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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Gulbenkian: Festival Quarteto de Cordas - a não perder!



imagem obtida in Gulbenkian Música <musica@gulbenkian.pt>


Partilho neste post uma informação importante para todos nós: é uma questão de música, sim, mas que também não deixa de ser uma questão de cultura geral!

Deve fazer parte das nossas vidas e tentarmos conhecê-las a fundo!

Vamos até lá aprender mais alguma coisa do que aquilo que já conhecemos.

E temos tanto ainda para ouvir e gostar!

Nunca é demais, e a Gulbenkian só oferece espetáculos de qualidade.

Transcrevo a informação que recebi da Gulbenkian:


FESTIVAL





Festival Quartetos de Cordas

20 e 21 jan, Grande Auditório
Ao longo de um fim-de-semana, seis das mais destacadas formações de quartetos de cordas da atualidade apresentam-se no Grande Auditório para oferecer ao público uma experiência musical única e emocionante. O programa inclui obras de grandes mestres do período clássico e romântico, como Haydn, Beethoven e Brahms, mas também criações fundamentais do século XX, de compositores como Webern, Chostakovitch ou Prokofiev.
Em parceria com a prestigiada Bienal dos Quartetos de Cordas da Cité de la musique – Philharmonie de Paris, este festival traz a Lisboa no dia 20 de janeiro os agrupamentos Quatuor Van Kuijk, Quatuor Danel e Belcea Quartet. No dia 21 de janeiro sobem ao palco Minguet Quartett, Simply Quartet e Jerusalem Quartet.
Um festival a não perder, destinado aos apreciadores da extraordinária riqueza e diversidade da música de câmara.

in Gulbenkian Música <musica@gulbenkian.pt>


sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

PROFESSOR é a palavra do ano - é a vencedora eleita pelos portugueses

FENPROF volta a saudar todos os Professores e Professoras - FENPROF
imagem obtida in fenprof.pt


Os Professores Portugueses e o Legado Político (2005-2022) - SUDOESTE  Portugal
imagem obtida in swportugal.pt

Muitos PARABÉNS! PROFESSOR é a palavra eleita do ano em 2023!

Sinto-me feliz por ter sido eleita a palavra que corresponde à minha profissão -
ser professora! 

O papel importante que os professores desempenham na sociedade, foi reconhecido pelos portugueses, e isso é muito significativo! 

Baseando-me no e-mail que recebi da Porto Editora, e com a devida vénia, faço a transcrição do seu conteúdo.

Os professores continuam a reivindicar a valorização da profissão em centenas de protestos por todo o país.

As palavras candidatas eram: clima, conflitos, demissão, habitação, inflação, inteligência artificial, jornada, médico, navegadores

Sobre a iniciativa

A PALAVRA DO ANO® é uma iniciativa da Porto Editora que tem como principal objetivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida.

A lista de palavras candidatas a PALAVRA DO ANO® é produto do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas onlinedos dicionários da Porto Editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses através do site  www.palavradoano.pt.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

14 de julho - Celebra-se hoje em França a Tomada da Bastilha (Les français célèbrent aujourd'hui la prise de La Bastille)

14 de julho é dia de festa nacional na França e queima de ...

14 de julho em França e o fogo na Torre Eiffel

(imagem obtida in https://www.viverparis.com.br)

Sim: com efeito, este feriado de 14 de julho em França é dedicado à festa nacional francesa, que foi instituída em 1880.

O 14 de julho comemora a Queda da Bastilha que teve lugar em 14 de julho de 1789; este dia marcou  o fim da monarquia absoluta, e a Festa da Federação em 14 de julho de 1790.

A Bastilha (Bastille Saint-Antoine) era uma prisão e simbolizava o poder absoluto do Antigo Regime do Rei Luís XVI. 

No entanto, o descontentamento do povo francês era notório e foi a 14 de julho de 1789 que os manifestantes tomaram a fortaleza e assim  começou a primeira grande intervenção do povo francês. O rei deixou de ter poder absoluto. 

Para o povo francês, A Tomada da Bastilha é considerada o símbolo da luta contra a opressão. 

Os três ideais da República Francesa são: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" e estão representados na bandeira com as cores "Azul, Branco e Vermelho".

LIBERTÉ! ÉGALITÉ et FRATERNITÉ!

