sábado, 4 de abril de 2015

Sábado de Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!

http://pt.wikipedia.org/
Sábado de Aleluia (em latimSabbatum Sanctum), conhecido também como Sábado SantoSábado Negro e Véspera da Páscoa, é o dia seguinte à Sexta-Feira Santa e anterior à Páscoa. É o último dia da Semana Santa, na qual os cristãos se preparam para a celebração da Páscoa. Nele se comemora o dia que o corpo de Jesus Cristo permaneceu sepultado no túmulo.
Ele também é por vezes chamado de Sábado de Páscoa, embora este título seja mais apropriado, no contexto do calendário religioso, para o Sábado da Semana de Páscoa.
Para alguns cristãos, particularmente os católicos, foi neste dia que a Virgem Maria, como Nossa Senhora das Dores, recebeu o título de "Nossa Senhora da Solidão", uma referência ao profundo sentimento de solidão associado ao seu luto e tristeza. in http://pt.wikipedia.org/

sexta-feira, 3 de abril de 2015

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Homenagem a Manoel de Oliveira

(Manoel de Oliveira) in http://www.publico.pt/
"O cineasta Manoel de Oliveira morreu esta madrugada aos 106 anos. 
Funeral é sexta-feira, depois de missa, às 15h, no cemitério de Agramonte. Governo decreta dois dias de luto nacional.

Morreu o cineasta português Manoel de Oliveira. Com 106 anos, era o realizador mais velho do mundo, também uma das grandes figuras do cinema mundial. 

Manoel de Oliveira morreu em casa.
O velório será esta quinta-feira, a partir do final da tarde, na igreja do Cristo Rei, na Foz, Porto. O funeral será na sexta-feira no cemitério de Agramonte, no Porto, depois da realização de uma missa às 15h. Entretanto, o Governo decidiu decretar dois dias de luto nacional, esta quinta e sexta-feira.
O Observador apurou que o presidente da Câmara Municipal do Porto vai declarar três dias de luto municipal, até domingo. Rui Moreira vai fazer uma declaração aos jornalistas às 17h.
Dos realizadores no ativo, Oliveira era o único que tinha assistido à passagem do cinema mudo ao sonoro e do preto e branco à cor. Aliás, o primeiro filme de Manoel de Oliveira foi um mudo.
Manoel de Oliveira nasceu na freguesia de Cedofeita, no Porto. Estudou na Galiza, foi atleta do Sport Club do Porto até ir para uma escola de atores fundada no Porto por Rino Lupo, cineasta italiano. Influenciado por um documentário sobre Berlim, decidiu fazer a sua primeira curta-metragem sobre a faina no Rio Douro: “Douro, Faina Fluvial”, de 1931 – bem recebido lá fora, muito criticado em Portugal.
Ainda tentou fazer ficção, altura em que apareceu “Aniki-Bobó” (1942), mas acabou por interromper a carreira por mais de uma década. Volta com “O Pintor e a Cidade”, em 1956, o seu primeiro filme a cores. Nos anos da ditadura, Oliveira chegou a ser preso pela PIDE, durante dez dias, devido a alguns diálogos inconvenientes no filme “A Caça”.
É a partir de “O Passado e o Presente”, em 1971, que o português lança uma carreira que acaba com enorme dimensão internacional, a partir sobretudo dos anos 90. Muitas vezes marcados pela teatralidade, os seus filmes são várias vezes criticados pela falta de emoção. Os seus defensores lembram o muito sentimento presente em cada cena.
A lista dos seus filmes mais marcantes é grande: “Amor de Perdição”; “Non, ou a Vã Glória de Mandar”; “A Divina Comédia”; “Vale Abraão”; ou “Inquietude”.
A carreira intensa só agora terminou com “O Velho do Restelo”, o seu 47º filme, uma curta-metragem rodada no Porto, que lhe levou tempo a financiar e que disse ser “uma reflexão sobre a Humanidade”.
Oliveira recebeu inúmeros prémios, da Palma de Ouro de Cannes, passando pelo Leão de Ouro de Veneza. Os vários festivais internacionais que premiaram os seus filmes vão a outras geografias, de Tóquio a Munique, passando por Locarno e Berlim. Recebeu também um Globo de Ouro pela sua carreira. O ano passado foi condecorado pelo Presidente francês, François Hollande.
Em 2011, entrevistado pelo DN já com 103 anos, Manoel de Oliveira falou sobre a sua vida, mas também sobre a sua morte: “Não me assusta nada. O sofrimento, sim, a morte não. Quando se morre, solta-se o espírito. O espírito é como o ar que sai. E o espírito sai e junta-se. Ao sair, perde a personalidade, onde está todo o bem e todo o mal, liberta-se desse bem e mal e junta-se ao absoluto, que é a configuração do espírito, o absoluto. É Deus.” in http://observador.pt/

