sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Adopção", o que significa?

drpauloeduardo.com.br
Devido a este post ter como base a leitura de uma página da revista SABADO, de 23 a 29 maio 2013, decidi manter nele a escrita usada (grafia antiga) na referida fonte, porque o tema tem estado em destaque, no nosso país e, assim, conduz a  uma melhor compreensão e rápida perceção do assunto em causa.

Uma vez que o Novo Acordo Ortográfico se está a "impor" cada vez mais, parecendo não haver outra alternativa senão "adotá-lo" (!), a autora tem tentado segui-lo também, na medida do possível. 

No entanto, pede desculpa, pois está consciente de que algumas vezes, nos seus posts ainda acontecem alguns erros (as regras têm sempre muitas exce(p)ções...!!!)... 

Sobre a palavra adoção (geralmente, de crianças), é interessante conhecer a sua origem e significado, mas também  o que influenciou a sua evolução.

"O interessa da criança não é afectado pela adopção por pessoas do mesmo sexo." (Teresa Leal Coelho, vice-presidente da bancada do PSD)

ADOPÇÃO

O que significa?
  • acção de adoptar alguém
  • ato jurídico que estabelece um vínculo semelhante ao da filiação natural
Origem

Do latim adoptio , -onis, derivado do verbo adoptare, com o significado de juntar (ad) + escolher (optare).

Leis

Os primeiros registos de normas reguladoras da adopção constam do Código de Hammurabi (1728-1686 a.c.).

Romanos

Entre a classe média, na Roma antiga, a adopção era muito comum.Antiga. Adoptavam-se sobretudo adultos e não crianças quando uma família ficava sem herdeiros directos. Pedia-se inclusive, a amigos que tinham vários filhos, que cedessem algum...

Gruyères, a terra do famoso queijo Gruyère

Penso que muita gente conhecerá o famoso queijo suíço gruyère, de textura cremosa, de sabor forte e com alguns "buracos"... No entanto, não se confunde com o Emmental, que os possui em maior número. 

                

É um queijo duro com origem na cidade de Gruyères;  é produzido nos cantões de Fribourg, Vaud, Neuchâtel, Jura e Berne. Ao degustá-lo, apresenta-se no início com sabor frutado e num segundo momento, com sabor a nozes.
 

Vou aqui deixar uma receita para se ficar a conhecer bem o sabor deste queijo e o que se pode fazer com ele. É uma RECEITA DA VOVÓ (Renata).

CROISSANT DE PRESUNTO E GRUYÈRE


CROISSANT DE PRESUNTO E GRUYÈRE

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- INGREDIENTES DA MASSA:
- 750 gramas de leite
- 70 gramas de fermento biológico
- 1 colher de sopa de sal
- 3 colheres de açúcar
- ¾ de xícara de chá de manteiga
- 10 ½ xícaras de chá de farinha de trigo
- INGREDIENTES PARA A BASE DE MANTEIGA:
- 3 ½ xícaras de chá de manteiga
- 1 xícara de chá de farinha de trigo
- INGREDIENTES PARA O RECHEIO E MONTAGEM:
- 400 gramas de presunto di Parma em fatias
- 400 gramas de queijo gruyère cortada em palito
- 1 gema
- 1 colher de sopa de leite
- MODO DE PREPARO DA MASSA:
Separe os ingredientes na receita. Num recipiente bem grande, coloque o sal e sobre ele acrescente a farinha de trigo e o açúcar. Junte o fermento, esfarelado, diretamente sobre a massa ou, se preferir, dissolva no leite. Acrescente o leite aos poucos na massa e aperte bem com as mãos. Trabalhe-a até que se desprenda totalmente das mãos. Até que esteja lisa e uniforme. Coloque a massa sobre uma assadeira grande, cubra com filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos. Enquanto a massa descansa, comece a preparar a base de manteiga.
- MODO DE PREPARO DA BASE DE MANTEIGA:
Separe os ingredientes pedidos na receita. Misture a manteiga com a farinha de trigo até obter um creme homogêneo. Forre uma assadeira pequena com filme plástico. Acrescente o creme de manteiga sobre o filme, dentro da assadeira, e espalhe com uma colher. Cubra o bloco de manteiga com filme plástico e leve à geladeira. Deixe até que a manteiga fique dura.
- MODO DE PREPARO DO RECHEIO:
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Retire a massa da geladeira. Polvilhe uma superfície limpa e lisa com farinha. Abra a massa com um rolo. Dica: a massa deve ficar em formato de triângulo e deve ser 1/3 maior que o tamanho do creme de manteiga. Retire o creme de manteiga da geladeira, que deve ser firme, e coloque-o sobre a massa. O bloco de manteiga deverá ser colocado a partir de uma das extremidades da massa, ou seja, ele deverá ocupar 2/3 da massa. Puxe a parte da massa que não foi coberta com a manteiga e leve-a até a metade do bloco de manteiga. A massa deverá ficar por cima da manteiga. Agora puxe a extremidade da massa, que possuí manteiga e coloque-a sobre a massa que foi puxada anteriormente. Dessa forma a massa deverá ficar na forma de um envelope. Embrulhe a massa novamente com filme plástico e leve-a a geladeira por mais 30 minutos. 

