O português e as línguas românicas (o espanhol, o francês, o italiano, o romeno...) vêm do latim. Mas este, de onde vem?
O latim é oriundo do indo-europeu; esta era uma língua falada por uns povos que emigraram, entre 3000 e 2000 antes de Cristo, da Índia para a Europa e Ásia. O indo-europeu originou muitas línguas actuais.
Costumamos ouvir dizer que o latim é hoje considerada uma "língua morta" porque, apesar de estar registada em documentos escritos e inclusivamente possuir uma gramática e vocabulário conhecidos, não tem falantes "nativos". Pode, por este motivo, continuar a ser um idioma estudado, desconhecendo-se a sua pronúncia.
É diferente da definição de língua "extinta", pois neste caso é quando a língua nunca mais foi utilizada; não possui documentos, por isso, não se pode aprender por meio deles; pode ser reconhecida, pela influência exercida sobre outras línguas. O grego antigo e o copta são exemplos de línguas mortas.
O latim era falado em Roma e no Lácio, no séc. I a.c. Foi-se divulgando por toda a Itália, chegando à parte ocidental da Europa, originando as línguas latinas. No antigo império romano, o latim era o idioma oficial. Mesmo depois da queda do império romano, o latim foi utilizado em toda a Europa como "língua culta".
Actualmente, o latim é idioma oficial na cidade do Vaticano.
Apesar de ser considerada uma "língua morta" (como já foi atrás referido), a verdade é que este idioma está muito presente quando comunicamos uns com os outros, servindo-nos de muitas expressões latinas.
link:
http://pt.shvoong.com/books/1747086-latim-%C3%A9-uma-l%C3%ADngua-morta/
Alguns exemplos de expressões latinas:
Nada vem do nada — De nihilo nihil. (Lucrécio)
A arte está em esconder a arte. — Ars est celare artem.
A boa árvore dá bons frutos - Arbor bona fructus bonos facit
Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.
Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.
Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.
Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.
Querer é poder. — Volle est posse.
O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
link:
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/4(12)54-76.html
Nada vem do nada — De nihilo nihil. (Lucrécio)
A arte está em esconder a arte. — Ars est celare artem.
A boa árvore dá bons frutos - Arbor bona fructus bonos facit
Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.
Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.
Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.
Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.
Querer é poder. — Volle est posse.
O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
link:
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/4(12)54-76.html
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