sábado, 25 de março de 2017

60 anos do Tratado de Roma

"Um aniversário ensombrado pelo divórcio decretado pelo Brexit, com Theresa May ausente do aniversário e prestes a iniciar o processo de separação na próxima quarta-feira. Serão agora 27 e não 28 os países a assinar a “Declaração de Roma”, que pretende renovar o compromisso europeu comum e afirma que a sua União é una e indivisível.


Mas os tempos são de tensão e discórdia. O Brexit encorajou nacionalistas eurocépticos a desafiar governos desde Estocolmo até à Sicília e ampliou fricções entre os Estados-membros:
“Não estamos cansados da Europa. mas queremos que ela funcione melhor. Muitos erros foram cometidos. E a nossa União está ainda incompleta, muitas vezes longe dos problemas, dividida, ineficaz, demasiado burocrática. Como presidente do parlamento estou preocupado com o desafecto crescente que isso provoca em muitos cidadãos. E nós não podemos avançar sem reaproximar a Europa às pessoas”, declarou Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu.
São esperadas cerca de 30 mil pessoas, entre pro- e anti-União Europeia, esta tarde no centro da cidade, que se encontra sob um forte dispositivo policial. 
Uma proximidade controlada, que mesmo entre os países da União Europeia se revê. A proposta de uma UE a “várias velocidades” reduziu-se na declaração de Roma hoje assinada a “ritmos diferentes”, num apaziguamento momentâneo de crispações de longo curso."
in: 
http://pt.euronews.com/2017/03/25/lideres-europeus-assinam-declaracao-de-roma-que-renova-compromisso-europeu-

in: rtp.pt

quinta-feira, 23 de março de 2017

Vamos motivar os professores...

Ser professor, não é fácil!... De todo!
Não devemos esquecer-nos que esta profissão lida com jovens e estes precisam de uma educação bem ministrada, permitindo-lhes ser capazes e autónomos nesta "era de aceleração"... 
Partilho aqui este artigo que desenvolve esta temática e concordo que está na altura de "dizer bem dos professores", pois estes desempenham um papel importantíssimo na sociedade! O futuro dos jovens está, de facto, nas mãos dos professores... A responsabilidade do professor é, assim, muito grande! 
in: observador.pt
"Caderno de Apontamentos
É tempo de dizer bem dos professores
Afonso Mendonça Reis
23/3/2017
Os professores estão hoje desmotivados. Este problema diz respeito a todos, pois os professores têm o futuro dos nossos jovens e, por isso, o futuro da nossa sociedade nas mãos.
Precisamos de uma educação forte, as oportunidades da 4.a revolução industrial estão a deixar milhões para trás, a desigualdade de rendimento aumenta em Portugal e pelo mundo fora e o populismo ameaça os valores basilares da democracia. Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, quando confrontado com o fenómeno Trump, respondeu prontamente que uma competência essencial nos dias de hoje é saber identificar falácias e argumentos dúbios.
Thomas Friedman, jornalista do New York Times, ilustra como a “era da aceleração”, a velocidade de transformação num ritmo alucinante de hoje, exige uma educação que capacite e que crie autonomia. Primeiro, a AT&T, uma empresa líder de telecomunicações nos Estados Unidos, criou um novo “contrato social” com os seus colaboradores assente na aprendizagem ao longo da vida. Quem quiser manter os seus empregos, e ambicionar empregos para a vida, terá de fazer mini-cursos financiados para actualizar as suas competências. Quem quiser um emprego para a vida, terá de aprender toda a vida. Segundo, a Internet, ambiente onde estamos todos em contacto sem filtros ou moderação, dá ao cidadão comum um poder de criação e destruição sem precedentes.
Este ambiente sem moderação cria a necessidade de ensinar às crianças e jovens o pensamento crítico, aliado a valores e ética, para se tornarem em cidadãos digitais conscientes e agentes de mudança positiva. Não existem fórmulas mágicas nem atalhos para estas questões, precisamos de uma educação robusta. Mesmo na 4.a revolução industrial, qualquer que seja o modelo de ensino, e melhor ou pior que seja, serão sempre os professores a dar corpo à educação, dia a dia, aluno a aluno.
E qual é o impacto dos professores na educação e nos alunos? É sabido que o que melhor explica o desempenho escolar dos alunos é o seu contexto socioeconómico, que tem sido medido através do nível de educação dos seus pais. Mas, no sistema de ensino, os professores são o factor que maior impacto tem no desempenho escolar dos alunos, isto quer seja segundo o estudo PISA da OCDE ou segundo o estudo Atlas da Educação, realizado pela Universidade Nova. Um ponto importante é que se o aluno não tem um estatuto socioeconómico alto, este aluno dependerá dos seus professores para atingir todo o seu potencial de sucesso escolar.
Os professores precisam e merecem inspiração. Ser professor é extremamente desafiante e fazer esse reconhecimento é essencial para valorizar o trabalho realizado e, consequentemente, contribuir para a sua motivação e melhoria. Um aluno do 10º ano dizia, ao participar na campanha “Inspira o teu Professor”, em que alunos criam conteúdos para inspirar professores, que ele nunca poderia ser professor, porque apesar de ele aluno estar sempre a falhar, os seus professores nunca desistiam dele, e isso exigia uma força que ele pensava não ter em si.
Para além da resiliência, um professor, primeiro tem de se actualizar constantemente, quer sobre as suas disciplinas quer sobre os interesses dos seus alunos, pois na era da aceleração o ritmo de mudança é exponencial e, na mesma velocidade que esta mudança ocorre, mudam os seus alunos. Segundo, cada aluno é único e traz consigo o seu contexto familiar e social. Quem ensina, ensina um aluno no seu todo, sendo necessário adaptar a linguagem utilizada, conteúdos aplicados e planos de aprendizagem desenvolvidos. Terceiro, ensinar implica um grande envolvimento emocional com os alunos, o que tanto é uma fonte de inspiração como de frustração. Fazer um bom trabalho em todas estas frentes requer um elevado nível de motivação e investimento pessoal, que começa com empenho e convicção mas que, para continuar ao longo da carreira docente, pede o reconhecimento e o encorajamento que os alunos, os pais e os outros professores podem dar.
A evidência é clara, no sistema de ensino são os professores quem têm maior impacto no desempenho escolar dos alunos, são eles que garantem a agilidade do sistema e todo o potencial da educação.
Temos de saber agradecer e encorajar os bons exemplos e inspirar todos a querer melhorar. Esta poderia ser uma citação de qualquer guru da gestão ou CEO carismático pois estudos em comportamento organizacional sugerem que atitudes e emoções mais positivas levam a melhores níveis de desempenho. Quando dizemos que a maioria dos professores dá aulas porque não arranjou outro emprego, estamos a fazer um mau serviço à educação. Estamos simplesmente a encorajar à mediocridade, pois dizemos que, faça o que fizer, não reconhecemos mérito no trabalho do professor. Também não quer dizer que todos os professores sejam perfeitos, que é fácil de imaginar que não.
No entanto, quando pais e alunos valorizam o trabalho dos professores, nasce uma clara afirmação do impacto que o professor tem na sociedade e da responsabilidade que tem na formação de gerações futuras. E é neste clima de colaboração construtiva e alinhada entre pais e professores que os alunos tiram o maior proveito da sua educação. Em alemão existem duas palavras diferentes para educação, Bildung é a educação que recebemos na escola, e Erziehung a educação que recebemos em casa dos nossos encarregados de educação. Irina Bokova, secretária geral da UNESCO, no Global Education and Skills Forum de 2017 lembrou-nos que a educação tem um papel preponderante no contrato social europeu, e que a educação da escola, ministrada pelos professores, detém o papel principal. É tempo de aprender a elogiar os professores, porque eles têm o nosso futuro nas mãos!
Fundador das Mentes Empreendedoras, Inspira o teu Professor e Professor Universitário na Nova SBE
‘Caderno de Apontamentos’ é uma coluna que, às quintas-feiras, discute temas relacionados com a Educação, através de um autor convidado.