Após 30 minutos retire a massa da geladeira. Polvilhe uma superfície com farinha de trigo e abra-a com um rolo novamente no tamanho do retângulo original. Repita o procedimento acima. Embrulhe a massa novamente e leve-a a geladeira. Deixe por 30 minutos e repita todo o procedimento anterior por mais 3 vezes. No total, a massa deverá ter 5 dobras. Depois das 5 dobras, corte um pedaço do envelope com cerca de 15cm de comprimento. Abra o pedaço da massa, com um rolo, deixando-a fina. A massa deve ter cerca de (60x15cm). Corte cerca de 6 triângulos. Coloque o equivalente a uma fatia de queijo e uma fatia de presunto di Parma sobre cada triângulo. Coloque as fatias mais próximas à base do triângulo. A partir da base, comece a enrolar os croissants. Segure as pontas e force-as levemente para que fiquem com forma de arco. 
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Distribua os croissants sobre uma assadeira untada com manteiga e farinha de trigo. Deixe uma leve distância entre eles. Em uma tigela, coloque a gema e o leite. Misture bem e espalhe sobre a superfície dos croissants com um pincel. Deixe os croissants crescerem por cerca de 10 minutos antes de levá-los ao forno.
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Leve os croissants ao forno preaquecido por cerca de 30 minutos ou até que comecem a dourar.
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Retire do forno e sirva.
Uma nota interessante, com votos de Bon Appétit :

Sobre Vó Renata

Amar é a melhor coisa que a Vó Renata sabe fazer. Os ingredientes que ela vai compartilhar com vocês todos os dias: AMOR, sonho, falta de ar, desejo, água na boca…


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Espectador ou Espetador...? Espectáculo ou Espetáculo...?

Espectador/Espetador

Seguindo o Novo Acordo Ortográfico, as duas grafias estão corretas.

O c mantém-se ou apaga-se conforme se pronuncia ou não esta consoante.

                                      

Espectáculo/Espetáculo

O termo espectáculo escreve-se com ou sem c antes do t?

Segundo o Novo Acordo Ortográfico, a forma correta é espetáculo.


fotolog.com

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Notícias importantes desta semana

