Na Seleções Reader's Digest de janeiro de 2019 pode ler-se na Carta do Editor que Júlio Isidro celebra precisamente este mês 59 anos de carreira.
Com 73 anos de idade, continua a ser um grande comunicador, liderando as audiências da RTP Memória com o seu programa Inesquecível.
Também faz parte da tertúlia do programa Traz prá Frente na mesma RTP Memória e apresenta o Hotel Califórnia com Paulino Coelho, na Rádio Renascença, durante as manhãs de sábado.
Mantém-se muito ativo, como é bom de ver, adorando comunicar com o grande público.
Pessoa de grande profissionalismo, apresenta-nos sempre de uma maneira afável as suas histórias da televisão e da Rádio, e é vê-lo a entrevistar pessoas de outros tempos que se destacaram também, ou como colegas, ou em programas que fizeram furor. Também não podemos esquecer que muitos dos talentos portugueses que conhecemos nos foram revelados por ele nos seus programas.
Júlio Isidro conta-nos as suas experiências na vida profissional, e fá-lo de uma forma magistral.
Espero que assim continue por muitos e muitos anos, são os meus votos e muitos parabéns pelos 59 anos de carreira. É obra!
Vamos ver como tudo se passou na íntegra. Nada como apresentar de uma "fonte digna" o resumo dos acontecimentos:
Rio “duro” com Montenegro pede “maturidade e responsabilidade” ao Conselho Nacional
Rui Rio falou hoje ao Conselho Nacional, começando por fazer uma saudação especial a Mota Amaral e a Miguel Albuquerque, o presidente do Governo Regional. Foi num contexto de encontro em que será votada a moção de confiança depois do desafio de Montenegro à liderança. O líder “bateu forte” em Montenegro e pediu responsabilidade maturidade ao orgão que vai decidir o futuro do partido.
Rio classifica de hipocrisia a atitude de Montenegro e falou no convite que o candidato lhe fez para “desertar”. Lembrou que se fosse para falar das sondagens – sabemos como são feitas, ao gosto do freguês – o PSD de Passos Coelho teria tido uma derrota estrondosa em 2015, aconteceu o contrário. Em 1991, quando o PSD teve uma grande maioria, com Cavaco, o Expresso noticiava que o PS de Jorge Sampaio ia ganhar as eleições. Em 1986, quando Mário Soares foi eleito Presidente da República, as sondagens davam-lhe uns módicos 8%, o que à luz do que estamos a debater arrumaria com qualquer argumentação para qualquer candidatura. Eu próprio, se fosse para me guiar pelas sondagens, só teria ganho umas eleições, nem nas última diretas.
É neste contexto que o líder do PSD diz que há gente no PSD que é muito melhor em sondagens do que em eleições, criticando fortemente quem, há um ano, “não teve a coragem, na altura própria, não teve o arrojo de se assumir, poupando ao PSD este espetáculo pouco dignificante que estamos a dar ao País”.
Rio explica as razões pelas quais recusa novas eleições, sublinhando a disponibilidade de servir o partido. “Nunca coube qualquer ambição pessoal ou vaidade. Sabem bem os que me conhecem. O mais cómodo seria sair, mas tal atitude revelaria uma irresponsabilidade. Tomar a decisão de enredar o partido numa longa campanha interna, seria colaborar numa irresponsabilidades com consequências imprevisíveis”.
O líder social democrata manteve uma tónica dura para com Luís Montenegro, sem nunca falar no nome do homem que o desafiou na liderança, defendendo que “o partido precisa de mais maturidade e coerência nas críticas. A proposta que nos é feita é para fazer um frete ao Partido Socialista, abrindo-lhe as portas a uma vitória eleitoral fácil. E um aliciante convite ao nosso eleitorado para se encaminhar para a abstenção. Esta sessão do Conselho Nacional é, ela própria, o espetáculo de prime time para António Costa, que se António Costa for educado, terá de agradecer a alguns companheiros nossos o serviço de excelência que lhe estão a prestar”.
Rio lembra que o clima de guerrilha interna começou mesmo um dia antes da Comissão Política do PSD entrar em funções. “A permanente guerrilha é o expoente máximo do desrespeito pelos militantes do partido e mesmo pelos portugueses”. E pretende olhar para o futuro para tentar ganhar “aquilo que está ao nosso alcance”, a vitória sobre o Partido Socialista.
(in: funchalnoticias.net)
E ainda...
... Rui Rio conseguiu fazer aprovar a moção de confiança à sua direcção política no PSD com 25 votos de vantagem e relegitimou a liderança no partido.
