sábado, 26 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Reflexões De Alguns Homens Notáveis
"O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior." Platão
"A verdadeira compaixão é mais do que atirar uma moeda a um pedinte. É ver que o edifício que produz pedintes precisa de reestruturação." Martin Luther King Jr
Mensagem sobre assunto "Muito Sério E Grave..."
Sábado, 5 de Janeiro de 2013
MUITO SÉRIO E GRAVE.
É preciso que a mensagem passe, contra os privilégios absurdos de alguns, que se estão nas tintas para a Crise (dos outros)...
António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados:
Austeridade e privilégios, no Jornal de Notícias. Excertos:
«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicar por que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsídio de habitação; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.
O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custas (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus locais de trabalho.
Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»
"A vida corre atrás de nós para nos roubar aquilo que em cada dia temos menos.”
Etiquetas:
Política/Sociedade
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
É para rir: o caráter do povo português...
Tendo recebido este texto por e-mail, logo achei que devia partilhá-lo com quem gosta de seguir o meu blog:
O caráter internacionalista do povo Português:
- Se tem um problema intrincado: vê-se grego;
- Se não compreende alguma coisa: "aquilo" é chinês;
- Se trabalha de manhã à noite: trabalha como um mouro;
- Se vê uma invenção moderna: é uma americanice;
- Se alguém fala muito depressa: fala como um espanhol;
- Se alguém vive com luxo: vive à grande e à francesa;
- Se alguém quer causar boa impressão: é só para inglês ver;
- Se alguém tenta regatear um preço: é pior que um cigano;
- Se alguém é agarrado ao dinheiro: é pior que um judeu;
- Se vê alguém a divertir-se: está a gozar que nem um preto;
- Se vê alguém com um fato claro vestido: parece um brasileiro;
- Se vê uma loura alta e boa: parece uma autêntica sueca;
- Se quer um café curtinho: pede uma italiana;
- Se vê horários serem cumpridos: trata-se de pontualidade britânica;
- Se vê um militar bem fardado: parece um soldado alemão;
- Se uma máquina funciona bem: é como um relógio suíço;
Mas quando alguma coisa corre mal: é "à PORTUGUESA"...
- Se tem um problema intrincado: vê-se grego;
- Se não compreende alguma coisa: "aquilo" é chinês;
- Se trabalha de manhã à noite: trabalha como um mouro;
- Se vê uma invenção moderna: é uma americanice;
- Se alguém fala muito depressa: fala como um espanhol;
- Se alguém vive com luxo: vive à grande e à francesa;
- Se alguém quer causar boa impressão: é só para inglês ver;
- Se alguém tenta regatear um preço: é pior que um cigano;
- Se alguém é agarrado ao dinheiro: é pior que um judeu;
- Se vê alguém a divertir-se: está a gozar que nem um preto;
- Se vê alguém com um fato claro vestido: parece um brasileiro;
- Se vê uma loura alta e boa: parece uma autêntica sueca;
- Se quer um café curtinho: pede uma italiana;
- Se vê horários serem cumpridos: trata-se de pontualidade britânica;
- Se vê um militar bem fardado: parece um soldado alemão;
- Se uma máquina funciona bem: é como um relógio suíço;
Mas quando alguma coisa corre mal: é "à PORTUGUESA"...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Parlamento: "palavra de deputado faz fé"...
Depois de ter lido esta notícia escandalosa, resolvi partilhá-la no meu post de hoje, para que todos constatem como as injustiças no nosso país são cada vez mais acentuadas.
Não me regozijo minimamente com o sucedido à senhora deputada, nem me considero juiz em causa própria, mas penso que os cidadãos deveriam ser todos tratados do mesmo modo: "ninguém está acima da lei" é o que costumamos ouvir da boca dos nossos dirigentes políticos.
E também estamos habituados a ouvir dizer que "o exemplo vem de cima"! Para quando? Os mais jovens vão continuar a ler e a escutar notícias destas? É assim que vão crescer? No meio das desigualdades?