Marques Mendes "TSU dos pensionistas já caiu politicamente"TSU dos pensionistas já caiu politicamente
O comentador político e antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes, assinalou este sábado à noite, na antena da SIC, que a “TSU dos pensionistas já caiu politicamente. 
“Está morta. Formalmente há-de ser mais tarde, politicamente foi esta semana”, vaticinou o também conselheiro de Estado....
(...)...
Essa evidência foi fornecida, segundo sustentou Marques Mendes, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao admitir a revisão da meta do défice orçamental de 4% para 4,5%, evitando assim “uma minicrise política na preparação do próximo Orçamento”.
Ao mesmo tempo, o também conselheiro de Estado enalteceu aquilo que espera ser “uma mudança de estratégia do Governo”, com a aprovação do crédito fiscal extraordinário ao investimento. 
Ministro Mota Soares tranquiliza aposentadosMota Soares tranquiliza aposentadosO ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, deixou hoje uma "nota de tranquilidade aos pensionistas e aposentados", manifestando a convicção de que "a TSU sobre as pensões não será aplicada". Mota Soares, que falava aos jornalistas à margem da apresentação de Ercília Pedro como candidata do CDS à Câmara de Sever do Vouga, frisou que "a chamada TSU sobre as pensões era uma medida inicialmente obrigatória para o Estado Português" e deixou de o ser. ...(...) "Existe um compromisso político de tudo fazer para que essa medida não seja aplicada e, dando uma nota de tranquilidade aos pensionistas e aposentados, direi que estou convicto de que essa medida não será aplicada, por motivos de justiça social e pelo impacto económico e até por motivos de prudência jurídica", disse.
Executivo Portas "bate o pé" e Passos cede
Portas 'bate o pé' e Passos cede
O Governo liderado por Pedro Passos Coelho está a estudar uma revisão da meta do défice público em meio ponto percentual. Em vez dos 4% do PIB contratualizados com a troika, o tecto poderá passar a ser de 4,5%. A sugestão terá partido de Paulo Portas e prontamente aceite por Pedro Passos Coelho. A concretizar-se, esta medida representará uma folga orçamental de aproximadamente 820 milhões de euros, indica a edição deste domingo do Diário de Notícias.
Mota Soares  A posição do CDS sobre co-adpção por casais gay
A posição do CDS sobre co-adopção por casais gay
Pedro Mota Soares salientou que o grupo parlamentar do CDS-PP "foi o único em que não houve votos a favor" da co-adoção por casais do mesmo sexo.
"Não faço declarações como ministro, até porque essa matéria não consta do programa do Governo. Como democrata cristão, tenho uma posição que é pública e conhecida: a adoção deve visar sempre a proteção dos interesses da criança. É exatamente por isso que não vejo a bondade desta medida e acho que esta alteração é desnecessária", disse.

Uma das razões por que engordamos...explicada pelo Cardiologista Dr. William Davis no seu famoso livro "Sem trigo, sem barriga"...

Livro de lifestyle mais vendido nos EUA chega a Portugal
Livros

Livro de lifestyle mais vendido nos EUA chega a Portugal

O livro “Sem Trigo, Sem Barriga” põe em causa o cereal mais consumido no mundo

A Lua de Papel publica a edição portuguesa de “Wheat Belly” – o livro de lifestyle mais vendido nos EUA e bestseller nº 1 do New York Times. Da autoria do cardiologista Dr. William Davis, diretor clínico do Track Your Plaque, o livro revela que o trigo - o cereal que mais comemos todos os dias – foi geneticamente modificado nos últimos 50 anos, o que bastou para que um dos melhores alimentos que o ser humano consumiu ao longo de séculos se tornasse num veneno.
Muito mais do que um livro de dietas, “Sem Trigo, Sem Barriga” é uma obra científica que vem defender que a abolição do trigo dos hábitos alimentares muda a vida para sempre, permitindo perder peso e ganhar saúde. O livro inclui dezenas de receitas e dicas para substituir o trigo sem esforço.
Acerca do trigo, in Introdução
Sabia que duas fatias de pão de trigo integral aumentam os seus níveis de glicémia mais do que duas colheres de sopa de açúcar de cana?
Já reparou nas fotografias dos seus pais, ou dos seus avós, quando eram novos? Eles eram tão magros! E, no entanto, não havia naquela época a mania do exercício ou das dietas.
O que é que mudou desde então? O nosso estilo de vida? Nada disso. O que mudou foi o trigo. Sim, o cereal que mais comemos todos os dias – em bolos, no pão, na massa  – foi geneticamente modificado nos últimos 50 anos. E bastou isso para que um dos melhores alimentos que o ser humano consumiu ao longo de séculos se tornasse num veneno.
O cardiologista Dr. William Davis tratou ao longo de anos milhares de pacientes com diabetes elevado, colesterol altíssimo ou excesso de peso. Em todos observou uma dieta com excesso de trigo. Depois de estudar o fenómeno a fundo, e o que dizia a ciência, a todos eles receitou o mesmo: a abolição do trigo. Os resultados foram absolutamente surpreendentes:
- perdas de 5, 10 e 20 quilos em poucos meses;
- diminuição radical da diabetes de tipo 2;
- recuperação de problemas intestinais (como colite e doença celíaca);
- melhoria dos índices de colesterol;
- aumento da densidade óssea e reversão da osteopatia,
- eliminação de problemas de pele (como a queda de cabelo ou a psoríase),
- redução de inflamações reumáticas.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Carla Peairo, Artista Plástica Angolana

Holanda em recessão...