Hoje fui em "visita de estudo" até à Foz, no Porto, com colegas de uma escola de língua francesa!
Estivemos a trabalhar em grupo com a nossa professora e ao regressar a casa pus-me a pensar "donde viria esta palavra": FOZ! Já no meu cantinho de estudo diário resolvi ir à NET investigar: "sim, qual será a origem da palavra FOZ, que deu nome a um lugar tão belo quanto este que acabámos de visitar?" ia pensando eu. Ah! Um conselho para quem o quiser seguir: sempre que pudermos, vamos até à Foz do Douro, no Porto, tentando ir ao encontro de tantos encantos que este pedacinho da cidade contém; e não nos esqueçamos, olhemos também para o outro lado do rio, um lugar cheio de beleza, que é a zona de Gaia, com a sua inconfundível Afurada, terra de pescadores! O nosso regresso a casa será mais feliz, depois de termos estado em frente à imensidão do mar!
E agora, sim, chegou a hora do estudo: O nome FOZ vem do latim vulgar fox, focis e este do latim clássico faux, faucis (é esta a sua etimologia ou origem).
O significado de foz: a foz é o lugar onde um rio desagua.
"Fozoudesembocaduraé o local onde umcorpo de águafluente, como umrio, desagua em outro corpo de água, o qual pode ser um outro rio, uma lagoa, um grande lago, um mar, ou mesmo um oceano.
Em linhas gerais, há três tipos de fozes fluviais: a do tipo estuário em forma de funil, como a foz do rio Congo, o delta formado por um leque de canais e ilhas, como no Nilo, e a foz mista (barra), com algumas ilhas laterais, mas uma foz principal larga, como no caso do Amazonas." (in pt.wikipedia.org)
Outra explicação:
"foznomefeminino
GEOGRAFIA lugarondedesaguaumrioououtrocursodeágua,nomar, noutro rioounumlago; embocadura; confluência
de foz emfora
pelomarfora,deformaexcessiva,emdemasia
Dolatimfoce-,porfauce-,«goela;garganta»" Encontrei em DICIONÁRIO INFOPÉDIA: Como referenciar: foz in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-01-16 18:46:27].
Sim, é verdade, continua a correr muita tinta a propósito deste tema...
Só que agora encontrei razões mais profundas que explicam melhor que pode haver países com propinas e com um elevado acesso ao ensino superior, enquanto há outros que não têm propinas e cuja percentagem nas entradas do superior é baixa...
Senão, vejamos: Propinas são "barreira à entrada" no ensino superior?
“Temos um sistema muito diversificado na Europa, mas a tendência normal é reduzir, no prazo de uma década, os custos das famílias”, disse o ministro da Ciência, referindo que, nesse quadro, a eliminação das propinas deverá ser possível através de um “esforço coletivo de todos os portugueses”.
“Se não reduzirmos de forma drástica os custos com o ensino superior não vamos conseguir que os filhos de classe média consigam estudar no ensino superior”, alertou, por sua vez, Pedro Nuno Santos, considerando que as propinas são uma “barreira à entrada” desse ciclo de estudos. O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares defendeu também a redução dos custos dos transportes e das residências, apontando-os como fatores de exclusão.
Mais tarde, no encerramento do evento referido, o próprio Presidente da República aproveitou para corroborar esta ideia. “[A eliminação das propinas] significa dar um passo para terminar o que é um drama, que é o número elevadíssimo de alunos que terminam o ensino secundário e não têm dinheiro para o ensino superior, porque as famílias não têm condições, portanto, têm de trabalhar, não podem permitir-se aceder ao ensino superior”, disse o chefe de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa mostrou, assim, concordar “totalmente” com a ideia trazida para o debate por Manuel Heitor.
Declarações feitas, serão mesmo as propinas um obstáculo à entrada no ensino superior? O ECO foi cruzar dados e comparar a percentagem de jovens inscritos em instituições de ensino em países europeus que cobram propinas e que não as cobram.
Os factos
Na versão mais recente do Education at a Glance, relatório anual sobre a educação nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), conclui-se que, em Portugal, apenas 37% da população entre os 20 e os 24 anos (idade em que a maioria dos alunos está a frequentar uma licenciatura) está inscrita numa instituição de ensino. Tal percentagem compara com a média registada ao nível países europeus que pertencem à OCDE: 43%.
No topo desta tabela (considerando apenas os países europeus), aparece a Eslovénia, com 61% da população entre os 20 e os 24 anos inscrita numa instituição de ensino. Os dois outros lugares do pódio são ocupados pela Dinamarca (55%) e a Holanda (53%).