A minha pesquisa:

A Bandeira da França (também conhecida como a tricolor ou bleu, blanc, rouge) é uma tricolor dividida em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que o azul e o vermelho representam as cores de Paris, enquanto o branco representa as origens, ou seja, a realeza.

Bandeira de França Francês Paris Bistro Brie & Bordeaux, Paris, bandeira,  frança, mundo png | PNGWing

imagem obtida in https://www.pngwing.com/pt/free-png-iqmmn

A Festa nacional francesa, ou Dia da Bastilha, é um feriado nacional francês celebrado anualmente a 14 de Julho (14 Juillet) em memória ao episódio histórico da Tomada da Bastilha, em 1789, quando teve início o caráter popular da Revolução Francesa

As comemorações desse feriado consistem em grandes celebrações e paradas militares por todo o país, com destaque para o desfile militar da Champs-Élysées de Paris, prestigiado pelo Presidente da República.

História

A atual Festa Nacional é um desenvolvimento da Festa da Federação (Fête de la Fédération), que já ocorreu primeiramente em 1790 em homenagem à determinação do povo francês durante os anos da Revolução. Este evento ocorreu no Campo de Marte, à época, distante do centro de Paris.

Aos poucos, celebrar a data tornou-se uma tradição política relacionada ao sentimento nacionalista vivido durante a chamada França moderna, a França do século XIX.

Num discurso em 14 de Julho de 1872, Léon Gambetta defendeu que sendo a Tomada da Bastilha a data mais significativa da Revolução, o povo deveria festejá-la anualmente. Porém, somente a partir de 1880 esta ideia foi levada a cabo. A Assembleia Nacional e o Senado, então, aprovaram o projeto de lei que previa o 14 de julho como Dia Nacional em detrimento do já deteriorado 4 de Agosto (antigo feriado monárquico que celebrava o fim do regime feudal). Em 6 de julho do mesmo ano a lei foi oficializada.

O Museu da revolução Francesa decorado durante um 14 de julho
(imagem obtida in pt. wikipedia.org

Festividades

O museu da Revolução Francesa decorado durante um 14 de julho.

Tradicionalmente a Festa nacional francesa é composta pelo desfile militar em Paris, as festas populares e o seu baile popular em cada localidade e o respectivo fogo de artifício.

Em 1994, soldados alemães do Eurocorps participaram do desfile na avenida Champs-Elysées, como um sinal de reconciliação.

Em 2014, a comemoração foi marcada pela grande cerimônia de comemoração do Centenário da Grande Guerra, com a presença de representantes de cerca de 80 países beligerantes no desfile na Champs-Elysées. Este acontecimento é uma ocasião para lembrar o projeto único de paz que é a União Europeia, construída sobre os escombros da Segunda Guerra Mundial.

REFERÊNCIA:
in pt.wikipedia.org

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

João Cutileiro, o escultor português do mármore

in youtube.com


"Ele incendiou o mundo, incendiava a arte".  

José Pedro Croft recorda Cutileiro 

enquanto Isabel Mota lembra o homem divertido 

O artista tinha 83 anos e era responsável por obras como o Monumento ao 25 de Abril do Parque Eduardo VII, em Lisboa. A causa da morte foram complicações derivadas de um enfisema pulmonar

Morreu o escultor João Cutileiro, de 83 anos. A notícia é avançada pela TSF, a TVI24 e o Público, que afirmam ter confirmado a notícia junto de familiares do artista. A causa da morte terá sido complicações causadas por um enfisema pulmonar. Cutileiro estava internado no Hospital Pulido Valente, em Lisboa.

Entre as inúmeras obras que criou o longo de 60 anos de carreira destacam-se algumas mais polémicas como o Monumento ao 25 de Abril, instalado no Parque Eduardo VII, Lisboa, e o célebre D.Sebastião que apresentou em Lagos, em 1970, em claro desafio aos canons conservadores do Estado Novo. A escultura em mármore de corrente figurativa foi uma das suas imagens de marca.

Pelo seu atelier passaram grandes nomes como José Pedro Croft, Manuel Rosa, António Campos Rosado e Sérgio Taborda. É precisamente Croft que recorda à Rádio Observador aquilo que descreve como uma amizade “muito intensa” que “durou mais de 40 anos”. “Ele incendiou o mundo, incendiava a arte. Defendia que os artistas deviam ser independentes e autónomos. Deviam trabalhar em liberdade. Era um homem de grande consciência política e talento”, afirma ainda.