Isto é uma discriminação autêntica, pois se for o "Zé Povinho" a cometer um ato destes, é logo punido... Ai, mas dos que me estão a ler, tenho a certeza que, disso ninguém tem dúvidas!
E com mais uma agravante em relação à senhora deputada Glória Araújo: "De acordo com o regimento da Assembleia da República, ao deputado que "deixe de comparecer a quatro reuniões do plenário por cada sessão legislativa" é retirado o mandato, "salvo motivo justificado". Sem as razões agora apresentadas, Glória Araújo teria acumulado as quatro faltas que levariam à perda do mandato." Jornal i
Com que direito um ser humano como nós, só porque é deputado, pode escapar às imposições das leis que vigoram no nosso país? Segundo Couto dos Santos (Presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República), sofrerá apenas "uma condenação política" aplicada pelo próprio partido (?) ...
Ficarei à espera de conhecer essa sanção...
Vamos então ler a notícia:
Parlamento
Socialista alcoolizada dispensada de apresentar atestado porque "palavra de deputado faz fé"
Porque “a palavra do deputado faz fé”, a deputada do PS Glória Araújo, detida pela PSP por conduzir com excesso de álcool, não precisa de apresentar um atestado médico para provar o motivo de doença declarado na justificação entregue nos serviços da Assembleia da República, devido às faltas que deu ao plenário.
DR
POLíTICA
Depois de ter sido detida pela PSP, no passado dia 4 de
Janeiro, por conduzir com excesso de álcool, a deputada socialista
Glória Araújo faltou ao plenário, tendo posteriormente entregue nos
serviços da Assembleia da República uma justificação dessas faltas que
indicava motivo de doença.
Mas não foi apresentado qualquer comprovativo e as regras do
Parlamento também não obrigam os deputados a fazê-lo. O mesmo não
acontece, por exemplo, com os funcionários públicos, cuja falta por
motivo de doença tem de ser comprovada “mediante declaração passada por
estabelecimento hospitalar, centro de saúde, incluindo as modalidades de
atendimento complementar e permanente, ou instituições destinadas à
prevenção ou reabilitação de toxicodependência ou alcoolismo”, salienta o
i.
Porém, no caso da deputada do PS, “este tipo de justificação não
necessita de relatório médico”, esclarece fonte oficial dos serviços da
Assembleia da República, remetendo para uma resolução sobre o regime de
presenças e faltas ao plenário, aprovada em 2009, e que define que “a
palavra dos deputados faz fé, não carecendo por isso de comprovativos
adicionais”.
No mesmo sentido, o presidente do Conselho de Administração da
Assembleia da República, Couto dos Santos, defende que não faz sentido
obrigar os deputados a apresentarem atestados médicos em caso de doença
porque são “responsáveis pelos seus actos” e é preciso ter “confiança em
quem elegemos”.
Ainda na opinião de Couto dos Santos, a consequência deverá passar
por uma “condenação política” aplicada pelo próprio partido pela
“exposição à vergonha pública”, escreve o i.
Entretanto, Glória Araújo continua sem fazer qualquer comentário, mas já regressou aos trabalhos no Parlamento.
Uma boa notícia, nesta quarta-feira: Portugal regressa hoje aos mercados
Referência: Notícias ao Minuto, quarta, 23.01.2013
"Dívida
Portugal regressa hoje aos mercados dois anos depois
Portugal vai emitir esta quarta-feira
títulos de dívida de longo prazo, pela primeira vez em quase dois anos,
desde Fevereiro de 2011. Os especialistas dizem que é uma boa notícia
para o Estado e também para as empresas.
DR
ECONOMIA
Portugal regressa hoje ao mercado de dívida de longo
prazo pela primeira vez desde Fevereiro de 2012, com uma emissão de
obrigações a cinco anos, num montante de dois mil milhões de euros, que
está a ser preparada por quatro bancos internacionais: o britânico
Barclays, o norte-americano Morgan Stanley, o alemão Deutsche Bank e o
português BESI. De acordo com as actuais taxas de mercado, as obrigações
a 5 anos devem ter um juro um pouco abaixo dos 5%."
