sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Morreu hoje o escritor Urbano Tavares Rodrigues


imagem de: terraalentejana.blogspot.com

Morreu o escritor Urbano Tavares Rodrigues

Em Dezembro faria 90 anos, tinha 61 anos de carreira literária.
O escritor, jornalista e militante do PCP Urbano Tavares Rodrigues morreu na manhã desta sexta-feira, no Hospital dos Capuchos, em Lisboa. Estava a poucos meses de completar 90 anos.
O escritor estava internado há três dias. A notícia foi conhecida através da página de Facebook "Urbano Tavares Rodrigues - escritor" e foi publicada pela filha, a escritora Isabel Fraga: "O meu pai acaba de nos deixar. Estava internado nos Capuchos há três dias. Não tenho mais informações. Soube agora mesmo." O PÚBLICO confirmou.
O corpo de Urbano Tavares Rodrigues estará em câmara ardente a partir das 19h desta sexta-feira, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
Numa entrevista ao Ípsilon, em Outubro do ano passado, Urbano Tavares Rodigues dizia: “Mereço amplamente o Prémio Camões”. A frase saiu a meio de uma conversa sobre livros e política. Reflectia o sentimento de uma justiça por fazer. Não era a primeira vez que deixava cair o desabafo. Fazia, então, 60 anos de obra literária e 89 de uma vida cada vez mais frágil fisicamente devido a uma insuficiência cardíaca. Continuava a escrever e continuou a editar até ser internado.
Urbano Tavares Rodrigues nasceu em Lisboa, a 6 de Dezembro de 1923, filho de uma família de grandes proprietários agrícolas de Moura, Alentejo.  Foi, aliás, em Moura que fez a escola primária. Depois, já em Lisboa ingressou no Liceu Camões, onde foi colega de Luís Filipe Lindley Cintra e do irmão de Vasco Gonçalves, António.
Licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde cursou Filologia Românica. Desde cedo começou a militar na oposição ao Estado Novo. Isso valeu-lhe o impedimento de trabalhar como professor. Passou pela prisão em Caxias e foi para um longo exílio em França. Em Paris, conheceu alguns dos intelectuais da década de 1950, caso de Albert Camus, de quem foi amigo e que era presença frequente nas suas conversas. Foi professor na Faculdade de Letras, crítico literário e esteve sempre ligado ao Partido Comunista Português. 
Mários Soares: "Pessoa com muitas virtudes"
O escritor, autor de Os Insubmissos, era amigo de Mário Soares. “É para mim uma grande e profunda tristeza o falecimento de Urbano Tavares Rodrigues, de quem fui amigo desde a minha juventude. Era um amigo íntimo e muito querido, uma pessoa com muitas virtudes”, disse esta sexta-feira ao PÚBLICO o antigo Presidente da República.

“Tivemos divergências políticas, naturais, sobretudo porque ele a partir de uma certa fase da vida transformou-se, tornou-se comunista. Mas quando nos víamos éramos os amigos de sempre, tínhamos conversas óptimas, discutíamos política”, acrescentou Mário Soares, que foi visitar o amigo há uns meses e que, por isso, já esperava a "notícia triste".
“Nessa altura já o tinha achado muito em baixo, fiquei convencido de que ele estava numa fase derradeira. De qualquer maneira é sempre uma tristeza muito grande saber da morte de um amigo querido. Um amigo que o foi até ao fim porque, apesar das nossas diferenças ideológicas, nunca deixámos de o ser. Tínhamos muito contacto. Era extremamente humano, dado. Estimo-o como escritor, como homem. Estimo-o muito.”
Manuel Alegre: "Um escritor que marcou o século XX"
Autor de uma vasta obra, onde se destaca o romance, a prosa poética, o conto e a poesia, Urbano Tavares Rodrigues era um crítico atento e presença regular nas páginas dos jornais. Ao PÚBLICO, Manuel Alegre lembra que foi Urbano o autor do primeiro texto publicado sobre a Praça da Canção. “Saiu no República, em pleno fascismo”, lembra o poeta, recordando “um grande amigo, grande camarada, um escritor que marcou o século XX; um grande prosador que sempre tomou partido e não se fechou nunca numa torre de marfim e que combateu pela liberdade, pela acção e pela palavra.” 