Holanda pode provocar o colapso do euro
A bolha imobiliária estourou, o país está em recessão, 
o desemprego sobe e a dívida dos consumidores é 
250% do rendimento disponível. O grande aliado da 
Alemanha na imposição da austeridade por todo o 
continente começa a provar o amargo da sua própria 
receita. 
Por Matthew Lynn, El Economista
Jeroen Dijsselbloem
A Holanda começa a provar o amargo da austeridade que o seu ministro das Finanças quer aplicar em toda a Europa. Foto By Rijksoverheid.nl [CC0], via Wikimedia Commons















Que país da zona euro está mais endividado? Os gregos esbanjadores, 
com as suas generosas pensões estatais? Os cipriotas e os seus bancos 
repletos de dinheiro sujo russo? Os espanhóis tocados pela recessão ou 
os irlandeses em falência? Pois curiosamente são os holandeses sóbrios 
e responsáveis. A dívida dos consumidores nos Países Baixos atingiu 
250% do rendimento disponível e é uma das mais altas do mundo. 
Em comparação, a Espanha nunca superou os 125%.
A Holanda é um dos países mais endividados do mundo. Está mergulhada 
na recessão e demonstra poucos sinais de estar a sair dela. A crise do 
euro arrasta-se há três anos e até agora só tinha infetado os países 
periféricos da moeda única. A Holanda, no entanto, é um membro central 
tanto da UE quanto do euro. Se não puder sobreviver na zona euro, 
estará tudo acabado.
O país sempre foi um dos mais prósperos e estáveis de Europa, 
além de um dos maiores defensores da UE. Foi membro fundador da união 
e um dos partidários mais entusiastas do lançamento da moeda única. 
Com uma economia rica, orientada para as exportações e um grande número 
de multinacionais de sucesso, supunha-se que tinha tudo a ganhar com a 
criação da economia única que nasceria com a introdução satisfatória do 
euro. Em vez disso, começou a interpretar um guião tristemente conhecido. 
Está a estourar do mesmo modo que a Irlanda, a Grécia e Portugal, salvo que
o rastilho é um pouco mais longo.
Bolha imobiliária
Os juros baixos, que antes do mais respondem aos interesses da economia 
alemã, e a existência de muito capital barato criaram uma bolha imobiliária e 
a explosão da dívida. Desde o lançamento da moeda única até o pico do 
mercado, o preço da habitação na Holanda duplicou, convertendo-se num 
dos mercados mais sobreaquecidos do mundo. 
Agora explodiu estrondosamente. 
Os preços da habitação caem com a mesma velocidade que os da Flórida 
quando murchou o auge imobiliário americano.
Atualmente, os preços estão 16,6% mais baixos do que estavam no ponto 
mais alto da bolha de 2008, e a associação nacional de agentes imobiliários 
prevê outra queda de 7% este ano. A não ser que tenha comprado a sua casa 
no século passado, agora valerá menos do que pagou e inclusive menos ainda 
do que pediu emprestado por ela.
Por tudo isso, os holandeses afundam-se num mar de dívidas. A dívida dos lares 
está acima dos 250%, é maior ainda que a da Irlanda, e 2,5 vezes o nível 
da da Grécia. O governo já teve de resgatar um banco e, com preços da 
moradia em queda contínua, o mais provável é que o sigam muitos mais. 
Os bancos holandeses têm 650 mil milhões de euros pendentes num sector 
imobiliário que perde valor a toda a velocidade. Se há um facto demonstrado 
sobre os mercados financeiros é que quando os mercados imobiliários se
afundam, o sistema financeiro não se faz esperar.
Profunda recessão
As agências de rating (que não costumam ser as primeiras a estar 
a par dos últimos acontecimentos) já se começam a dar conta. Em fevereiro, 
a Fitch rebaixou a qualificação estável da dívida holandesa, que continua 
