sábado, 13 de dezembro de 2014
Ditados Populares Portugueses (I)
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A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com que se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem (ou Depressa e bem há pouco quem)
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Meu amigo não é o que pensa como eu mas o que pensa comigo!
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais, não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez num dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e fiquem os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
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Ditados Populares
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Um pensamento de Bertolt Brecht
"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas
As margens que o comprimem."
Bertolt Brecht
in: http://simgesiir.wordpress.com |
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Pensamentos
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Para os nativos de dezembro
Os nativos de Sagitário são pessoas de vida simples e pouco ambiciosas: de trato dócil são calmos e tranquilos. Gostam de passar despercebidos evitando sempre o estrelato.
Incensos - Canela e rosa;
Pedra - Ametista;
Metal - Estanho;
Cor - Púrpura
Segundo leitura de O Verdadeiro Almanaque Borda d'Água Para 2014, Editorial Minerva
Segundo leitura de O Verdadeiro Almanaque Borda d'Água Para 2014, Editorial Minerva
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Astrologia
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
"Pôr a boca no trombone" significa...
in: mulher.uol.com.br |
"Pôr a boca no trombone" significa:
"Revelar algo que lhe foi dito ou contado; não guardar segredo.
Exemplo do uso da palavra Pôr a boca no trombone:
Não se pode contar nada à Silvia, dizemos-lhe um segredo e ela põe logo a boca no trombone."
in http://www.dicionarioinformal.com.br
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Expressões Correntes
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
8 de dezembro - Dia da Imaculada Conceição
Imaculada Conceição de Peter Paul Rubens no Museu do Prado. |
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/
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Festividades Religiosas
domingo, 7 de dezembro de 2014
Nuno Silva, um dos maiores clarinetistas portugueses
madeirismos-esart.blogspot.com |
Ao pesquisar sobre esta personagem do mundo da música, encontrei o seguinte em observador.pt:
O clarinetista Nuno Silva celebra os 20 anos como músico, com um novo álbum em que interpreta o Quinteto para Clarinete, de Mozart, e o Concerto para Clarinete, de Copland.
O clarinetista Nuno Silva celebra os 20 anos como músico da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), com um novo álbum, gravado ao vivo, e em que interpreta o Quinteto para Clarinete, de Mozart, e o Concerto para Clarinete, de Copland.
Em declarações à Lusa, o músico, com 38 anos de carreira, afirmou ter escolhido estas duas peças, “porque são emblemáticas”. “São duas obras de que gosto muito e, particularmente o Quinteto de Mozart, transpõe o repertório do clarinete e faz parte da História da Música; é uma referência para muita gente, mesmo que não toque clarinete”, afirmou. O músico é acompanhado, na peça de Mozart, gravada no auditório Beatriz Costa, em Mafra, em março de 2010, por um grupo de solistas da Metropolitana, nomeadamente os violinistas Alexei Tolpygo e Elder Nagiev, a violetista Joana Cipriano e o violoncelista Jian Hong. No Concerto para Clarinete de Aaron Copland, gravado em setembro do ano passado, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Nuno Silva é acompanhado pela OML, sob a direção do maestro Cesário Costa. O CD fecha com uma “improvisação” que, em declarações à Lusa, o músico qualificou como “uma ironia”. “Foi uma peça de ‘encore’, interpretada depois do Concerto de Copland, com o Centro Cultural de Belém cheio. Iniciei com ‘Rhapsody in Blue’, de Gershwin, e transformei aquilo num ambiente jazzístico”, disse o músico, de 43 anos. Referindo-se à edição do CD, Nuno Silva disse que “é para celebrar um percurso de 20 anos e não tanto a entrada na Metropolitana”. “Mantermo-nos 20 anos a trabalhar regularmente com uma orquestra é muito exigente. O músico de orquestra não toca aquilo que quer, nem à velocidade que quer, está sempre sujeito à vontade de quem programa, e à decisão do maestro, sobre como se toca”, disse. Nuno Silva salientou ainda “a peculiaridade do trabalho que se desenvolve na Metropolitana”. “Na Metropolitana temos um trabalho muito completo, obriga-nos a estar sempre em forma. Podemos tocar a solo com a orquestra, da qual somos músicos, damos aulas, fazemos recitais, tocamos música de câmara, mas é um prazer, pois preenche-nos como músicos e como artistas”, afirmou Nuno Silva. Este é o segundo CD de Nuno Silva, que sucede a “Swing.pt” gravado com Banda Sinfónica do Exército, sob a batuta do maestro Mitchell Fennell, editado em 2011. Neste CD, editado pela Numérica, o músico gravou, entre outras, peças de Scott McAllister (“Black Dog”) e de George Gershwin (“Summertime”). Nuno Silva venceu vários concursos nacionais, nomeadamente o de Clarinete e Música de Câmara da Juventude Musical Portuguesa, em 1988, o Nacional de Clarinete de Setúbal, no ano seguinte, o de Clarinete e Música de Câmara (nível superior), no Prémio Jovens Músicos, de 1991, e o Concurso Jovens Solistas, em 1992. Foi semifinalista do Concurso Internacional Valentino Bucchi, em Roma, em 1992, laureado no Concurso Internacional Aurelian Popa, na Roménia, em 1993, semifinalista do Concurso Internacional de Cracóvia, em 1994. Estudou com Deinzer e Ingo Goritzky, na Suíça, com uma bolsa do Prémio Jovens Músicos e, em 2002, ficou apurado entre os três semifinalistas em clarinete do Concert Artists Guild em Nova Iorque. Atualmente é professor na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana, assim como 1.º Clarinete Solista da OML. Em 2003, a Câmara Municipal do Seixal atribuiu-lhe a medalha de Mérito Cultural e a revista Visão recordou o seu “percurso digno de orgulho nacional”. O musicólogo e crítico Gianluca Campagnolo incluiu-o na sua obra “Great Clarinetists”. Autor Agência Lusa"
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