 
músico oriundo das filarmónicas do concelho que já é uma 
confirmação na cena jazzística nacional. Nada como as 
palavras do músico para descrever a concretização deste 
sonho de muitos anos: «Quando, há duas décadas, 
coloquei o vinil do Mingus no gira-discos e pela primeira vez 
escutei o tema  “Pithecanthropus Erectus” decidi que seria 
contrabaixista de jazz. 
Considero Charles Mingus um dos mais importantes músicos 
norte-americanos do século XX. Mais do que um excelente 
contrabaixista, foi, inegavelmente, um genial compositor. 
A sua extensa obra fortemente enraizada no blues e no 
gospel, no jazz de Ellington, Bird e Monk, influenciada por 
Schoenberg e Stravinsky, é simultaneamente tradicional e 
vanguardista, doce e agressiva, tal como a sua complexa e 
instável personalidade.
Montar uma banda que homenageasse este génio da música 
foi um sonho de muitos anos que finalmente realizei, contando 
com um notável grupo de jovens músicos que se entregaram 
com entusiasmo a esta grande aventura».
Proposta de programação: Paulo Gil/Som da Surpresa | 
Programação e produção: Câmara Municipal do Seixal
Bilheteira 
Entrada - 10 euros | Assinatura 4 dias - 32 euros | 
Comprar bilhete
Descontos: 25% para jovens até 25 anos, reformados
e funcionários das autarquias do Seixal.
O festival apresenta uma única sessão por noite com 
dois sets:
das 22 às 22.45 e das 23 às 23.45 horas.






The Mingus Project

24 de outubro | quinta-feira | 22 horas | Auditório Municipal

Bilheteira 

Nelson Cascais | contrabaixo
Victor Zamora | piano
Vasco Furtado | bateria
Ricardo Toscano | saxofone alto
Diogo Duque | trompete
Entrada - 10 euros | Assinatura 4 dias - 32 euros | 
Comprar bilhet
Descontos: 25% para jovens até 25 anos, reformados 
e funcionários das autarquias do Seixal.
O festival apresenta uma única sessão por noite com 
dois sets: das 22 às 22.45
e das 23 às 23.45 horas.

www.livefestivaltickets.com

terça-feira, 22 de outubro de 2013

FOME: "A fome de uns é a fome de todos", por Carla Romualdo

imagem conseguida  em: www.veganos.org.br
«Passei o mês de Agosto a ir ao hospital todos os dias. E em cada um desses dias veio um enfermeiro ou auxiliar ter comigo à porta do refeitório para lembrar-me que eu não podia entrar ali. Eu ia de braço dado com o meu pai e só queria garantir que ele chegava inteiro à cadeira, e preparar-lhe a comida, como se faz com as crianças, tirar as espinhas do peixe, descascar-lhe a laranja. Com bons modos, mas sem deixar margem para protestos ou pedidos especiais, apareceu sempre alguém para mandar-me sair porque só os doentes podem entrar no refeitório, as visitas estão proibidas de fazê-lo. A proibição justifica-se por razões de organização interna, espaço, ruído, etc. A razão principal só se sabe ao fim de alguns dias a passear pelos corredores: enquanto puderam entrar no refeitório, era frequente as visitas comerem as refeições destinadas aos doentes. Sentavam-se ao lado dos pais, avós, irmãos, maridos ou mulheres e iam debicando do seu prato, ou ficando com a parte de leão.

À minha ingénua indignação inicial, seguiram-se muitas histórias de miséria que ajudam a explicar como se pode chegar aí. Só quem, como eu, nunca a passou, demora a entender que a fome pode roubar tudo a um ser humano. Rouba-lhe a solidariedade até com os do seu sangue, a dignidade, o respeito, tudo aquilo que o faz ser gente. E pelo retrato que vi nesse hospital público do Porto, há fome nos nossos hospitais. Doentes que pedem ao companheiro do lado o pão que lhe sobrou, a laranja que não lhe apeteceu comer, a sopa que deixou a meio. Há quem diga que prefere comer um pão simples, ao lanche, para esconder na fímbria do lençol o pacote da manteiga ou da compota para mandar para os catraios lá de casa. Há quem não anseie pelo dia da alta porque, pelo menos ali, come as refeições todas. Há quem vá de mansinho à copa perguntar se dos outros tabuleiros sobrou alguma coisa que lhe possam dispensar.

Fica-se com um nó na garganta com tudo o que se vê e vira-se a cara para o lado com vergonha. Vergonha por ser parte disto, por não ter gritado o suficiente, por não ter sido parte da mudança que se reclama há tanto.

E depois estão os caixotes de lixo remexidos pela noite fora, as filas para as carrinhas de distribuição de alimentos, o passeio do albergue cheio de gente, gente que vagueia como sonâmbula, que discute por uma moeda de vinte cêntimos ou por um portal onde dormir. E estão – a nossa maior vergonha – as cantinas escolares que têm de abrir nas férias para garantir a única refeição diária de tantas crianças, as mesmas cantinas que sabemos que estarão encerradas à hora do jantar.

A fome reduz-nos à biologia, despoja-nos de qualquer ideal, impede-nos de dizer não ou de levantar um dedo acusatório, e será pela fome que, como num passado não tão remoto assim, procurarão dominar-nos.

Quando se fazem campanhas eleitorais distribuindo benesses sob a forma de electrodomésticos, medicamentos que a miserável reforma de um velho não pode comprar, ou mandando matar porcos para apaziguar a fome nos bairros sociais, o que aparece mascarado de acção solidária não é mais do que a manipulação despudorada da necessidade alheia, necessidade a que, aliás, estas pessoas foram sendo condenadas, por décadas de injustiça social, corrupção, gestão ruinosa, e todos os etcs. que conhecemos demasiado bem mas a que nem por isso somos capazes de pôr fim.

E se nos distrairmos ainda acabamos a apontar o dedo aos excluídos, a fazer contas ao rendimento mínimo do vizinho, a aplaudir o corte no salário, na pensão, no subsídio, como se a igualdade se fizesse rebaixando, como se a solução fosse difundir a miséria em vez de democratizar as condições para uma vida digna.

Confesso que sinto o imperativo moral de pagar uma refeição a quem ma pede, mas tenho dificuldades em lidar com essa pessoa. Porque quero que fique claro que a relação entre nós, se se pode chamar relação, apenas deve ser de respeito mútuo e, sendo certo que em qualquer momento futuro as nossas imposições podem inverter-se, temos, um para com o outro, a mesma obrigação. Mas sinto-me sempre desconfortável com a mendicidade do outro, com a sua posição de aparente debilidade, com a minha ilusória superioridade.  A fome de uns é a fome de todos e já é hora de a sentirmos assim, mesmo que não nos aperte o estômago, mesmo que não nos roube a nossa dignidade.» -  Carla Romualdo

Jazz: Billie Holliday

domingo, 20 de outubro de 2013

Vinicius de Moraes declara...


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.



colegiopaolapellanda.blogspot.com