sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Homenagem ao Professor José Augusto França - "uma vida de estudo e entrega total aos domínios da cultura e das artes"

imagem in gulbenkian.pt

José-Augusto França (1922 – 2021)

O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian homenageia a memória do Professor José-Augusto França no momento do seu falecimento, depois de uma vida de estudo e entrega total aos domínios da cultura e das artes. Dirigiu, durante vinte e seis anos (1971 – 97) a revista Colóquio-Artes, na Fundação Calouste Gulbenkian, tendo dirigido o Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris, entre 1983 e 1989. Para a Presidente da Fundação, Isabel Mota, “José Augusto-França foi uma referência internacional no domínio da Cultura e da História da Arte que prestigiou Portugal e a Fundação Calouste Gulbenkian, que muito lhe deve como instituição”

Historiador, crítico, ficcionista, foi Professor da Escola de Belas-Artes (Lisboa) e da Universidade de Paris (Sorbonne), sendo presentemente Professor jubilado da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (1944), pela Universidade de Lisboa, diplomou-se em Paris, na École Pratique des Hautes Études, em Ciências Sociais (Sociologia da Arte), dissertando sobre «L’Art dans la société portugaise au XXe siècle». Obteve o Doutoramento em História (1962) e o Doutoramento de Estado em Letras e Ciências Humanas (1969), respetivamente com uma tese sobre a Lisboa pombalina, «Une Ville des Lumières: La Lisbonne de Pombal»; e, no segundo, sobre o romantismo, «Le Romantisme au Portugal». Entre 1947 e 1949, participou no Grupo Surrealista de Lisboa. Em 1949, publicou Natureza Morta, o seu primeiro romance. Entre maio de 1951 e dezembro de 1956, organizou e editou um conjunto de «antologias de inéditos de autores portugueses contemporâneos», que se chamaram de Unicórnio a Pentacórnio. Foi, com Jorge de Sena, José Blanc de Portugal e Ruy Cinatti, animador dos Cadernos de Poesia, nas suas 2ª. e 3ª. séries.

A partir dos anos sessenta, em Paris afirmou-se como notável historiador e crítico de arte. A obra de José-Augusto França é muito rica, destacando-se A Arte em Portugal no Século XIX, A Arte e a Sociedade Portuguesa no Século XX. Escreve sobre Columbano, Malhoa, Rafael Bordalo Pinheiro, Amadeo, Almada, António Carneiro e António Pedro. É ainda coautor de um Dicionário da Pintura Universal, publicado entre 1959 e 1973.

Atualização em 20 setembro 2021

FONTE: gulbenkian.pt

imagem in portaldaliteratura.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

O Outono chega hoje (22 de setembro). Preparemo-nos para a rentrée...

imagem in tempo.pt


Pois é, o verão está por um fio, a poucas horas de terminar!

Temos de nos convencer que é verdade e prepararmo-nos para a temperatura que vai começar a baixar, para algum vento que vai soprar e para aceitar a nossa "querida" chuva, porque ela vai voltar.

Está na hora de irmos buscar ao bengaleiro o nosso "chusso" (para uns) ou o nosso "pingómetro" (para outros), trocar algumas roupas mais frescas por outras mais quentes...e ter à mão um par de botas ou botins, para além dos "kispos" ou  gabardines! 

É natural que aguaceiros e trovoadas invadam o nosso Portugal, afinal de contas, o outono está a "bater-nos à porta"!

E quando as bátegas de água começarem e passarmos debaixo das árvores, são só folhas a voar e pingos de chuva por todo o lado, para além de, em cada dia, começarmos a notar que as folhas vão ficando amareladas, depois acastanhadas e, mais tarde, acobreadas. 

Mas como cada estação do ano tem a sua beleza própria, só me resta dizer:

- "Bem-vindo, outono!"


imagem in pinterest.pt



Equinócio de outono ocorre esta noite. Sabe do que se trata?


Dê as boas-vindas, esta quarta-feira, dia 22 de setembro, à estação mais nostálgica do ano.

O equinócio de outono, que tal como explica o Observatório Astronómico de Lisboa ocorre esta noite às 20h21, marca o início desta nova estação do ano no Hemisfério Norte.

O outono vai prolongar-se ao longo de 90 dias até ao próximo Solstício, que ocorre a 21 de dezembro às 15h59, e que assinala a chegada do inverno.

Os equinócios, esclarece ainda o Observatório, são o momento em que o ponto central do Sol passa no equador e, por isso, efetivamente o centro solar nasce no ponto cardeal Este e põe-se exatamente a Oeste.