"O Estado português antecipa assim em seis meses o seu regresso de dívida aos mercados, agendado para Setembro. Trata-se de uma operação que dá um primeiro sinal de que Portugal está mais perto do financiamento autónomo nos mercados e os analistas ouvidos pelo Jornal de Negócios dizem que “é o momento certo para avançar”.
“Assumindo que a colocação correrá como esperamos, são excelentes
notícias, que colocam Portugal mais perto de poder beneficiar do plano
de intervenção do BCE”, comentou Luca Jellinek, do Crédit Agricole, ao
Negócios. Note-se que, se Portugal vier a beneficiar do programa de
ajuda do BCE isso poderá contribuir para que o Estado e as empresas
gozem de um acesso mais sustentável ao mercado.
De acordo com o Jornal de Negócios, com o regresso de hoje aos
mercados de dívida de longo prazo, Portugal vai garantir, desde já,
metade das necessidades de financiamento de 2014, um factor que,
combinado com o adiamento das amortizações dos empréstimos europeus em
2015 e 2016, coloca o País numa posição mais favorável para recuperar o
acesso autónomo e sustentável aos mercados internacionais de dívida.
Além disso, o regresso do Estado português ao mercado também abre a
porta para que mais empresas portuguesas se consigam financiar nos
mercados com custos mais baixos, isto depois de empresas como a EDP ou o
BES terem já emitido dívida de longo prazo.
Com o Estado português a reganhar o acesso aos mercados, bancos e
empresas nacionais poderão beneficiar também de condições menos
restritivas para se financiarem."
A Aldeia da Carrasqueira e o seu cais palafítico
A aldeia ribeirinha da Carrasqueira, em plena Reserva Natural do
Estuário do Sado e vizinha da Comporta (do topo sul da península de
Tróia e respectivas praias), conserva uma obra-prima da arquitectura
popular. Trata-se de um impressionante cais palafítico, que se estende e
ramifica ao longo de centenas de metros pelos esteiros lamaçentos do
rio Sado. Foi construído para permitir aos pescadores - muitos dos quais
mulheres - o acesso aos respectivos barcos, mesmo durante a baixa-mar. A
aldeia, ainda que muito transformada nos últimos anos, conserva algumas
construções que eram típicas da beira-Sado, como é o caso dos
palheiros, casas construídas em madeira e cobertas de caniço.
Para melhor apreciarem, vejam este lindíssimo vídeo:
Para melhor apreciarem, vejam este lindíssimo vídeo:
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Aldeias Portuguesas
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Alfredo Barroso escreve sobre a sua saída da SIC Notícias...
Encontrei aqui:
"Traço Grosso Onde Alfredo Barroso divulga as crónicas que publicou no «DN-6ª»... mas não só "
«REMOVIDO» DA SIC NOTÍCIAS
Caros amigos (poucos), simpatizantes (alguns) e conhecidos (muitos),
CUMPRO o «doloroso dever» de participar – para gáudio de quem detesta as minhas opiniões e não me pode ver nem pintado – que fui, no dia 2, «removido», por telefone, do programa «Frente-a-Frente» da SIC Notícias, no qual participava desde o ano de 2004.
Digo «removido», porque me parece ser um bom compromisso entre o termo «dispensado» (politicamente correcto) e os termos «despedido» ou «corrido» (politicamente incorrectos). Justificações da «remoção»:
i) necessidade de «renovar» a lista de «paineleiros», naturalmente «remoçando-a» (presumo que um velho rezingão como eu será substituído por um daqueles moçoilos geniais que agora dirigem o PS);
ii) deixar de pagar as participações no «Frente-a-Frente» (150 euros cada uma), porque a SIC Notícias está paupérrima e passará a aceitar apenas «voluntários» (claro que tiveram o cuidado de não me perguntar se eu queria ser um deles…).
