Acabo de ler um artigo de Viriato Soromenho Marques, na página 31 do Jornal de Letras (nº 1062, junho de 2011), a propósito de um tema tão importante como é o da ECOLOGIA e que muito me agradou, pela sua atualidade e pertinência!
É, sem dúvida, um grande alerta para todos nós. Afinal de contas temos todo o interesse na preservação do planeta, não temos? Claro que sim, pois quem sofre as consequências diretas dos maus tratos que lhe infligimos...também somos nós...pode dizer-se que "faz ricochete"! Logo, vamos estar mais atentos e agir na hora certa.
V.S.M. começa por referir a época sombria em que vivemos, devido à crise económica e financeira originada, em parte, pela negligência dos políticos dos governos, e, olhando para o que se passa com aqueles que dirigem a Europa, parece quererem levar-nos "a um novo 4 de agosto de 1914: o perigo de uma dissolução brutal da Europa...(...)".
Temos já o exemplo da Grécia, Portugal e Irlanda que vivem dependentes das decisões tomadas em Berlim, ou então, em Bruxelas. Seria preciso aplicar estratégias de moderação política, segundo este articulista.
Paralelamente, existe uma crise ambiental afectando todo o globo e que visualizamos, quase todos os dias pelos meios de comunicação social, estar a agrava-se cada vez mais.
Portugal precisa de virar os olhos para a terra e para o mar.
O nosso país carece de sustentabilidade (nela estão incluídos as exportações, o mercado interno revigorado, a competitividade, a diminuição das importações e a aplicação de investimentos em Portugal); comprar o que é nosso, deve ser o lema principal dos portugueses.
Deveria haver campanhas de limpeza das nossas matas, de modo intensivo; e reduzir o número de automóveis que entram nas nossas cidades seria deveras importante.
Está na hora de agirmos e lutarmos por aquilo que é nosso!
Bem haja, Viriato Soromenho Marques, por este artigo tão realista e que nos orienta para o rumo certo.