sábado, 23 de novembro de 2024

Provérbios portugueses sobre saúde - aceitar conselhos de amigo

440 ideias de Provérbios e ditos populares Portugueses em 2024 | provérbios,  proverbios portugues, provérbios e ditados
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De fome

ninguém vi morrer;

vi alguns,

de muito comer


Ao médico

e

ao padre

fala verdade


Quando 

o cavalo está morto,

A aveia 

vem tarde demais


Mais valem 

dois bocados

de vaca

que sete

de batata


Almoço cedo

cria carne

e sebo;

almoço tarde

nem sebo

nem carne


Aprende 

na cabeça alheia

antes que 

os outros

aprendam

na tua


Depois de almoçar,

deitar;

depois de cear

passos dar


Pão de hoje,

carne de ontem

e vinho do

outro verão

fazem o Homem são


Desconfia 

do amigo,

que come

o teu contigo

e o seu consigo


De longos sonos

e grandes ceias

estão

as sepulturas

cheias


Antes de morder

vê com atenção

se é pedra 

ou se é pão


Nem sempre 

os casados

vivem mais 

que os solteiros.

Só lhes parece

mais tempo


Pelo estômago 

se governam

os Homens


Um estômago 

faminto

não é

um bom conselheiro


Muitas vezes

pelo estômago

se chega 

ao coração


Quem come 

a correr

do estômago

vem a sofrer 


Estômago 

agradecido

não é

bom amigo

REFERÊNCIA: "Aceite um Conselho de Amigo - Livro de Provérbios - da Pfizer Roerig"

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Confiança - Reflexões na nossa vida


Confiança ... confiar no outro! - Uma Pepita de Sucesso
imagem encontrada na leitura do blog: umapepitadesucesso.blogs.sapo.pt/


Depois de ler com agrado as reflexões de um pequeno livro intitulado "Ilumina o meu dia", da Paulus Editora, 2008, Lisboa, resolvi adaptar, resumidamente o pensamento essencial sobre termos confiança em nós e nos outros.

A CONFIANÇA em nós mesmos é um passo fundamental para o nosso sucesso na vida, tanto a nível pessoal, como profissional (incluindo a parte afetiva que não deve ser esquecida, pois quanto mais dermos, mais receberemos).
 
Temos necessidade de confiar uns nos outros. Pensemos naqueles que gostam verdadeiramente de nós e que o que nos dizem e fazem é com a melhor das intenções - o de sermos bem sucedidos na vida.

Pessoalmente, acho que num mundo tão turbulento como o que estamos a viver nestes últimos anos, não deverá ser fácil ler o que escrevi, mas tenhamos confiança em nós próprios, num futuro melhor em que virão melhores dias! 

E - muito importante - demos ouvidos aos mais velhos que nos aconselham baseados na sua experiência de vida, e que só querem o nosso bem!

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Erros Linguísticos e aprendizagem (Ⅱ)


Maria Saraiva de Menezes | Trade Stories
imagem em tradestories.pt
(Maria João Saraiva de Menezes)


Maria Saraiva de Menezes - Bertrand Livreiros - livraria Online
Maria João Saraiva de Menezes,
 imagem obtida em bertrand.pt

Para não tornar o meu post do dia anterior muito longo, resolvi dar-lhe continuação, assinalados com I e II no título (e com a devida vénia a Maria João Saraiva de Menezes).

Com efeito, o de ontem contém apenas alguns exemplos de erros linguísticos que cometemos, pelo que resolvi acrescentar os outros, constante no mesmo livrinho "o pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso".

Então, vamos aprender com a sua autora, oferecendo o resto dos exemplos que ela nos transmite e que transcrevo na íntegra:

  • Não enriqueça as suas expressões com palavrões. Faz de si um taberneiro (a).
  • É podre de chique, mas não diga "T'fone". Está errado.
  • Não há mal nenhum nos sotaques regionais, mas "baca", "voi" ou "num bou" não constam do dicionário da Língua Portuguesa.
  • Se for um dependente de "prontos", ao menos corrija para "pronto".
  • Caso não tenha reparado, o contrário de "agarrar"é "largar"; e nunca "deslargar".
  • A tradução correta para inglês da clássica expressão portuguesa "Tás aqui, tás a comer" é "You are 'ere you are eating".
  • Existe uma subtil diferença entre "alcova" e "alcofa"!
  • Não utilize vocabulário cujo significado desconheça. Nota-se logo.
  • A tónica mal colocada nas sílabas também revela falta de cultura. Ex: "Possâmos" e não "Póssamos". "Escrevâmos" e não "Escrêvamos".
  • Deixe o "Muito giro" e o "Me'mo fixe". Tenha brio na linguagem.
Conclusão: para nosso bem e valorização pessoal, temos de ter mais atenção ao modo como como falamos e escrevemos! É precisa uma aprendizagem linguística constante!