O escritor e ex-deputado salienta ainda a enorme atenção de Urbano Tavares Rodrigues às novas gerações de escritores. Foi para ele que José Luís Peixoto enviou um exemplar da edição de autor de Morreste-me, o seu primeiro livro publicado em edição de autor. E seria Peixoto a apresentar o último título de Urbano Tavares Rodrigues, A Imensa Boca dessa Angústia e outras Histórias, editado em Abril passado pela D. Quixote. “A minha mãe era leitora do Urbano. Havia muitos livros dele lá em casa. Parte da minha formação foi feita a lê-los. Na minha adolescência encontrava ali o Alentejo que era a minha realidade”, disse o escritor ao PÚBLICO.

O escritor Mário Cláudio, lamenta muito a sua morte, mesmo se ela estava anunciada devido à sua doença. "Foi um amigo do coração, mestre de escrita, de coragem, de profissionalismo, de companheirismo, de humanidade, de espírito de conciliação para além de todo o sectarismo", disse ao PÚBLICO o escritor num depoimento por telefone.

Urbano Tavares Rodrigues "era alguém de quem se dizia bem em vida – o que não é habitual entre nós –, não só como escritor mas também no plano cívico. Nunca usou o seu posicionamento político, que era bem conhecido, para fazer qualquer espécie de segregacionismo. Há melhor? Não há. Parecido? Também não. Quase não se acredita que fosse português. Mas era. Por isso, nem toda a esperança está perdida."

O que Mário Cláudio também acha admirável em Urbano Tavares Rodrigues é que ele manteve a sua oficina de escrita até ao fim, e também o seu contacto com os amigos e companheiros de escrita.

"Nos anos 50/60, ele surgiu como uma lufada de ar fresco na literatura portuguesa, tendo conseguido superar o modelo neo-realista, estabelecendo pontes com a literatura francesa da época e o realismo mágico da América Latina. E enfrentou de forma aberta, sem falsos pudores, o tema do sexo e do erotismo."

"Uma figura assim não podia escapar a determinadas agressões: morderam-lhe os calcanhares – era fatal que isso acontecesse. Mas Urbano Tavares Rodrigues foi sempre superior a tudo isso. Deixou um itinerário de excelência", concluiu Mário Cláudio.


Uma carta sobre tolerância para o filho de sete anos
Da Amazónia, onde está a participar num festival, José Luís Peixoto lamenta a morte do amigo, lembra a generosidade do homem que nos últimos anos tinha “alguma mágoa por ver a vida afastar-se de si”. Sinal dessa vitalidade que agora se manifestava apenas na escrita, lembra, Peixoto, é o filho de Urbano Tavares Rodrigues, António. Para ele Urbano deixou uma carta. Falava muito dela. Dizia que era a grande herança que lhe deixava. António que agora tem sete anos, deveria abri-la aos dez anos. A mensagem é a da tolerância.

