sábado, 19 de março de 2011

Dia de São José, Dia do Pai


São José e o Menino
Parabéns a todos os pais do mundo!

Digo eu:

"Com três letras apenas,
se escreve a palavra Pai.
É das palavras mais pequenas,
das maiores que o mundo tem".

       
"O que é o Dia do Pai?
O Dia do Pai celebra-se a 19 de Março.
Por que é que calha nesta data?
É porque este é o dia de S. José, o pai de Jesus. Assim faz-se uma homenagem especial a todos os pais do mundo.
S. José, marido de Maria, era carpinteiro e vivia na cidade de Nazaré, na Galileia. Ao que parece, era um bom homem e aceitou ser o pai de Jesus.
A sua história vem contada na Bíblia.
O culto a São José começou no século IX.
Não se sabe ao certo em que data José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte.
E assim ficou a ser o seu dia!
Tornou-se também o santo padroeiro (protector) dos carpinteiros, pela profissão que tinha.
O nome José vem do hebreu (Youssef) e significa "que Deus acrescente".
E ser pai?
Mas ser pai é algo muito importante.
É uma alegria, mas também é uma grande responsabilidade.
É o pai que (junto com a mãe, claro) deve acompanhar, proteger, cuidar e ensinar muitas coisas aos seus filhos.
Deve ser justo, bom, estar presente sempre e ser carinhoso. Também deve ser firme e educar bem."

                    "Feliz de quem ama e comprende o seu Pai,
                     principalmente em sua velhice"

Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=46948#ixzz1H2y6qMc

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Valor da Serenidade


"A serenidade é uma dádiva da Natureza que o homem nem sempre sabe apreciar e aproveitar." P. Rabínico



Marco Aurélio, imperador romano (121-180 apelou à serenidade dos homens, na sua obra "Pensamentos", exortando: "Faz por ser semelhante a um promontório, contra o qual ondas gigantescas se atiram impetuosa e persistentemente. Não obstante, ele mantém-se imóvel e perante a sua impassividade, as ondas fragmentam-se em milhões de gotículas à sua volta."

Naquele tempo, acredito que a humanidade tivesse resistências como as de um promontório, mas depois das vicissitudes pelas quais hoje em dia temos de passar, esse apelo deve ter pouco eco, apesar de eu acreditar que haja uma grande luta interior para nos mantermos serenos.

É que as solicitações nos dias de hoje, o estilo de vida que temos, a ansiedade e agitação em que vivemos, para não falar na insegurança generalizada, não nos deixam, de todo, serenar.

Vamos tentar serenar!

Tsunami no Japão (II)

Fotos do trágico Sismo ocorrido no Japão:
Aceda a:


quinta-feira, 17 de março de 2011

Tsunami no Japão (I)


As imagens do trágico sismo recentemente ocorrido no Japão são esmagadoras e não deixam de ser mais uma prova da insignificância humana perante as forças poderosas da Natureza.


Aceder a: Japan Quake and Tsunami


A propósito da "Geração à rasca"


Li hoje um texto de Mia Couto, que nos remete para o título deste post, achando-o  demasiado importante e pertinente nos tempos que correm,  pois tem "estado ao rubro" no nosso país, e ultimamente tem sido muito ventilado em todos os meios de comunicação social, pela crise em que nos encontramos todos (os mais novos e os mais velhos).

Gostaria de partilhar a sua leitura com quem se dispuser a tal e convidar a uma profunda reflexão:


"Assobio Rebelde"

"O que nos alegra e o que enfurece,o que nos arrepia e o que enternece - tudo aqui pode aparecer. Como for a vida.

09 Março 2011


Geração à Rasca - A Nossa Culpa


Um dia, isto tinha de acontecer.

Existe uma geração à rasca?

Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.

Pode ser que nada/ninguém seja assim.

Um Poema de Ary dos Santos

Da Condição Humana

 

Todos sofremos.

O mesmo ferro oculto

Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta

O mesmo sal nos queima os olhos vivos.

Em todos dorme

A humanidade que nos foi imposta.

Onde nos encontramos, divergimos.

É por sermos iguais que nos esquecemos

Que foi do mesmo sangue,

Que foi do mesmo ventre que surgimos.
             Ary dos Santos, in Liturgia do Sangue




















Rosto da mulher, ao longo dos tempos, na História de Arte


O rosto da mulher através de 500 anos de arte...

Este vídeo é uma verdadeira obra de arte digital.

Foi visto por mais de 5,3 milhões de visitantes no YouTube e deu

origem a mais de 10.000 comentários em 2 meses.

O foco do olhar não se perde...

Pensamento do dia


Voltaire

"Uma coletânea de pensamentos deve ser uma farmácia onde se encontrem remédios para todos os males".






quarta-feira, 16 de março de 2011

Tróia Resort em Portugal


A SONAE, JUNTAMENTE COM OS ÁRABES, FIZERAM ESTA BELEZA.
       

