sábado, 12 de novembro de 2016

Confie mais em si próprio...

Há aproximadamente dois séculos, Talleyrand proferiu um comentário de forma muito astuta sobre o comportamento humano, tendo afirmado:

"Nunca fales mal de ti próprio! 
Podes contar com os teu amigos para o fazerem."

O que Talleyrand quis dizer é que pensamos que só os nossos inimigos nos criticam ou falam mal de nós; mas a advertência inclui aqueles a quem consideramos como amigos, que muitas vezes retiram grande prazer nisso e ainda mais, no mal que outros também dizem sobre nós.

É uma perversidade do ser humano e Mark Twain expressa-o bem no seguinte pensamento: 

"É necessário que sejam tanto os nossos inimigos 
como os amigos, em conjunto, para nos ferir de morte; 
uns para nos arrasarem, os outros para nos trazerem as notícias."

in: www.mensagenscomamor.com


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Poema: "Se eu morrer antes de vocês", de Vinicius de Moraes


in: Virgula-Uol
Se eu morrer antes de vocês, façam-me um favor.
  Chorem o quanto quiserem,

Mas não se zanguem com Deus por Ele me ter levado.

 Se não quiserem chorar, não chorem.
  Se não conseguirem chorar, não se preocupem.

 Se tiverem vontade de rir, riam.
  Se algum amigo contar alguma coisa a meu respeito, ouçam mas acrescentem a vossa versão.

 Se me elogiarem demasiado, corrijam esse exagero.
  Se me criticarem demais, defendam-me.

 Se quiserem fazer de mim um santo, só porque morri, mostrem que eu tinha um bocadinho de santo, mas estava longe de ser o santo que 
 agora me querem atribuir.

 Se me quiserem fazer um demónio, mostrem que eu talvez tivesse um pouco de demónio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e ser amigo.
  Se alguém falar mais de mim do que de Jesus Cristo, chamem-no à atenção.

 Se sentirem saudade e quiserem falar comigo, falem com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar a ser útil a todos, lá onde estiver.
  E se tiverem vontade de escrever alguma coisa sobre mim, digam apenas uma frase :

 Foi meu amigo, acreditou em mim e quis-me, por seu intermédio, mais perto de Deus!’
  Aí, então derramem uma lágrima.

 Eu não estarei presente para a enxugar, mas não faz mal.
  Outros amigos farão isso no meu lugar.

 E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no Céu.
  Mas, de quando em vez, olhem na direcção de Deus.

 Vocês não me irão ver, mas eu ficarei muito feliz vendo-vos a olhar para Ele.
  E, quando chegar vossa vez de irem para o Pai, aí, sem nenhum véu para nos separar, viveremos em Deus, a amizade que, na Terra, nos preparou para Ele.

 Vocês acreditam nestas  coisas ? Sim???
  Então rezem. Rezem para que todos vivam como quem sabe que vai morrer um dia, e que morram como quem soube viver direito.

 Amizade só faz sentido se trouxer o Céu para mais perto de nós, inaugurando aqui mesmo na Terra o seu começo.
  Eu não vou estranhar o Céu. Sabem  porquê ?  

 PORQUE, TER SIDO VOSSO  AMIGO,  JÁ FOI UM PEDAÇO DO CÉU !

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald Trump vence eleições americanas

"OPINIÃO 

É amarga, mas justa, a lição que Donald Trump acabou de nos dar

É um dia feliz para Donald Trump e para a maioria que o elegeu. Para nós é um dia triste e, do ponto de vista profissional, pelo menos para mim, vergonhoso.

