sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Ministro das Finanças responde às contestações

imagem in: sulinformacao.pt

"Ministro diz que 47% dos professores, 37% de médicos e magistrados 
e 57% dos enfermeiros vão progredir na carreira já em 2018
O ministro das Finanças, Mário Centeno, aproveitou a sua intervenção inicial no 
Parlamento para responder às reivindicações corporativas no descongelamento 
das carreiras de trabalhadores da Administração Pública. 
Sem esquecer nenhum dos setores que têm contestado o Governo: 
com os professores à cabeça, médicos, enfermeiros e magistrados, para além 
dos técnicos superiores da função pública.
Recordando que a "progressão nas diversas carreiras recorre às regras de cada 
carreira", Mário Centeno citou o primeiro-ministro, António Costa, para 
sublinhar que, "nas carreiras em que o tempo conta, o que este orçamento faz 
é pôr o cronómetro a funcionar". Ou seja, Segundo o ministro das Finanças, 
em 2018, "47% dos professores vão progredir", ou seja, "46 mil professores", 
num total de "mais 115 milhões de euros" para esse descongelamento, apontou. 
"Não há efeitos retroativos", rematou.
Apontando que "a diversidade na Administração Pública é muito grande, muito 
significativa", Centeno defendeu que "cerca de 37% de médicos e magistrados 
vão ser progredidos" e "57% dos enfermeiros veem a sua carreira valorizada". 
"Nas carreiras gerais, quase 40%, quase dez mil" funcionários vão progredir.
Ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, 
no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, 
Mário Centeno sublinhou que, no próximo ano, "todas as carreiras vão funcionar 
e todas as regras são retomadas".
Cada caso é um caso, avisou o ministro: "Trata de forma igual o que é igual", 
no qual o "descongelamento não desvirtua as regras", criando "um processo 
universal que inclua todas" as carreiras, respeitando o regime de cada uma delas.
"O descongelamento das carreiras é complexo", admitiu, para logo avisar que os 
valores em causa "não seriam compatíveis com aumentos ao longo de um só ano",
num processo que no total aponta para "mais de 600 milhões de euros".
Para o final, Mário Centeno constatou que, "ao longo de sete anos, as carreiras 
estiveram congeladas", mas o Governo está "a reconhecer todos direitos de 
desenvolvimento remuneratório", numa "reforma estrutural" que tem "um valor 
incalculável" e beneficia "mais de 550 mil trabalhadores"."
(in: dn.pt)

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

As carreiras dos professores


Os professores não aceitam ficar de fora em relação aos outros funcionários 
públicos, pois a estes vai ser contado todo o seu tempo de serviço para efeito 
de evolução na carreira. Sempre são nove anos, quatro meses e dois dias de 
tempo de serviço que os professores não querem, não podem e não devem
perder (entre agosto de 2005 e dezembro de 2007 e entre 2011 e 2017)! 


Os professores também são funcionários públicos!
Muito se tem ouvido e lido sobre isto, mas é sempre bom ouvir-se mais uma 


opinião, agora a de Paulo Baldaia, no DN a 15 de novembro de 2017.
(Paulo Baldaia)
 in: dn.pt

"O berbicacho da geringonça
A geringonça meteu-se definitivamente num grande berbicacho. 
Os argumentos para o governo seguir por este caminho podem ser jurídicos, 
mas é evidente que o orçamento não comporta a reivindicação dos professores. 
A vida vai ficar muito difícil para o governo socialista, já que o cidadão comum 
terá dificuldade em perceber esta discriminação, por mais ou menos empatia 
que tenha com esta luta dos professores, e quem de todo não a vai aceitar são 
os professores. Adivinha-se luta dura e prolongada na rua. 
Acresce que esta é uma luta que já conseguiu unir UGT e CGTP e que vai 
deixar os socialistas sozinhos no Parlamento.
Na verdade, já há uma discriminação que favorece os professores. 
Em regra, eles progridem de quatro em quatro anos, enquanto a progressão 
na maioria das carreiras se faz de dez em dez. 
Justo poderá ter de ser os professores cederem nalguma coisa, injusto é 
diferenciá-los negativamente com o argumento de que eles têm uma carreira 
mais favorável. Impossível é pensar que o governo pode ganhar este 
braço-de-ferro.
Depois da reposição de rendimentos, a geringonça julgou possível fazer um 
caminho tranquilo em direção aos aumentos reais na função pública, que se 
sentiriam em força em ano de eleições. Pois que não é possível agradar a 
gregos e a troianos, ou bem que se manifestam orgulhosos por cumprir as 
regras orçamentais de Bruxelas ou bem que cedem a todas as reivindicações. 
Para Mário Centeno, que zela pelas boas contas do país, não pode haver aqui 
nenhuma surpresa, mas pode contar que a vida lhe vai ficar mais difícil na 
relação com o PS. Os militantes não gostam nada de ser o bombo da festa e 
é a ele que vão apontar as baterias."