A SUA PUBLICIDADE AO MEGA INVESTIMENTO EM TRÓIA JÁ CORRE MUNDO ...

Consultar aqui:
http://www.arqui300.com/movies/flash/flvsonae.swf


"Quase um poema de Amor"

              


Torga ou urze, planta traansmontana, com a qual Miguel Torga se identificava




















 
Quase um Poema de Amor

Há muito tempo que já não escrevo um
poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.

Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
- Há muito tempo já não escrevo um
poema
De amor.

Miguel Torga, in Diário V

A Velhice...

Sobre esta fase da nossa vida, Miguel Torga pensava:

"A Velhice é isto: ou se chora sem motivo,
ou os olhos ficam cheios de lucidez."

Miguel Torga: "ARIANE"



ARIANE

Ariane é um navio.
Tem mastros, velas e bandeira à proa,
E chegou num dia branco, frio,
A este rio Tejo de Lisboa.

Carregado de Sonho, fundeou
Dentro da claridade destas grades...
Cisne de todos, que se foi, voltou
Só para os olhos de quem tem saudades...

Foram duas fragatas ver quem era
Um tal milagre assim: era um navio
Que se balança ali à minha espera
Entre as gaivotas que se dão no rio.

Mas eu é que não pude ainda por meus
passos
Sair desta prisão em corpo inteiro,
E levantar a âncora, e cair nos braços
De Ariane, o veleiro.

                                             Miguel Torga

terça-feira, 15 de março de 2011

Israel Kamakawiwo'ole, o cantor havaiano que é um êxito, depois de morrer!






"Israel Kamakawiwo'ole

Biografia
Apesar de nascido em Kaimuki, subúrbio de Honolulu, Kamakawiwo’ole mudou-se para Makaha e lá criou o grupo Makaha Sons of Ni’ihau com o irmão Skippy e os amigos Louis “Moon” Kauakahi, Sam Gray and Jerome Koko.

Os Makaha Sons gravaram o primeiro álbum, “No Kristo”, em 1976 e até a morte de seu irmão, seis anos mais tarde, foram lançados mais cinco álbuns com essa formação. Com outra formação lançaram os álbuns Puana Hou Me Ke Aloha e Ho’ola e, com eles, o grupo tornou-se o mais popular do Havaí.

Nos anos 90, Israel Kamakawiwo’ole decidiu começar sua carreira solo e seu primeiro disco “Ka ‘Ano’i” foi considerado o álbum havaiano mais popular do ano. Depois disso todos os discos foram sucesso de venda. Ele voltou a gravar com os Makaha Sons of Ni’ihau e, utilizando-se da tecnologia, fez uma parceria com seu irmão falecido.

Israel morreu cedo, aos 38 anos, em conseqüência do seu problema de sobrepeso. Ele chegou a pesar mais de 300 Kg."


segunda-feira, 14 de março de 2011

Porto - origem do nome da terra



Segundo o que refere o Dicionário do Nome das Terras, de João Fonseca (Casa das Letras), o início da cidade do Porto terá sido em Miragaia.

Foi chamada de Cale porque se encontrava num local em que se dava a travessia dos barcos para a outra margem; cale, etimologicamente (cal, kal) tem o significado de rocha, pedra, espaço alto e rochoso.

Do romano Portus e Cale, Portuscale ou Portucale foi considerado o "porto de Cale", localizado "junto do Douro, na foz do rio de Vila". O investigador Pinho Brandão pensa que, Portucale substituiu ("como designação local") o nome Cale, no final do século IV.

Antes do primeiro quartel do século XII, passou a chamar-se Portus, evoluindo para Porto.

À palavra Portucale cabe-lhe a identificação de  todo o nosso território português, a partir do segundo quartel do século X, confirmado em documentos.

                              

Pensamentos que são autênticos tesouros

Há certas frases contidas em pensamentos de pessoas célebres, que tocam  o mais íntimo do nosso ser.

São exemplo disso:

Shakespeare
"Se todo o ano fosse de férias alegres, divertirmo-nos tornar-se-ia mais  aborrecido do que trabalhar."

Oscar Wilde
 "O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades."


Goethe
"Com o conhecimento, as dúvidas aumentam."

George Eliot

"Nunca é demasiado tarde para se ser aquilo que sempre se quis ser."




domingo, 13 de março de 2011

É preciso rir...!!!


"É preciso rir
para não correr o risco
de morrer sem ter rido." (La Bruyère)



"PESSIMISTA: A mulher que pensa que não poderá arrumar o seu carro, entre dois outros, num espaço visivelmente pequeno.
OPTIMISTA: O homem que pensa que ela não tentará." (Grover Whalen)