quarta-feira, 22 de março de 2017

22 de março, Dia Mundial da Água

in: fatima.pt

"Vaticano: Papa associa-se a celebração do Dia Mundial da Água

Agência Ecclesia
 

 

Francisco pede respeito por bem que «é de todos»

Cidade do Vaticano, 22 mar 2017 (Ecclesia) – O Papa associou-se hoje no Vaticano à celebração do Dia Mundial da Água, apelando ao respeito por um bem que é “de todos”.
“Precisamente hoje, celebra-se o Dia Mundial da Água, instituída há 25 anos pelas Nações Unidas, enquanto ontem decorria o Dia Mundial das Florestas”, recordou.
Francisco falava durante a audiência pública semanal, na Praça de São Pedro, tendo saudado os participantes num congresso sobre a gestão de recursos hídricos, que decorre por iniciativa do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé) e do Capítulo Argentino do Club de Roma.
O Papa saudou este encontro de várias instituições para “sensibilizar para a necessidade de tutelar a água como bem de todos”, valorizando os seus significados “culturais e religiosos”.
A 24 de fevereiro, o Papa Francisco alertou no Vaticano para a possibilidade de uma “guerra mundial” por causa dos recursos hídricos e disse que a água é um direito “vital” de cada pessoa.
“Pergunto-me se nesta terceira guerra aos bocados estaremos a caminho da grande guerra mundial pela água”, assinalou, num encontro dedicado ao ‘direito humano à água’, na Academia Pontifícia das Ciências (Santa Sé).
Francisco recordou dados da ONU que não deviam deixar ninguém “indiferente”: “Mil crianças morrem todos os dias - mil, todos os dias - por causa de doenças ligadas à água, milhões de pessoas consomem água contaminada”.
A encíclica ecológica ‘Laudato Si’, de 2015, dedica um ponto específico à “questão da água”, no qual o Papa recorda que “a pobreza da água pública” se verifica especialmente na África, onde “grandes sectores da população não têm acesso a água potável segura”.
“Um problema particularmente sério é o da qualidade da água disponível para os pobres, que diariamente ceifa muitas vidas”, alertava Francisco.
A encíclica manifestava a oposição da Igreja à “tendência para se privatizar” a gestão da água, como se esta fosse uma “mercadoria sujeita às leis do mercado”.
“Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos”, escreve.
OC"
in: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/

terça-feira, 21 de março de 2017

Poesia para reflexão...


in: portugalmundial.com

"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errónea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."