A académica Maria Alzira Seixo foi sua aluna no primeiro ano da Faculdade de Letras de Lisboa. Contou ao Ípsilon que o professor passava por ela e dizia: "Sabe, trago sempre comigo a pasta de dentes e o pijama.”A aluna naquela época, finais dos anos 50, achava desconcertante o desabafo. E nesse artigo do Ípsilon, em 2007, explicava ainda que quando, em 1958, apareceu Uma Pedrada no Charco, com que Urbano Tavares Rodrigues ganhou o seu primeiro prémio, o Ricardo Malheiros, da Academia de Ciências, percebeu o que o seu professor lhe queria dizer: “No mesmo dia o Urbano era chamado e às vezes preso pela PIDE [a ex-polícia política da ditadura de Salazar].”
A despedida: "E tudo será luz"
Em 2007 começaram a ser publicadas pela Dom Quixote as suas Obras Completas. Nessa altura, Urbano Tavares Rodrigues disse ao Ípslion que era a concretização de um sonho antigo. No início de Julho passado fez chegar à sua editora na Dom Quixote, Cecília Andrade, aquele que será o seu último livro, Nenhuma Vida, a publicar ainda este ano, divulgou nesta sexta-feira a editora. Esse livro tem um prefácio escrito por Urbano e que é já uma despedida. "Daqui me vou despedindo, pouco a pouco, lutando com a minha angústia e vencendo-a, dizendo um maravilhado adeus à água fresca do mar e dos rios onde nadei, ao perfume das flores e das crianças, e à beleza das mulheres. Um cravo vermelho e a bandeira do meu Partido hão-de acompanhar-me e tudo será luz".

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Assim vai o ensino em Portugal: avaliações e percentagens de retenções nos vários graus de ensino


imagem obtida em: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/10/exames-nacionais-de-matematica-fisica-e-quimica-e-biologia-com-medias-negativas
Passo a transcrever um artigo do Jornal i por achá-lo muito interessante, porque para além de captar a nossa atenção para o que se passa nas escolas portuguesas, nos fornece também dados importantes sobre os resultados obtidos nas avaliações finais, em vários ciclos e disciplinas.

Ora, sendo assim, sejamos pais, avós, ou tios, somos todos cidadãos, o que faz com que haja razões de sobra para nos interessarmos em ler o artigo com todo o interesse...

"As retenções dos alunos do 4.o ano no ano lectivo que agora terminou fixaram-se nos 3%, quando há 13 anos eram superiores a 10%

A taxa de chumbos no 1.o ciclo do ensino básico foi este ano a mais baixa desde 2000, depois de considerados os resultados dos exames da segunda fase, criada para recuperar alunos com mais dificuldades a Português e Matemática. As retenções no ano lectivo que agora terminou fixaram-se nos 3%, quando há 13 anos era superior a 10%.

Os dados constam do relatório "Análise Preliminar dos Resultados das Provas Finais de Ciclo e Exames Finais Nacionais 2013", divulgado ontem pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE). Segundo a tutela, a redução deve-se sobretudo ao "acompanhamento extraordinário" dos alunos do 4.o ano que não tiveram aproveitamento na primeira fase dos exames e frequentaram um período de apoio extraordinário para conseguir, na segunda fase, as notas positivas que lhes permitissem transitar para o 5.o ano de escolaridade.

De acordo com o GAVE, não só foi possível diminuir o número de reprovações no final da segunda fase dos exames, por se ter permitido que conseguissem aprovação pelo menos a uma das disciplinas, como foi possível que mais de 700 alunos passassem para o 5.o ano de escolaridade, sem qualquer negativa nestas disciplinas. Ainda assim, 7% dos alunos do 4.o ano que fizeram as provas finais na segunda fase a Português, como última oportunidade para serem aprovados na disciplina, conseguiram nota positiva, o mesmo acontecendo com 20% dos alunos a Matemática.

secundário No ensino secundário, a evolução das notas nos exames nacionais do ensino secundário nos últimos quatro anos lectivos foi maioritariamente negativa, com os resultados das quatro disciplinas com mais exames realizados a descer, em média, um valor. O GAVE elaborou a sua análise tendo em conta uma escala de classificações que varia entre os 0 e os 20 valores, considerando uma nota positiva o resultado igual ou superior a 9,5 valores. O relatório tem por base o desempenho dos alunos matriculados que fizeram exame depois de concluírem o ano lectivo (internos), mas também, separadamente, os resultados dos alunos autopropostos (não matriculados, mas que realizam os exames para concluir o ensino secundário).

