sábado, 29 de maio de 2010

Continuando a visita ao Museu Nacional de Aveiro

O Percurso Monumental e a Exposição Permanente do Museu de Aveiro constituem um circuito de visita em que as duas partes se complementam.

Iniciando o Percurso Monumental são mostrados os espaços conventuais, uma vez que as áreas consideradas privadas desapareceram, por motivo de obras de ampliação, melhoramentos e enriquecimento artístico, com excepção de alguma presença das cozinhas (onde se encontra hoje a cafetaria).

 O túmulo da Princesa Santa Joana encontra-se no piso térreo, no coro baixo. 

Neste mesmo piso, encontramos ainda a Igreja de Jesus e o claustro (capelas, sala do capítulo e refeitório). 

Para aceder ao coro alto, no piso superior, a passagem faz-se pelo claustro. 

Visitando a Exposição Permanente, nela se encontram a Sala de Lavor (Capela Memorial da Princesa Santa Joana) e a Capela dos Senhor dos Passos. As colecções do Museu de Aveiro, na sua grande maioria, são de arte sacra (englobam obras do Convento de Jesus, de conventos de Lisboa e de Coimbra e ainda, de outros conventos da zona de Aveiro).

A primeira parte da Exposição é dedicada ao culto religioso da Princesa Santa Joana; a 12 de Maio, quando se comemora a data da sua morte, as imagens e as relíquias saem em procissão. A apresentação das colecções é seguida por uma  ordem cronológica (do século XV ao XIX).

Este percurso inclui a apresentação de salas temáticas (colecções de livros, de documentos, de ourivesaria e de têxteis).

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Visita ao Museu Nacional de Aveiro


Integrada no grupo da Universidade Senior das Antas do Porto, visitei hoje o Museu de Aveiro.

O Museu foi instalado no antigo Convento de Jesus da Ordem Dominicana feminina, é um dos mais antigos da zona de Aveiro e foi fundado por D. Brites Leitão e por D. Mércia Pereira.

A autorização para a sua construção, no século XV, surgiu com a concessão da bula pelo Papa Pio II e a primeira pedra da igreja é lançada no reinado de D. Afonso V, pai da Princesa D. Joana. Esta entrou neste convento, iniciando uma vida de clausura, tendo sido beatificada em 1693.

O Convento sofreu obras importantes entre os séculos XVI e XVIII, tendo sido ampliado, melhorado, e enriquecido a nível artístico.

O século XIX foi influenciado por ideais liberais, que, por sua vez, se repercutiram na vida religiosa. O ministro Joaquim António de Aguiar, em 1834, emitiu um decreto em que extinguia as ordens religiosas no reino; no entanto, a vida de clausura nos conventos femininos, foi permitida até 1874.

Mais tarde, em 1882, o Convento foi entregue à Ordem Terceira Dominicana (mais tarde, Colégio de Santa Joana). Em 1910, com a implantação da República o mosteiro viria a ser fechado; a igreja passou a ser considerada monumento nacional e, em 1911, o Museu de Aveiro "ocupa" o antigo Convento de Jesus.









quinta-feira, 27 de maio de 2010

Musée du Louvre


O Museu do Louvre é um dos mais célebres museus do mundo.

Quem visitar Paris, não pode deixar de ter na sua "agenda" uma ida a esse enorme museu, de uma arquitectura espantosa.

Para se entrar neste grandioso monumento, temos de passar por um pátio onde se encontra "instalada" uma Pirâmide toda envidraçada, com 21 metros de altura.

Foi construído no reinado de Napoléon III e está situado entre o Rio Sena e a Rua de Rivoli, no centro da cidade. 


O Palácio do Louvre é um célebre Palácio de Paris, ladeando a margem direita do Sena; originariamente, foi um castelo, construído por Philippe Auguste em 1204 e que Charles V transformou em residência real.


A reconstruçao desta residência empreendida durante o reinado de François Ier por P. Lescot, foi continuada por Henri II, Henri IV Louis XIII (Pavilhão do Relógio, obra de Lemercier), Louis XIV (edifícios erigidos por Le Vau), Napoléon Ier (trabalhos de Percier e Fontaine) e Napoléon III (ordenamentos de Visconti e Lefuel).


