sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Quem foi Roby Amorim?

in: www.dn.pt

Deixo a minha homenagem a um grande jornalista para quem a ferramenta essencial era "a palavra", pessoa de saber "enciclopédico e "adorado" pelos colegas de trabalho, um contador de histórias exímio e um grande ecologista...!
...(...) "José Roby Amorim nasceu a 17 de março de 1927 em Braga, tinha 86 anos, e é pai do também ex-jornalista Nuno Roby Amorim e da falecida atriz Teresa Roby.
O antigo jornalista começou a trabalhar no Correio do Minho, teve uma passagem por Angola entre 1962 e 1964, onde trabalhou no ABC, e onde terá estado preso e sido expulso por questões políticas, segundo Rui Cabral, antigo jornalista e colega de José Roby. José Roby trabalhou ainda no jornal O Século, onde foi chefe de reportagem e por poucos dias diretor, e foi posteriormente membro fundador da ANOP, e é autor dos livros 'Elucidário de Conhecimentos Quase Inúteis' e 'Dar Mão à Boca. Uma Historia da Alimentação em Portugal' ...(...)." (in expresso.sapo.pt, 21.12.2013, lusa

"Braga acaba de perder um dos seus cabouqueiros do jornalismo do século XX: o ex-jornalista do ‘Correio do Minho’, ‘Diário Ilustrado’ e ‘O Século’, José Roby Amorim. Morreu Sábado, aos 86 anos. José Justino Faria de Roby Amorim, nasceu a 17 de Março de 1927 em Braga e é pai do também ex-jornalista Nuno Roby Amorim e da falecida atriz Teresa Roby. O antigo jornalista começou a trabalhar no ‘Correio do Minho’, em 1948, teve uma passagem por Angola entre 1962 e 1964, onde trabalhou no ‘ABC’, e onde foi preso e expulso por questões políticas. José Roby trabalhou depois no jornal ‘O Século’, onde foi chefe de reportagem e director, e foi membro fundador da ANOP, e é autor dos livros ‘Elucidário de Conhecimentos Quase Inúteis’ e ‘Dar Mão à Boca. Uma Historia da Alimentação em Portugal’. Jornalistas que trabalharam com Roby Amorim enaltecem a “grande competência” e o profissionalismo do colega, e recordam a sua faceta de “contador de histórias”. O jornalista Mário Zambujal, recorda o “jornalista de extrema diversidade de conhecimentos” e quando “queríamos saber alguma coisa falávamos com ele”. Rui Cabral, jornalista, fala também do profissionalismo do reporter que “era uma enciclopédia” e tinha a “arte de escrever entre as linhas”, quando era preciso fintar a censura. O Elucidário de Conhecimentos quase inúteis (Salamandra, 1985) é uma das obras mais consultadas em Portugal e no Brasil quando queremos saber o significado de algumas palavras de sabor popular ou expressões idiomáticas. Este jornalista que iniciou a sua carreira em 1948, neste jornal ‘Correio do Minho’, notabilizou-se também com o livro ‘Abecedário dos Sabores Portugueses e Mais Alguns’, em parceria com Miguel Castro e Silva e Jean-Marie del Moral (Lagonda, Dezembro de 2005). Em ‘O Elucidário de Conhecimentos quase Inúteis’, ele traz-nos às aldeias do Minho, às ruas estreitinhas, que se chamam cangostas, (de angusta, estreita). Mas de que serve sabê-lo quando os becos se chamam cangostas? Ele ensina-nos que angusta deu angústia, a do aperto no coração, a do nó na garganta, a da estreiteza algures em nós. Os testemunhos dos que privaram com ele, destacam aquilo que é suficiente para justificar esta crónica: era alguém sério, profissional e que lidava como poucos com aquilo que um jornalista tem de mais precioso - a palavra. O Homem de grande carácter, profissional de enorme competência com desarmadora modéstia, um ecologista assumido, José Roby Amorim deixou-nos fisicamente mas não nos esqueceremos dele. À sua mulher Esmeralda, ao seu filho Nuno Roby Amorim e à restante Família fica aqui um sentido abraço daqueles que perpetuam o nome do jornal onde ele se começou a elucidar sobre valores que nunca mais perdeu." (in correiodominho.com, 24-12.2013, autor Costa Guimarães)

Leitura aconselhada: "Elucidário de Conhecimentos Quase Inúteis"


in khronosbazaar.pt

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

"Inchado como uma rã" significa...


in www.youtube.com
Pesquisa efetuada em Dicionário de Expressões Correntes, de Orlando Neves,  notícias editorial:

Diz-se de pessoa enfatuada, vaidosa e sem motivo para isso.

É uma fábula o que está na sua origem. Trata-se de "A Rã e o Touro", em versão de Couto Guerreiro :

Certa rã viu um touro, e pretendendo igualá-lo em grandeza, foi bebendo a ver se inchando muito o igualava. 
Um filho, que tal loucura notava, lhe disse: "Minha mãe, vais enganada, porque à vista de u touro sempre és nada. 
Não vás bebendo mais; porque arrebentas primeiro que consigas o que intentas."
A tudo se fez surda; e mais bebia. 
Sucedeu como o filho lhe dizia.