Homenagem a Herberto Helder

Resultado de imagem para herberto helder biografia
in:infinitomutante.blogspot.com
Referência: http://www.infopedia.pt/
Poeta e ficcionista, Herberto Helder frequentou a Faculdade de Letras de Coimbra e exerceu atividades profissionais ligadas ao jornalismo e à edição, tendo colaborado em diversas publicações como Graal, Poesia Experimental 1 e 2 e Pirâmide. Na sua poesia, integra a herança do Surrealismo, de Rimbaud e dos Contos de Maldoror de Lautréamont, assumindo todavia um percurso único nas letras. 
Para Fernando Guimarães (cf. A Poesia Contemporânea Portuguesa e o Fim da Modernidade, 1989), na poesia de Herberto Helder confluem duas tendências poéticas: uma de libertação da palavra, que liga a sua obra à experiência surrealista pelo encontro da imaginação com a linguagem e pela aproximação ao poder mágico da palavra; e uma poética de encontro com a palavra, que encerra o poeta no domínio da linguagem, pela experimentação lúdica, pela criação de grandes espaços metafóricos construídos a partir da recorrência de temas e termos condutores. Ao mesmo tempo, António Ramos Rosa (Incisões Oblíquas, 1987) vê uma distinção entre a poesia de A Colher na Boca, correspondente a uma primeira fase da sua experiência poética, onde o poema "é a um tempo mediação mítica e elemental e nele se transmudam originariamente todas as relações entre a consciência e a realidade" (p. 78), e a experiência de Poemacto e Máquina Lírica, onde a poesia hebertiana sofre uma transformação estrutural, o jogo verbal e os exercícios sobre a materialidade da linguagem tornando-se então dominantes; para, num terceiro momento, a partir deRetrato em Movimento, voltar a "um discurso em que a matéria do universo está presente com uma violência extrema". É este sentido de abolição da censura racional que preside também à sua obra ficcional, marcando Passos em Volta uma rutura na narrativa dos anos 60, pela sua densidade imagística e irregularidade narrativa.
Foi galardoado com o Prémio Pessoa em 1994.
Referência: Disponível na Internet: 

O último dos poemas lidos por Herberto Helder

"A última bilha de gás durou dois meses e três dias"

a última bilha de gás durou dois meses e três dias,
com o gás dos últimos dias podia ter-me suicidado,
mas eis que se foram os três dias e estou aqui
e só tenho a dizer que não sei como arranjar dinheiro para outra bilha,
se vendessem o gás a retalho comprava apenas o gás da morte,
e mesmo assim tinha de comprá-lo fiado,
não sei o que vai ser da minha vida,
tão cara, Deus meu, que está a morte,
porque já me não fiam nada onde comprava tudo,
mesmo coisas rápidas,
se eu fosse judeu e se com um pouco de jeito isto por aqui acabasse nazi,
já seria mais fácil,
como diria o outro: a minha vida longa por muito pouco,
uma bilha de gás,
a minha vida quotidiana e a eternidade que já ouvi dizer que a habita e move,
não me queixo de nada no mundo senão do preço das bilhas de gás, 
ou então de já mas não venderem fiado
e a pagar um dia a conta toda por junto:
corpo e alma e bilhas de gás na eternidade
- e dizem-me que há tanto gás por esse mundo fora,
países inteiros cheios de gás por baixo!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O que é a consciência humana?

Esta é uma pergunta que colocamos a nós próprios muitas vezes,  mas que se torna muito difícil tentar defini-la, de uma maneira simples. 

Acompanha-nos em todos os instantes da nossa vida e o mistério é cada vez maior: como funcionará ela?

Será que depois de tudo o que lemos sobre a consciência, achamos que já estamos esclarecidos? Claro que não, é preciso continuar a investigar, é um tema demasiado complexo! 

Por isso, pesquisei e encontrei algumas tentativas de explicação para a consciência humana.

"A consciência é a perceção imediata do sujeito daquilo que se passa, dentro ou fora dele.
É talvez uma das maiores fontes de problemas de toda a filosofia, por ser ao mesmo tempo o facto mais básico e também o que traz mais dúvidas quanto ao que na realidade é.
A consciência pode definir-se como o conhecimento que o Homem possui dos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Podem-se distinguir dois tipos de consciência, a consciência imediata e a refletida. A consciência imediata ou espontânea caracteriza-se por ser a que remete para a existência do Homem perante si mesmo, no momento em que pensa ou age. A consciência refletida ou secundária é a capacidade do Homem recuar perante os seus pensamentos, julgá-los e analisá-los.
A consciência possibilita ao Homem pensar o mundo que o rodeia e é nela que estão enraizados o sentimento de existência e o pensamento de morte, por exemplo. A consciência é a essência do ser humano e fonte de conhecimento e de verdade.
De acordo com Descartes, e o seu princípio "penso, logo existo", a consciência surge como fundamento e modelo de todo o conhecimento. Através dela sabe-se que se existe e que se é, ou seja, uma coisa pensante, uma alma separada do corpo.
Para Espinosa, a consciência é a fonte de ilusões. Somos conscientes dos nossos desejos e representações, facto que torna a consciência um conhecimento incompleto, que mantém o Homem ignorante das causas que produzem conhecimento verdadeiro e total. Assim, a consciência não é de modo algum lugar de conhecimento verdadeiro, mas sim causadora de ilusões, especialmente da ilusão da liberdade.
Existe ainda a consciência moral que é a consciência que os seres humanos possuem e que os permite distinguir o que uma ação tem de moralmente prescrita ou proibida.
Segundo Nietzsche, a consciência moral, a voz da consciência, é na realidade a expressão de sentimentos que não têm nada de moral."
Referência:  in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-04-01 17:23:25]. Disponível na Internet:
 