Para pôr à prova o raciocínio apresentado pelo Governo e pelo Presidente da República, oECO foi cruzar esses números com os dados relativos às propinas, que foram divulgados pela Comissão Europeia no National Student Fee and Support Systems in European Higher Education.
Segundo esse relatório, há seis países europeus que não cobram qualquer tipo de propinas: Alemanha, Suécia,Finlândia, Noruega, Grécia e Chipre. A estes somam-se sete países que só as cobram aos alunos em part-time (tratando-se mesmo nesses casos de valores reduzidos, entre um euro e cem euros): Dinamarca, Estónia, Croácia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia. Além destes, na Letónia, Lituânia, Hungria, Roménia, Bósnia e Sérvia são cobradas propinas só no ensino privado.
Mas há ou não uma relação entre o peso das propinas e a percentagem de alunos que decide prosseguir estudos? Dos 14 países europeus que pertencem à OCDE e escolhem não aplicar esse tipo de encargo às famílias, 11 registam percentagens mais elevadas do que Portugal de inscrição de jovens entre os 20 anos e os 24 anos no ensino e três ficam abaixo do nível luso.
Portanto, não cobrar propinas não é sinónimo imediato de maior integração dos jovens no ensino superior. Sem esse tipo de encargos e abaixo de Portugal, aparecem a Hungria (36%), a Áustria (34%) e a Eslováquia (33%). De notar que, desses três países, dois (a Áustria e a Eslováquia) apresentam, segundo o Eurostat, um maior PIB per capita expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC). Descarta-se assim também uma eventual correlação direta entre o poder de compra de um dado país e a sua taxa de acesso ao ensino superior.
A confirmar essa observação está Luxemburgo (que cobra propinas entre os 101 euros e os mil euros), cujo PIB per capita em PPC é o mais elevado dos países considerados (260%), mas a percentagem de jovens entre os 20 e os 24 anos inscritos no ensino é a mais baixa da tabela (21%).
Além disso, é importante frisar que na terceira posição da tabela relativa à percentagem de jovens com 20 a 24 anos inscritos no ensino aparece a Holanda (que cobra propinas entre os 1.001 e os 3.000 euros) com 53%.
Por outro lado, o caso da Eslovénia é particularmente interessante. À semelhança de Portugal, esse país regista 77% de PIB per capita em PPC. Distingue-se, contudo, por ocupar o primeiro lugar do ranking em causa (considerando os países europeus que pertencem à OCDE) com 61% dos seus jovens inscritos no ensino. De notar que os estudantes eslovenos não pagam, na sua grande generalidade, propinas.
Note-se que tanto os dados relativos à percentagem de jovens inscritos como aqueles referentes ao PIB per capita em PPC são os mais recentes que estão disponíveis, embora digam respeito a 2016.
Prova dos 9
A regra é que não há regra. Há exemplos para todos os gostos, o que demonstra que o critério das propinas não é suficiente para avaliar se haverá mais ou menos alunos no Ensino Superior. Isto de acordo com os variados exemplos que polvilham o continente europeu. Resumindo, as “propinas são barreira à entrada no ensino superior?”
Poder-se-ia argumentar que sim, já que:
Há países que têm propinas e têm um nível baixo de acesso no ensino superior (Exemplos: Luxemburgo, Reino Unido, Itália);
Há países que não têm propinas e têm um elevado nível de acesso ao Superior (Exemplos: Eslovénia, Dinamarca, Grécia).
Poder-se-ia argumentar que não, já que:
Há países que têm propinas, mas também têm uma elevada taxa de acesso ao ensino superior (Exemplos: Holanda, Turquia);
Há países que não têm propinas, e mesmo assim têm um baixo nível de acesso ao ensino superior (Exemplos: Eslováquia, Áustria, Hungria).
Ou seja, o critério do acesso ao ensino superior, por si só, e na comparação com os outros países para os quais existem dados, não é suficiente para avaliar se as propinas são ou não uma barreira.
Além disso, à parte dos múltiplos fatores relacionados com a capacidade financeira das famílias (propinas e não só), há que ter também em conta parâmetros que ultrapassam o poder de compra, uma vez que, como ficou demonstrado, euros na conta dos cidadãos não equivalem diretamente a vontade de prosseguirem estudos. O caso mais claro dessa conclusão é o de Luxemburgo.
in: https://eco.sapo.pt/2019/01/13 by Isabel Patrício 13.01.2019
Chiquetete, de nome António José Cortés Pantoja, cantor de origem cigana, uniu a tradição flamenca à balada romântica.
