sábado, 16 de janeiro de 2016

Quem foi Janis Joplin?



Janis Lyn Joplin (Port Arthur19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana

Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 1960" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 1960 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.

Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha FranklinBillie HolidayEtta JamesTina TurnerBig Mama ThorntonOdettaLeadbelly e Bessie Smith, Janis fez, de sua voz, a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 1960. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. 

Morta em 1970 devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbunsBig Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.
in pt.wikipedia.org

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

24 milhões de crianças não frequentam a escola


in: www.oagora.net
Acabo de ler no jornal metro (13.01.2016) uma notícia preocupante e que passo a transcrever:
"Conflitos. 
24 milhões não vão à escola
Uma em cada quatro crianças (quase 24 milhões) que vive em 22 países afetados por conflitos não frequenta a escola, diz um estudo realizado pela Unicef. No Sudão do Sul vive a maioria das crianças afetadas, pois 51% das crianças com idade para frequentar o ensino primário e secundário não têm acesso à educação. Segue-se Níger (47%), Sudão (41%9 e Afeganistão (40%)".

Como resolver esta situação? 
Abençoadas Organizações Mundiais de Apoio às Crianças que parecem ser as únicas que realmente se preocupam com elas, pois os países continuam impotentes para resolver este tipo de problemas face aos conflitos que grassam dentro deles! 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Um pensamento sobre a utopia

"Para que serve a utopia? 
Serve para isso: 
para que eu não deixe de caminhar."
EDUARDO GALEANO
kdfrases.com                           

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Homenagem a David Bowie



(in: famososnaweb.com)

É simplesmente arrepiante ter visto nas televisões a 8 de janeiro David Bowie no seu melhor lançar o seu álbum BLACKSTAR (precisamente no dia em que fazia 69 anos) e  três dias depois ouvir ser noticiada a sua morte...

Presto-lhe aqui a minha homenagem transcrevendo uma "crítica de música" sobre o cantor: 

A nova galáxia de Bowie

Autor
Alexandre Homem Cristo
O que faz geralmente um artista consagrado à beira dos 70? Encosta-se, vivendo à conta dos seus sucessos passados em tours mundiais, ou sai de cena. E o que faz David Bowie, no dia em que completa 69 anos de idade (8 Janeiro)? Lança Blackstarum disco complexo, intenso, denso e arrojadamente experimental, enquanto se mantém afastado dos holofotes mediáticos e, tudo indica, dos palcos (desde 2006 que não dá um concerto). Afinal, vindo de quem vem, não surpreende – era fácil apresentar um disco assumidamente pop, mas Bowie não se encosta. Está-lhe no sangue: ele é um camaleão vanguardista que, ao longo da carreira, sempre se soube reinventar sem medo de arriscar. Fosse em 1976 ou em 2016.
Há três anos, e após um hiato de uma década, David Bowie apresentou The Next Day, uma transição tranquila com um pé no passado e outro no presente. Ora, Blackstar vem de outra galáxia, com os dois pés assentes no futuro. Composto por sete canções que escapam aos padrões radio friendly (excepção para a balada “Dollar Days”), o disco distingue-se pelas texturas intrincadas com que Bowie expõe um certo lado negro, simultaneamente bizarro, alienado e cativante – tudo a partir de uma fusão improvável de ambientes etéreos, jazz e muito saxofone, (algum) rock, ritmos minimalistas ou industriais, vozes ora limpas ora sofridas, e dramatismo lírico. Ao princípio, estranha-se. Depois, entranha-se. Blackstar será, por certo, um dos grandes discos de 2016.
A primeira canção, que dá título ao disco, marca o tom e é a que melhor caracteriza esse lado sombrio. Numa viagem ritualista de 10 minutos dividida em três movimentos, Bowie narra-nos um sacrifício e apresenta uma espécie de figura messiânica (ele próprio?), numa mistura poderosa e desconcertante de ocultismo, vozes fantasmagóricas, trip hop, arranjos subtis de saxofone e influências musicais do Médio Oriente.
O que se segue depois é, na prática, o desenvolvimento das várias ideias musicais que surgem nessa primeira canção. A violência de “‘Tis a Pity She Was a Whore” (com um longo e desarmónico solo de saxofone) e “Sue (or In a Season of Crime)” – ambas versões regravadas dos originais de 2014. O lamento calmo e auto-destrutivo de quem perde tudo em “Lazarus” (o momento alto do disco) – canção, aliás, composta para a personagem alienígena que Bowie desempenhou em The Man Who Fell to Earth (1976), agora convertido em musical. A doçura na exposição íntima de um passado idílico, na balada “Dollar Days”. E, por fim, a resignação, em “I Can’t Give Everything Away” – declaração que é ritualisticamente repetida até ao encerramento do disco.
Blackstar é, portanto, tão enigmático quanto o artista David Bowie. Está decorado de composições ousadas (com o jazz a sobressair), vive entre o futuro e referências pontuais ao imaginário criativo dos anos 70, é turbulento mas também estranhamente coeso, equilibra-se entre a fantasia e a intimidade, habita nas sombras da alma mas tem algo grandioso que ilumina. Numa frase, Blackstar não encaixa em categorias estilísticas pré-definidas do pop-rock – mas, lá está, David Bowie também não. E se isso teria tudo para dar errado, o inglês assegurou-se que tudo deu certo. É por isso que gostamos tanto dele: nem que seja por um dia, como ele cantava na imortal “Heroes” de 1977, Bowie ainda nos convence de que tudo é possível.
Alexandre Homem Cristo é doutorando no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e conselheiro no Conselho Nacional de Educação." in observador.pt