sexta-feira, 24 de julho de 2015

Algumas expressões latinas muito interessantes

  • "Ab hoc et Ab hac" significa por aqui e por ali: a torto e a direito
  • "Ab irato" quer dizer num impulso de cólera
  • "Alea jacta est " tem o sentido de está lançada a sorte
  • "Ad hoc" é o mesmo que a isto, para isto
  • "Ad litteram" tem o significado de à letra
  • "Alter ego" é o outro eu
  • "Audaces fortuna juvat" transmite a ideia de a sorte favorece os audaciosos
  • "Ars longa, vita brevis" a arte é longa, a vida é breve
imagem in: www.megabook.com.br


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Praia da Cacela Velha: uma das melhores do mundo

in: pt.wikipedia.org

"Praia da Fábrica, em Cacela Velha", eleita uma das melhores do mundo
A redação da revista Traveler, do grupo Condé Nast, voltou a distinguir uma praia portuguesa numa seleção das melhores do mundo. Desta vez foi a Praia da Fábrica, em Cacela Velha.
Depois de, em 2013, ter escrito que a Praia de Dona Ana, em Lagos, era a melhor do mundo — o que, há quem diga, pode ter contribuído para as polémicas obras que lhe alteraram a configuração — a Traveler, na sua versão espanhola, voltou a distinguir uma praia portuguesa numa lista semelhante, de autoria da respetiva redação. Trata-se da Praia da Fábrica, também conhecida pelo nome da belíssima aldeia do Sotavento que a antecede, Cacela Velha.
Acessível apenas por uma curta (e barata, custa 1,50€) viagem de barco — ou a pé, pelo sapal, na maré baixa –, a dita praia consegue ser das poucas, naquela região, que mesmo no pico da época alta oferece areal de sobra para todos os que a procuram. Mesmo que esta eleição faça aumentar um pouco essa procura, é provável que continue a sobrar espaço, já que a maioria dos banhistas prefere outro tipo de acessos, mais convencionais. E ainda bem.
Não discutindo a justiça (ou não) da inclusão da praia nacional, a lista em questão deve ser encarada com relativa ligeireza: cada praia foi selecionada por um membro diferente da redação — jornalistas, editores ou designers — não estranhando, por isso, que em 15 praias, seis delas sejam espanholas. Afinal, lá como cá, o que é nacional é bom."

in observador , 21.07.2015, por Tiago Pais


terça-feira, 21 de julho de 2015

Será que em 2016 cada português só terá direito a 100 gramas de sardinha?

in observador.pt
Transcrevo este artigo de opinião que nos mostra como a prática da sobrepesca da sardinha, nos poderá afetar nos próximos anos! 

"Sardinexit

Ao arrepio do ditado popular, a sardinha de S. João já não pinga no pão. Queixam-se os foliões das festas populares que a sardinha está magra por essa altura. Ao que parece está a engordar mais tarde, mas é justamente em Junho que o recurso vale mais dinheiro. Agora, o ICES – Conselho Internacional para a Exploração dos Mares emitiu uma recomendação de captura para 2016 de pouco menos de 1600 toneladas de sardinha para a região das águas ibéricas atlânticas e mar cantábrico. Se Portugal ficar com dois terços deste valor, serão 100 gramas de sardinha por cada português naquele ano. Uma tragédia, sem dúvida.
Mas mais trágica ainda é a resposta que se está a preparar. Se entendo as reacções emotivas das organizações do sector, profundamente preocupadas com o seu futuro, repugna-me a resposta imediata dos decisores, que rapidamente vieram dizer que a recomendação é “apenas uma hipótese de trabalho”, “excessiva” e que está “tudo em aberto”. Tenho mesmo vergonha. Ninguém tem a coragem de assumir que este stock de sardinha está há anos a ser sobreexplorado. Põe-se continuamente água na fervura para que a bomba não nos rebente nas mãos. Não vale a pena empurrar mais com a barriga, e apelar à responsabilidade social dos senhores do ICES. É justamente por responsabilidade social que estas recomendações são feitas, pois não há responsabilidade social sem uma gestão sustentável dos recursos naturais.
A New Economics Foundation, um think-tank sediado no Reino Unido, publicou em 2012 um estudo sobre quanto estamos a perder em cada ano por estarmos a permitir a sobrepesca, ou ao contrário, quanto ganharíamos todos se tivéssemos a coragem de parar temporariamente a pesca desses recursos até que recuperassem para uma pesca sustentável. A nossa sardinha consta deste estudo. A um governo responsável competir-lhe-á encontrar soluções de apoio dignas para o sector enquanto está parado, operacionalizando diferentes linhas de financiamento para o efeito, e aproveitando o período de pausa para redimensionar o sector à exploração sustentável do stock depois de recuperado.
Um fecho temporário da pesca, o “sardinexit” do título, dá sardinhas, dá dinheiro à economia a médio-longo prazo, mas infelizmente não dá votos. De facto, não conheço nenhum político que tenha a coragem de o propor, embora sabendo que é esse o caminho e que quanto mais tarde, pior. Resta-nos que o stock entre em colapso e que depois demore muito mais tempo a recuperar, com perdas económicas e sociais muito maiores, que outros políticos terão que gerir como puderem. Triste sina a nossa.
Biólogo (bagoncas@gmail.com)"
in publico.pt

domingo, 19 de julho de 2015

Adágio popular meteorológico sobre julho

"Julho, ceifa-se o trigo e a debulha."

"Julho fresco, Inverno chuvoso, estio perigoso."

"Julho, o verde e o maduro."

"Julho quente, seco e ventoso, trabalho sem repouso."

(in Mudam os ventos, Mudam os tempos, de Manuel Costa Alves, O Adágio Popular Meteorológico, Gradiva, 3ª edição, maio 2006)

in: odia-a-historia.blogspot.com