terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Eleições na Grécia

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Eleições na Grécia

"Merkel, BCE e FMI não dão margem para renegociação. Eurogrupo fala de compromisso

Merkel, FMI e BCE são claros: não há espaço para renegociação da dívida. Eurogrupo diz que é preciso "compromisso". Presidente do Conselho chama Tsipras a Bruxelas. Acompanhe em direto.
Começam as reações dos líderes europeus, que confirmam aquilo que as capas dos jornais desta segunda-feira já antecipavam: uma luta entre Alexis Tsipras e a Europa. Angela Merkel, Banco Central Europeu e FMI já fizeram saber que não vai haver margem de manobra para uma renegociação da dívida grega.
O Governo alemão parte em defesa dos seus contribuintes, defendendo que não pode haver redução da dívida para a Grécia. “Os contribuintes alemães são responsáveis por uma grande parte da ajuda financeira dada à Grécia”, disse o porta-voz do Governo de Merkel para os assuntos orçamentais, acrescentando que não irá deixar “o peso desse risco” em cima dos ombros dos alemães.
As reações sucedem-se. Também o Banco Central Europeu apontou o dedo no mesmo sentido. É “impossível para o BCE” aceitar uma reestruturação dos títulos de dívida grega na sua posse, disse Benoît Coeuré, membro francês do conselho executivo do BCE. E Christine Lagarde, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), embora perentória a fechar a porta a uma renegociação, diz que a Grécia “não pode ter tratamento especial”.
Da reunião do Eurogrupo, porém, saiu uma voz mostrando abertura a discutir – embora não um perdão de dívida: o ministro das Finanças irlandês diz que ainda não é tempo de fazer uma conferência sobre a dívida, mas diz que fez as contas e pode haver margem para fazer alguma coisa. O quê, não disse.
in http://observador.pt/2015/01/26/merkel-e-bce-uma-voz-fecham-porta-renegociacao-da-divida/

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