sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"Bons dias em janeiro, enganam o homem em fevereiro", lá diz o ditado


imagem obtida em:  atascadacenourita.blogspot.com
- A água de Janeiro traz azeite ao olival, vinho ao lagar e palha ao palheiro.

- A água de Janeiro vale dinheiro.
- Água de Janeiro, todo o ano tem concerto.
- Até Janeiro qualquer burro passa o regueiro, mas daí para a frente, tem que ser forte e valente.
- Bons dias em Janeiro pagam-se em Fevereiro.
- Bons dias em Janeiro, enganam o homem em Fevereiro.
- Canta o melro em Janeiro, temos neve até ao rolheiro.
- Cebola ramuda, com neves em Janeiro, anuncia dinheiro.
- Chuva de Janeiro, cada gota vale dinheiro.
- Chuva em Janeiro e não frio, riqueza no Estio.
- De flor de Janeiro ninguém enche o celeiro. 
- Em Janeiro deixa a fonte e vai ao ribeiro.
- Em Janeiro deixa o rábano ao rabaneiro.
- Em Janeiro faz a cama em palheiro.
- Em Janeiro todo o burro é sendeiro.
- Em Janeiro meia o celeiro; se o vires meado, come regrado.
- Em Janeiro não metas obreiro.
- Em Janeiro neve e frio, é de esperar ardor no estio.
- Em Janeiro pasta a lebre no lameiro e o coelho à beira do regueiro.
- Em Janeiro seca a ovelha suas madeiras no fumeiro e em Março no prado e     em Abril as vai urdir.
- Em Janeiro semeiam-se muitas abóboras.
- Em Janeiro sobe ao outeiro: se vires verdejar, põe-te a chorar; se vires           terrear, põe-te a dançar.
- Em Janeiro todo o cavalo é sendeiro.
- Em Janeiro, busca parceiro.
- Em Janeiro, cada ovelha com seu cordeiro.
- Em Janeiro, mete obreiro, mês meante que não ante. Em Janeiro, nem galgo   lebreiro, nem açor perdigueiro.
- Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão.
- Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro.
- Em Janeiro, sete casacos e um sombreiro.
- Em Janeiro, um porco ao sol, outro ao fumeiro.
- Em Janeiro, um porco morto, outro no fumeiro.
- Em Janeiro, um salto de carneiro.
- Em mês de Janeiro Verão, nem palha nem pão.
- Em metade de Janeiro mete obreiro.
- Em minguante de Janeiro, corta o madeiro.
- Em São Vicente (22/1) de Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te     a chorar; se vires terrear, põe-te a cantar; se vires luzir, põe-te a sorrir.
- Fermento de Janeiro, de quarteiro.
- Janeiro e Fevereiro, enchem ou vazam o celeiro.
- Janeiro frio e molhado não é bom para o gado.
- Janeiro frio e molhado, enche a tulha e farta o gado.
- Janeiro frio ou temperado, passa-o enroupado.
- Janeiro geadeiro afoga a mãe no ribeiro.
- Janeiro geadeiro, nem boa meda nem bom palheiro.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio    engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar. Agosto engavelar, Setembro    vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
- Janeiro gear, Fevereiro chover. Março encanar, Agosto recolher. Setembro     vindimar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar, Abril espigar, Maio  engrandecer. Junho ceifar, Julho debulhar, Agosto engavelar. Setembro    vindimar, Outubro revolver. Novembro semear, Dezembro nasceu Deus para  nos salvar.
- Janeiro geoso, Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso, Abril chuvoso e Maio  pardo, fazem um ano abundoso.
- Janeiro geoso. Fevereiro nevoso, Março mulinhoso. Abril chuvoso. Maio  ventoso, fazem o ano formoso. 
- Janeiro greleiro, não enche o celeiro.
- Janeiro molhado, bom para o tempo e mau para o gado.
- Janeiro molhado, se não cria pão, cria gado.
- Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o arado.
- Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
- Janeiro não choveu, o temporão se perdeu.
- Janeiro quente, traz o diabo no ventre.
- Janeiro quer-se geadeiro.
- Janeiro, cada sulco seu regueiro.
- Janeiro, como entra assim sai.
- Janeiro, desapartadeiro.
- Janeiro, porcos em sendeiro, um dia e não cada dia.
- Laranjas e Janeiro, dão que fazer ao coveiro.
- Luar de Janeiro não tem parceiro, senão o de Agosto, que lhe dá de rosto.
- Mês de Janeiro e Fevereiro, ou enche ou vaza o celeiro.
- Mês de Janeiro, procura a perdiz o companheiro. Fevereiro faz o rapeiro;         Março põe três ou quatro; Abril enche o covil; Maio, pi-pi pelo mato.
- No primeiro de Janeiro sobe ao outeiro para ver o nevoeiro.
- O bom tempo de Janeiro faz o ano galhofeiro.
- O mês de Janeiro, como bom cavalheiro, assim acaba como na entrada.
- O que Janeiro deixa nado, Maio deixa espigado.
- Outubro, revolver; Novembro, semear; Dezembro, nasceu um Deus para nos  salvar; Janeiro, gear; Fevereiro, chover; Março, encanar; Abril, espigar; Maio,  engrandecer; Junho, ceifar; Julho, debulhar; Agosto, engravelar; Setembro,  vindimar.
- Pelo São Sebastião (20/1), cada perdiz com o seu perdigão.
- Pelo São Vicente (22/1) pare a chuva e venha o vento.
- Por São Fabião (20/1), laranjinha na mão.
- Por São Sebastião (20/1), laranjinha no chão.
- Por São Vicente (22/1), alça a mão da semente.
- Por São Vicente (22/1), toda a água é quente.
- Quando o Janeiro vem quente, traz o diabo no ventre.
- Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro.
- São Sebastião (20/1), laranja na mão.
- São Vicente (22/1), alça a mão da semente.
- Se chover dia de Reis (6/1), lavradores não vos descuideis.
- Se gela no São Suplício, haverá ano propício.
- Sol de Janeiro sempre anda atrás do outeiro.
- Trovão em Janeiro, nem bom prado, nem bom palheiro.
- Trovões em Janeiro, searas de quarteiro.

