http://www.publico.clix.pt/Sociedade/portugal-ainda-tem-longo-caminho-a-percorrer-para-erradicar-a-pobreza_1273641
No Jornal Público de hoje, pode ler-se:
"Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
Portugal "ainda tem longo caminho a percorrer" para erradicar a pobreza
17.10.2006 - 11:43 Por Lusa
O ministro do Trabalho e da Solidariedade considerou hoje "Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer" para erradicar a pobreza no país.
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"A pobreza e a exclusão social são dois problemas que têm de estar sempre no topo das preocupações de quem tem responsabilidade, quer ao nível político quer social", frisou o ministro, no âmbito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Segundo o ministro, Portugal tem um instrumento que faz a síntese das diversas politicas desenvolvidas para atingir o objectivo de reduzir e trabalhar para a erradicação da pobreza.
Vieira da Silva referia-se ao Plano Nacional para a Inclusão (Pnai), um instrumento criado em 2000 mas cuja terceira fase (período 2006/2008) foi debatida quarta-feira passada na Assembleia da República.
Com o Pnai, o Governo pretende criar parcerias entre diversas entidades (nomeadamente autarquias, entidade públicas e privadas sem fins lucrativos) para uma maior eficácia das respostas sociais.
Segundo o ministro, neste terceiro plano foi feito um exercício de selecção das áreas críticas e identificadas três que constituem a espinha dorsal do projecto.
Assim, corrigiram-se as críticas que eram feitas a Portugal de que o Pnai era apenas uma lista extensa de medidas sem se perceber as áreas prioritárias.
O Pnai 2006/2008, explicou, incide no combate à pobreza dos mais frágeis (idosos e crianças), na diminuição das desvantagens que a população tem nos domínios da educação e formação, e no combate à exclusão e risco de pobreza a que estão sujeitas pessoas com deficiência.
"Nesta nova geração do Pnai cada uma das prioridades tem associada um conjunto limitado de metas e recursos. O objectivo é fazer com que os programas sejam cada vez mais dirigidos aos que mais precisam para que haja uma diferenciação positiva tornando-os mais acessíveis aos mais pobres", disse. "
Temos de nos congratular com este Plano - o PNAI - respondendo, assim, às necessidades das pessoas mais frágeis, socialmente.