O pintor espanhol Picasso, teve uma amante secreta durante 16 anos.
Tratou-se de uma rapariga muito nova e meiga, de quem Picasso se serviu como alvo para experiências amorosas e como modelo para as suas obras.
Ora, essas obras, algumas delas bem célebres, encontram-se de momento, numa Exposição em Nova Iorque, até 25 de junho.
O pintor nunca quis assumir esta ligação, que era mantida em segredo, e chegaram, mesmo, a ter uma filha. Marie-Thérèse, a jovem loira e de olhos azuis, era obrigada a viver este amor, secretamente, mas, mesmo assim, vivia feliz. Não se importava e tinha um comportamento exemplar.
Mas, mais tarde, Picasso arranjou uma outra amante, Dora Maar; e Marie-Thérèse não gostou nada e pediu a Picasso que escolhesse qual delas queria.
Ele escreveu nas suas memórias que gostava das duas e a resposta foi que elas é que teriam de resolver... As duas continuaram a fazer parte da vida de Picasso, até ao fim da 2ª Guerraa Mundial. Este tinha sido casado com a bailarina Olga Koklova (da qual, tinha um filho, Paolo); a família viveu nos Champs-Élysées.
Mais tarde, o piontor mudou-se para o sul de Fança com Françoise Gilot e raramente via Marie-Thérèse, apesar de lhe continuar a enviar correspondência amorosa, dizendo-lhe que o amor entre eles era eterno.
Viram-se pela última vez, em 1955 (é a filha de ambos, Maya, quem refere isto), depois da morte de Olga, tendo Picasso pedido a Marie-Thérèse que casasse com ele, mas esta não aceitou.
Picasso morreu em Abril de 1973. Marie-Thérèse, passados 4 anos, enforcou-se.