Terminam assim 17 anos consecutivos de colaboração com órgãos de comunicação social do grupo «Impresa»: oito anos e meio como cronista do EXPRESSO, de que fui removido no auge da invasão do Iraque; outros oito anos e meio como colaborador da SIC Notícias, de que fui removido no auge da «guerra» declarada há poucos dias pelo «megafone» de Vitor Gaspar, Pedro Passos Coelho. Suponho que é uma «guerra» contra a esmagadora maioria dos portugueses, que continuam a empanturrar-se de bifes todos os dias…
Mas é claro que não deixa de ser exaltante imaginar a satisfação que esta notícia irá causar em figuras tão proeminentes como a augusta vice-presidente (da AR) Teresa Caeiro, o austero advogado José Luís Arnaut ou o venerável empresário Ângelo Correia – que se recusavam a enfrentar-me há já alguns meses com o beneplácito dos responsáveis pelo programa.
Não ignoro, todavia, que o gáudio não se confina ao chamado «arco do poder», nos seus três tons habituais: cor de laranja azeda, azul cueca e cor-de-rosa fanada. Também vai entrar de roldão em alguns órgãos de comunicação social do regime, politicamente correctos, onde não faltam opinadores tão chatos ou peneirentos como «intocáveis», e digníssimos «pilares» do statu quo que não apreciam dissidências políticas nem franco-atiradores (a não ser quando haja escândalo que aumente as audiências e/ou os leitores).
A única coisa que se me oferece dizer, sem me rir, neste momento, é a seguinte: quando se perde poder ou a aparência dele, por mais ínfimo que seja; quando não se tem a protecção de um partido, ou de uma «igreja», ou de uma associação «cívica» semi-clandestina, ou de um grupo de pressão, ou de um «sacristão», ou de um «patrão», ou de um «padrinho», etc., etc., etc. – o «lonesome cowboy» escusa de armar ao pingarelho, e não tem outro remédio se não o de meter a viola no saco e ir para a caça aos gambozinos.
Saudações democráticas,
Alfredo Barroso
"Traço Grosso Onde Alfredo Barroso divulga as crónicas que publicou no «DN-6ª»... mas não só "
«REMOVIDO» DA SIC NOTÍCIAS
Caros amigos (poucos), simpatizantes (alguns) e conhecidos (muitos),
CUMPRO o «doloroso dever» de participar – para gáudio de quem detesta as minhas opiniões e não me pode ver nem pintado – que fui, no dia 2, «removido», por telefone, do programa «Frente-a-Frente» da SIC Notícias, no qual participava desde o ano de 2004.
Digo «removido», porque me parece ser um bom compromisso entre o termo «dispensado» (politicamente correcto) e os termos «despedido» ou «corrido» (politicamente incorrectos). Justificações da «remoção»:
i) necessidade de «renovar» a lista de «paineleiros», naturalmente «remoçando-a» (presumo que um velho rezingão como eu será substituído por um daqueles moçoilos geniais que agora dirigem o PS);
ii) deixar de pagar as participações no «Frente-a-Frente» (150 euros cada uma), porque a SIC Notícias está paupérrima e passará a aceitar apenas «voluntários» (claro que tiveram o cuidado de não me perguntar se eu queria ser um deles…).
Terminam assim 17 anos consecutivos de colaboração com órgãos de comunicação social do grupo «Impresa»: oito anos e meio como cronista do EXPRESSO, de que fui removido no auge da invasão do Iraque; outros oito anos e meio como colaborador da SIC Notícias, de que fui removido no auge da «guerra» declarada há poucos dias pelo «megafone» de Vitor Gaspar, Pedro Passos Coelho. Suponho que é uma «guerra» contra a esmagadora maioria dos portugueses, que continuam a empanturrar-se de bifes todos os dias…
Mas é claro que não deixa de ser exaltante imaginar a satisfação que esta notícia irá causar em figuras tão proeminentes como a augusta vice-presidente (da AR) Teresa Caeiro, o austero advogado José Luís Arnaut ou o venerável empresário Ângelo Correia – que se recusavam a enfrentar-me há já alguns meses com o beneplácito dos responsáveis pelo programa.