Entretanto o primeiro-ministro António Costa acaba de utilizar a sua conta oficial no Twitter para destacar o artista cujo trabalho levou a escultura à contemporaneidade. “As suas obras públicas contribuíram para renovar o espaço público em Portugal e dessacralizar a estatuária”,  escreve Costa.

José de Guimarães, por sua vez, não hesita ao afirmar que a morte de João Cutileiro representa “mais uma perda irreparável para a cultura portuguesa”. O também prestigiado artista plástico admite que “foi realmente uma surpresa” saber do desaparecimento do “João” que era “realmente um dos grandes escultores portugueses”. “Éramos amigos. Trabalhámos mais ou menos juntos com uma galeria no Algarve, o Centro Cultural de São Lourenço. Tínhamos uma relação profissional muito cordial.”

Outras esferas da sociedade portuguesa já começam a dar as suas condolências públicas. A candidata a Presidência da República pelo Bloco de Esquerda, Marisa Matias, foi uma das primeiras a fazê-lo, destacando João Cutileiro como um “grande homem” e “anti-fascista”.

A Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, disse à Rádio Observador que guarda memórias de “muita gargalhada,  muita brincadeira” da sua convivência com o escultor. “Gostava muito de dizer coisas que às vezes deixava-nos sem perceber o que ele queria dizer”, recorda.

Já Carlos Pinto Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora — região alentejana onde o escultor muito trabalhou –, não hesitou em classificar a morte de João Cutileiro como “uma perda irreparável para o país e para o Alentejo.” O autarca destacou ainda o “trabalho absolutamente impressionante de rutura e polémica” que Cutileiro sempre desenvolveu na sua área.

Exposição com espólio de João Cutileiro será em Vila Nova de Foz Coa

Em declarações à Rádio Observador, a Ministra da Cultura afirma que “hoje é mais um dia triste para a cultura portuguesa Portuguesa: João Cutileiro deixou-nos.” Graça Fonseca destacou o “extraordinário escultor da vida” que tem o seu trabalho “presente em quase todo o país, tanto no espaço público como em coleções privadas”. Falado em direto, via telefone, destacou que João Cutileiro era alguém “muito especial na sua arte e na sua vida” que em 2018 decidiu doar todo o seu espólio ao Estado: “Tive o privilégio de assinar esse ato de doação com o próprio João Cutileiro, em 2018. Foi uma decisão dele. São mais de 900 que podem entrar no domínio publico para que possam ser estudadas, investigadas e divulgadas”, explicou a ministra.

Parte desse espólio será exibido já em maio, “numa exposição em Vila Nova de Foz Coa”, e há planos deixados pelo próprio escultor para que a sua casa e atelier fossem transformados “num museu vivo que permitisse às novas gerações conhecer melhor a sua obra, a forma como trabalhava e esculpia o mármore”, isto para que “novas gerações possam encontrar ali alguma inspiração e formação.”

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, considerou que João Cutileiro foi um dos nomes maiores da escultura portuguesa e que, com a sua morte, Portugal perdeu uma das suas grandes referências artísticas. “Portugal perdeu hoje uma das suas grandes referências artísticas”, afirmou o presidente da Assembleia da República, numa mensagem enviada à agência Lusa.

Para Ferro Rodrigues, João Cutileiro “foi um dos nomes maiores da escultura portuguesa, sucedendo, na dimensão da sua obra, ao mestre Leopoldo de Almeida – de quem foi aluno, nos anos 50 do século passado, depois de ter colaborado com Jorge Barradas e António Duarte”. Ferro Rodrigues destaca depois uma geração de artistas que, com João Cutileiro e através da escultura, “ajudou a revisitar a identidade portuguesa”.

“Afirmava que o desenho era a origem de tudo, e depois de deixar a sua marca na paisagem portuguesa – merecendo destaque, pela rutura que constituíram, as obras instaladas no centro de Lagos, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, mas, igualmente, no Palácio de Mateus, em Vila Real, ou na Assembleia da República, onde se encontra o busto de Natália Correia, de 1999 -, era pelo desenho que se vinha expressando nos últimos anos, na mesma linha figurativa que o caracterizava”, acrescenta o presidente da Assembleia da República.