Morre aos 70 anos!
Muere el cantante Chiquetete a los 70 años
Antonio José Cortés Pantoja ha fallecido en Sevilla por una complicación coronaria
Antonio Cortés Pantoja (Algeciras, 1948), conocido artísticamente como Chiquetete, falleció hoy domingo en la Clínica Fátima de Sevilla, donde se encontraba ingresado por una intervención de cadera que se terminó complicando con los problemas coronarios que el artista padecía. Con él se va una parte importante de la historia de la canción popular de este país, pues su relevancia y éxitos en la década de los ochenta fueron de unas dimensiones formidables. Desde finales de los setenta, cuando realiza sus primeras grabaciones, todavía flamencas, publica casi a razón de un disco por año, LP´s y también singles que se convertirían en garantizados éxitos de ventas —fue Disco de Oro y Platino en sucesivas ocasiones y ganó un Grammy—, a la vez que llenaba auditorios, y algunas de sus canciones, que él teñía con su metal mate y quejumbroso, alcanzaban categoría de himnos. El Santuario de Nuestro Padre Jesús de la Salud y María Santísima de las Angustias de la Hermandad de Los Gitanos de Sevilla acogerá mañana a las 12.30 horas su funeral.
El fenómeno que fue Chiquetete en aquellos años no se puede comprender sin el concurso del guitarrista y prolífico compositor jerezano Paco Cepero, quien pareció encontrar en el cantaor el vehículo para plasmar sus inquietudes creativas y quién sabe si su oculta vocación cantaora. No hace mucho, en un concierto homenaje por sus 60 años en escena, Cepero se atrevió a cantar Esa cobardía, una composición suya que popularizó el cantaor, y pudimos comprobar cómo la audiencia la coreaba como algo propio, con ese rango quizás de himno. La relación entre ambos haría girar de forma radical la trayectoria artística de Cortés, un flamenco de origen y de alma. El cante pervivió en él pese a su carrera alejada del canon. Siempre estuvo ahí como patria segura a la que regresar. No en vano, en los últimos años, había declarado su deseo de grabar una antología de estilos, dos o tres discos con los que dejar para la posteridad su verdadera personalidad y sus raíces.
Esas raíces de Chiquetete fueron inequívocamente flamencas. Su tío carnal Juan Pantoja, el padre de la famosa cupletista, había formado parte del trío Los Gaditanos, el primero conocido entre los flamencos, que gozó de una enorme popularidad en los sesenta. Del Campo de Gibraltar, donde residía la formación y nació el artista, los Cortés se mudarían a Sevilla, terminando por residir en el barrio de El Tardón, a las afueras de Triana, lugar en el que se dio una buena concentración de familias gitanas, y donde nacería una singular generación de artistas. De hecho, la primera actividad conocida de Antonio fue otro trío, Los Algecireños, más tarde Los gitanillos del Tardón, del que también formaría parte Manuel Molina, hijo de otro de los componentes de Los Gaditanos, Molina El Encajero. También de ese barrio era el poeta Juan Manuel Flores, quien, antes de su participación en el fenómeno de Lole y Manuel, escribiría parte de las letras del primer disco de Chiquetete (1977). Esa grabación lo situó en los festivales flamencos de la época, donde fue figura destacada. Tampoco se puede dejar pasar que antes se había curtido en el acompañamiento al baile de figuras como Farruco o Matilde Coral, que lo reclamaban para sus espectáculos.
(in: elpais.com by Fermín Lobatón Sevilla 16 Dic 2018)
Galardão é uma palavra que nos remete para um prémio, uma recompensa, mas é de origem controversa. Recompensa na terra ou glória nos céus?
Galardão significa recompensa por serviços relevantes que foram prestados. É uma espécie de prêmio; uma distinção pela realização de algum trabalho. O galardão recebido pode ser representado por uma medalha, uma condecoração, uma homenagem, um prêmio em dinheiro ou por outras atribuições que distingam quem foi galardoado.
Galardoado deriva do termo galardão e designa o indivíduo que recebe alguma distinção pelo trabalho realizado em áreas diversas.
O termo tem origem controversa. Na Bíblia Sagrada há diversas passagens em que aparece a palavra "galardão", sugerindo uma recompensa na terra ou a glória dos céus. Alguns exemplos de frases da Bíblia são:
"Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós." Mateus 5:12
"Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho." I Coríntios 3:8