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Erros linguísticos que cometemos - saber corrigi-los por meio da aprendizagem (I)


imagem encontrada em esconderijo dos livros

No seu pequeno livro da Etiqueta e Bom Senso **, Maria João Saraiva de Menezes aponta para conselhos gerais muito úteis, neste domínio. Ela considera este livrinho "um "guia de primeiros socorros"!

Pede que não nos refugiemos nas desculpas de não termos tido escolaridade suficiente. Sim, é verdade, porque há pessoas com pouca escolaridade e que se tornam autodidatas - pessoa que se instrui por esforço próprio, sem mestre -  segundo o Dicionário de Língua Portuguesa, da Porto Editora, fevereiro 2012.

Pensa que "Pior do que a ignorância é o desinteresse pela aprendizagem".

Aconselha, portanto, que corrijamos os erros linguísticos, pois estes transmitem uma má imagem de nós, os falantes: para ultrapassar essas falhas indica o nosso "amigo" dicionário e a consulta da gramática.

Alguns exemplos de erros linguísticos: evitar-se o erro de se dizer e cito: "há-des", "vistes", "ou puze-os"! (Deverá ser "hás-de", "viste", "pu-los").

Também devemos evitar de usar as chamadas "bengalas linguísticas", como por exemplo: "pá", "prontos", "não é?" e "hã".

Mas não há como ler o livrinho todo.

Aqui fica essa sugestão de leitura, muito útil!

** REFERÊNCIA: 10ª edição - março de 2014, Livros d'Hoje, Publicações Dom Quixote (editora do grupo Leya)

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Assinalam-se hoje MIL DIAS de guerra na Ucrânia


Primeiro-ministro assinala mil dias de "guerra à democracia" - Radio Alfa
Luís Montenegro, 1º Ministro Português
in rtp.pt

Primeiro-ministro assinala mil dias de "guerra à democracia"
por Lusa


O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou hoje os mil dias de conflito na Ucrânia considerando que são "mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional", numa publicação na rede social X.

"1000 dias de guerra na Ucrânia são mil dias de guerra à democracia, ao humanismo e ao direito internacional. São dias de desafio e solidariedade europeia com o povo ucraniano", escreveu Luís Montenegro. 

Na mensagem, o primeiro-ministro dirigiu-se ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando: "Portugal caminha lado a lado convosco".

A guerra na Ucrânia começou há mil dias com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022.

O conflito provocou a maior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial.

Referência: rtp.pt

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Quem foi Raoul Follereau?


Raoul Follereau
(Raoul Follereau)
imagem em: https://fr.aleteia.org


Raoul Follereau é um herói desconhecido na luta contra a lepra.

Era apelidado de "vagabundo da caridade".  

O seu nome fica para sempre ligado na luta contra a lepra.


Raoul Follereau (Nevers, 17 de agosto de 1903Paris, 6 de dezembro de 1977) foi um escritor, jornalista e filantropo francês, conhecido por ter fundado uma associação de luta contra a lepra

Fundou juntamente com a irmã Eugénia a Associação Raoul Follereau que ajuda e defende os leprosos desde 1967, em particular nos países de África.

Raoul Follereau nasceu a 17 de agosto de 1903 em Nevers, França, numa família de industriais. Foi jornalista e poeta, ativista anti-nazi e defensor de uma França livre. 

Viu-se perseguido como outros pela polícia militar nazi. A sua vida mudou em 1936, quando se cruzou com leprosos pela primeira vez, durante um safari em África. 

Pouco depois surgiu a Segunda Guerra Mundial, e para ajudar os leprosos escondeu-se num convento de religiosas em Lyon, onde a sua profissão era jardineiro, embora não soubesse nada de jardinagem. 

Decidiu correr mundo a fazer conferências acerca da lepra, e em 1953, foi fundada uma cidade, chamada Adzopé, onde os leprosos eram tratados e curados. 

Quando ele se aproximava dos leprosos, eles de início ficavam desconfiados, mas depois viam que ele queria mesmo ajudá-los e lhe chamavam de Pai Raoul. Uma frase que Follereau tinha era: "Ser feliz é fazer os outros felizes".

Morte

Morreu em Paris em 6 de dezembro de 1977.
imagem em pt.wikipedia.org

REFERÊNCIA: pt.wikipedia.org