Nascido em Lisboa, em 1937, Cutileiro entrou em contacto com o mundo da arte pela primeira vez graças a António Pedro, membro do Grupo Surrealista de Lisboa, amigo do seu pai, que o pôs a trabalhar no seu atelier. Desde cedo  Uma visita a Florença durante a década de 1950 fá-lo descobrir a escultura de Miguel Ângelo e isso terá sido a motivação necessária para o fazer querer ingressar na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, de onde sairia dois anos depois rumo a Londres, à Slade School of Arts.

Em 1961 tem a sua primeira grande oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho em Portugal graças à participação na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, onde tem a companhia de outro nome grande da cultura portuguesa, a pintora Paula Rego. Regressa a Portugal em 1970 e é por cá que vai consolidado a sua carreira como um dos nomes cimeiros da história da escultura portuguesa. “A sexualidade e as fomes são as forças que me moldaram e que certamente se refletem em todo o traço que faça”, diz o próprio num vídeo da Fundação Gulbenkian quando questionado sobre as suas influências e inspirações.

Foi responsável por dar nova avida a personagens históricas e artistas da história nacional ao recriar, à sua imagem contemporânea, figuras como D. Afonso Henriques, Luís de Camões, e D. Sancho I. Fez exposições obre temáticas tão diferentes como o o retrato, o nu e as flores. Somou distinções e prémios sendo alguns dos mais relevantes o doutoramentos honoris causa pelas universidades de Évora (2013) e Nova de Lisboa (2017), depois de em 1983 ter sido agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

(in observador.pt  05 janeiro 2021  texto de Diogo Lopes)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um Português Exemplar - Manuel de Arriaga



"Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos. O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.

Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.

Formou-se em Direito.

Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.

Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.

Foi reitor da Universidade de Coimbra.

Foi Procurador-Geral da República.

Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.

Com 71 anos foi eleito Presidente da República.

Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."

Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.

Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.

Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.

Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.

Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa."

Encontrei aqui: http://costalpina.blogspot.com/2011/01/e-bom-lembrar-aqui-um-politico-de-que.html

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Enciclopédia Unesco















Biblioteca

Biblioteca Digital Mundial:

Aprender a navegar...

É possível ampliar fotos...

Ler comentários...

Descobrir manuscritos raros...!

Pode ler-se em Português, Francês, Espanhol e Inglês...

A Biblioteca Digital Mundial foi aberta em Outubro, em Paris. Pertence à

Unesco.

Vamos passar aos nossos filhos...sobrinhos...netos...amigos...

Encontrar aqui o endereço da Biblioteca Digital Mundial: www.wdl.org/pt/

Biblioteca Particular de Fernando Pessoa

Agora digitalizada e disponibilizada online, aqui:


http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=2233

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O que é um epónimo?

Um epónimo refere-se a uma personagem, real ou mítica, que "empresta" o seu nome a...

Alguns exemplos interessantes:

Balzaquiana: é como são designadas as mulheres na casa dos  30 anos, porque o escritor francês Honoré de Balzac escreveu uma obra intitulada: "A mulher de trinta anos".


Boicote: tem origem no nome do capitão Charles Cunningham Boycott (1832-97), irlândes e capataz de propriedades de grande riqueza, que era um homem muito exigente no seu trabalho. Expulsava os arrendatários que não tivessem os seus impostos pagos atempadamente, em relação à terra que ocupavam. Como represália, os lesados conseguiram influenciar os vizinhos a desobedecerem às regras de Boycott. Hoje, poderá dizer-se que os lesados boicotaram as ordens de Boycott...


Daltónico: refere-se a alguém que não consegue distinguir uma ou várias cores. John Dalton (1766-1844), um químico inglês, foi o primeiro a alertar para esse tipo de deficiência na visão. Como descobriu ele isso? Quando, por mero acaso, ao comprar um par de meias para oferecer a sua mãe, julgou que estas fossem pardo-azuladas...mas, afinal, eram vermelhas...!


Saxofone: o belga Antoine Sax foi um conceituado fabricante de instrumentos. Quando tentava criar um novo tipo de tuba, deu origem ao saxofone.


Claro que ainda há mais exemplos interessantes, que ficarão para uma próxima vez...

sábado, 2 de outubro de 2010

Sabe quais são os 10 países mais pequenos do mundo?

