Os adágios populares são sempre muito interessantes de se ler, pois traduzem a sabedoria do povo que trabalha a terra. Já de seguida, temos a prova disso.
Abril, Abrilete, é o mês do ramalhete.
Abril, águas mil.
Abril, águas mil, cabem todas num barril.
Abril, águas (chuvas) mil coadas por um funil.
Abril, águas mil coadas por um mandil.
Abril, cheio o covil.
Abril, chove para os animais e Maio para as bestas.
Abril chuvoso, maio ventoso, fazem o ano formoso.
Abril e maio, são a chaves de todo o ano.
Abril frio e molhado enche o celeiro (a tulha) e farta o gado.
Abril frio, traz pão e vinho.
Abril mete a ovelha no covil.
Água de abril, peneirada por um mandil.
Abril, ora chora ora ri.
Abril, quantas falopas de neve deitou, quantos grãos de pão criou.
Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
Água de abril é a água do cuco; molha quando está enxuto.
Água de abril é a água do cuco; molha qundo está enxuto.
Água que no verão há-de regar, em abril há-de ficar.
Águas de abril são moios de milho.
Águas de regar de abril e maio hão-de ficar.
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