sábado, 28 de setembro de 2019

Setembro está quase a acabar...

Como o mês de setembro está quase a acabar, apetece-me fazer-lhe uma despedida e, por isso, vou dedicar alguns adágios populares meteorológicos a quem gosta de os ler. 

São todos bem interessantes e extraídos do livro de Manuel Costa Alves, Mudam os ventos, mudam os tempos (GRADIVA, 2006) e rezam assim:

setembro, andando e comendo (colhendo).
setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
setembro é o maio do outono.
setembro matou a mãe à sede.
setembro molhado, figo estragado.
setembro, ou seca as fontes ou leva açudes e pontes.
setembro que enche o celeiro dá triunfo ao rendeiro.
setembro seca os montes, rios e pontes.

in folclore.pt

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

"Olha o passarinho"...



in wordpress.com


Ao ler uma revista para crianças, encontrei um artigo muito interessante sobre a explicação desta "expressão com história": "olha o passarinho"!

Antes de se tirar uma fotografia a alguém, é ainda costume ouvir-se dizer: "olha o passarinho!" Terá esta expressão algum sentido? Sim. É uma expressão com História!

Hoje, tirar uma fotografia é simples e rápido. Mas nem sempre foi assim.

A fotografia foi inventada no século XIX, e, durante muitos anos, tirar uma fotografia era algo bastante demorado, pois era preciso muito tempo para que a imagem ficasse gravada na máquina fotográfica. Por isso, era necessário que a pessoa não se mexesse enquanto a fotografia era tirada, o que podia demorar alguns minutos. 

Ora, para que as crianças ficassem sossegadas durante esse tempo, os fotógrafos penduravam uma gaiola com um pássaro atrás da máquina.

- Olha o passarinho! - diziam eles, enquanto a fotografia era tirada, para que ninguém se mexesse.

A expressão perdurou durante muitos anos e, hoje, ainda se usa. Porém, começa a ser mais comum ouvir as pessoas dizerem "cheese" (queijo, em inglês) enquanto são fotografadas. É que, ao dizer essa palavra, os músculos da cara fazem um movimento parecido com um sorriso. E todos ficamos mais bonitos quando sorrimos, não é verdade?!


encontrei em "nosso amiguinho", a revista de todas as crianças, junho 2019, Nº 393

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Presságio: a coruja, símbolo da sabedoria...

in: astrocentro.com.br

O que aqui vou transcrever é simplesmente um presságio, um dos muitos que escutamos à nossa volta, desde pequenos. Costumamos ouvir dizer que transmitem sinais que podem indicar algo de bom ou algo de mau... Como se costuma dizer em relação a estas coisas: "vale o que vale"! 

O presságio vem do latim, praesagiu, que significa conhecimento antecipado e 

"é um facto, um sinal ou indício pelo qual se pressente ou se adivinha o futuro. É o mesmo que agouro, pressentimento, previsão, prognóstico. Na concepção geral, entende-se por presságio qualquer tipo de afirmação e acontecimento capaz de fazer prever um infortúnio ou fatalidade inevitável, é sempre indício de algo que está para acontecer. Certamente já ouviu falar dos antigos áugures, famosos entre os antigos romanos. Eram os sacerdotes que faziam presságios ou augúrios, isto é, prognósticos favoráveis ou desfavoráveis, a partir da observação ou do canto das aves. O piar da coruja era mau agouro, o do corvo, podia significar prosperidade e sabedoria, mas também má sorte, e o do mocho, a que se refere Bocage, era indício de desgraça.   (...) ...  ... (...) ....
CORUJA
Símbolo da sabedoria e da intuição. Caso veja uma coruja, o aviso é de que anda de olhos fechados! Toca a abri-los e a reparar bem no que se passa à sua volta. Deverá passar a andar mais atento e dê um pouco mais de importância à intuição. Difícil? Pois tente ouvir mais o seu coração. Hoje ouviu o piar de uma coruja (mochos também valem)? Hum...é mau prenúncio. Risco iminente de perder um negócio, ou de perder outra coisa qualquer... Também pode ser sinal de traição..." 

Referência: Livro das Pragas, agouros, rezas, superstições e outros esconjuros, Guerra e Paz Editores 2019)