Fernando Pessoa

"Quero ignorado, e calmo 
Por ignorado, e próprio 
Por calmo, encher meus dias 
De não querer mais deles. 


Aos que a riqueza toca 
O ouro irrita a pele. 
Aos que a fama bafeja 
Embacia-se a vida. 



Aos que a felicidade 
É sol, virá a noite. 
Mas ao que nada espera 
Tudo que vem é grato."

Fernando Pessoa

segunda-feira, 20 de março de 2017

Uma reflexão para viver melhor...

“ Crie com graça e leveza o caminho da sua jornada.
  Carregue pouco, aprenda a desprender-se daquilo que você já não é.
  Aprenda a desapegar-se de tudo o que não lhe faz bem, de tudo o que não o traduz, não o ajuda e não o representa.
  Sem peso, o seu coração flutua e a magia do Universo acompanha-o."

Bruna Lombardi 
http://www.purepeople.com.br/famosos/

domingo, 19 de março de 2017

19 de março, DIA DO PAI!

in: http://catedralmoc.com/

"Dia do Pai: Celebração inspira-se na figura de São José

Agência Ecclesia 

19 de Março de 2017, às 05:00

Papa Francisco tem confessado devoção particular ao santo

Cidade do Vaticano, 19 mar 2017 (Ecclesia) - 
A Igreja Católica evoca anualmente, a 19 de março, 
a figura de São José, patrono da Igreja universal, 
que o Papa Francisco tem recordado como 
“exemplo de vida humilde e discreta”.


O pontificado do Papa argentino iniciou-se precisamente 

no dia 19 de março, em 2013, e o sucessor de Bento XVI 
apresentou então São José como “«guardião», porque 
sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, 
por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as 
pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com 
realismo os acontecimentos”.
Em 2014, no mesmo dia, Francisco disse que São José 
é o modelo de “educador” e de “papá” para todos os pais 
do mundo.
Em entrevistas e encontros com fiéis, o Papa tem 
confessado a sua devoção particular por São José.
“Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e 
de silêncio. No meu escritório, eu tenho uma imagem de 
São José a dormir e, dormindo, ele cuida da Igreja. 
Quando tenho um problema ou uma dificuldade, 
escrevo-o num papelinho e coloco-o debaixo de São José, 
para que ele sonhe sobre isso, ou seja, para que ele 
reze por este problema”, afirmou em Manila.
A 19 junho de 2013, o nome de São José foi inserido 
nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano 
através de um decreto emitido pela Congregação para o
Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A decisão de acrescentar esta referência na principal 
oração da celebração da missa justifica-se, de acordo 
com a Santa Sé, “pelo seu lugar singular na economia 
da salvação como pai de Jesus”.
“São José de Nazaré, colocado à frente da Família 
do Senhor, contribuiu generosamente na missão recebida 
na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios 
da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de 
generosa humildade, que os cristãos têm em 
grande estima, testemunhando aquela virtude comum, 
humana e simples, sempre necessária para que os 
homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, 
assinala o documento.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja 
Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, 
estando por isso associado à celebração do ‘Dia do Pai’.
Por coincidir este ano com um domingo, a solenidade litúrgica 
de São José vai ser celebrada na segunda-feira, 20 de março.
Os factos relativos à vida de São José são contados nos 
Evangelhos, sobretudo nos textos de Mateus e Lucas, 
que o citam pela última vez no episódio da perda e encontro 
de Jesus no Templo.
A morte de São José não é relatada, embora se conclua, 
pelos Evangelhos, que ocorreu antes do início da vida 
pública de Jesus.
Acredita-se que o culto a São José teve início entre as 
comunidades cristãs do Egito; no Ocidente, os servitas, 
membros de uma ordem mendicante do século XIV, 
começaram a festejar o dia 19 de março como data da 
morte do santo.
Essa devoção logo teve defensores, entre os quais o 
Papa Sisto IV e a mística espanhola Santa Teresa 
de Jesus.
São José foi declarado patrono da Igreja universal 
em 1870, por Pio IX; Pio XII instituiu em 1955 a 
festa em que é homenageado como São José Operário, 
a 1 de maio.
A iconografia de São José é paralela à evolução do seu culto, 
como explica uma nota do Tesouro-Museu da Sé de Braga 
enviada à Agência ECCLESIA, precisando que “a partir do 
séc. XVI, os artistas rejuvenesceram a figura de José, 
conferindo-lhe o aspeto de um homem de quarenta anos”.
OC

in: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/internacional/
dia-do-pai-celebracao-inspirase-na-figura-de-sao-jose/