Segundo esta fonte:

"http://linking2008.blogspot.com/2009/01/os-10-menores-pases-do-mundo.html", os dados são os seguintes:


Posição                                     País                                                      Área (Km2)

1                                        Vaticano                                           0,44
2                                         Mónaco                                           1,95
3                                         Nauru                                            21
4                                         Tuvalu                                           26
5                                         São Marinho                                  61
6                                         Liechtenstein                                 160,4
7                                         Ilhas Marshall                               181
8                                         São Cristóvão
                                           e Nevis                                         261
9                                         Maldivas                                       298 10                                       Malta                                            316
 -                                        Mundo                                   148,939,063

"Read more:

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

A importância dos LIVROS









Num exemplar das Geórgicas



Os livros. A sua cálida,


terna, serena pele. Amorosa


companhia. Dispostos sempre


a partilhar o sol


das suas águas. Tão dóceis,


tão calados, tão leais.               


Tão luminosos na sua


branca e vegetal e cerrada


melancolia. Amados


como nenhuns outros companheiros


da alma. Tão musicais


no fluvial e transbordante


ardor de cada dia.


                                Eugénio de Andrade






domingo, 27 de junho de 2010

Musée National Picasso - Paris


Le Musée Picasso situa-se no Marais, em Paris.


O Marais é um bairro histórico de Paris, delimitado pelo antigo leito do Sena, abrangendo a terceira e a quarta subdivisões administrativas, que ocupavam na Idade Média os jardins hortícolas.

Urbanizou-se sob o reinado de Henri IV e Louis XIII (Place Royale, hoje Place des Vosges).

Este bairro, rico em velhas residências dos séculos XVII e XVIII, dominando o artesanato nos séculos XIX e XX, encontra-se a ser restaurado.

Os aristocratas instalaram os seus palácios à volta da realeza e um desses Palácios, de nome Hotel Salé, que foi construído em 1659, deu lugar ao Museu Picasso.


Mais tarde, os reis de França quiseram mudar-se para o castelo das Tuileries. Então,  os aristocratas deixaram o Marais, fixando-se no boulevard Saint- Germain.


É a partir dessa altura que o bairro se começa a desvalorizar; vai sendo abandonado e aos poucos, torna-se mais pobre.

Os palácios acabam por ser ocupados pelas oficinas dos artesãos. Foi declarado património histórico e tem vindo sempre a ser renovado.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Qual a origem de "As salvas de honra"?


Quando um visitante ilustre chega a um lugar, ou quando se festeja uma data histórica, é costume dar salvas de artilharia.

Este costume tem origem nas velhas cidades em que, ao receberem visitas importantes (chefes de estado, personagens notáveis, celebridades ou alguém destacado por feito glorioso...), disparavam os canhões, demonstrando que o povo confiava nesse visitante; por isso, não precisavam de ter os canhões carregados... 

Segundo o que pesquisei na Wikipedia, as salvas de honra podem ser uma série de 21 tiros, disparados regularmente, por militares, com armas de artilharia, usados em celebrações ou homenagens.

Quando se saúda alguém a quem se está a homenagear, há uma prática de origem medieval, que em português se conhece como "descansar" (desarmar) e que indica que estão a colocar-se às ordens dos que estão a ser homenageados; baixam-se então, as pontas das espadas, "apresentando armas" e disparando os canhões.

"As salvas de tiros terão muito provavelmente origem na tradição naval, quando um vaso de guerra disparava os canhões para o mar sem causar dano em terra ou a outros navios até que toda a munição fosse gasta, para mostrar que estava desarmado e que assim não tinha intenções hostis." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Salva_de_tiros)

Aconteceu recentemente em Portugal, aquando da visita de Sua Santidade, o Papa Bento XVI, como um Chefe de Estado que é, ter sido recebido pelo Presidente da República  com salvas de honra, numa cerimónia muito especial:
          "Papa recebido com honras militares na Praça do Império...(...)
Lisboa, 11 mai (Lusa) - O papa Bento XVI, acompanhado pelo Presidente da República, foi recebido com uma salva de 21 tiros e honras militares na Praça do Império, enquanto muitas pessoas gritavam "viva o papa". ...(...)... "No final, e após a salva de 21 tiros, o papa saudou os militares e os cidadãos, sentando-se depois no lugar de honra da tribuna...(...)...".(http://noticias.pt.msn.com/Sociedade/article.aspx?documentid=153348669)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia 23 de Abril - Dia Mundial do Livro


Comemora-se hoje, dia 23 de Abril,  um pouco por todo o mundo, O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, por iniciativa da Unesco.