Não ignoro, todavia, que o gáudio não se confina ao chamado «arco do poder», nos seus três tons habituais: cor de laranja azeda, azul cueca e cor-de-rosa fanada. Também vai entrar de roldão em alguns órgãos de comunicação social do regime, politicamente correctos, onde não faltam opinadores tão chatos ou peneirentos como «intocáveis», e digníssimos «pilares» do statu quo que não apreciam dissidências políticas nem franco-atiradores (a não ser quando haja escândalo que aumente as audiências e/ou os leitores).
A única coisa que se me oferece dizer, sem me rir, neste momento, é a seguinte: quando se perde poder ou a aparência dele, por mais ínfimo que seja; quando não se tem a protecção de um partido, ou de uma «igreja», ou de uma associação «cívica» semi-clandestina, ou de um grupo de pressão, ou de um «sacristão», ou de um «patrão», ou de um «padrinho», etc., etc., etc. – o «lonesome cowboy» escusa de armar ao pingarelho, e não tem outro remédio se não o de meter a viola no saco e ir para a caça aos gambozinos.
Saudações democráticas,
Alfredo Barroso
Escândalo Bancário Português, por Philippe Riès da Mediapart.fr
Este artigo, escrito por um francês, cronista de economia, expõe bem o que se está a passar na Banca em Portugal; por isso, é bom que façamos um esforço para estar sempre inteirados de factos tão importantes quanto estes...é do nosso total interesse!
Não restam quaisquer dúvidas de que os diretamente afetados somos nós, os portugueses... Será que vamos continuar conformados, resignados?
E a nossa Justiça, quando se pronuncia? Quando se dão como comprovadas ou não tantas denúncias de corrupção?
"Bon Courage" para a leitura deste texto em francês, propositadamente mantido no original, mas, definitivamente, tão verdadeiro!!!
"points de vue
Philippe Riès | mediapart 03/01/2013
Ancien chef du Département économique de l'Agence France-Presse, puis directeur des bureaux de l'AFP à Tokyo et Bruxelles, Philippe Riès est chroniqueur économique pour Mediapart.fr
Scandale bancaire portugais: les vacances à Rio de Dias Loureiro
Le président de la République portugaise Anibal Cavaco Silva a décidé de déferrer au Tribunal constitutionnel, c'est une de ses prérogatives, certaines dispositions d'un budget 2013 d'austérité aggravée parce qu'il a des «doutes» sur le caractère équilibré des efforts imposés à la population d'un pays qui va entrer dans sa troisième année consécutive de récession, une situation inédite depuis la révolution des oeillets de 1974. Des doutes?
Au moment même où ce chef de l'Etat à la réputation
personnelle plus que ternie se livrait à cette manoeuvre parfaitement
démagogique, on apprenait qu'une des principales figures du
«cavaquisme», Manuel Dias Loureiro, passait les fêtes de fin d'année au
Copacabana Palace de Rio de Janeiro, où une simple chambre coûte quelque
600 euros la nuit. Soit d'avantage que le salaire minimum du pays.
Voilà qui devrait suffire à lever les «doutes» de l'occupant du palais présidentiel de Belem.
Détenteur de portefeuilles ministériels clefs dans
les gouvernements PSD dont Cavaco Silva était le chef, ancien membre du
Conseil d'Etat, ce saint des saints de la caste politicienne portugaise,
Dias Loureiro, «protégé» de Cavaco, est une figure centrale de
ce qui devrait être un énorme scandale européen, une affaire d'Etat, la
faillite de la banque BPN. Cette faillite frauduleuse pourrait coûter au
contribuable portugais, celui là même qui resserre sa ceinture d'un
cran année après année, jusqu'à sept milliards d'euros, soit près d'un
dixième de l'aide financière internationale que le pays a du demander en
2011, avec comme contrepartie le programme de remise en ordre des
finances publiques surveillé par la «troïka» UE-BCE-FMI.