Entre as quatro disciplinas com mais exames realizados - Português, Biologia e Geologia, Matemática A e Física e Química A -, apenas Português e Matemática A registaram em 2013 uma média positiva, mas ainda assim algumas décimas abaixo dos 10 valores. Biologia e Geologia e Física e Química A são, entre as quatro com mais provas realizadas, as que registam as médias mais baixas.

Já Biologia e Geologia registou em 2012-2013, pela primeira vez nos últimos quatro anos, uma média negativa, de 8,4 valores. Matemática A, em quatro anos, desceu os resultados médios cerca de 2,5 valores, baixando de uma nota média superior a 12 valores em 2010 para uma média de 9,7 valores no último ano lectivo. Com Lusa
 
Por Kátia Catulo
publicado em 8 Ago 2013 - 05:00 
Jornal i 08.08.2013"

Johnny Depp passa de "pirata" para "índio" protagonizando um novo filme " O Mascarilha"...

Depois de se ter apresentado em quatro filmes como o pirata "Jack Sparrow", Johnny Depp decidiu aceitar o papel do célebre índio "Tonto", personagem pouco faladora e que se vai aliar ao cowboy Armie Hammer, no filme "O Mascarilha", numa aventura turbulenta, pelo Velho Oeste.

"O Mascarilha" foi realizado por Gore Verbinski.

Também a Disney se associou a este projeto investindo nele quase 200 milhões de euros. A verdade é que o filme não fez sucesso nos EUA.

A película destaca-se por fazer reviver o clássico de aventuras criado para a rádio na década de 1930. Viria a tornar-se numa famosa série de televisão e ainda, uma bem conseguida banda desenhada.

Trailer: A vingança de "O Mascarilha" será grandiosa e hilariante
http://filmspot.pt/artigo/trailer-a-vinganca-de-o-mascarilha-sera-grandiosa-e-hilariante-2895/
Segundo Rui Pedro Vieira, Correio da Manhã, 08.08.2013: 

"O Mascarilha" é um herói que surge fruto de uma vingança, depois do cowboy perder o irmão num plano maquiavélico, que envolve o desenvolvimento das linhas de ferro nos terrenos de uns Estados Unidos ainda desejoso de consolidar fronteiras. À beira da morte, o cowboy tem de se aliar a ‘Tonto', o índio que Depp consegue criar uma carinhosa personagem, evitando o registo ‘clown' de Jack Sparrow.

Com muito humor certeiro, o filme tem ainda ótimos efeitos visuais no topo de um comboio e ainda um naipe de atores secundários de luxo, ainda que em desempenhos caricaturais e pouco exigentes - casos da meretriz com perna de porcelana de Helena Bonham Carter ou Tom Wilkinson.

O western pode ser um género morto, mas de vez em quando ainda dá provas de que merece atenção na sala escura. ‘O Mascarilha' é a produção perfeita para uma ida em família ao cinema.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sophisticated Lady", por Ella Fitzgerald

Provas finais de exame de 4º ano vão continuar...

Este ano letivo realizaram-se provas finais no 1º ciclo, pela primeira vez, e depois dos resultados da 1ª fase, os alunos que mostraram maiores dificuldades, tiveram um acompanhamento extraordinário, como medida de combate ao insucesso escolar, apresentando-se mais tarde a uma 2ª fase.

Nuno Crato concedeu uma entrevista à revista VISÃO (nº 1065, de 1 a 7 de agosto 2013), onde explica os resultados de exames de alunos que tinham tido classificação final negativa a Português,na 1ª fase das provas, e que na 2ª fase só 7% obtiveram nota positiva. Pelo contrário, tendo sido dada a mesma oportunidade a Matemática, essa percentagem foi de 20%. 

Apesar de na 1ª fase as notas terem sido melhores, foram negativas; em Português verificou-se que a média foi negativa, mas em Matemática a média foi positiva. 

