sábado, 2 de outubro de 2010

Sabe quais são os 10 países mais pequenos do mundo?

Segundo esta fonte:

"http://linking2008.blogspot.com/2009/01/os-10-menores-pases-do-mundo.html", os dados são os seguintes:


Posição                                     País                                                      Área (Km2)

1                                        Vaticano                                           0,44
2                                         Mónaco                                           1,95
3                                         Nauru                                            21
4                                         Tuvalu                                           26
5                                         São Marinho                                  61
6                                         Liechtenstein                                 160,4
7                                         Ilhas Marshall                               181
8                                         São Cristóvão
                                           e Nevis                                         261
9                                         Maldivas                                       298 10                                       Malta                                            316
 -                                        Mundo                                   148,939,063

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fique a saber...


Por que é costume colocar-se no cimo das torres das igrejas um galo de ferro?

Porque serve para recordar aos crentes o galo que cantou três vezes,  quando São Pedro negou Jesus.

Logo, lembra-lhes que não devem deixar-se cair no pecado.

Fonte: "Uma mão cheia de curiosidades", de Nunes dos Santos, Revisão do Professor António Fernando Barbosa

Outra explicação encontrada, em http://www.jaicos.com/fpgalo.asp

"O Galo na Torre
É costume muito antigo na Europa a colocação de um galo de bronze em torres de templos e até de castelos. E é mais comum em templos protestantes, com exceção de Portugal, Espanha e Itália, onde aparecem mais templos católicos. Pelos laços brasileiros com esses três países o galo pode ser visto aqui em torres de igrejas católicas tradicionais da Bahia e Rio de Janeiro, principalmente.

O galo é tido pelos poetas e trovadores como símbolo do Alvorecer, do amanhecer de um novo dia, novo tempo de recomeçar. Simboliza também o vigilante que espera pela Aurora. Pela tradição, é visto na representação da gruta de Belém nos diversos presépios que são produzidos em honra do nascimento de Jesus, porque teria sido um dos animais presentes na manjedoura em que a Mãe de Deus colocara o Deus-Menino, porque não encontraram lugar para Ele na cidade dos homens.

Naquele dia, certamente, cantou mais forte. É como deve ser o cristão: fazer a cada dia o anúncio de que Jesus está presente na vida, não importa onde ou como estejamos; que é hora de levantar-se, de recomeçar sem temor, de fazê-lo renascer no próprio coração e de anunciá-lo aos homens e mulheres desanimados. Que todos confiem no Pai bom e compassivo, Deus justo, que cumpre sempre suas promessas, em troca, apenas, de que tenhamos fé.
Tem também uma finalidade social e meteorológica o galo na torre. Colocado no centro de uma base de ferro que lhe permite girar 360 graus, sobre si mesmo e por seu desenho aerodinâmico, tem o bico sempre voltado para o lado de onde vem o vento; e a base tem quatro hastes também de ferro, em forma de raios, cada uma com cerca de sessenta centímetros de comprimento: uma apontada para o Nordeste, com a letra N; uma para o Sul, com a letra S; uma para o Leste com a letra L ou E, e por último a que aponta para Oeste, com a letra O ou W, expondo, permanentemente, as pontas cardeais. Segundo os observadores mais curiosos, quando o bico do galo aponta para o Nascente, vem chuva, na certa.
...(...)...(...)...
(Autor: José Rafael Filho - Diretor da Escola Normal Alberto Luz (ESNAL)"
http://www.jaicos.com/default.asp


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Pagar com Língua de Palmo", uma expressão curiosa...



Fonte de Pesquisa: Ciber dúvidas da Língua Portuguesa (http://www.ciberduvidas.com/ask.php?action=check)



http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=26235
"[Pergunta
Resposta]

A origem e o significado da expressão «pagar com língua de palmo»

[Pergunta] Deparei-me, hoje mesmo, com uma expressão que não ouvia há muito: «pagar com língua de palmo.» Conheço o seu significado, mas não a sua origem. Será que é conhecida? Em caso afirmativo, qual é?
Paulo Tomé :: Professor :: Viana do Castelo, Portugal

[Resposta] «Pagar com língua de palmo» significa sofrer as consequências do que se disse inconsideradamente ou por acinte, recebendo-se por tal o justo castigo.