David Chalmers, in:  philrsss.anu.edu.au



 
"David Chalmers: Como explicar a consciência?

Para tudo o mais há uma explicação ou a possibilidade de compreensão: massa, energia, espaço, tempo. Tudo que vimos e experimentamos parece ser composto desses blocos elementares.

O mesmo não se aplica à consciência e ela é, sem sombra de dúvida, nosso bem mais precioso. É a percepção de que existimos, a capacidade de viver coisas dentro de nossa própria mente que nos permite experimentar a existência, mas a consciência continua sendo um mistério.
Essa fala de David Chalmers é uma das mais ousadas que vi em muito tempo.

Quando o termo memética foi forjado dificilmente o objetivo era construir uma teoria da consciência, mas essa é uma abordagem a que devemos nos dedicar. A consciência é importante demais para simplesmente não pensarmos nela assumindo que “vem da alma” ou “é um acidente, um efeito colateral da capacidade de pensar” dependendo do seu impulso mais religioso ou materialista.

Chalmers levanta alguns pontos muito intrigantes.
Em primeiro lugar a consciência poderia ser como o espaço, o tempo, a massa: um princípio inato do nosso Universo.
Se pensarmos na consciência em seu estado mais bruto como a capacidade de perceber o meio e reagir a ele perceberemos que ela está presente em absolutamente tudo no Universo conhecido e se encaixaria perfeitamente na hipótese dos memes pois perceber e reagir também são fatores fundamentais para haver replicação e adaptação.

Ao falar em Phy, a ideia de que o nível de consciência está associado ao volume de informação processado, também nos trás para a memética visto que, quanto mais complexo o sistema que processa informação, mais dados ele absorverá, replicará, modificará criando mais informação.

Nesse caso a consciência que consideramos superior, a consciência animal, seria um fenômeno natural que ocorre quando Phy atinge uma massa crítica e, assim, um dia veríamos a consciência artificial surgir de forma aparentemente espontânea assim como aconteceu com a vida.
Nisso eu duvido…

Me parece que a consciência está ligada ao que Chalmers chamou de “filme interior”, essa sucessão de imagens, sons, sensações e até narradores internos que transitam por nossa mente o tempo todo.

Isso é como um tipo de programação produzido. Faz sentido imaginar, por exemplo, que é vantajoso para um animal que ele tenha uma percepção de individualidade, a capacidade de ter empatia por ele mesmo e responder não só a fome, frio, sede e sono, mas também ao desejo de ser percebido por outros, de experimentar coisas novas explorando novos territórios e assim espalhando tanto sua informação genética quanto a memética.

Sendo assim uma inteligência artificial jamais se tornaria consciente, jamais seria “viva” a menos que sejamos capazes de reproduzir nela esses “instintos”.

Por outro lado a consciência do tipo da nossa deverá ser encontrada em toda forma de vida que forme grupos sociais como outros macacos, felinos que tenham alguma mobilidade vantagem na interação social.

Uma abordagem científica que podemos dar para essa hipótese é construir programas que tenham que interagir com outros na busca de soluções e que sejam capazes de cumprir as normas da memética: reprodução, competição e modificação (na forma de aprendizado principalmente).

Seja como for Chalmers está certo: temos que nos arriscar e buscar hipóteses e abordar objetivamente a consciência.
Somos sete bilhões de indivíduos cada vez mais próximos uns dos outros e a compreensão do que nos torna conscientes pode ser um elemento vital para garantir um convívio edificante e impedir o avanço do medo perplexo que produz ódio e preconceitos.
in: 
memedecarbono.com.br/memes/david-chalmers-como-explicar a-consciencia
Nota: David John Chalmers (20 de abril de 1966) é um filósofo australiano, notabilizado por seus estudos em Filosofia da mente.
Chalmers é professor de filosofia e diretor do centro de estudos da consciência da Universidade Nacional da Austrália e publica artigos, ensaios e novos livros com regularidade. 
in:http://pt.wikipedia.org/

domingo, 29 de março de 2015

Expressão: "Ir desmaiar"

Esta expressão corrente significa "festejar a entrada do mês de maio"

Já só falta um mês para chegarmos a maio!

universalelite.blogspot.com