sábado, 12 de janeiro de 2013

"Da Alemanha com amor" - Troca de correspondência...


“Carta aberta” de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a “caros gregos”

Caros gregos,

Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.

Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo. Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.


Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm. 

Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional. Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!

Na semana seguinte a Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Walter Wuelleenweber:

Caro Walter

Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que é por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares. 

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia. Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:


1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraiu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., etc.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega. 


Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada do que escrevo. Lamento-o. Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas. Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. 

Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker etc.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?

Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde. Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia: EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM! Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,
Georgios Psomás


Referência:

Encontrei aqui:  octopedia.blogspot.pt (por octopus)
      

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Imprensa mundial destaca start-ups portuguesas


Imprensa mundial destaca start-ups portuguesas

Imprensa mundial destaca start-ups portuguesas
O jornal australiano Brisbane Times foi um dos que destacou o esforço e sucesso das start-ups portuguesas em tempos de crise
Os esforços e o sucesso alcançado pelas empresas start-up portuguesas em tempos de crise estão a ser alvo de grande destaque pela imprensa internacional. Depois de uma reportagem publicada pela agência noticiosa Reuters, vários órgãos de comunicação a nível mundial, em particular os anglo-saxónicos, estão a dar relevo àquilo que se faz de bom em Portugal em termos empresariais, contrariando a tendência recessiva.
 
A Padaria Portuguesa e a start-up biomédica Cell2B, que está a preparar-se para iniciar ensaios clínicos de terapias celulares destinadas a por fim à rejeição humana de órgãos após transplante, são duas das empresas destacadas pela Reuters, que falou com os seus responsáveis para tentar saber como se fazem negócios em Portugal.
 
A reportagem salienta que a crise da dívida pública, muito violenta para a economia, está a dificultar a cedência de empréstimos e o financiamento estatal a novas companhias em Portugal mas, ao mesmo tempo, está a servir de motor para a mudança, obrigando os empreendedores a desenvolver ideias "mais detalhadas e inteligentes" para conquistar investidores.
 
Segundo a peça do jornalista Andrei Khalip, estas ideias "estão a começar, lentamente, a desafiar o modo tradicional de fazer negócio em Portugal, muitas vezes criticado por revelar falta de ambição e por obedecer a um ponto de vista muito restrito, não olhando para o exterior".
 
Além de contar a história de empresas que, pelas vitórias que têm conquistado, estão entre os bons exemplos do espírito inovador português, o artigo olha também para o outro lado: o daqueles que apoiam quem quer investir e criar o seu próprio negócio, no qual sobressaem as incubadoras de empresas como é o caso da StartUp Lisboa. 

Incubadoras de empresas portuguesas são elogiadas
 
Em conversa com a agência noticiosa, João Vasconcelos, o principal responsável da Startup Lisboa, explica que a incubadora, que alberga 40 empresas, assemelhando-se "a uma colmeia movimentada", não é como as que se encontram em Londres ou Berlim, mas impressiona quem a visita.
 
Estas incubadoras, muitas vezes patrocionadas pelos municípios e destinadas principalmente a empresas tecnológicas (mas, mais recentemente, também a companhias de comércio e serviços), são frequentemente alvo de elogios.

"Os investidores estrangeiros que nos visitam escolhem sempre uma empresa na qual investir. Ficam fascinados com a qualidade técnica, os programadores e os engenheiros", explica João Vasconcelos.
 
Outro elemento fulcral para quem quer criar um negócio é a burocracia. A reportagem frisa que, em Portugal, o processo de abertura de uma empresa tem vindo a tornar-se bastante mais simples, mas ainda há um longo caminho a percorrer para voltar a colocar o país na senda do crescimento.
 
"Para ultrapassar este 'vale da morte' precisamos de um grande número de empresas, em especial de empresas inovadoras e orientadas para a exportação. O governo está a fazer o seu melhor para pôr um fim à burocracia, simplificando a concessão de licenças para tornar Portugal um país amigo das start-ups", garantiu Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedorismo, também ouvido pela Reuters.
 
Agora que as empresas têm mais facilidade em nascer, o mais importante é, conclui a reportagem, que as start-ups portuguesas consigam manter-se a laborar durante longos períodos de tempo.
 