Esta expressão surge por alusão ao facto de que a pessoa que sofre o castigo deita a língua de fora, por lhe lançarem a mão à garganta ou por ser enforcada. (Informação colhida na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Lda., Lisboa/Rio de Janeiro).

Maria João Matos :: 28/04/2009"

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poema dedicado aos Bombeiros

 
Recebi por correio electrónico um poema lindíssimo dedicado ao bombeiro, e que não resisto a transcrevê-lo.

Bem haja quem tem veia poética,  para poder agradecer em nome de todos, àqueles que arriscam a vida por nós.

Este poema vinha a seguir ao texto de Ferreira Fernandes, do Diário de Notícias, por mim transcrito no post anterior, mas que, por razões de espaço, resolvi publicá-lo num post à parte.

"Junto a minha humilde homenagem, transcrevendo aqui um soneto escrito por mim e já publicado na Imprensa em 15/07/1991 (Uma nota minha: o poema é da autoria de Célia Cardoso Cunha).


BOMBEIRO


Tu que arriscas a vida


Não por não lhe dar valor,


Mas por ser forma sentida


De aos outros teres amor




Não buscas honras ou glória


Nem tampouco vã riqueza


Teu valor será memória,


Como exemplo de presteza.




Por ti a Deus agradeço


Teu altruismo sem medida


É graça que nem mereço




Ter em ti guardião da vida


Com que conto nesta viagem.


PROCLAMO ALTO TUA CORAGEM!


                           - Célia Cardoso Cunha - "

Homenagem aos Bombeiros



No meu post de hoje, ao prestar homenagem a Josefa, estou a prestá-la também aos bombeiros de todo o mundo, e muito em especial, aos bombeiros portugueses.

Por isso, transcrevo o seguinte texto, extraído do Diário de Notícias, e escrito por Ferreira Fernandes:

"Josefa, a Bombeira.. a nossa possível homenagem

Josefa, a bombeira


"Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, uma jovem daquelas que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatária de juventude.

Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão.

Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas."

Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos.

Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das "Josefas que são o sal da nossa terra?"


                    Por FERREIRA FERNANDES, Diário de Notícias"



                 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O grito do Ipiranga!


O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo (1888)

"O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também conhecido como Grito do Ipiranga, é o principal símbolo da proclamação da Independência do Brasil, que é comemorada em 7 de setembro. A imagem, no entanto, não é exatamente uma fotografia do momento em que D. Pedro 1º recebeu a carta que o deixou irado e o levou a pronunciar a famosa frase: “Independência ou Morte”. Enquanto a independência do Brasil foi proclamada em 1822, Pedro Américo só foi terminar de pintar o quadro em 1888, em Florença, na Itália. A obra foi encomendada pela Família Real, que investia na construção do Museu do Ipiranga, hoje oficialmente chamado Museu Paulista, que fica em São Paulo (SP). A idéia era ressaltar a monarquia - que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República." http://www.oglobo.globo.com/

 
 
Segundo o Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão - Editores: o IPIRANGA é um ribeirão do estado de São Paulo, afluente da margem esquerda do rio Tamanduateí. Foi nas suas margens que, em 7 de Setembro de 1822, quando regressava de São Paulo ao Rio de Janeiro, o Príncipe Regente D. Pedro, ao receber despachos de Lisboa noticiando a atitude tomada pelas cortes portuguesas, soltou o brado célebre Independência ou Morte! que ficou sendo chamado o grito do Ipiranga.


Fonte de pesquisa para o texto que se segue: http://www.suapesquisa.com/independencia/

“A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o ” cumpra-se “, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : ” Independência ou Morte !”. Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou."


HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil...

Houve mão mais poderosa:

Zombou deles o Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Parabéns, ó brasileiro,

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por que são redondas as facas de mesa


Richelieu (Armand Jean Du Plessis de) - Ministro de Luís XIII, foi um dos maiores estadistas de França; eliminou o protestantismo como partido político e a nobreza; reduziu o poderio da Casa de Áustria; fez reformas muito úteis no seu país. Foi o fundador da Academia Francesa (1585-1642).


A explicação que aparece no livro "Uma mão cheia de curiosidades", de Nunes dos Santos, Colecção Retalhos, é a seguinte:

O Cardeal Richelieu,  convidou um dia, o chanceler Sêguier para uma refeição conjunta.

A dada altura, quando saboreava o comer, o chanceler introduziu a faca na boca, o que deixou Richelieu assustadíssimo. Foi então que decidiu mandar arredondar as lâminas ponteagudas das facas de mesa.

Toda a gente gostou da ideia, o que fez com que seguissem o seu exemplo.


  Sêguier (Pedro) - Chanceler de França, nos reinados de Luís XIII e Luís XIV e um dos fundadores da Academia Francesa. (1588-1672).

domingo, 26 de setembro de 2010

Rentrée Literária




O JL destaca "Novos Romances, escritas novas", na sua edição de 8 a 21 de Setembro (do número 1042), citando desde logo, na capa do jornal, o início da rentrée com três escritores: Miguel Real, José Eduardo AguaLusa e José Luís Peixoto.

Num artigo da página 7, o JL refere que a rentrée literária é agora assinalada no jornal, de forma diferente da do habitual, escolhendo três autores/três livros, com a particularidade de anteciparem excertos: "As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia", de Miguel Real, "Livro", de José Luís Peixoto e "Milagrário Pessoal", de José Eduardo Agualusa. 

Já José Carlos de Vasconcelos no seu Editorial (página 3), refere que o JL sempre assinalou a "rentrée literária" de várias formas, mas que agora o faz de modo diferente do que fazia tradicionalmente.

Explica :"De facto foi sendo abandonada a ideia de que o verão, a partir de meados de julho e até pelo menos até meados de setembro, era uma péssima época para lançar livros ou apresentar novos espetáculos. Segundo tal ideia, esse seria um tempo em que o país mais ou menos "fechava" para férias, as pessoas iam para a praia, para o campo ou para a estranja e queriam era sol, sopas e descanso - de par com umas pitadas, maiores ou menores, de outras coisas que nada tinham a ver com "cultura" (e esta palavra, dita assim, quase assusta...). 
Ora, em sede de leitura, ou de certa(s) leitura(s), incluindo a da imprensa de qualidade, há dados concretos que mostram ser em agosto, o mês em que há um maior número de pessoas a fazer férias, que mais se lê.
...(...)...(...)...
Acresce que além das férias poderem agora ser, e serem, mais repartidas, as escolares e judiciais, sobretudo as escolares, já não abrangem agosto e setembro, como durante largos anos aconteceu: as aulas começam cada vez mais cedo - (...)...(...) Resultado, hoje em finais de julho ainda estão a ser lançados títulos de impacto e no fim de agosto ou princípio de setembro já estamos na rentrée. Basta lembrar que ainda em agosto foi posto à venda o novo romance, que na nossa edição anterior antecipámos, de uma das mais firmes revelações dos últimos anos, a que desde a sua estreia demos aqui o devido destaque: João Tordo, o último galardoado, em 2009, com o bienal prémio José Saramago" ...(...)
...(...) Assim, bem se pode dizer que, embora com um "calendário diferente", o ano editorial está a começar muito bem. E o JL, já agora, se nos permitem a sinceridade, também: como sempre procurando cumprir o melhor possível a sua função/missão neste domínio - como continuará a fazer nos próximos números".