Teremos de continuar a seguir as notícias atentamente, pois parece-me que 


ainda vai correr muita tinta sobre este assunto!


Conclusão: a geringonça tem mesmo um grande berbicacho pela frente!

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Quando estamos a ser "idiotas"

"A melhor maneira de convencer um idiota que ele está errado
 é deixá-lo agir como deseja." 

Josh Billings

in: http://fixquotes.com

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Adivinhas para acertar agora pelo São Martinho...

Ora vamos lá a ver se conseguimos adivinhar estas:



O que é, o que é,
quanto mais quente está,
mais fresco é?



Tringalinha, tringalhava,
no buraco se metia,
e de lá não se tirava,
sem saber o que queria!


Uma casa tem quatro cantos,
a cada canto está um gato,
cada gato vê três gatos,
quantos gatos a casa tem?



in: youtube.com
in: youtube.com
https://pt.dreamstime.com

Respostas:

 1 - o pão

 2 - a chave
    
 3 - quatro gatos 


domingo, 12 de novembro de 2017

O verão de São Martinho e a lenda

Passando os olhos pela NET em busca de algo diferente referente à época que estamos a atravessar - O verão de São Martinho - deparei-me com algo que considerei diferente, interessante, e foi por isso que resolvi partilhá-lo aqui!


"A lenda de São Martinho - Uma visão geográfica

São Martinho, ou Martinho de Tours, nasceu em cerca de 316 na antiga cidade de Savaria na Panónia, uma antiga província na fronteira do Império Romano, na atual Hungria. Filho de um comandante romano, cresceu na região de Pavia, em Itália, no seio de uma família pagã. Criado para seguir a carreira militar, foi convocado para o exército romano quando tinha quinze anos, viajando por todo o Império Romano do Ocidente.

Apesar de ter recebido uma educação pagã, foi em adolescente que Martinho descobriu o Cristianismo. Mas foi só mais tarde, em 356, depois de ter abandonado o exército que foi batizado. Tornou-se discípulo de Santo Hilário, bispo de Poitiers (na zona oeste da atual França).
De volta à Gália, foi perto de Poitiers que fundou o mais antigo mosteiro conhecido na Europa, na região de Ligugé. Conhecido pelos seus milagres, o santo atraía multidões.
Pregador incansável, foi também o fundador das primeiras igrejas rurais na região da Gália, onde atendia tanto ricos como pobres. Morreu a oito de novembro de 397 em Candes e foi sepultado a onze de novembro em Tours, local de intensa peregrinação desde o século V.

A lenda de São Martinho
Num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias.   
Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o ato de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso." É o chamado Verão de São Martinho!"
Esta lenda tem, de facto, uma tradução climática e meteorológica. Ou seja, a frequência de dias de sol em Novembro com temperaturas relativamente elevadas é um facto que tem elevada frequência e que tem tendência a repetir-se ao longo dos anos. A julgar pela altura em que S. Martinho viveu, já se verifica há alguns séculos e, que se saiba, na Baixa Idade Média, a capacidade que o homem tinha para alterar o clima era quase nula.
É pois normal que, em Novembro, um anticiclone se instale na Europa Ocidental (de lembrar que S. Martinho era Francês), como é o exemplo da figura em baixo e que representa a situação de 11 de Novembro de 2015.




A instalação deste anticiclone nesta altura do ano é um facto
perfeitamente estudado e considerado normal. Pode originar temperaturas amenas e situações de alguma secura outonal.
Se é “normal”, então não há nada de extraordinário, sobretudo se há registo destas situações desde há vários séculos atrás, pelo menos desde a época em que S. Martinho viveu.
É típico dos climas mediterrâneos que o calor e a secura estivais se prolonguem pelo Outono, assim como o frio Invernal se prolongue pela Primavera." 
http://azimutte.blogspot.pt/2015/11/a-lenda-de-sao-martinho-uma-visao.html

Devo confessar que gostei muito desta explicação para o VERÃO de SÃO MARTINHO!