quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Conselhos para evitar "erros linguísticos"

(imagem in: www.boasmaneiras.com)
Continuando a ler o livrinho de Maria João Saraiva de Menezes "o pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso", editora Leya, encontro de vez em quando motivos para aprender, sorrindo com o modo como a autora nos ensina tanta coisa útil para aplicarmos no nosso dia-a-dia. 

Pode ler-se na página 41 o seguinte:
  • Corrija os erros linguísticos 
Transmitem imediatamente uma imagem medíocre de si. 
Sempre que tiver dúvidas consulte a gramática ou o dicionário (sobretudo nunca caia no erro de dizer "há-des", "vistes" ou "puze-o").
  • Por incrível que lhe possa parecer, "pu-lo" é a contração do verbo "pôr" com o artigo definido masculino singular.
  • Abdique das bengalas linguísticas (Ex: "pá", "prontos", "não é?" e "hã"?).
  • Não enriqueça as suas expressões com palavrões. Faz de si um taberneiro (a).
  • É podre de chique mas não diga "T'fone". Está errado.
  • Não há mal nenhum nos sotaques regionais, mas "baca", "voi" ou "num bou" não constam do Dicionário de Língua Portuguesa.
  • Se for um dependente do "prontos", ao menos corrija para "pronto".
  • Caso não tenha reparado, o contrário de "agarrar" é "largar"; e nunca "deslargar".
  • A tradução correta para Inglês da clássica expressão portuguesa "Tás aqui, tás a comer" é "you are 'ere you are eating".
  • Existe uma subtil diferença entre "alcova" e "alcofa"! Não utilize vocabulário cujo significado desconheça. Nota-se logo.
  • A tónica mal colocada nas sílabas também revela falta de cultura. Ex: "Possâmos" e não "Póssamos"; "Escrevamos" e não "Escrêvamos".
  • Deixe o "Muita giro" e o "Me'mo fixe".
Tenha brio na linguagem!

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