Isto porque, realça, em Portugal, os negócios de pequena e média dimensão correspondem a quase 3/4 dos empregos a nível nacional, mas a sua qualidade em termos gerais e, sobretudo, a sua esperança de vida, deixa ainda a desejar.

Clique AQUI para aceder à reportagem publicada pela Reuters e reproduzida em vários órgãos de comunicação internacionais (em inglês).
http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Imprensa-mundial-destaca-start-ups-portuguesas_14031.html

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Porquê tanta admiração com a gravidez da nossa "super-ministra?


Imagem obtida em: http://www.vidaeconomica.pt/
"Ministra Assunção Cristas está grávida e agora?

A 'super-ministra' da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território está grávida do quarto filho, revela a TVI. 

DR POLÍTICA 05:54 - 07 de Janeiro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto 

A gravidez de 12 semanas pode significar a saída de Assunção Cristas do Governo, que em Portugal é a primeira ministra em funções à espera de um bebé. 

Assunção Cristas, de 38 anos, está grávida de 12 semanas, avança a TVI, lembrando que é o quarto filho da ministra do CDS. 

A estação de televisão adianta que Assunção Cristas pretende manter-se em funções até ao nascimento do bebé, previsto para o Verão de 2013.  

Nessa altura haverá uma de duas hipóteses: ou a ministra se demite do cargo ou mantém-se em funções, gozando eventualmente um período mais curto da sua licença de maternidade e delegando competências, durante esse período, a um secretário de Estado de representação no Conselho de Ministros. 

O canal de Queluz revela ainda que apenas a família, amigos e, no Governo, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o líder do CDS e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, sabiam da gravidez da ministra. 

Assunção Cristas é a primeira ministra em funções em Portugal à espera de bebé, acrescenta a TVI."

A mim, só me merece um comentário: espero que a Sra Ministra, uma cidadã portuguesa como outra qualquer, tenha os filhos que quiser, ninguém tem nada com isso, a sua vida privada e familiar pertence-lhe e até está a contribuir para o "rejuvenescimento" da população portuguesa... 

Lá porque pertence ao Governo, já não pode ter filhos? Se "manda vir" mais um bebé é porque pode fazê-lo...e um bebé é sempre bem-vindo!

Parabéns e felicidades para o seu novo "rebento", Senhora Ministra! 

"An Awesome Wave", o MELHOR ÁLBUM DE MÚSICA POP ROCK de 2012

Imagens de filme de 1988 "Powaqqatsi: Life in Transformation."



Para perceber bem a sua letra:
 







Benefícios do vinho




O consumo moderado de vinho pode reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, artrite e até cancro de mama. A bebida também pode ajudar a controlar o peso, prevenir efeitos negativos do sedentarismo e proteger as mulheres da osteoporose. 

Os componentes do vinho que são os responsáveis pela sua fama são o álcool e os polifenóis. O álcool aumenta os níveis do colesterol bom (HDL), reduz o risco de formação de coágulos e possui efeito anti-inflamatório. Já os polifenóis reduzem a produção de substâncias vasoconstrictoras e a formação de trombos pela agregação plaquetária, além de possuir efeito antioxidante. 

O resveratrol pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. A substância não é uma substituta para o exercício, mas pode ajudar a reduzir alguns efeitos. Vale lembrar que a prática de exercícios físicos é super importante para nossa saúde!

Vinho pode proteger mulheres contra a osteoporose e reduzir o risco de artrite. Pode ainda impedir aumento de peso: a substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura impede-as de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

O consumo moderado pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes: o resveratrol, presente no vinho tinto, ajuda pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. O antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. 

O Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos: mulheres que saboreiam a bebida com moderação, especialmente uma taça de vinho tinto por dia, engordam menos. A pesquisa realizada por Brigham and Women's Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos. 

Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de cancro da mama em mulheres: o estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogénio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

O resveratrol ainda melhora o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá. 

Conclusão: uma ou duas taças de vinho por dia podem melhorar a qualidade de vida.

Lembre-se que antes de tudo, é importante consultar o médico.

Saúde!

Fonte de Pesquisa: Portal Terra