Esclareceu que apesar da média ser negativa a Português, mais de metade dos alunos tinham tido positiva (3 ou mais numa escala de 5); na disciplina de Matemática, a média foi positiva (56,9%) e mais de 60% dos alunos tiveram nota positiva. 

E as Provas Finais de 4º ano vão ser para continuar...

Este novo modelo experimentado este ano, será estendido ao 2º ciclo, no próximo ano, em que os alunos com dificuldades terão o mesmo direito a apoio extraordinário e a uma 2ª fase, com vista a ultrapassarem problemas e a obterem melhores classificações.

Penso que estas medidas do Ministério da Educação são positivas, desde que este preste o máximo apoio possível aos alunos que não conseguem atingir os seus objetivos, pois na atual conjuntura, são muitos os fatores que impedem muitos dos nossos estudantes a terem sucesso escolar. 

Deverá ser durante o ano letivo que a atenção deve ser redobrada, e não só quando são avaliados, evitando que eles sintam esse "fracasso" pessoal...


"A nota média nacional das provas finais do 4ºano a Português foi negativa, próxima dos 49%, enquanto a Matemática se situa nos 57%, segundo os resultados hoje divulgados pelo ministério da Educação."  

texto e imagem conseguidos em: 

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/06/12/provas-do-1-ciclo-com-media-negativa-a-portugues


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Uma receita culinária para quem gosta de massas...









ESPARGUETE NO FORNO

para 4 pessoas; tempo de cozedura - 30 minutos.

Ingredientes

225 g de esparguete cozido; 800 g de polpa de tomate; 1 cebola grande, ralada; 1 colher de chá de orégãos secos; sal e pimenta preta q.b. acabada de moer; 115 g de queijo Cheddar; 2 colheres de sopa de queijo parmesão, ralado.



Preparação:

1. Untar 4 pratos individuais que possam ir ao forno e colocar em cada um deles um quarto do esparguete.
2. Deitar por cima o tomate.
3. Juntar a cebola, polvilhar com os orégãos, e temperar com sal e pimenta. Mexer para misturar.
4. Cortar o queijo Cheddar em fatias finas e dispô-las sobre a mistura do esparguete.
5. Polvilhar com o queijo Parmesão e levar a cozer em forno já pré-aquecido a 180º C., durante cerca de 25 a 30 minutos até estar dourado e a fazer bolhas. Servir quente.

Sugestões para acompanhamento: servir com pão de ervas aromáticas ou pão de alho.

Bom Apetite!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

E Fernando Pessoa disse...

http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=fernando%20pessoa%20imagens&ctid=CT3106777&searchsource=2&start=0&pos=32
"Persegue o sonho, mas não o deixes viver sozinho"

"Alimenta a tua alma com amor, cura as tuas feridas com carinho"

"Descobre-te todos os dias, deixa-te levar pelas tuas vontades, mas não enlouqueças por elas"

"Procura! Procura sempre o fim de uma história, seja ela qual for"

"Dá um sorriso àqueles que se esqueceram como se faz isso. Olha para o lado, há alguém precisando de ti"
                                                            Fernando Pessoa

domingo, 4 de agosto de 2013

Poema Inédito de Natalia Correia (1955/57)

   

Novas notícias que os amantes dão de Cristo ao mundo

 Senhor, foi pelos amantes que morreste na cruz.
Tempo é de nos dizeres que esse teu sofrimento
É o espelho dos seus corpos extasiados e nus.

Como tu, abolidos, pelos fariseus cercados
Dão-te uma flor de sangue quando loucos se dão
Na nascente da luz dos amores desvairados
Que é a fonte sagrada da tua paixão.

Natália Correia,  
O Sol nas Noites e o Luar nos dias I, Círculo de Leitores

imagem acima, obtida em: http://images.search.conduit.com/ImagePreview/?q=+nat%C3%A1lia+correia&ctid=CT3106777&SearchSource=2&FollowOn=true&PageSource=Results&SSPV=&CUI=&UP=&UM=&start=0&pos=23