sábado, 12 de setembro de 2015

O que significa "caciquismo"

in: pt.wikipedia.org 

Efetuadas várias pesquisas, escolhi uma 1ª versão

"Cacique é a denominação tradicionalmente adotada na língua portuguesa e outras línguas europeias para se referir aos chefes políticos ameríndios

Etimologia

O termo é proveniente do idioma taino da ilha de Hispaniola e chegou às outras línguas através do castelhano cacique. A utilização dessa palavra originalmente por espanhóis e portugueses deu pelo fato de os índios aruaques terem sido os primeiros povos ameríndios contatados pelos navegadores europeus do século XV, quando da descoberta da América por Cristóvão Colombo.

Alternativamente, tanto em Portugal como no Brasil, o termo tornou-se também sinônimo de um líder partidário local que arregimenta votantes com base na troca de favores ou um líder político que domina uma determinada região.

Denominações diversas

Apesar do uso do termo cacique pelos colonizadores europeus em toda a América, cada grupo indígena de diferentes regiões do continente possuía uma denominação e concepção próprias para suas lideranças. Mburovixá é a denominação que os povos guaranis deram para seus líderes; já para os tupis, as denominações eram morubixabamurumuxaua, muruxaua, tubixaba e tuxaua; o termo curaca era usado para uma espécie de prefeito entre os povos incas de terras andinas no tempo da invasão promovida pela colonização europeia.

No Amazonas, tornou-se lendária a história do tuxaua Ajuricaba, da tribo dos Manaos, nomeado na galeria de 25 heróis nacionais brasileiros."
in pt.wikipedia.org

Agora, uma 2ª versão

"Significado de Caciquismo

s.m. Bras. Atitudes violentas ou arbitrárias de certos chefes políticos denominados pejorativamente caciques.

Sinônimos de Caciquismo

Sinônimo de caciquismo: caudalcaudilhagem e caudilhismo

Definição de Caciquismo

Classe gramatical: substantivo masculino

Separação das sílabas: ca-ci-quis-mo
Plural: caciquismos

Exemplo com a palavra caciquismo

Em defesa da mudança, o senador Pedro Taques (PDT-MT) atacou a atual estrutura partidária brasileira. "Alguns partidos se equiparam hoje a quadrilhas. Temos que valorizar o indivíduo no atual sistema partidário, quase sempre dominado pelo caciquismo. Mais importante que o partido político é o cidadão." Folha de São Paulo, 01/06/2011

Outras informações sobre a palavra

Possui 10 letras

Possui as vogais: a i o u
Possui as consoantes: c m q s
A palavra escrita ao contrário: omsiuqicac", 
in Dicionário Online de Português, http://www.dicio.com.br/caciquismo/

E por fim, uma 3ª versão:

"¿Qué es el caciquismo?

El término caciquismo procede de la palabra cacique, nombre otorgado a los jefes de las tribus amerindias de las islas del Caribe y América. Por lo tanto, el cacique es aquel que tiene influencia sobre su comunidad -no confundir con el famoso ron Cacique, si bien su procedencia es similar-.
El caciquismo podría definirse en dos palabras: clientelismo político. Es decir, una forma distorsionada de gobierno local en la que el líder político, llamado cacique, tiene el control sobre los ciudadanos que conforman esa sociedad. El caciquismo ha sido bastante habitual en diversos países de Latinoamérica y novelas como ‘Cien años de soledad’, de Gabriel García Márquez, tratan este tema.
En España también fue habitual el caciquismo durante los años de la Restauración Borbónica (finales del siglo XIX y comienzos del XX). Este entramado de relaciones sociales entre el líder y el pueblo se dio fundamentalmente en el campo español, en donde el voto era comercializado habitualmente, dando lugar al sistema caciquil. Aquí el cacique era un hombre económicamente poderoso e influyente que se encargaba de dirigir el voto en base a sus intereses. Este sistema fue abiertamente criticado por intelectuales de la época, plenamente conscientes de lo que sucedía.
Como hemos mencionado anteriormente, el origen de la palabra procede de América.  Los colonizadores españoles llamaban caciques a aquellos líderes de las comunidades indígenas que ejercían el poder sobre su pueblo, allá por el siglo XVI. Algo que ni siquiera hoy en día ha terminado de erradicarse." 
in http://www.saberia.com/2010/09/que-es-el-caciquismo/
in: saberia.com

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Somos cidadãos do mundo...