com o seu triplo A, ainda que só por um fio. A agência culpou a queda dos 
preços da moradia, o aumento da dívida estatal e a estabilidade do sistema 
bancário (a mesma mistura tóxica de outros países da eurozona afetados 
pela crise).
A economia afundou-se na recessão. O desemprego aumenta e atinge máximos 
de há duas décadas. O total de desempregados duplicou em apenas dois anos, 
e em março a taxa de desemprego passou de 7,7% para 8,1% (uma taxa de 
aumento ainda mais rápida que a do Chipre). O FMI prevê que a economia vai 
encolher 0,5% em 2013, mas os prognósticos têm o mau costume de ser 
otimistas. O governo não cumpre os seus défices orçamentais, apesar de ter 
imposto medidas severas de austeridade em outubro. Como outros países da 
eurozona, a Holanda parece encerrada num círculo vicioso de desempreg
o em aumento e rendimentos fiscais em queda, o que conduz a ainda mais 
austeridade e a mais cortes e perda de emprego. Quando um país entra 
nesse comboio, custa muito a sair dele (sobretudo dentro das fronteiras do euro).
Até agora, a Holanda tinha sido o grande aliado da Alemanha na imposição da 
austeridade por todo o continente, como resposta aos problemas da moeda. 
Agora que a recessão se agrava, o apoio holandês a uma receita sem fim de 
cortes e recessão (e inclusive ao euro) começará a esfumar-se.
Os colapsos da zona euro ocorreram sempre na periferia da divisa. Eram países 
marginais e os seus problemas eram apresentados como acidentes, não como 
prova das falhas sistémicas da forma como  a moeda foi estruturada. 
Os gregos gastavam demasiado. Os irlandeses deixaram que o seu mercado 
imobiliário se descontrolasse. Os italianos sempre tiveram demasiada dívida. 
Para os holandeses não há nenhuma desculpa: eles obedeceram a todas as 
regras.
Desde o início ficou claro que a crise do euro chegaria à sua fase terminal 
quando atingisse o centro. Muitos analistas supunham que seria a França e, 
ainda que França não esteja exatamente isenta de problemas (o desemprego 
cresce e o governo faz o que pode, retirando competitividade à economia), 
não deixa de continuar a ser um país rico. As suas dívidas serão altas mas 
não estão fora de controlo nem começaram a ameaçar a estabilidade do 
sistema bancário. A Holanda está a chegar a esse ponto.
Talvez se tenha de esperar um ano mais, talvez dois, mas a queda ganha 
ritmo e o sistema financeiro perde estabilidade a cada dia. A Holanda será o 
primeiro país central a estourar e isso significará demasiada crise para o euro.
Matthew Lynn é diretor executivo da consultora londrina Strategy Economics.
Publicado originalmente em El Economista
Tradução de Luis Leiria para o Esquerda.net

"Verão de 2013 pode ser o mais frio dos últimos 200 anos"

imagem obtida em: arcadenoe.sapo.pt
A notícia não é "famosa", principalmente para quem gosta de calor e de praia, já para não falar na ânsia de ver chegar uma estação que permite uma maior liberdade de movimentos...

Na verdade, a estação do verão em Portugal, é normalmente aproveitada para se gozar férias e tirar alguns fins de semana fora do local de trabalho, descansando-se um pouco, mudando de ares com um tempo mais agradável...

Mas como nada podemos fazer contra a natureza, que em tudo é "soberana", só nos resta ir aproveitando aqueles dias em que o sol nos visita, e, para quem gosta, caminhar à beira-mar - a pé ou de bicicleta -,  fazer passeios ou excursões, ou então, ir para o campo...

Agora, é altura de transcrever a notícia do jornal:

"METEOROLOGIA
Verão de 2013 pode ser o mais frio dos últimos 200 anos

"ECONÓMICO", 28/05/13 12:25

Existem 70% de probabilidades de não haver calor este Verão na Europa ocidental.