Assim, entre o instante da manhã em que o Sol está a uma distância zenital de 90º e o instante da tarde em que se encontra novamente a uma distância zenital de 90º passam-se 12 horas. Como a Terra avança na sua órbita ao longo do dia, o Sol não se mantém no equinócio todo o dia o que leva a uma pequena alteração deste intervalo de tempo.

No equinócio, a duração do dia é cerca de sete minutos maior do que a duração da noite. Só uns dias mais tarde, quando o Sol tiver uma declinação um pouco menor, é que a noite e o dia passam a ter uma duração praticamente igual, algo que acontecerá no dia 26 de setembro.

Nesse dia, o disco solar nasce às 7h27 e põe-se às 19h28 (hora de Portugal Continental), diferindo a duração do dia e da noite em apenas 55 segundos, isto é, haverá muito perto de 12 horas de luz solar direta no solo.

O outono é a estação do ano mais associada à melancolia, nostalgia e ao declínio da existência, pois as suas principais características são as quedas das folhas das árvores, as suas nuances amarelas, laranjas e vermelhas, o cinzento do céu. Poeticamente, marca, portanto, a transformação da vida, a reciclagem dos elementos da Natureza.

(FONTE:  noticiasaominuto.com  22/09/2021)

terça-feira, 21 de setembro de 2021

En écoutant Stromae - Tous les mêmes (une jolie chanson française) - Ou La La !!!


TRADUÇÃO para português

Tous Les Mêmes 




Todos são iguais

[Verso 1]

Vocês homens são todos iguais


Machos mas medíocres


Bando de covardes infiéis


Tão previsíveis


Não tenho certeza de que você me mereça


Vocês tem sorte que nós os amamos


Diga-me "Obrigado"

[refrão]


Encontro, encontro, encontro


Para a próxima solução


Encontro, encontro, encontro


Certamente nas próximas tpm's

[Verso 2]

Desta vez, foi a última


Você pode acreditar que é só uma crise


Olhe uma última vez o meu traseiro


Ele está ao lado de minhas malas


Você dirá adeus a sua mãe, ela que te idealiza


Você nem vê tudo o que você está perdendo


Com uma outra seria pior


O que? Você também quer terminar agora?


O mundo está de cabeça para baixo!


Estava falando apenas para te fazer reagir


E você achando

[refrão]

[Verso 3]

Fácil de dizer que eu estou de Tpm


E que eu gosto muito de blá blá blá


Mas não, não, não, isso é importante


O que você chama de "relação"


Você sabe que a vida é das crianças


Mas, como sempre, não é o momento certo


Ah sim, para faze-las você está presente


Mas para acordá-los haverá apenas ausência

[Bridge]

Quando eu não for mais bonita


Ou pelo menos natural


Pare, Eu sei que você está mentindo


Não há Kate Moss que seja eterna


Feia ou boba, nunca está bom!


Boba ou bonita, nunca está bom!


Bonita ou eu, nunca está bom!


Eu ou ela, nunca está bom!

[refrão]

[Outro]

Todos os mesmos, todos os mesmos, todos os mesmos


Estamos de saco cheio


Todos os mesmos, todos os mesmos, todos os mesmos


Estamos de saco cheio


Todos os mesmos, todos os mesmos, todos os mesmos


Estamos de saco cheio


(encontrei in vagalume.com.br)

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

"Não me importo" é o que nos diz a canção de Carolina Deslandes...


Letra desta Canção


Não Me Importo


Um dia destes vais bater a minha porta
Pra dizer que já não dormes de tanto pensares em mim
Eu sacudo os ombros e grito que não me importa
Sempre te avisei que irias acabar assim
E agora vais dizer a toda gente que a culpa é minha
E que é em mim que mora a razão do teu desgosto
Só eu sei o tanto que eu já chorei sozinha
Se queres dar o meu nome à tua raiva, ei
Eu não me importo
Eu não me importo
Um dia destes vais chegar a minha casa
A dizer quе já não comes de tanto pensarеs em mim
Eu rio e pergunto: Não eras tu quem achava
Que ia ficar melhor quando chegássemos ao fim?
E agora vais dizer a toda gente que a culpa é minha
E que é mim que mora a razão do teu desgosto
Só eu sei o tanto que eu já chorei sozinha
Se queres dar o meu nome à tua raiva, ei
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu renasci na despedida, tu não vês?
Eu sigo de cabeça erguida, tu não vês, não
O grito da tua raiva não me acorda
E se não sentiste o romper da corda
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo
Eu não me importo

Fonte: Musixmatch