L'activité principale des dirigeants de cette banque du «bloc central» (les partis de centre gauche et centre droit qui alternent au pouvoir depuis la chute de la dictature salazariste) consistait à accorder, par dizaines ou centaines de millions d'euros, des prêts à leurs amis, familiers, clients...et à eux-mêmes. Dans un reportage remarquable, le journaliste de la télévision SIC Pedro Coelho vient de révéler, par exemple, qu'une entreprise de ciment de la galaxie Dias Loureiro avait reçu du BPN un prêt de 90 millions d'euros.
Une autre personnalité du «cavaquisme» comme Duarte Lima, ancien chef du groupe parlementaire PSD, emprisonné à Lisbonne et soupçonné de meurtre par la police brésilienne, a détourné 49 millions d'euros. Cavaco lui-même avait bénéficié, dans des conditions suspectes, d'une attribution à prix cassé par le patron du BPN José Oliveira Costa, un de ses anciens secrétaires d'Etat, d'actions de la SLN, holding de tête de la banque, qu'il a pu revendre avec une plus value de 140%. En bref, le scandale du BPN est très largement celui du «cavaquisme». Et ce personnage a des «doutes» sur l'équité de la politique d'austérité ?
Ces milliards d'euros sont considérés comme définitivement perdus...mais par pour tous le monde. Quand le scandale a éclaté en 2009, la presse portugaise a révélé que Dias Loureiro, administrateur de la SLN, avait soigneusement organisé son insolvabilité personnelle en transférant ses avoirs à des membres de sa famille ou des sociétés offshore. De quoi payer la chambre au Copacabana Palace, sans doute ?
Et au fait, qui donc Dias Loureiro a-t-il retrouvé pour les fêtes dans cet hôtel de rêve, jadis favoris des vedettes de Hollywood ? Nul autre que Miguel Relvas, pilier de l'actuel gouvernement PSD, ami proche et «père Joseph» du Premier ministre Pedro Passos Coelho. Relvas, dont le maintien au gouvernement est en soi un scandale, alors qu'il a été convaincu d'avoir obtenu frauduleusement une licence universitaire afin de pouvoir porter ce titre de «docteur» dont la bourgeoisie d'Etat lusitanienne est si ridiculement friande.
Comme Armando Vara, ami intime de l'ancien Premier ministre «socialiste» José Socrates qui a placé le FMI sous la tutelle de la «troïka», Dias Loureiro et les «cavaquistes» du BPN, sont l'illustration que la politique professionnelle est bien, dans certaines «démocraties» européennes, le chemin le plus sûr vers l'enrichissement personnel rapide d'une classe d'aventuriers. En Grèce, en Irlande, en Espagne, au Portugal. Et en France ?
C'est la première leçon. La seconde, c'est que les graves dysfonctionnements de systèmes judiciaires eux-mêmes gangrénés par la corruption et les réseaux d'influence permettent à de tels individus de jouir en toute impunité de biens mal acquis. Il est à noter que les responsables directs des désastres bancaires à l'origine directe de la crise financière globale ont joui jusqu'ici aux Etats-Unis et en Europe, à de rares exceptions près, d'une impunité civile et pénale absolue.
Enfin, cerise sur le gâteau, la surveillance bancaire confiée désormais dans la zone euro à la Banque centrale européenne, y sera sous la responsabilité du vice-président Vitor Constancio, hiérarque socialiste portugais et gouverneur de la Banque du Portugal, le régulateur bancaire, quand les «cavaquistes» du BPN se livraient à leurs acrobaties nauséabondes. Fermez le ban !"
http://finances.orange.fr/
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
"Queixa "DCIAP/PGR"...
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