"As catástrofes lembram-nos que somos cidadãos do mundo, quer queiramos quer não." Drª Maya Angelou

in: academiaparaninfo.wordpress.com 


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

As crianças "...são mais bonitas do que rios..."


in: dannykaye.com 
Danny Kaye (1913-1987), humorista na Broadway e um dos comediantes mais famosos do cinema americano, tornou-se Embaixador de Boa Vontade da UNICEF entre 1954 e 1987, tendo declarado:

"Acredito profundamente que as crianças valem mais do que o petróleo, são mais bonitas do que rios, mais preciosas do que qualquer outro recurso natural que um país possa ter. Sinto que a coisa mais gratificante que fiz na minha vida foi estar associado à UNICEF." 

in: www.hippowallpapers.com 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Parabéns aos nativos de setembro

"Os nativos de Virgem são a perfeição tornada terrena, pessoas de bom gosto e elegância que conquistam pelo charme. O ano de 2015 será o seu tempo de realização.
Incensos - Gardénia; Pedra - Safira; Metal - Platina; Cor - Azul céu."
(in O Verdadeiro Almanaque Borda D'Água 2015)

www.elo7.com.br 


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Os Migrantes e os Refugiados

in www.jn.pt
O drama a que assistimos com a entrada dos migrantes na Europa é deveras preocupante: desde o início do ano já quase 365 mil migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo; e mais de 2700 já morreram, segundo a Organização Internacional para as Migrações!
Só à Grécia, chegaram 245 mil e à Itália 116 mil! (segundo o Digital OJE, O Jornal Económico, 08.09.2015).
Clara Ferreira Alves, num artigo de opinião no Jornal Expresso faz uma análise acutilante da situação e de como a Europa "não agiu" no passado, mas como "reage" agora...

"As lágrimas de crocodilo

E de repente toda a gente se comove. Em quatro anos de guerra, o sofrimento e as mortes na Síria, e no Iraque, não comoveram muitos jornalistas ou espectadores sentados por essa Europa fora. No último inverno, vi crianças ranhosas e friorentas, pés roxos e nus nas neves do Monte Líbano. Vi mulheres sírias e órfãos a prostituírem-se nas ruas de Beirute, vi a superpopulação dos campos de refugiados palestinianos, incapazes de acolherem mais um ser humano por falta de espaço. E vimos as imagens dos corpos despedaçados por barrel bombs, as fomes de Yarmouk, os ataques químicos. Não foi por falta de filmes online, colocados por combatentes, resistentes e sitiados sírios, que deixámos de ver no que a Síria se tornou. Ou o Iraque, onde todos os dias há mortos. O ISIS mobiliza-nos as atenções com a barbaridade do dia, que usa como instrumento de terror e propaganda, e cobre com esta cortina negra o resto do Médio Oriente. O Iraque está a desfazer-se. A Síria já se desfez. O Líbano está por um fio. A Jordânia aguenta-se com esforço. O Egito é um Estado falhado. E a Turquia aproveita para destruir os curdos. Em todos estes conflitos, para não falar do desastre da intervenção na Líbia ou no Iémen, a Europa comportou-se de um modo egoísta e indiferente. Pagou resgates e deixou aos americanos a tarefa de limpar os estábulos de Aúgias. Na verdade, se a invasão do Iraque em 2003 foi um trabalho americano, a Europa foi o parceiro da coligação. Sobretudo o entusiástico Tony Blair, originário de um país que recusa receber mais migrantes, refugiados ou todos os nomes que se vão inventar para os milhões de apátridas e desgraçados que trepam as muralhas e se rasgam nos arames farpados. O horror sírio, ou iraquiano, não motivou uma negociação de fundo, uma cimeira capital, uma mesa-redonda, um diálogo, um princípio. Os americanos decidiram bombardear o ISIS, a Europa não decidiu nada para variar.