Se as previsões do canal francês de metereologia se confirmarem, o Verão de 2013 será o mais frio dos últimos 200 anos. De acordo com esta fonte existem 70% de probabilidades de não haver calor este Verão na Europa ocidental. O próximo Verão será mesmo o mais "húmido e frio" desde 1816.
O canal francês explica este fenómeno com o grande e tardio Inverno deste ano que provocou um arrefecimento das águas dos mares e também à fraca actividade solar dos últimos meses.
A mesma fonte avança que "haverá períodos de calor, mas que serão de curta duração" e serão precedidos por precipitação até ao final de Agosto. Assim, os meses mais quentes não serão Julho e Agosto, como habitualmente, mas sim Setembro e Outubro, altura em que se registaram temperaturas mais elevadas.
O Económico está desde o início da manhã a contactar o Instituto Português de Mar e Atmosfera para confirmar esta informação, mas até ao momento não obtivemos qualquer resposta."

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mensagem do ator Ruy de Carvalho




"Tenho 86 anos, e modéstia à parte, sempre honrei o meu país pela forma como o representei em todos os palcos, portugueses e estrangeiros, sem pedir nada em troca senão respeito, consideração, abertura – sobretudo aos novos talentos -, e seriedade na forma como o Estado encara o meu papel como cidadão e como artista.
Vivi a guerra de 36/40 com o mesmo cinto com que todos os portugueses apertaram as ilhargas. Sofri a mordaça de um regime que durante 48 anos reprimiu tudo o que era cultura e liberdade de um povo para o qual sempre tive o maior orgulho em trabalhar. Sofri como todos, os condicionamentos da descolonização. 

Vivi o 25 de Abril com uma esperança renovada, e alegrei-me pela conquista do voto, como se isso fosse um epítome libertador.

Subi aos palcos centenas, senão milhares de vezes, da forma que melhor sei, porque para tal muito trabalhei. Continuei a votar, a despeito das mentiras que os políticos utilizaram para me afastar do Teatro Nacional. 

Contudo, voltei a esse teatro pelo respeito que o meu público me merece, muito embora já coxo pelo desencanto das políticas culturais de todos os partidos, sem excepção, porque todos vós sois cúmplices da acrescida miséria com que se tem pintado o panorama cultural português.
Hoje, para o Fisco, deixei de ser Actor…e comigo, todos os meus colegas Actores e restantes Artistas destes país - colegas que muito prezo e gostava de poder defender.
Tudo isto ao fim de setenta anos de carreira! É fascinante.
Francamente, não sei para que servem as comendas, as medalhas e as Ordens, que de vez em quando me penduram ao peito?
Tenho 86 anos, volto a dizer, para que ninguém esqueça o meu direito a não ser incomodado pela raiva miudinha de um Ministério das Finanças, que insiste em afirmar, perante o silêncio do Primeiro-Ministro e os olhos baixos do Presidente da República, de que eu não sou actor, que não tenho direito aos benefícios fiscais, que estão consagrados na lei, e que o meu trabalho não pode ser considerado como propriedade intelectual.
Tenho pena de ter chegado a esta idade para assistir angustiado à rapina com que o fisco está a executar o músculo da cultura portuguesa. Estamos a reduzir tudo a zero... a zeros, dando cobertura a uma gigantesca transferência dos rendimentos de quem nada tem para os que têm cada vez mais.
É lamentável e vergonhoso que não haja um único político com honestidade suficiente para se demarcar desta estúpida cumplicidade entre a incompetência e a maldade de quem foi eleito com toda a boa vontade, para conscientemente delapidar a esperança e o arbítrio de quem, afinal de contas, já nem nas anedotas é o verdadeiro dono de Portugal: nós todos!
É infame que o Direito e a Jurisprudência Comunitárias sirvam só para sustentar pontualmente as mentiras e os joguinhos de poder dos responsáveis governamentais, cujo curriculum, até hoje, tem manifestamente dado pouca relevância ao contexto da evolução sociocultural do nosso povo. A cegueira dos senhores do poder afasta-me do voto, da confiança política, e mais grave ainda, da vontade de conviver com quem não me respeita e tem de mim a imagem de mais um velho, de alguém que se pode abusiva e irresponsavelmente tirar direitos e aumentar deveres.
É lamentável que o senhor Ministro das Finanças, não saiba o que são Direitos Conexos, e não queiram entender que um actor é sempre autor das suas interpretações – com direitos conexos, e que um intérprete e/ou executante não rege a vida dos outros por normas de Exel ou por ordens “superiores”, nem se esconde atrás de discursos catitas ou tiradas eleitoralistas para justificar o injustificável, institucionalizando o roubo, a falta de respeito como prática dos governos, de todos os governos, que, ao invés de procurarem a cumplicidade dos cidadãos, se servem da frieza tributária para fragilizar as esperanças e a honestidade de quem trabalha, de quem verdadeiramente trabalha.
Acima de tudo, Senhores Ministros, o que mais me agride, nem é o facto dos senhores prometerem resolver a coisa, e nada fazer, porque isso já é característica dos governos: o anunciar medidas e depois voltar atrás. Também não é o facto de pôr em dúvida a minha honestidade intelectual, embora isso me magoe de sobremaneira. É sobretudo o nojo pela forma como os seus serviços se dirigem aos contribuintes, tratando-nos como criminosos, ou potenciais delinquentes, sem olharem para trás, com uma arrogância autista que os leva a não verem que há um tempo para tudo, particularmente para serem educados com quem gera riqueza neste país, e naquilo que mais me toca em especial, que já é tempo de serem respeitadores da importância dos artistas, e que devem sê-lo sem medos e invejas desta nossa capacidade de combinar verdade cénica com artifício, que é no fundo esse nosso dom de criar, de ser co-autores, na forma, dos textos que representamos.
Permitam-me do alto dos meus 86 anos deixar-lhes um conselho: aproveitem e aprendam rapidamente, porque não têm muito tempo já. Aprendam que quando um povo se sacrifica pelo seu país, essa gente, é digna do maior respeito... porque quem não consegue respeitar, jamais será merecedor de respeito!"

