sábado, 7 de novembro de 2020

O ensino digital na educação

imagem obtida in sites.google.com

O ensino digital na educação apresenta vantagens e desvantagens. 

Para o bem ou para o mal, não temos dúvidas que, atualmente, este tipo de ensino tem "conquistado o seu lugar na educação".  

Segundo o que estive a ler na Revista Visão, número 1436 de 10 a 16 de setembro deste ano, as vantagens do ensino digital são:  

  • comodidade e poupança (dispensa deslocações e perdas de tempo em transportes...)
  • autonomia (acesso a programas e conteúdos, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um, é uma boa opção para quem gosta de estudar sozinho...)
  • aprendizagem contínua (exploração de ferramentas digitais, o que permite atualizar conhecimentos, individualmente ou em grupo; também possibilita a descoberta de métodos de estudo  da sua preferência...)
  • flexibilidade (basta ter computador e internet para acessar aos conteúdos que estão disponíveis online no local e no horário definido por cada um para o seu estudo...)
  • estudo personalizado (a comunicação virtual e a possibilidade de interagir individualmente...)  
e as desvantagens do ensino digital são:
  • autodisciplina (estudar à distância pressupõe: maior motivação, maior empenho, organização na condução do estudo e da gestão do tempo...)
  • interação social ("A relação educativa tem aspetos de natureza psicoemocional que se perdem no ensino à distância" nota o professor José Morgado, do ISPA - Instituto Universitário ...)
  • aprendizagem prática ("Em matérias complexas e técnicas que implicam observação direta e experiência acompanhada, o registo presencial é indispensável em qualquer grau de ensino, com destaque para os mais pequenos e com necessidades especiais"...)
  • perda da motivação (nem todos conseguem o rendimento desejado sem a presença e o apoio do Professor...)
  • literacia digital (é preciso saber usar conscientemente as tecnologias para que o aluno não se perca...)

(resumi ou adaptei o que li na fonte acima citada)

terça-feira, 3 de novembro de 2020

William-Adolphe Bouguereau, professor e pintor académico francês

in WikiArt.org

William-Adolphe Bouguereau (La Rochelle, 30 de novembro de 1825 – La Rochelle, 19 de agosto de 1905) foi um professor e pintor acadêmico francês. Com um talento manifesto desde a infância, recebeu treinamento artístico em uma das mais prestigiadas escolas de arte de seu tempo, a Escola de Belas Artes de Paris, onde veio a ser mais tarde professor muito requisitado, ensinando também na Academia Julian. Sua carreira floresceu no período áureo do academicismo, sistema de ensino do qual foi um ardente defensor e do qual foi um dos mais típicos representantes.

Sua pintura se caracteriza pelo perfeito domínio da forma e da técnica, com um acabamento de alta qualidade, obtendo efeitos de grande realismo. Em termos de estilo, fez parte da corrente eclética que dominou a segunda metade do século XIX, mesclando elementos do neoclassicismo e do romantismo em uma abordagem naturalista com boa dose de idealismo. Deixou obra vasta, centrada nos temas mitológicos, alegóricos, históricos e religiosos; nos retratos, nos nus e nas imagens de jovens camponesas.

Acumulou fortuna e granjeou fama internacional em vida, recebendo inúmeros prêmios e condecorações — como o Prêmio de Roma e a Ordem Nacional da Legião de Honra — mas no final de sua carreira começou a ser desacreditado pelos pré-modernistas. A partir do início do século XX, logo após sua morte, sua obra foi rapidamente esquecida, chegando a ser considerada de todo vazia e artificial, e um modelo de tudo o que a arte não deveria ser, mas na década de 1970 começou a ser novamente apreciada, e hoje é considerado um dos grandes pintores do século XIX. No entanto, ainda existe bastante resistência ao seu trabalho, permanecendo a polémica em seu redor.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (pt.wikipedia.org)

imagem in pt.wikipedia.org
(Quadro de Bouguereau: "igualdade diante da morte", 1848)

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Dia de Finados - Dia de Fiéis Defuntos (Homenagem)

Hoje é dia de Finados 

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos quando visitavam os túmulos dos mártires. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos já esquecidos. O abade Odilo de Cluny, no final do século X, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigavam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII essa data passa a ser oficialmente celebrada em 2 de novembro, um dia após a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar a sua posição (cf. Tobias 12,12; 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46) e é suportada por uma prática de quase dois mil anos.
O sepultar dos mortos nas igrejas ou nos seus imediatos arredores permitia à comunidade sentir a continuidade da presença dos seus entes queridos na proximidade das suas vidas terrenas, ajudando a cimentar o conceito da Igreja enquanto comunidade peregrina (os vivos), sofredora (as almas em purificação no Purgatório) e triunfante (as almas santas no Paraíso). Se o dia de Todos os Santos celebrava estes últimos, principalmente os santos anónimos, o dia de Fiéis Defuntos honrava as almas do Purgatório e por estas eram oferecidas orações e sacrifícios.

Cristianismo protestante

Após a Reforma Protestante, a celebração do Dia de Finados foi fundida ao da Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, posteriormente desmembrada no século XIX. A observância da comemoração foi restaurada em 1980, como "festividade menor" intitulada "Comemoração dos Fiéis Defuntos".

Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo que no Dia de Todos os Santos a congregação local honra e recorda seus membros falecidos. (consultar pt.wikipedia.org)


in pt.wikipedia.org
(quadro de William-Adolphe Bouguereau) 


Em Portugal, mais concretamente em Lisboa: 

Marcelo, Ferro e Costa prestam homenagem aos mortos da Covid-19, em Belém 

Bandeira a meia haste, um minuto de silêncio e presença de figuras de Estado: esta segunda-feira, Dia dos Finados decretado como dia de luto nacional, houve homenagem às vítimas da Covid-19 em Belém.