É uma iniciativa a distinguir e a valorizar, pois todos devemos desenvolver o gosto pela leitura e dela tirar prazer.

A  revista portuguesa "Ler", nº 89, de Março 2010 , na sua página 14, contém um artigo, "Booktailoring", da autoria de Paulo Ferreira e Nuno Seabra Lopes, em que referem que "Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (2008), o sector editorial afirma-se como a principal industria cultural, muito à frente da imprensa periódica e do cinema." 

Nesse mesmo artigo os seus autores desenvolvem ideias importantes: o Estado não potencia a indústria livreira, apesar de a considerar importante como meio para divulgar o ensino da língua e da cultura portuguesas. E acrescentam: "Desde 2007 que a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas não participa na Bienal do Brasil por falta de verbas nem apoia a participação de editores em feiras internacionais nem concede bolsas de criação. E tal consta dos seus objectivos estratégicos  e planos de actividades."

Os portugueses têm de colaborar para que a nossa imagem no mundo seja melhorada. Para isso, é preciso agir, é preciso ler, é preciso que haja desenvolvimento cultural. Quando se lê um bom livro, adquire-se cultura. Necessitamos do apoio do Estado, para que se desenvolva uma cultura literária e muitas iniciativas nesse campo, principalmente a partir dos bancos da escola. As bibliotecas têm de estar bem equipadas para que essa cultura se expanda e faça parte integrante da nossa vida, desde cedo.

A UNESCO escolheu o dia 23 de Abril para festejar o livro por se tratar de um dia emblemático para a literatura mundial. Foi a 23 de Abril que, em 1616, morreram Miguel de Cervantes e William Shakespeare; também foi neste dia, em 1899, que nasceu Vladimir Nabokov.

Um bom livro é o NOSSO MELHOR AMIGO!












domingo, 18 de abril de 2010

Sabe por que é que se diz...


"O primeiro milho é dos pardais" ?

Esta expressão significa que os mais fracos aproveitam as primeiras vantagens que surgem.

Diz-se que no tempo dos romanos, havia o costume de os agricultores oferecerem às aves, os primeiros frutos que colhiam.

Pensava-se que eram estas as portadoras das oferendas aos deuses.

Este hábito foi sendo transmitido ao longo das gerações.

Quando o milho chegou à Europa, no século XVI,  esta expressão sofreu uma evolução: além do milho ser abundante nas culturas das terras portuguesas, o pardal tornou-se o símbolo de todas as aves. 

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Português vem do latim. E o latim, de onde vem?

O português e as línguas românicas (o espanhol, o francês, o italiano, o romeno...) vêm do latim. Mas este, de onde vem?

O latim é oriundo do indo-europeu; esta era uma língua falada por uns povos que emigraram, entre 3000 e 2000 antes de Cristo, da Índia para a Europa e Ásia. O indo-europeu originou muitas línguas actuais.

Costumamos ouvir dizer que o latim é hoje considerada uma "língua morta"  porque, apesar de estar registada em documentos escritos e inclusivamente possuir uma gramática e vocabulário conhecidos, não tem falantes "nativos". Pode, por este motivo, continuar a ser um idioma estudado, desconhecendo-se a sua pronúncia.

É diferente da definição de língua "extinta", pois neste caso é quando a língua nunca mais foi utilizada; não possui documentos, por isso, não se pode aprender por meio deles; pode ser reconhecida, pela influência exercida sobre outras línguas. O grego antigo e o copta são exemplos de línguas mortas.



O latim era falado em Roma e no Lácio, no séc. I a.c. Foi-se divulgando por toda a Itália, chegando à parte ocidental da Europa, originando as línguas latinas. No antigo império romano, o latim era o idioma oficial. Mesmo depois da queda do império romano, o latim foi utilizado em toda a Europa como "língua culta".



Actualmente, o latim é idioma oficial na cidade do Vaticano.




Apesar de ser considerada uma "língua morta" (como já foi atrás referido), a verdade é que este idioma está muito presente quando comunicamos uns com os outros, servindo-nos de muitas expressões latinas.
link:
http://pt.shvoong.com/books/1747086-latim-%C3%A9-uma-l%C3%ADngua-morta/


Alguns exemplos de expressões latinas:

Nada vem do nada — De nihilo nihil. (Lucrécio)


A arte está em esconder a arte. — Ars est celare artem.