Encontrei aqui:

Biólogos ficaram atónitos com o que encontraram no interior de um formigueiro

            

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Origem e significado da palavra "Correios"


visao.sapo.pt
"A greve está a cumprir os objetivos de luta contra a privatização dos Correios", Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações

CORREIOS 
  • o que significa? funcionário que distribui correspondência pelas casas.; serviço que receciona e distribui encomendas postais
  • origem? do provençal corrieu e do francês antigo corlieu, que por sua vez deriva do italiano corriere e este do latim currerius (mensageiro)
  • Egipto? O primeiro serviço postal nasceu no Egipto por volta de 2 400 a.c. Os mensageiros faziam o percurso a pé, difundindo os decretos do Faraó
  • Portugal? Em 1520, D. Manuel I criou o ofício de correio-mor, dando a gestão ao seu cavaleiro Luís Homem. Este cargo, de nomeação régia até 1606, foi vendido pelo Rei Filipe II ao Marquês Luís Gomes da Mata, por 70 mil cruzados. Esta família manteve a posse dos Correios dois séculos.
FONTE: revista SÁBADO, de 5 a 11 dezembro 2013

Cortes retroativos nas pensões proibidos na Alemanha

Alemanha. Cortes retroactivos nas pensões proibidos

Por Margarida Bon de Sousa - 

publicado em 17 Dez 2013


Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.
O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retroactivamente. 
A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. 
A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam.
Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Referência: 




Jornal i 9 de janeiro de 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Uma reflexão de Nelson Mandela

imagem encontrada em:  www.iranreview.org

"Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação  formidável."
                   Nelson Mandela

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Homenagem a Eusébio e um Poema de Ary dos Santos

geopedrados.blogspot.com
Meu Camarada e Amigo

Revejo tudo e redigo 

meu camarada e amigo. 

Meu irmão suando pão 
sem casa mas com razão. 

Revejo e redigo 
meu camarada e amigo 

As canções que trago prenhas 
de ternura pelos outros 
saem das minhas entranhas 
como um rebanho de potros. 

Tudo vai roendo a erva 
daninha que me entrelaça: 
canção não pode ser serva 
homem não pode ser caça 
e a poesia tem de ser 
como um cavalo que passa. 

É por dentro desta selva 
desta raiva   deste grito 
desta toada que vem 
dos pulmões do infinito 
que em todos vejo ninguém 

Revejo tudo e redigo: 
Meu camarada e amigo. 

Sei bem as mós que moendo 
pouco a pouco trituraram 
os ossos que estão doendo 
àqueles que não falaram. 

Calculo até os moinhos 
puxados a ódio e sal 
que a par dos monstros marinhos 
vão movendo Portugal 
— mas um poeta só fala 
por sofrimento total! 

Por isso calo e sobejo 
eu que só tenho o que fiz 
dando tudo mas à toa: 
Amigos no Alentejo 
alguns que estão em Paris 
muitos que são de Lisboa. 

Aonde me não revejo 
é que eu sofro o meu país. 

Ary dos Santos, in 'Resumo'