O chefe de Estado, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro participaram nesta segunda-feira de manhã numa cerimónia de homenagem aos mortos, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, em dia de luto nacional.

A “cerimónia do içar da bandeira nacional em dia de luto nacional e homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença covid-19” teve início pelas 10h, com a chegada do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Antes, chegaram ao local os presidentes de tribunais superiores, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Na Praça Afonso de Albuquerque, junto à entrada do Palácio de Belém, onde esteve uma guarda de honra composta por militares do esquadrão presidencial, a bandeira nacional foi primeiro içada até ao topo, ao som do hino nacional, e depois colocada a meia haste, em silêncio.

Em seguida, as entidades presentes guardaram um minuto de silêncio.

O Governo decidiu a 22 de outubro declarar esta segunda-feira, 2 de novembro, Dia de Finados, “como dia de luto nacional, como forma de prestar homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença covid-19“, lê-se no comunicado sobre essa reunião do Conselho de Ministros.

O Presidente da República assinou no dia 26 de outubro este decreto, que foi aprovado em Conselho de Ministros na mesma reunião em que o Governo decidiu restringir a circulação entre concelhos do território entre 30 de outubro e 03 de novembro – abrangendo o Dia de Todos os Santos, feriado nacional, e o Dia de Finados.Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus responsável pela covid-19 foram detetados no dia 02 de março e até agora já morreram 2.544 pessoas com esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), num total de 144.341 casos de infeção contabilizados.

Na sexta-feira, Portugal atingiu números nunca vistos desde o início da epidemia: 4.656 novos casos de infeção, 40 mortes e 275 internados em cuidados intensivos em 24 horas, e no sábado morreram mais 39 pessoas e houve um novo máximo de 286 doentes internados em cuidados intensivos, segundo a DGS.

Este domingo, a DGS anunciou que nas últimas 24 horas houve mais 37 mortes associadas à covid-19 e 3.062 novos casos de infeção. O número de internados em cuidados intensivos baixou para 284, mas o total de internados ultrapassou os 2000, sendo agora de 2.122.

Encontrei in: observador.pt  (texto de Filipe Amorim 02.11.2020)

domingo, 1 de novembro de 2020

Dia de Todos os Santos

imagem in pt.wikipedia.org


1 de novembro: 
Feriado nacional no dia em que a Igreja Católica evoca Todos os Santos

Out 31, 2020 - 8:52

Celebração lembra conjuntamente «os eleitos que se encontram na glória de Deus», tenham ou não sido canonizados oficialmente

Lisboa,31 out 2020 (Ecclesia) – A Igreja celebra anualmente a 1 de novembro a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.

As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir.

No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.

A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico.

A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).

Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

Em contraponto surge, o Halloween, assinalado na noite de 31 de outubro, ligado à tradição celta de celebração do novo ano, o fim das colheitas, a mudança de estação e a chegada do inverno.

De acordo com esta tradição, nessa noite os fantasmas dos mortos visitavam os vivos; a festa foi conservada no calendário irlandês após a cristianização do país e implantou-se mais tarde nos EUA.

Já no dia 2 de novembro tem lugar a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.

Este costume depressa se generalizou: Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar três Missas neste dia, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia.

Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915).

OC

(referência: agencia.ecclesia.pt)

Ter medo da pandemia

imagem in vix.com 


Devido à situação de pandemia que todos estamos a atravessar, existem muitos receios dentro de nós. Depois de refletirmos seriamente sobre o assunto, chegamos à conclusão que temos de enfrentar a situação e combater os medos. 

Foi ao estudar algumas expressões idiomáticas francesas à volta do medo e do pânico, que achei interessante refletir no "peso" que algumas delas exercem sobre nós, por nos encontrarmos mais vulneráveis, tentando, por isso, enfrentá-los e ultrapassá-los. 

Como agora se diz: "temos de seguir em frente", pois "a vida continua"...

Transcrevo algumas expressões francesas (com as traduções possíveis) e que  põem muito em jogo a linguagem corporal:


La panique me prend! O pânico tolhe-me (prende-me)! 

Mon coeur bat la chamade! Meu coração bate acelerado!

J'arrive à peine à respirer! Mal consigo respirar!

Mon sang se glace dans mes veines! O sangue gela-me nas veias!

Ma gorge se noue! Tenho a garganta presa! Estou sem fala!

Je perds la tête! Perco a cabeça! Enlouqueço! 

Je n'arrive plus à placer un seul mot! Não consigo proferir uma única palavra!

Mon corps se raidit! Estou tenso!

Je tombe en syncope! Eu desmaio, eu desfaleço! (perco todas as minhas forças)!

Je suis horrifié(e)! Estou apavorado(a)! Estou horrorizado(a)!

Je n'arrive pas à me tenir sur mes pieds! Não me seguro em pé!

Mes dents claquent! Estou a bater o dente! Tenho muito frio!

J'ai des jambes comme du coton! Estou fraco!

Mes mains sont devenues moites! Fiquei a suar das mãos!

J'ai la chair de poule! Estou com pele de galinha! Estou com arrepios!

Mes cheveux se hérissent! Estou com os cabelos em pé!

Je tremble comme une feuille! Eu tremo como uma folha!

J'ai une peur bleue! Que medo! Estou a morrer de medo!

Je suis paniqué(e)! Estou em pânico!

Je deviens livide! Fico lívida!

Je suis glacé(e) de peur! Estou paralisado (a) de medo!