A boa árvore dá bons frutos - Arbor bona fructus bonos facit


Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.


Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.

Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.


Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.


Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.


Querer é poder. — Volle est posse.


O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.


No meio é que está a virtude. — In medio virtus.



link:
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/4(12)54-76.html


sábado, 27 de março de 2010

Os 30 anos do JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS




É motivo de grande regozijo para todos os amantes do JL e para a Cultura Portuguesa em geral, o facto de este ter comemorado a 3 de Março último, 30 anos de existência. Parabéns!

A 24 de Março de 2010, numa entrevista que Ana Machado do Jornal Público fez a José Carlos de Vasconcelos, fundador do JL, este declarou: "Não sei se acredito"...(...) "Um jornal de cultura fazer 30 anos, e nesta situação, é único na nossa história. E mesmo lá fora há poucos assim. Sempre pensei que durava seis meses. O meu grande amigo Jorge Amado dizia que era um autêntico milagre", confessa Vasconcelos sobre uma aventura que começou em 3 de Março de 1981. "O que eu espero é que faça mais 30."

Esta comemoração implicou que o Jornal de Letras saísse no dia seguinte "com uma nova cara"; e na mesma entrevista acima citada, Ana Machado transcreve as palavras de Vasco Ferreira, director gráfico do projecto: "foi fácil mudar, apesar da herança solene do design do JL, que nasceu pelas mãos do mestre João Abel Manta". Continua: "Entendemos esta alteração como uma reorganização do próprio jornal, que foi reestruturado e não reinventado. O objectivo é dar mais prazer à leitura e tornar o JL num objecto graficamente apelativo e cuidado. Oferecemos hoje um objecto mais lúdico e informativo, onde se reconhece o espírito destes 30 anos."

Ainda durante esta entrevista, José Carlos de Vasconcelos não pôde deixar de relembrar nomes famosos do mundo das letras portuguesas e que o acompanharam no lançamento deste projecto: Assis Pacheco, Eduardo Prado Coelho, Augusto Abelaira... Em relação ao JL, acha que este tem quem se esforce e dedique a ele, fazendo tudo para que se mantenha. E acrescenta algo que considero muito importante e que me atrevo, uma vez mais, a transcrever: " Discreto, no sentido de ser sério. Ser independente e livre, privilegiando a qualidade. Fazer um jornalismo não elitista e não correr atrás da última moda, recusar lobbies, ser pluralista. Valorizar os criadores e a criação. É, como no seu nascimento, um jornal de letras, ideias e pensamentos."

Parabéns, José Carlos de Vasconcelos, pela sua persistência!



 


Blogue do JL:
Blogue de Letras Artes e Ideias
http://bloguedeletras.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dizeres...

É interessante conhecer a origem de algumas das expressões mais usadas pelos portugueses nos dias que correm.

Ora então leia, por favor:

Lágrimas de crocodilo: significa "um choro fingido", "falsa tristeza". A expressão tem origem no facto de o crocodilo, ao ingerir um alimento, ter de exercer uma forte pressão contra o céu da boca, contraindo as suas glândulas lacrimais. Isto origina que o crocodilo "chore", enquanto come as suas "vítimas"...

Apetece dizer: "chora" de satisfação, ao saciar-se...o grande fingido...!



"Ir para o maneta": significa "estragar-se", "morrer", "desaparecer". Atribui-se-lhe a  origem aos tempos da invasão francesa a Portugal, existindo um general francês, Loison, que por sinal não tinha um braço, tendo-o perdido numa batalha anterior. Tinha fama de ser um homem terrível no modo como exigia que se torturassem as vítimas, causando também muitas mortes. O povo tratava-o por "o maneta". Quando sentiam que o perigo "estava à espreita" as pessoas alertavam: "Tem cuidado, que ainda vais para o maneta".

Parece que 200 anos depois desta expressão ter "pegado", o malvado Loison "continua bem vivo" na boca dos portugueses...!


   
                                                     



"Resvés Campo de Ourique": significa "à justa", "por um triz". Tem origem no grande terramoto ocorrido em Portugal, a 1 de Novembro de 1755, Dia de Todos os Santos. Esta tragédia  foi seguida de um tsunami brutal, em Lisboa, onde morreram milhares de pessoas. As águas entraram "por Lisboa adentro", chegando muito perto do Campo de Ourique. "Foi resvés".

Daí, usarmos ainda hoje esta expressão...