sábado, 12 de fevereiro de 2011

Le Marais


File:Chez Marianne (Le Marais Paris) 01.jpg

Le Marais está situado a norte do rio Sena.

É um bairro histórico da cidade de Paris, que, até finais do século XIX, foi frequentado pela nobreza.

Desde o final do século XIX, é uma zona turística com a marca da presença judaica e frequentada pela comunidade gay.
"Avant le Xème siecle, la rive de droite de Paris était constituée de marais, qui sont asséchés suite à l'installation des communautés religieuses. En 1176, la culture y est autorisé et le marais est habité par les rois, jusqu'à Henri II. A sa mort, Catherine de Medicis fait tout rasé et s'installe au Louvre. Des 1545, des lotissements sont construits, des rues, sont ouvertes et la place des Vosges est aménagée par Henri IV. Délaissé les siècles suivants, et après avoir été rasé en parti entre 1936 et 1965, le Marais est classé en 1962.

Depuis les années 1980, le quartier du Marais est le lieu de rassemblement de la communauté gay de Paris regroupée essentiellement autour de la rue Sainte Croix de la Bretonnerie. De nombreux bars, restaurants, librairies et magasins de vêtements à tendance "gay" sont ouverts à tous.

A découvrir dans le Marais : la rue des Francs Bourgeois (musée Carnavalet), la rue des Rosiers (célèbre quartier juif), le village Saint-Paul (quartier des antiquaires), la place des Vosges, la rue des Archives (Archives Nationales), rue François Miron (Mozart y vécut en 1763)."


http://leguideparis.free.fr/marais.php

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reflexão do dia

"Onde existem muitos para comandar, nasce a confusão." (Einaudi, Luigi)


"O exílio suíço de Luigi Einaudi

Considerado um dos pioneiros do liberalismo, o primeiro presidente da República Italiana refugiou-se na Suíça em 1943.

Como muitos outros exilados de seu país, o estadista aproveitou-se de sua permanência na Suíça para lançar as bases da futura democracia italiana.

Luigi Einaudi que ia tornar-se o primeiro presidente da República Italiana “fugiu diante dos bárbaros”, como escreve no próprio jornal, em setembro de 1943.

Ele receava tornar-se refém da República fascista de Salo ou da Wehrmacht.

Figura do liberalismo italiano

Nascido em Carrù, na província de Cuneo (Piemonte), em 24 de março de 1874, Luigi Einaudi trabalhou como redator nos diários La Stampa, de Turim, e Corriere della Sera, de Milão, até 1926.

Tornou-se depois correspondente na área da economia do semanário The Economist e diretor de importantes revistas financeiras.

Responsável pelas Faculdades de Ciências das Finanças da Universidade de Turim e da Universidade Bocconi, de Milão, várias universidades estrangeiras reconheceram seus méritos excepcionais.

" A verdade política como toda outra verdade tem por único critério o direito ilimitado de discutir as regras vigentes nos usos ou constituições escritas e de criticar as leis existentes e os homens no poder. "

Luigi Einaudi Admirador da democracia suíça

O exílio suíço transformou-se numa experiência importante para Luigi Einaudi.

Antes que a situação política em seu país o obrigasse a refugiar-se em Basiléia, e posteriormente em Genebra, Lugano e Lausanne, ela já era um grande admirador da democracia helvética.

Einaudi foi assim o fundador da Sociedade para a Promoção da Amizade entre a Itália e a Suíça.


Ele sofreu influência intelectual de vários economistas suíços ou refugiados na Suíça, como o alemão Wilhelm Röpke, personalidade que freqüentou bastante durante o exílio.

“Meu pai citava a Suíça como exemplo de países independentes com línguas diferentes e que conseguem coabitar no âmbito de uma federação unida, em detrimento de uma parte da própria independência e soberania (...). Para ele, a Suíça representava o ideal da Europa unida”.

Testemunho de Roberto, filho de Luigi Einaudi, extraído do documentário realizado pelo cineasta ticinês Villi Hermann, intitulado Luigi Einaudi. Diário do Exílio na Suíça.

No seu Diário do Exílio, Luigi Einaudi evoca também as dificuldades do cotidiano e da burocracia suíça.

Lembra as noites, freqüentemente passadas no cinema, os numerosos encontros com personalidades importantes, como os políticos Gianfranco Contini ou Amintore Fanfani, os membros da família real de Sabóia, também exilada na Suíça ou ministros do governo suíço, como o ticinês Enrico Célio.

O meio antifascista na Suíça

Os laços com o meio dos antifascistas italianos foram igualmente importantes para o primeiro presidente da República Italiana.~

Numerosos refugiados provenientes de todas as correntes da luta contra o fascismo encontraram-se na Suíça. Comunistas, liberais, democrata-cristãos constituíam terreno fértil para lançar as bases da futura democracia italiana.

Na época, a Suíça acolheu outros exilados políticos. Após dia 8 de setembro de 1943, com a assinatura do Armistício, cerca de 40 mil soldados italianos escaparam das tropas alemãs e da prisão, refugiando-se no território suíço.

O exílio de Luigi Einaudi na Suíça dura dois anos. Em 1945, ao regressar à Itália, o político foi nomeado governador do Banco da Itália. Sua eleição à presidência da República ocorreu em 11 de maio de 1948.

swissinfo, Raffaella Rossello / Gemma d’Urso

(Tradução e adaptação de J.Gabriel Barbosa)"


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Flauta de Pan

"El Condor Pasa"

"Como educamos?"


Fotos de  Livro

Ao ler o livro "O Pequeno Ditador" (da criança mimada ao adolescente agressivo), do espanhol Javier Urra, psicólogo clínico, pedagogo terapeuta, no capítulo "COMO EDUCAMOS?", acho que o autor foca um aspecto muito importante: seremos competentes quando educamos os nossos filhos? 

Refere que poderá parecer que não temos competência para os educar, sendo particularmente difícil o caso de crianças com menos de 7 anos. Para ele, é imperioso que sejam fornecidos instrumentos e critérios para quem com eles trabalhar.

A verdade é que a sociedade dos dias de hoje não ajuda e os pais têm de conviver com obstáculos que se impõem e vão dificultar a sua acção educativa junto dos filhos (têm pouco tempo, os horários não são sempre os mais ajustados às suas disponibilidades, a exigência de um bom desempenho a nível profissional...)...
Os pais sentem cada vez mais dificuldades em acompanhar os seus filhos e em transmitir-lhes mensagens importantes.
"Quando as crianças são muito novinhas, os pais têm de ter uma intervenção mais acentuada junto do subsistema fraternal, ajudando-as a experimentar situações de cooperação, solidariedade, competição e resolução de conflitos. À medida que vão crescendo, os pais têm de se ir afastando para que elas possam aprender a resolver, entre pares, os seus próprios problemas e conflitos. Para os pais, esse balanceamento entre presença e ausência não é fácil de fazer. Não há manual de instruções e as aprendizagens têm de ser feitas, por todos, à medida que a família se vai desenvolvendo e as questões vão surgindo", refere a psicóloga Madalena Alarcão (2000)".

Para reflectir...