A construção da Pirâmide de vidro do Grand Louvre pelo Arquitecto Pei, foi decidida por François Mitterand, tendo sido concluída em 1988.

O Louvre tornou-se o Museu Central das Artes da República, por decreto de 6 de Maio de 1791. Hoje, é o primeiro Museu Nacional francês com numerosos departamentos que acolhem um conjunto de obras único no mundo.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

La Tour Eiffel


Para comemorar o centenário da Revolução Francesa, foi construída a  Torre Eiffel, para a Exposição Universal, no Champ-de-Mars (centro de Paris). Foi inaugurada a 31 de Março de 1889, exibindo, no alto, a sua bandeira esvoaçante.

O projecto do Engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923), especialista em construções metálicas,  foi o escolhido pelo Comité que organizou o concurso de designs (surgiram mais de 100!).

A Torre  foi "baptizada" com o nome do seu criador - Eiffel - e considerada a mais alta que o homem construíra no mundo, erguendo-se numa altura de 312 metros, sobre uma estrutura metálica de 7 300 toneladas.

Estava previsto que depois da Exposição, a Torre seria destruída; mas o facto de ter havido, antes, por parte da armada francesa,  experiencias no campo de transmissões radiofónicas, livraram a Torre desse triste fim...

É curioso saber-se que, desde a sua inauguração, até aos dias de hoje, La Tour Eiffel foi visitada por 244 milhões de pessoas (por ano, cerca de 7 milhões), apesar das críticas que sofreu, por parte de muitos intelectuais franceses, enquanto era construída.

É considerada o símbolo de Paris. A escada tem 1665 degraus e os elevadores transportam os visitantes até ao 2º andar; neste, encontram-se tentadoras lojas de souvenirs...

Hoje, com as antenas dos canais de televisão francesa instaladas no alto, a Torre mede 324 metros. À noite, é  iluminada por centenas de projectores e milhares de lâmpadas. É um autêntico mundo cintilante..

"A menina dos olhos" dos franceses continua a ser dos monumentos mais visitados em todo o mundo!

terça-feira, 25 de maio de 2010

L'Arc du Triomphe



O Arco do Triunfo, em Paris, situa-se no fim da Avenida dos Champs-Élysées, 
na antiga Place de l' Étoile, hoje Place Charles de Gaulle, praça esta donde partem importantes avenidas.

Este famoso monumento, com 49 metros de altura, foi construído para homenagear a vitória que os franceses obtiveram na batalha de Austerlitz (1805).

Napoleão I pediu ao arquitecto Jean-François Chalgrin que fizesse o projecto para o monumento, que foi construído entre 1810 e 1836. O túmulo ao Soldado Desconhecido, para homenagear os soldados mortos na 1ª Guerrra Mundial, encontra-se na base do Arco do Triunfo.

O acesso ao monumento pode ser feito através de uma passagem subterrânea. Também se pode aceder à sua parte mais alta, podendo visitar a exposição que dá a conhecer a sua história e ainda desfrutando de belíssimas vistas de Paris.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Homenagem ao ventre materno

Louvor ao ventre materno

 


Ó ventre materno,


és terra fecunda


quando, em ti, germina


uma pequenina


semente de vida


que a ti confiou


o Deus Criador.




Sob o teu calor,


tão íntimo e terno,


essa sementinha


vai-se transformando


no teu fruto lindo,


ó ventre materno.




Continua a dar


ao ser que aparece,


o sangue das veias,


a seiva da vida


que o amadurece,


para que, um dia,


desponte de ti,


num acto de amor


e pura alegria,


a obra mais bela


do Deus Criador.


in: http://carmelofaro.carmelitas.pt/poemas.htm

domingo, 23 de maio de 2010

O que quer dizer "Perder a Tramontana?"

Antes de se descobrir a bússola, os marinheiros orientavam-se pela estrela polar, para esta lhes indicar o Norte.

Chamavam-lhe, por isso, a Tramontana, expressão de origem italiana, designando "a estrela polar que se situa do outro lado dos montes".

Logo, quando se dizia deixou de ver a Tramontana, significava: desorientou-se.


Daí se usar ainda hoje a expressão "está a perder a tramontana" para nos referirmos a alguém que está a ficar desorientado.