De repente, a Alemanha é a campeã dos migrantes e refugiados. O cinismo pessimista tende a ver nestes pronunciamentos mais propaganda do que pragmatismo. A Alemanha sabe que a crise grega a fez ficar mal aos olhos do mundo e tem a oportunidade histórica, a sra. Merkel tem-na, de se reabilitar. E de forçar o resto dos europeus. A Alemanha tem a única liderança forte numa Europa fraca e tem a capacidade industrial para absorver mão de obra barata porque ainda precisa dela.
Há anos que criámos os novos campos de concentração, onde concentrámos os africanos, que vieram antes dos sírios e afegãos e iraquianos, e ninguém se comoveu. Os cadáveres nas praias de Tarifa, os condenados a morrer no deserto, recambiados, não provocaram uma lágrima. A crise destas migrações existe há anos e é preciso perceber que os migrantes que agora nos comovem em Budapeste são os que tiveram sorte, dinheiro e iniciativa para chegarem aqui. Para trás ficaram os condenados à morte, as vítimas de conflitos que ajudámos a provocar e das “primaveras” árabes que o jornalismo e as correntes sociais promoveram com sentimento. Ninguém se lembra de perguntar aos países ricos do Golfo, irmãos da mesma fé, quantos refugiados sírios receberam. O Qatar? Zero. Os Emirados, sobretudo os ricos Dubai e Abu Dhabi? Zero. A Arábia Saudita? Zero. O Kuwait? O Bahrain? Omã? Zero. E são estes sunitas que atiçam a guerra perante a nossa apatia. E por que razão a Europa e os Estados Unidos não os pressionam sabendo que manipulam a guerra para hegemonias e demonstrações regionais de força? Duas respostas. Venda de armas, um dos grandes negócios ocultos da recomposição dos mapas, e um negócio onde os estados legítimos, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, Alemanha, etc., têm fontes prodigiosas de financiamento. A Alemanha e os Estados Unidos bateram recordes de venda de armas no Golfo em 2014. E petróleo, a moeda de troca e o pão nosso de cada dia. Um dia, os drones que o Ocidente vende serão uma arma terrorista.
A situação do Médio Oriente é hoje a mais explosiva e volátil e com mais repercussões de sempre. Composta pela nova guerra fria com a Rússia de Putin. Os imparáveis fluxos migratórios vão forçar e reforçar partidos de extrema-direita, acender racismos, distorcer demografias, criar máfias, alimentar o extremismo e terrorismo islâmicos e as suas subculturas identitárias e criminais, mudar o mapa político da Europa e o espaço Schengen. Não vão apenas criar riqueza e contribuir para a economia europeia, como dizem os académicos. Uma integração séria custará biliões. É, de longe, o problema mais grave da Europa, acumulado com a anemia económica e com a condenação da população jovem a migrar dos países europeus em austeridade. Bater no coração e proclamar o amor ao próximo nada resolve na frente da batalha. É a retaguarda imoral da piedade virtual. " (in expresso.sapo.pt)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A Unicef e a história comovente de Nicolas Mignanwande

Esta é uma pequena história que conta a vida de Nicolas, que nasceu em Ganvié, uma aldeia de gente pobre, no Benim (*situa-se no continente africano). 
Nicolas
imagem obtida in: www.vancouversun.com 


As famílias vivem em cabanas construídas sobre estacas no meio de um grande lago.

Todos contavam que Nicolas quando fosse grande, quisesse ser pescador. Mas este decidiu frequentar uma escola apoiada pela UNICEF e continuou os estudos, tornando-se professor e, mais tarde, Inspetor de Educação.

Hubert, um irmão seu, também estudou na mesma escola e fez doutoramento na Universidade de Sorbonne em Paris. Entretanto, Ponce, o filho de Nicolas, está a estudar Medicina.

Continuando o trabalho que a UNICEF iniciou, Nicolas, agora já reformado, está a ajudar a criar uma escola para raparigas, em Ganvié, sua aldeia natal.

Muito obrigado, Nicolas, por ajudar as crianças da sua terra. 

Agora, mais do que nunca, devemos reconhecer o trabalho exemplar de Nicolas, ajudando as crianças, pois com o problema atual dos migrantes e refugiados a entrarem na Europa, elas aparecem-nos nos noticiários das televisões, completamente indefesas perante "esse desconhecido"! 



imagem obtida in: pt.depositphotos.com 

  1. Benim
    País na África Ocidental
  2. O Benim, oficialmente República do Benim, é um país da região ocidental da África limitado a norte pelo Burkina Faso e pelo Níger, a leste pela Nigéria, a sul pela Enseada do Benim e a oeste pelo Togo. 
  3. MoedaFranco CFA ocidental
  4. Língua oficialLíngua francesa

domingo, 6 de setembro de 2015

Um pensamento importante sobre as crianças


imagem obtida in: www.vancouversun.com 
"Educar uma criança significa educar uma aldeia e uma nação inteira. É por isso que não devemos desistir de nenhuma criança, em qualquer lugar do mundo. Nicolas Mignanwande