sábado, 29 de maio de 2021

"Fazer trinta por uma linha..." origem e significado desta expressão idiomática

Esta semana no Porto tem sido uma confusão tremenda. 

Com a chegada à cidade dos adeptos ingleses para a Final Champions League 2021 calculo que neste fim de semana todos eles façam trinta por uma linha...

Origem e significado da expressão destacada: 

"Passamos para as dezenas, diretamente para o trinta. Fazer trinta por uma linha significa fazer uma asneira, trapalhada, confusão ou tropelia, por vezes com efeitos negativos. À falta de uma exlicação oficial para a origem da expressão, houve quem a tivesse interpretado à luz das palavras que a formam. "Por uma linha" significa "a fio", "a eito". Imagine uma linha que é seguida, sem dela nos afastarmos. "Trinta" é um número associado a realizações humanas de alguma dimensão (é exemplo a expressão "estar com trinta sentidos", que significa "estar muito atento" ou aos trinta dinheiros que Juda terá recebido por ter entregado Jesus aos inimigos.

Daí que se possa interpretar "trinta por uma linha" como "trinta coisas de seguida, a eito, o que pode dar azo a uma grande trapalhada ou confusão.

(in "Puxar a brasa à nossa sardinha", de Andreia Vale, Manuscrito)

  

imagem in fnac.pt

sexta-feira, 28 de maio de 2021

O vírus que pôs o mundo de "pernas para o ar"...

Com a devida vénia, tomo a liberdade de transcrever um "ponto de vista" muito interessante sobre este vírus que assolou o mundo...


Qual foi o berço do vírus que mudou o mundo?



A mais conhecida teoria da conspiração sobre a origem do SARS-CoV-2 pode simplesmente não ser apenas uma teoria da conspiração. O presidente americano Joe Biden deu ordens aos serviços secretos para investigar, em 90 dias, a origem do coronavírus que está a deixar o mundo de pernas para o ar. E desde logo se especulou se haverá novas provas que tornem a tese de que o vírus terá tido origem num laboratório em Wuhan parece cada vez mais plausível. Isto depois de o Wall Street Journal ter noticiado que os serviços secretos americanos tinham a informação de que três trabalhadores do Instituto de Virologia de Wuhan tinham adoecido em novembro de 2019 com sintomas semelhantes aos da Covid-19.


Aqui chegados, há muito mais perguntas do que respostas. Teriam os três trabalhadores tido uma gripe mais violenta, uma vez que os sintomas da Covid-19 se confundem? Será que era mesmo Covid-19 e isso mostra simplesmente que o vírus já estava disseminado entre a população de Wuhan em novembro? Ou temos aqui a prova de que o coronavírus “saltou”, de facto, de um frasco de laboratório para o corpo humano?


O facto de ainda não se ter identificado o animal que serviu de intermediário na transmissão do SARS-CoV-2 parece vir dar força à teoria do laboratório, mas a verdade é que a história nos mostra que identificar esse animal não é um processo simples (pelo menos não o foi em outros surtos no passado). E foi com esse objetivo preciso que a Organização Mundial de Saúde esteve recentemente em Wuhan a investigar a origem do coronavírus.


A China, no entanto, não facilitou a vida à OMS, como reconheceu o seu líder, Tedros Adhanum Ghebreyesus. A equipa da OMS não teve acesso a toda a informação que pretendia, tendo sido fortemente controlada pelo governo chinês. A China, aliás, está indignada com as ordens de Biden, que vieram dar gás à teoria do laboratório. Tanto que o Facebook já anunciou que vai levantar as restrições às publicações que apontam a existência de mão humana na origem do SARS-CoV-2.


Seja como for, quais são as consequências de eventualmente vir a provar-se que a tese do laboratório esteja correta? Os acidentes acontecem e o mundo tem de viver com isso. Por outro lado, saber a verdade é essencial para nos prepararmos para futuras epidemias. Que vão acontecer, isso ninguém duvida.

(in Visão do Dia , Ponto de Vista, por Alexandra Correia, Editora
a 28 de maio de 2021)



imagem in visão.sapo.pt


domingo, 23 de maio de 2021

Portugal celebra hoje 842 anos!

D. Afonso Henriques
in pt.slideshare.net

A data de 23 de maio de 1179 é apontada como aquela em que o Papa Alexandre III emitiu a bula "Manifestis Probatum" reconhecendo Portugal (um dos países mais antigos da Europa) como reino independente.

Esta data não é consensual entre os especialistas, mas é com D. Afonso Henriques que Portugal se torna independente através do Tratado de Zamora que foi assinado entre ele e o Rei de Leão a 5 de outubro de 1143.


(A bula Manifestis Probatum, o documento fundador do reino)
imagem in ensina.rtp.pt