sábado, 15 de janeiro de 2022

Bárbara Bandeira - Onde vais (feat. Carminho) - Com letra


Letra: 
Onde vais 
Que se eu fico daqui tu não sais 
Vai acabar sempre por doer mais 
E já nem isso eu posso mudar 
Não sei quanto tempo demora 
A esquecer a solidão 
Que tu deixaste à minha porta 
Ao levares o meu coração 
Escondes o que queres dizer 
Só pelo medo de me ver sofrer 
Mas não dá Nada nos une 
Só nos mantém 
E tudo muda 
Nós mudámos também 
Talvez o amor seja assim 
Mas tudo o que eu quis para mim 
Já não há 
Onde vais 
Que se eu fico daqui tu não sais
Vai acabar sempre por doer mais 
E já nem isso eu posso mudar 
Diz-me se vais ou não vais 
Nem sei se ligo ou deixo passar 
Espero que seja o tempo a curar 
Que já nem isso eu posso mudar 
O tempo que passou por mim 
Fez calar a minha voz 
Foi contigo que aprendi 
O que é amar alguém a sós 
Sonhos que desperdicei 
As canções que eu não cantei por ficar 
Nada nos une 
Só nos mantém 
E tudo muda 
Nós mudámos também 
Talvez o amor seja assim 
Mas tudo o que eu quis para mim 
Já não há 
Onde vais 
Que se eu fico daqui tu não sais 
Vai acabar sempre por doer mais 
E já nem isso eu posso mudar 
Diz-me se vais ou não vais 
Nem sei se ligo ou deixo passar 
Espero que seja o tempo a curar 
Que já nem isso eu posso mudar 
Acorda-me quando acabar 
Mas se esta canção foi feita pra ti 
Talvez isso mude o que ainda não vivi 
Então diz-me se vais ou não vais 
Nem sei se ligo ou deixo passar 
E espero que seja o tempo a curar 
Que já nem isso eu posso mudar 
Acorda-me quando acabar

 (P) 2021 BÁRBARA BANDEIRA 
© 2021 BÁRBARA BANDEIRA


Letra: Ivo Lucas, Bárbara Bandeira, Carminho 
Música: Bárbara Bandeira, Ivo Lucas, Carminho, Phelipe Ferreira, Tyoz 
Produção: Bárbara Bandeira, Carminho, Sebastian Crayn 
Gravado em: Atlântico Blue Studios 
Engenheiro de captação: Bernardo Estrela, Sebastian Crayn Mix: Sebastian Crayn Assistente: Bernardo Estrela Master: André Tavares Piano: Daniel Lima Guitarra: Phelipe Ferreira Cordas: Tiago Neto - 1° violino Vasco Broco - 2° violino Teresa Fernandes - viola Nelson Ferreira - violoncelo Vídeo: Conceito: Carminho, Bárbara Bandeira Filmado por: Francisco Ramalho Steady: José Gomes Primeiro assistente: Marcel Encarnação Iluminação: Pedro Teixeira Gonçalo Pereira André Filipe Produção: Foka Baptista Makeup Bárbara: Raquel Batalha Cabelo Bárbara: Eric Ribeiro Makeup Carminho: Rita Fialho Cabelo Carminho: Helena Vaz Pereira Styling: Rita Alves Assistente de styling: Marta Teixeira

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Quem ganhou o debate entre António Costa e Rui Rio

imagem in: https://www.n-tv.pt



Este é um Artigo de Opinião que decidi transcrever neste meu post de hoje.

É importante, na medida em que nos ajuda a perceber alguns meandros da política.

opinião
Anselmo Crespo
Diretor de Informação da TVI

Rio ganhou. Costa perdeu. E o país?

Hoje às 08:05

O problema dos debates decisivos é que nunca ninguém sabe, verdadeiramente, o que é que eles decidem. Se a sondagem do dia seguinte, se uma transferência de votos de um partido para o outro ou — ainda mais importante— quantos indecisos passaram a ficar convencidos sobre o seu sentido de voto.

O frente a frente entre António Costa e Rui Rio foi um debate entre um discurso que já cheira a mofo e outro que, já tendo cheirado a mofo no passado, surge agora como uma espécie de nova fragância, igual à que já cheirámos várias vezes, mas que, de alguma forma, volta a ser capaz de nos despertar os sentidos.

Rio ganhou o debate por mérito próprio. Foi mais eficaz, mais perspicaz e muito mais competente a passar a sua mensagem. Concorde-se ou não com as suas ideias - isso é outra questão -, o líder do PSD soube aproveitar o momento para marcar pontos e arrumar com António Costa em vários momentos do debate.

E não foi preciso muito. Bastou-lhe ser igual a si próprio. Convicto nas ideias que defende, genuíno quanto baste para a D. Manuela, expressivo na linguagem corporal e conseguindo, quase sempre, desmontar os argumentos do adversário.

Já António Costa perdeu. Não só porque subestimou o adversário, mas também porque lhe faltou jogo de cintura e, sobretudo, porque não foi capaz de se reinventar no discurso. Em vários momentos do debate, parecia que tínhamos recuado a 2019. A mesma tática, a mesma retórica, os mesmos argumentos e as mesmas estatísticas repetidas ad nauseam, que em nada projetam o futuro.

O momento decisivo - e o mais infeliz - é aquele em que Costa decide “sacar” do Orçamento do Estado para 2022. Quando um primeiro-ministro acabado de derrubar decide apresentar-se a eleições com um documento que foi chumbado da esquerda à direita - o PAN faz questão de não se encaixar em lado nenhum - no Parlamento, isso diz muito sobre as ilações que retirou desta crise política.

E agora sobre a substância. Na economia, nos impostos, na saúde, nos salários e até na TAP, Rui Rio não diz nada que qualquer um dos seus antecessores não tenha já dito e, em alguns casos, feito. Mesmo aqueles de quem desdenha e que critica internamente. Dos choques fiscais à prioridade às empresas, passando pelos acordos com o setor privado da saúde, sem esquecer a importância da produtividade, já todos ouvimos este discurso centenas de vezes e todos sabemos onde estamos neste momento.

O único tema em que o líder do PSD se destaca — não necessariamente pela positiva - é na justiça e no seu ímpeto controleiro, indiferente à separação de poderes prevista na Constituição. Foi o único momento do debate em que António Costa conseguiu sair por cima, tão débeis - e perigosos - eram os argumentos de Rui Rio.

Ainda assim, Rio ganhou. Costa perdeu. E o país? O que vai ganhar com estas eleições? É minha convicção que muito pouco. Por mais cenários de governação que se desenhem, por mais contas que se façam, dificilmente sairemos do próximo ato eleitoral com um quadro político mais estável do que temos. Se Costa mete as fichas todas no PAN e está disponível para governar ao jeito do queijo limiano, está tudo dito deste lado. E se Rio - mesmo não o assumindo - ficar dependente do Chega para formar uma maioria, sobra-nos em cenários e instabilidade o que nos falta em projetos de futuro. 

É por isso que, depois das eleições do próximo dia 30 de janeiro, o melhor mesmo é ficarmos atentos àquele que eu acho que será, afinal, o principal protagonista destas eleições: Marcelo Rebelo de Sousa.

in: https://cnnportugal.iol.pt         14.01.2022

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Um pensamento profundo de Kahlil Gibran

"És livre na luz do Sol e livre ante a estrela da noite. 

E és livre quando não há Sol, nem Lua ou estrelas. 

Inclusive, és livre quando fechas os olhos a tudo o que existe." 

(Kahlil Gibran)

imagem in br.freepik.com