sábado, 28 de agosto de 2010

Centenário da morte de Tolstói


Em Novembro próximo, faz 100 anos que LEV TOLSTÓI desapareceu. Nasceu a 28 de Agosto de 1828.

Era o escritor russo mais conhecido, na sua época.

Algumas das suas obras famosas são "Guerra e Paz", "Anna Karénina", A morte de Ivan Iliitch", "A Sonata de Kreutzer", "A Felicidade Familiar"... Era um mestre da narrativa.

Leão Tolstói tinha 26 anos, quando escreveu no seu Diário:"Sou feio, desajeitado, pouco asseado e sem verniz mundano. Sou irritadiço, desagradável para os outros, pretensioso, intolerante e tímido como uma criança. Sou ignorante. O que sei, aprendi-o aqui e acolá, sem seguimento e, mesmo assim, tão pouco. Sou indisciplinado, indeciso, inconstante, estupidamente vaidoso e violento como todos os homens sem caráter. Sou honesto, o que significa que gosto do bem: ganhei o hábito de o estimar e, quando me afasto dele, fico descontente comigo, e volto ao bem com prazer. Mas há uma coisa que prezo mais do que o bem: é a glória. Sou tão ambicioso que, se tivesse de escolher entre a glória e a virtude, acho que escolheria a primeira." (in JL, página 10, artigo de Filipe Guerra).

Aconselha-se a leitura do Jornal de Letras, nº. 1041 (de 25 de Agosto a 7 de Setembro de 2010), onde o centenário da sua morte é suficientemente desenvolvido  por Filipe Guerra e António Pescada.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Abrenúncio!"...

Que significa abrenúncio?

Efectuei uma pesquisa  em http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14548), e encontrei as seguintes respostas, bem interessantes:

"[Resposta] Abrenúncio tanto pode ser uma interjeição («Abrenúncio!») como um substantivo. No primeiro caso é uma exclamação usada para indicar abominação por alguém ou alguma coisa, de que se deseja o seu afastamento; o mesmo que «Credo!», «Sai!», «Demó[ô]nio!». No segundo caso significa esconjuro, imprecação, praga.

Numa outra acepção, deriva do latim 'abrenuntio', 1.ª pes. do pres. do indicat. do verbo 'abrenutiare', «renunciar», da forma baptismal 'Abrenuntio Satanae', «renuncio a Satanás». (In dicionários da Academia das Ciências de Lisboa e Houaiss)".

 


 
 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"O Ensino do Português", de Maria do Carmo Vieira (II)



No meu post anterior, recomendei a leitura de uma obra que é, sem dúvida, indispensável a todos os falantes de língua portuguesa, essencialmente para quem a ensina.

Maria do Carmo Vieira destaca o facto de se ter posto em prática no Ensino do Português uma determinada pedagogia, com a aplicação de teorias como se estas fossem inovadoras, mas que, afinal, vieram a revelar-se "ultrapassadas".

A referida pedagogia teve início oficialmente em 2003, mas as repercussões nefastas nos currículos escolares acabaram por se fazer sentir, uma vez que se substituiu a exigência, pelo facilitismo, tendo a disciplina de língua portuguesa sido "uma das maiores vítimas" dessa mudança.

A não perder a leitura desta obra, que foca os grandes problemas no ensino em Portugal, essencialmente o da Língua Portuguesa. Apela a uma "reflexão séria e abrangente, implicando não só professores, mas toda a sociedade...(...)"

No Índice da obra, constam os seguintes capítulos:

Prefácio
I - Nova Concepção de Escola e Novo Perfil do Professor
II - Gramática e Terminologia Linguística
III - Ensino Secundário
IV - Ensino Básico - 3º Ciclo
V - Ensino Básico - 1º e 2º ciclos
VI - "Iniciativa Novas Oportunidades"
VII - Revisão dos Programas do Ensino Básico
Epílogo"

Boas Reflexões!





quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"O Ensino do Português", de Maria do Carmo Vieira (I)

Obra recomendada e que pode ser lida com calma, em tempo de férias:



"O Ensino do Português", de Maria do Carmo Vieira,


da FFMS, Fundação Francisco Manuel dos Santos,


Ensaios da Fundação, Relógio D'Água Editores, Junho de 2010.



Interessa a todos os que conhecem, falam e aprendem a língua portuguesa!


Boas Leituras!

terça-feira, 24 de agosto de 2010