Trump ganhou. Nós perdemos. Por nós quero eu dizer os meios de comunicação social dos EUA e da Europa. Segundo as histórias que nós contámos aos leitores e uns aos outros o que acaba de acontecer era impossível.
As nossas sondagens e opiniões – incluindo as minhas – não só se enganaram redondamente como contribuiram para criar um perigoso unanimismo que fez correr uma cortina de fumo digno dos propagandistas oficiais dos estados totalitários.
Eu leio todas as semanas duas revistas conservadoras americanas – The Weekly Standard National Review. Leio todos os dias o igualmente pro-Republicano Wall Street Journal. Em nenhum deles fui avisado que Trump poderia ganhar.
Sinto-me vítima de uma conspiração – não da parte de Trump mas da parte dos media. Aquilo que aconteceu não foi a cobertura das eleições americanas, mas antes uma vasta campanha publicitária a favor de Hillary Clinton onde até revistas apolíticas como a Variety participaram.
Donald Trump foi sujeito à maior e mais violenta campanha de ataques pessoais que alguma vez vi na minha vida. Todos as principais publicações alinharam entusiasticamente. Sem recorrer a sites de extrema-direita o único site que defendia Trump foi o extraordinário Drudge Report. Foi só através dele que comecei a achar – e aqui vim dizer – que o eleitorado reage sempre mal às ordens paternalistas dadas por uma unanimidade de comentadores, jornalistas e celebridades.
A eleição de Donald Trump foi um triunfo da democracia e uma derrota profunda dos meios de comunicação social.
Claro que Trump não é nenhum outsider. É um bilionário que sempre fez parte da ordem estabelecida, da elite que dá as ordens e manda na economia dos EUA. É um amigo de Hillary e Bill Clinton que só se tornou ex-amigo porque lhe deu na gana ser presidente dos EUA.
Agora é. Conseguiu o que queria. Há-de voltar as costas ao eleitorado que o elegeu logo que perceba que a única coisa que esse eleitorado tinha para lhe dar já foi dado: os votos de que ele precisava para ser eleito.
Já fez o elogio de Hillary Clinton. Já disse que vai representar todos os americanos. Vai-se tornar lentamente um republicano moderado e liberal. Os oportunistas têm sempre essa vantagem da metamorfose.
Trump ganhou contra grande parte do Partido Republicano mas foi graças a ele que o Partido Republicano manteve a maioria no Senado e no Congresso. Se Trump fosse o populista aventureiro que finge ser aproveitaria para minar o sistema político vigente, tirando partido do poder político pessoal que agora tem.
Mas não fará nada disso. O Partido Republicano tem agora tudo na mão.
Trump presidirá à complacência do poder político instalado, do poder recuperado das mãos de Obama. O velho sistema político será reforçado e os beneficiários serão os de sempre: os que menos precisam.
E os media? Que vamos nós fazer? Continuar em campanha? Continuar a enganarmo-nos e a enganar quem nos lê?
Mostrarmo-nos surpreendidos e atónitos não chega. Só revela o mau trabalho que fizemos. Dizer que foi um choque, que ninguém estava à espera só aponta para o mundo ilusório onde reside a nossa própria zona de conforto.
Não é Trump que tem de dar uma reviravolta. Somos nós. Trump ganhou porque foi eleito. Nós perdemos porque fomos derrotados pelos nossos próprios preconceitos e pelo excesso de zelo com que perseguimos a vitória de Hillary Clinton.
É um dia feliz para Donald Trump e para a maioria que o elegeu. Para nós é um dia triste e, do ponto de vista profissional, pelo menos para mim, vergonhoso."
(in publico.pt)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O amigo...

"O amigo é um outro eu", dizia o grande filósofo Aristóteles. Dizia ainda que "sem amizade o homem não pode ser feliz". Cada um de nós escolheu os amigos que tem e escolhe cada novo amigo. A escolha não é por acaso, mas parte do bem-estar que sentimos ao partilhar o nosso tempo com tal pessoa. O amigo é aquele que nos faz sentir bem, que nos traz um pouco de felicidade em cada encontro, em cada palavra, em cada abraço." (in Ilumina o meu dia, de Darlei Zanon, Paulus Editora)

in: pt.slideshare.net

domingo, 6 de novembro de 2016

Um pequeno-almoço indigesto...

"A minha cliente não estava contente com o seu pequeno-almoço. 
- O que se passa? - perguntei
- São os hash browns (batata ralada e frita em pequenas tortilhas) - respondeu. Têm um sabor abatatado..." 

J. H., via e-mail, in Seleções do Reader's Digest, setembro 2016

www.hashbrownscafe.com