Sabia que...?

Pode combater ou evitar o stresse consumindo pão e massas integrais e evitando os doces?

Também o caril tem uma substância que dá pelo nome de curcumina que   combate o stresse, pois mantém o equilíbrio das células cerebrais.

Pode dormir melhor, tomando chá de camomila ou então, o conhecido chá de hipericão, que ajudam a relaxar (são chás que regulam o metabolismo da serotonina, que é a hormona que controla o sono).

Segundo a  leitura do artigo "A moda das terapias alternativas", de Lucília Galha, na revista SÁBADO, de 16 de maio 2013

Origem e significado da palavra "REFORMADO"

imagem obtida em: leyaonline
"É intolerável o Governo retirar aos reformados uma parte dos seus rendimentos" (António José Seguro, líder do PS)

REFORMADO 

O que significa?

Pessoa que foi dispensada do serviço:
  •  por estar doente
  •  por ter incapacidade física  
  •  por ter atingido o limite de idade.

Origem

Vem do latim riformádu  
- tornado à primeira forma; desfigurado, disfarçado, 
- particípio passado de reformare - restabelecer; mudar.

Descontos
Em 1969, Marcello Caetano criou pensões para os trabalhadores rurais que nunca tinham feito descontos para a Segurança Social.

Pensões

O Ministério do Trabalho e Previdência Social foi criado a 16 de março de 1916. 

No entanto, só em setembro de 1965 foi aprovada a Caixa Nacional de Pensões, para proteger os seus beneficiários e seus familiares na invalidez, na velhice e na morte.

Com base na leitura efetuada na página 29 da Revista Sábado, de 16 a 22 de maio 2013.


domingo, 26 de maio de 2013

Provérbio Indiano

"Quem é cego? Aquele que é incapaz de enxergar outro mundo.

Quem é mudo? Aquele que é incapaz de dizer palavras amáveis no momento  certo.
 
Quem é pobre? Aquele que é atormentado por ambição desmedida.
 
Quem é rico? Aquele cujo coração está em paz! "             
 
PROVÉRBIO INDIANO